O que ficou 28

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 3095 palavras
Data: 18/06/2025 21:42:55
Assuntos: Gay, primos, segredo, Namoro, irmão

Antônio

O Rubens entrou naquele ônibus e levou meu coração com ele. Não consegui fazer mais nada o resto do dia inteiro, trabalhei em um modo automático, não sei como consegui não desmoronar. Eu sei que ele não vai voltar por um bom tempo e que isso significa que vamos ter que nos amar à distância, já sabíamos que esse momento chegaria, só que não pensei que seria tão logo, nos foi roubado um mês inteiro, como posso conseguir dormir sabendo que quando acordar não vai ter um café fresquinho me esperando junto com o melhor beijo de bom dia do mundo.

Volto para casa arrasado, apenas por saber que ele não estará lá para me receber, sentado no computador trabalhando, nossa como vou assimilar isso? Como pode a gente se apegando tanto a uma pessoa dessa forma, sinto quase como se o Rubens fosse uma parte de mim e que constantemente meu corpo inteiro sente sua falta. Ele se foi a menos um dia, só que para mim parece que foram anos. Logo no portão vejo que Dona Teresa e seu Lúcio já estão em casa, sinto um leve frio na barriga, mas preciso entrar e explicar as coisas para eles.

— Boa noite — digo sendo o mais cordial possível.

— Boa noite meu filho, você está bem? — Seu Lucio me pergunta solidário.

— Bem? Quem não está bem sou eu! — Dona Teresa por outro lado, mal esperou eu entrar na cozinha para começar a falar alto — como você foi capaz de cometer essa safadeza na minha casa Antonio? Lhe demos abrigo, lhe demos um lar e é assim que nos retribui?

— Dona Teresa, não foi planejado, Rubens e eu nos apaixonamos — tento explicar, mas só piora a situação.

— Paixão? Isso é o diabo falando, Antonio você traiu a Luana e ainda manchou nossa reputação, todos os vizinhos estão falando de mim e eu cuidando do Lucio sem saber de nada! — ela continua falando de forma exaltada.

— Teresa por favor — Seu Lúcio tenta conter os ânimos, mas estou mais preocupado com sua saúde, não é bom para ele se exaltar assim.

— Como que eu vou ficar calma Lucio? Nos acolhemos esse homem imoral na nossa casa e o que ele faz, desvirtuou meu neto e ainda acabou com a vida de uma mulher boa e trabalhadora.

— Dona Teresa, não trai a Luana com seu neto e nem planejava me apaixonar por ele, não é facil quanto a senhora pensa, durante minha vida todo nunca olhei para outro homem dessa forma, mas com o Rubens não posso resistir.

— Olha a forma como ele fala Lúcio? E você ainda que eu fique calada, o diabo é isso que você é!

— Não sei o que a mãe da Luana lhe contou, mas se a senhora me ouvir eu vou poder lhe explicar tudo — faço uma última tentativa de diálogo.

— Ela disse que a filha dela anda muito deprimida e que está tentando ser forte, mas que quando descobriu sobre você e o Rubinho ela desmoronou — Seu Lúcio me contou o que eles ouviram e para mim é meio difícil de acreditar nisso pelas últimas vezes em que estive com a Luana.

— Gente que gritaria é essa minha irmã — tia Marli entra pela porta da cozinha toda agoniada pela confusão.

— Olha estou cansada, não quero mais ouvir uma palavra suja dessa sua boca mentirosa Antonio, eu quero que você pegue suas coisas e saia da minha casa agora! — Nunca pensei que chegaria a esse ponto, Dona Teresa sempre foi meio fria, mas tinha certeza de que ela me amava, pelo menos até agora.

— Que isso Teresa, para onde o menino vai uma hora dessas? — Seu Lucio sai em minha defesa, mas sua esposa está irredutivel, nem para mim olha mais.

— Não vou falar duas vezes, não quero esse pederasta na minha casa — suas palavras doem bem mais que um tapa.

— Teresa eu vou te dizer uma coisa minha irmã, um dia Deus vai abrandar seu coração e você vai ver como está sendo uma pessoa ruim agora — tia Marli se junta a minha defesa.

— Você não sabe quem é de verdade Marli.

— Eu sei irmã.

— Sabe? Você sabia que ele estava em pecado com o Rubens debaixo do meu teto?

— Você acha que eu sou cega Teresa? Você acha que por nunca ter amado um homem eu não sei reconhecer o amor quando vejo? — As palavras da tia pegaram até Dona Teresa de surpresa.

— Você sabia e não me contou? — Seu choque aos poucos se transforma em indignação.

— Minha irmã, o Rubinho sempre foi um menino retraído, você sabe o tanto que esse menino sofreu com os irmãos nessa vida, como você pode ser tão invencível assim?

