O Terapeuta e a Policial: Massagem com Final Feliz

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 721 palavras
Data: 19/06/2025 00:31:38

Foram dias de repouso. As dores no corpo estavam mais leves, mas outra dor começava a crescer: a do desejo. Não pela falta de sexo — Ana sempre dava um jeito — mas pela falta de entrega. Eu queria ser tocado, cuidado, tomado por inteiro. E Ana percebeu.

Naquela tarde, ela chegou no quarto sorrindo. Vestia um vestido leve, o cabelo preso de forma improvisada, e um brilho no olhar que eu já conhecia bem.

— Tenho uma surpresa pra você — disse, se aproximando com um beijo doce. — Uma forma de te agradecer por ser o homem que é... e também de te ajudar a se recuperar.

— Uma sopa?

Ela riu.

— Melhor. Uma massagem. Mas não qualquer massagem. Chamei a Paula.

Meu corpo reagiu na hora. Paula. A mesma mulher que Ana me “deu” tempos atrás, quando ousamos juntos pela primeira vez. A mesma que me despiu com o olhar e me devorou com o toque. Ana a tinha reencontrado e... trazido de volta.

— Você fez isso?

— Fiz. E ela topou com um sorriso.

Minutos depois, Paula entrou. Morena clara, cabelos escuros, lisos, com aquele ar de mulher que sabe exatamente o que está fazendo. Usava uma bata branca, solta no corpo, e carregava uma pequena caixa de madeira com óleos essenciais, cristais e tecidos.

— Olá de novo, doutor — disse ela, com a mesma voz envolvente de antes. — Pronto pra se curar por dentro e por fora?

Não respondi. Só sorri.

Ana ajudou a preparar o ambiente. Velas foram acesas. Um incenso de sândalo tomou o ar. A maca foi improvisada na sala de casa, com um colchão ortopédico. Paula orientou:

— Fique apenas de cueca. Mas se quiser, pode tirar tudo.

Tirei tudo.

Ela começou com respiração. Colocou as mãos no meu abdômen, sem pressa, sentindo o ritmo do meu corpo. Depois, deslizou o óleo quente nas costas, evitando a região machucada, mas estimulando pontos de tensão próximos. Ombros, nuca, lombar. Os toques eram circulares, lentos, quase meditativos.

— A massagem tântrica não é sobre o orgasmo — disse. — É sobre acordar sua energia.

Mas meu corpo já estava acordado. O membro endurecia mesmo sem toque direto.

Paula prosseguiu, agora nos glúteos, com pressão firme e carinhosa. Os dedos roçavam perto do períneo, quase como uma promessa.

Ana sentou ao meu lado e passou a me guiar:

— Respira fundo, amor... deixa vir. Não controla nada.

Paula se aproximou da frente. Passou óleo em suas mãos e começou o toque tântrico no lingam. Primeiro, as mãos apenas abraçavam, seguravam, sem movimento. Depois, pequenas pulsações. Pressões alternadas na base, no tronco, nos testículos. Tudo com ritmo, cuidado e intenção.

Minha respiração acelerava. Os olhos fechados. As mãos de Paula me tocavam como se estivessem limpando memórias antigas. O prazer era tão profundo quanto lento.

Ana se aproximou. Sussurrou:

— Você tá lindo assim. Entregue. Recebendo.

E foi ela quem se inclinou primeiro, beijando minha barriga, depois a virilha. Paula continuava com as mãos. Ana entrou com a boca. Um beijo molhado na glande. Depois, mais fundo. Logo, as duas estavam coordenadas.

Uma mão, uma boca, duas intenções. Meu corpo tremia.

— Não para... — eu consegui dizer, entre gemidos abafados.

O orgasmo veio como uma onda. Forte. Longo. Espremido em cada músculo que ainda resistia. E mesmo assim, elas continuaram. Paula me chupava como se fosse a última coisa que faria na vida. Ana segurava meus testículos, lambia onde a outra deixava espaço.

Gozei de novo. Mais forte.

E aí, como um convite do universo, o celular vibrou.

Ana o pegou e sorriu.

— É a Gabriela.

Abri os olhos.

— Lê.

Ela leu em voz alta:

> "Tô precisando de você. Sinto que você é o único que pode me ajudar agora. Quando você volta a atender? Ou... você já pode conversar comigo? Nem que seja fora do consultório."

Ana me olhou com malícia.

— Acho que ela tá sentindo falta de você. De um jeito ou de outro.

Pedi o celular. Respondi ali mesmo, com a respiração ainda irregular:

> "Gabriela, você tem prioridade. Pode vir. A qualquer hora. Aqui em casa ou no consultório. Você sabe que eu cuido de você... de todas as formas possíveis."

Ana leu, riu e disse:

— Pronto. A próxima experiência sexual já está para ser vivenciada. Ela só não sabe ainda.

E Paula, com o rosto ainda entre minhas pernas, completou:

— E quando souber... já vai estar entregue.

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Uma sequência de Histórias de tirar o fôlego. Não é só excitar... É excitar com maestria