— Você é uma traidora, Marli.

— Vamos Antonio, pegue suas coisinhas que a gente vai lá para casa — tia fala com toda a calma do mundo.

— Não precisa disso — Seu Lúcio pede.

— Precisa Lúcio, não vou deixar meu menino aqui ouvindo esses desaforos da Teresa não, escuta aqui — ela se vira para a irmã batendo com a palma da mão no peito com força — enquanto eu for viva e até depois que a terra me cobri nenhum neto meu vai passar necessidade e nem ser maltratado, enquanto eu tiver minha casinha eles vão ser sempre bem vindos, o Rubinho é um menino lindo e o António teve foi sorte de se apaixonar por ele, agora meu filho cate suas coisas que você não fica mais nem um segundo na casa dessa amargurada.

— Você está louca Marli — Dona Teresa está atacando sua irmã agora, não consigo não me sentir culpado — ele não é seu neto, você nem filho teve, você sempre foi seca.

— Deus me deu meus netos, Teresa, justamente por entender que você jamais conseguiria amar eles do jeito certo, suas palavras não me machucam irmã, não me arrependo da escolha que fiz, priorizei sua felicidade naquele tempo, mas agora não, vamos Antonio, eu te ajudo — ela diz me acompanhando até meu quarto para me ajudar.

— Teresa, por favor — Seu Lúcio tenta mais uma vez, mas ela vem vindo atrás da gente indignada com o que acabou de ouvir.

— Marli, você vai querer passar isso na minha cara agora, depois de todos esses anos, ele me ama, ele casou comigo e não com você, Marli você não me deu nada, eu não te devo nada!

— Ele só casou com você Teresa porque eu não quis fugir com ele, eu sabia o quanto você amava o Lucio desde pequena, por isso que eu não fiquei com ele, por isso que quando ele foi lá em casa me chamar pra fugir com ele eu não quis, não pude fazer isso com você — Tia Marli limpa o rosto para conter as lágrimas, mas estou tão em choque que não sei se entendi direito.

— Lucio, me diz que ela está inventando? — Dona Teresa está vermelha de ódio.

— Teresa — o olhar do seu Lúcio disse mais que mil palavras, ela então se calou e foi para o quarto batendo a porta.

— Desculpa Lúcio, não queria ter dito nada — tia parece ter se arrependido no momento em que falou.

— Tudo bem Marli, Antonio vai com ela, amanhã a gente resolve isso meu filho, não se preocupe que uma hora a Teresa vai esfriar a cabeça.

— Desculpa seu Lucio, não queria causar mal a sua família — digo me mantendo firme para não chorar na frente dele.

— Você é da família também Antônio — ele diz me puxando para um abraço — vai descansar e amanhã a gente conversa.

— Sim senhor.

Tia Marli sempre soube da gente, na real todo mundo sabia, menos os parentes do Rubens que estavam em Fortaleza, acho que sem perceber as coisas foram acontecendo de forma tão natural que no fim isso nunca foi de muita importância para gente — mesmo com o Rubens tentando ser discreto — o amor deve ser simples, não um bicho de sete cabeças. Ainda bem que a tia me deixou ficar aqui, estou sentindo tanta falta do Rubens que tenho certeza que não conseguiria dormir no nosso quarto, cada pedacinho de lá me faz lembrar dele.

Nunca fui do tipo grudento ou dramático, mas é que estou tão preocupado com ele, e também morrendo de saudades mesmo que tenha se passado apenas horas desde que ele se foi. Imagina amar alguém tanto, que só de saber que não posso vê-lo quando quiser já é um martírio. A vontade de ligar para ele é imensa, mas me obrigo a esperar que ele ligue, afinal Rubens tem que se entender com sua mãe. Quando ele me liga meu coração acelera, largo tudo que estou fazendo para atendê-lo, só de saber que ele está bem isso para mim já é um baita alivio. Depois dele me explicar o que rolou do lado de lado, sinto que não devo preocupa-lo com o fato de ter sido expulso de casa, então apenas digo que estou na tia Marli, estamos tão cansados que por hora isso basta.

— Estou com tanta saudade de você Antonio — Rubens está segurando o choro assim como eu, precisamos ser fortes um pelo outro.

— Também estou meu amor, você desfez sua mala?

— Ainda não, desfazer ela vai significar mais tempo para te ver de novo — ele é tão fofo que me faz me apaixonar por ele de novo.

— Sabíamos que esse dia chegaria, mas vamos superar, eu topo a distância que foi se for para continuar com você.

— Não vou a lugar nenhum, António, fizemos uma promessa e vou cumprir, vamos dar um jeito.

— Ótimo, agora olha na sua mala, coloquei uma coisa para você lá — digo o deixando curioso, Rubens levanta da cama e vai até sua mala, pela câmera posso ver seus olhos se irradiando de brilho.

— Você colocou uma camisa sua na minha mala? — Ele diz incrédulo.

— E meu perfume também, assim você pode sentir meu cheiro que tanto adora sempre que tiver saudades.

— Antonio você é um maluco, mas eu amei o presente, agora tô me sentindo mal por não ter feito o mesmo — ele diz rindo.

— Eu tenho você sempre comigo também amor lembra — mostro o relógio que só depois descobri ser o seu favorito, mas que mesmo assim ele me deu sem nem pensar.

— Eu te amo.

— Também te amo — ficamos conversando até pegar no sono.

Como já era de se esperar, o dia seguinte chegou sem muitas mudanças, no fim da semana já tinha me mudado definitivamente para a casa da tia Marli. Pensei em alugar um lugar para mim, mas ela fez questão de que eu ficasse. Me sinto culpado por ter feito com que a tia parar de falar com a irmã e ela tem me tratado tão bem ficando do meu lado, então resolvi ficar com o quarto extra em sua casa. Ficar sozinho também não vai ser bom para mim, a semana parece ter durado anos sem o Rubens aqui.

O trabalho dele consome muito tempo e o meu também, mas mesmo assim trocamos mensagens todos os dias o máximo possível e todas as noites ficamos juntos por faceTime até pegar no sono. Rubens tem uma vida em Fortaleza, ele basicamente sustenta a casa da mãe dele, fora que ela é muito mais apegada a ele do que eu tinha pensado, mesmo sem conversarem ela continua fazendo tudo para ele dentro de casa apenas ignorando o que descobriu, eles não conversaram mais sobre e ela foge do assunto, meu principal consolo é que pelo menos ele está tentando conversar com ela, quer dizer eu amo o Rubens, mas tive muito medo que o fato de sua mãe está ignorando o fato fosse motivá-lo a deixar o assunto de lado e seguir como antes.

Ele tem honrado sua promessa por mais doloroso que seja, o problema agora é sua mãe, ele sabe que sair de lá agora vai fazer com que a relação deles se deteriora para sempre e não é o que queremos, então estamos aos poucos tentando deixá-la ciente de que em algum momento ele vai sair de lá. A minha sogra não é a única coisa que o prende lá, Julia é muito dependente do irmão assim como a mãe, e ele anda mais próximo dos irmãos do que nunca, isso os uniu bastante, no fundo sinto que ele tem medo também que a distância afaste os irmãos de novo, então sigo sendo paciente.

A saudade é grande, mas em saber que ele está caminhando para fora desse armário que o sufocou por tantos anos faz valer a pena a demora do nosso reencontro. Sinceramente se não fosse pela ong acho que eu teria me mudado de mala e cuia para Fortaleza, porém tenho minhas coisas aqui também, estamos ambos presos em nossas vidas em cidades diferentes.

Depois de uma semana trabalhando feito um maluco acordo no sábado me sentindo mal, pois depois do trabalho na ong não vou ter nada para fazer, e justo quando fico assim a saudade bate mais forte. Foco bastante no trabalho, Gessika está sofrendo com a distância do meu cunhado também, não entendo que rolou com eles, mas parece que a coisa ficou séria.

— Fico pensando em pegar o carro e dirigir até lá feito uma maluca — Gessika diz quando ficamos apenas nos dois fechando a ong.

— Penso nisso todos os dias Gessika, mas eu tenho medo de chegar lá e piorar as coisas sabe, a minha sogra está de boas, agora estamos tentando convencê-la de que não tem problema o Rubens gostar de um homem.

— A situação de vocês é uma merda amigo, sinto muito — ela tem sido muito solidária.

— Antonio, podemos conversar? — Luana chega tão de repente que nem cheguei a vê-la entrar.

— Você é muito cara de pau né? — Gessika reage com um tom bastante hostil.

— Pode deixar Gessika — digo acalmando minha amiga — pode falar Luana.

— Podemos conversar em particular?

— Eu vou no consultório conferir os materiais para fazer o pedido segunda, com licença — Gessika sai sem se fazer de simpática.

Luana está com uma cara péssima, sem maquiagem e com os cabelos presos, por um momento a história que ouvi parece ter algum dedo de verdade, mas nem isso me faz sentir menos raiva dela — estou longe de ser um cara evoluído quando machucam meu namorado.

— Como você está? — Ela pergunta.

— Vai direto no ponto, por favor, tenho que encerrar aqui e ir para casa — digo tentando não soar tão seco.

— Estava pensando, podemos sair, conversar, tomar algo — ela me lança um sorriso tímido e muito contido.

— Luana eu tenho namorado.

— Fala serio Antonio, esse sua aventura Bi ainda não passou, ele foi embora, mesmo podendo ficar ele se foi, ele não te ama, não como eu — as falas dela só me fazem ficar mais puto.

— Luana eu terminei com você antes mesmo de pensar em ter qualquer coisa com Rubens, na realidade eu só fiquei com ele a primeria vez porque já tinha terminado com você — ela me encara confusa — eu sei que você pensa que foi por causa do Rubens, mas não foi, você quis terminar tanto quanto eu, eu tentei conversar, mas você quiser terminar sem nem nos dar uma chance, isso me fez pensar que nosso namoro não era para ser.

— Do que você está falando, você sempre foi louco por mim.

— Seu ciúmes e seu egoísmo acabaram com nossa relação, tive minha parcela de culpa ao ignorar os problemas e só permiti-los que se acumulasse, no fim só estavamos nos machucando Luana.

— Ah e com aquele viado você tem o que sempre quis? — Ela está só tentando me machucar, mas não caio em sua provocação.

— Ele é ainda mais do que eu podia imaginar, ele é caridoso, gentil, bonito, esforçado, inteligente, as vezes me pergunto se mereço mesmo uma pessoa tão especial e cheia de qualidades — Luana me encara com uma fúria nos olhos — eu amo o Rubens, Luana, mas do que já amei qualquer coisa na vida e mesmo longe não tem nada que possa me separar dele.

— Ele nunca vai assumir você.

— Ele já assumiu, graças a você e por isso te agradeço, agora se me der licença preciso mesmo fechar a ong — ela me olha nos olhos uma última vez e então sai sem dizer mais nada e nem olhar para trás.

Acho que para ela é mais uma questão de ego ferido do que amor, hoje entendo que em algum momento iríamos terminar, fosse no momento que terminou ou não, mas em alguma hora não daria mais para levar adiante, nossa relação era pesada e completamente diferente do que tenho com meu amor. Sei que posso ter sido duro com Luana, mas ela constantemente se intrometeu no meu namoro chegando ao ponto de contar para família do Rubens. |Depois de ter dado todas as chances para ficarmos numa boa ela procurou me provocar e se vingar por algo que não tinha nada haver, terminamos por que não éramos feitos um para o outro, éramos bem diferentes, só espero que em algum momento ela finalmente entenda isso e deixe de lado esse sentimento de ter sido deixada ter sido trocada, pois não foi o caso.

Os dias continuaram a passar e quando fez um mês nossa rotina já era totalmente diferente, Rubens é a primeira pessoa com quem eu falo quando começo meu dia e última que falo antes de encerrá-lo. Tentei ser forte, mas a distância me deixou abatido, parei de me apresentar por um tempo — toco meu violão só para ele agora em nossas facetimes — ele também está mal, eu conheço o Rubens. A situação na casa dele deu uns sinais de melhora, mas ainda não temos uma previsão para ficarmos juntos, pelo menos já estamos conversando sobre ir vê-lo, ou dele vir, mas acho que vai ser mais fácil eu ir. Estamos vendo a logística, qualquer coisa podemos ficar na casa de um dos irmãos dele, enfim estamos estudando as possibilidades.

Sexta depois do trabalho Gessika me pediu para buscar o namorado dela — vulgo meu cunhado — na rodoviária, fiquei um pouco com inveja, mas não me neguei a fazer esse favor para ela, parece que ele não conseguiu vir de carro, enfim no horário combinado fico na rodoviária esperando. Isso me faz lembrar de quando conheci o Rubens, foi exatamente assim, agora estou pensando nele e torcendo loucamente para que ele venha nesse ônibus também e que me faça essa surpresa e por um breve momento meu coração acelera quando reparo que meu cunhado não veio sozinho, porém para minha total surpresa vejo o Ben junto com ele, o que meu melhor amigo veio fazer aqui não faço ideia, mas fico feliz por vê-lo.

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Comentários

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Eu fico bobo do quão bom você é em criar histórias, Rafa!!

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Os se amam de verdade e esse elo que estamos mantendo forte apesar das adversidades, a rede de apoiotambém contribuem para atenuar a distânciae e a saudade, as pessoas sem preconceito sabem o verdadeirosignificadoda palavraamor. Esperançaqueo casal possa viverem esse amor apesar da distância. Conto maravilhosos parabéns. Nota mil.

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🔥 👀 🤯 Veja o corpo inteiro de qualquer uma sem roupa ➤ Afpo.eu/ekuza

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Eitaaaaa!!!! Só vai engrossando o caldo. Não será sem sofrimento que descobrirão que, "para toda escolha, há uma renúncia".

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A tia Marli é uma fofa, estou choquito em saber que o amor da tia marfim é o marido da irmã dela e ela o dele. Triste a situação do dois, mas espero que eles fiquem logo juntos. Quero ver mais do casal gessika e Zé.

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