Dor, prazer e revolta de um corno- 10ª parte

Um conto erótico de Cafajeste
Categoria: Heterossexual
Contém 5312 palavras
Data: 19/06/2025 12:02:17
Última revisão: 19/06/2025 12:08:35

No caminho pro motel, ainda não acreditava na sorte que estava tendo, se Analice fosse uma garota de programa e eu estivesse pagando, me sentiria um tolo, mas nenhuma das duas coisas era verdade, ela estava ali comigo porque queria estar e tinha acabado de gozar em minha boca. O perfume doce dela, misturado com o suor do palco, invadia o carro, e eu segurava o volante com mais força pra não parar ali mesmo. “Tá pensando no quê, Teo?” ela perguntou, a voz brincalhona, mexendo no celular. “Em tu,” respondi, meio sem pensar, e ela riu, inclinando-se pra me dar um beijo rápido no canto da boca, que já me deixou duro de novo.

Chegamos num motel razoável, com uma suíte que tinha uma cama king size. Assim que entramos, Analice jogou as roupas no canto e me puxou pro banheiro, rindo. “Tô toda suada do palco, Teo. Vem, toma banho comigo.” A água quente caía, e eu não conseguia tirar os olhos dela. A pele bronzeada brilhava, os seios firmes com mamilos rosados, a boceta loira bem aparada, ainda inchada do que rolou no carro. Ela pegou o sabonete líquido, espalhando pelo meu peito, as mãos descendo devagar, roçando minha rola, que pulou no toque. “Calma, garoto,” ela provocou, os olhos brilhando. Respondi com um beijo, a língua invadindo a boca dela, enquanto minhas mãos apertavam a bunda, os dedos escorregando pro cuzinho, sentindo o calor e a umidade. Ela gemeu baixo, mordendo meu lábio, e saímos do banho sem nos secar, os corpos pingando, caindo na cama como se não tivesse amanhã.

“Quero te chupar, Teo,” ela disse, a voz grave, os olhos travados nos meus. Antes que eu respondesse, ela me empurrou de costas na cama, o colchão afundando sob meu peso. Subiu em cima, invertendo o corpo num 69 perfeito, a boceta dela bem na minha cara, os pelinhos loiros molhados, o cheiro voltando com tudo, o mel levemente salgado da excitação. Enfiei a língua, lambendo os pequenos lábios médios, que se abriam como pétalas, o clitóris duro e quente sob minha boca. Chupei com vontade, a língua circulando o clitóris, depois mergulhando na boceta, sentindo o mel escorrer. Dois dedos entraram, deslizando fácil, a textura quente e pegajosa me envolvendo, enquanto ela se contorcia, os quadris rebolando contra meu rosto.

Mas Analice não tava brincando. Pegou minha rola com uma mão, os dedos firmes na base, a outra acariciando as bolas com uma leveza que arrepiava. Começou a chupar, e caralho, era outra coisa. Não era só a boca quente, molhada, engolindo tudo até a garganta, onde eu sentia o aperto dela. Era o jeito – a língua girando na cabeça da rola, traçando círculos lentos, depois rápidos, como se soubesse exatamente onde me acertar. Os lábios apertavam a base, sugando com pressão, enquanto ela dava um leve arranhar com os dentes, uma dorzinha que misturava com tesão e me fazia gemer alto. “Porra, Analice!” gritei, a voz abafada contra a boceta dela. Ela parava às vezes, lambendo as bolas, chupando cada uma devagar, antes de voltar pro pau, acelerando, a boca fazendo barulhos molhados que ecoavam no quarto. Era como se ela tivesse estudado cada centímetro de mim, sabendo exatamente como me levar à loucura. Eu tava à beira de gozar, o corpo tremendo, mas me segurei, chupando-a com mais força.

O cheiro de sexo enchia o quarto, um calor úmido de suor e tesão que parecia vivo, misturando-se ao som dos gemidos dela e dos meus grunhidos. “Teo, caralho, assim!” ela gemeu, a voz rouca, os quadris batendo na minha cara, molhando meu queixo. Saí de baixo dela, ofegante, o rosto molhado do mel dela. “Quero te foder agora,” falei, puxando-a pro meu colo. Ela sorriu, selvagem, e montou em mim, a boceta quente e apertada engolindo minha rola num movimento lento, quase torturante. Começou a rebolar, os seios balançando, os mamilos roçando meu peito, as mãos dela cravando as unhas nos meus ombros. O som dos nossos corpos batendo era alto, molhado, a cama rangendo a cada estocada. O cheiro era inebriante, como se eu pudesse respirar o desejo puro. Segurei os quadris dela, guiando o ritmo, sentindo a boceta pulsar, apertada e quente, me puxando pra dentro.

Mudei de posição, querendo ver cada ângulo dela. Coloquei ela de quatro, a bunda empinada, perfeita, o espelho na parede mostrando o reflexo dos cabelos loiros caindo nas costas, a curva da cintura, o cuzinho rosado piscando. Segurei os quadris e meti com força, a rola entrando até o talo, o som da pele batendo ecoando. “Fode, Teo, fode!” ela gritava, a cabeça jogada pra trás, os cabelos balançando. O espelho me deixava ver tudo – o rosto dela contorcido de prazer, a boca entreaberta, os olhos semicerrados. Cada estocada fazia a bunda dela tremer, e eu sentia a boceta apertar, como se quisesse me sugar. Passei a mão no cuzinho, roçando com o polegar, e ela gemeu mais alto, empinando ainda mais.

Virei ela de frente, querendo ver aquele linda garota, a expressão dela. Levantei as pernas dela, colocando-as nos meus ombros, e entrei de novo, lento no começo, sentindo cada centímetro da boceta me envolver. Acelerei, os quadris batendo com força, o som molhado misturado com os gemidos dela, que ficavam mais altos, mais urgentes. Beijei a boca dela, o gosto de sexo ainda nos lábios, a língua dela dançando com a minha. O suor pingava do meu rosto no dela, os corpos escorregadios, o cheiro de sexo, suor e tesão tão intenso que parecia nos sufocar. “Tô quase, Teo!” ela gritou, as unhas cravando nas minhas costas, arranhando com força. A boceta dela apertou ainda mais, pulsando, e ela gozou, o corpo tremendo, os quadris subindo contra mim, um grito rouco rasgando o quarto. Não aguentei – puxei a rola pra fora e gozei no ventre dela, o jato quente escorrendo pela pele bronzeada, meu corpo colapsando ao lado.

Ficamos ali, ofegantes, o quarto cheirando a nós dois, uma nuvem de sexo, suor e desejo que parecia grudar na pele. Analice me olhou, os olhos verdes arregalados, o rosto vermelho, o cabelo colado na testa com suor. “Caraca Teo,” disse, a voz tremendo, rindo como se não acreditasse. “Algo me dizia que por trás desse teu jeito todo certinho tinha um cara safado pra caralho, mas não achei que fosse tanto. Minha boceta tá tendo contrações depois dessa gozada.” Ri, sem fôlego, o peito subindo e descendo, e puxei ela pra mim, beijando a testa suada.

Minha rola, mesmo depois de gozar, latejava, como se soubesse que a noite não tinha acabado. Ela me olhou, os olhos verdes brilhando com uma mistura de espanto e desejo, e mordeu o lábio. “Tá pensando o quê, Teo?” perguntou, a voz rouca, provocadora. Não respondi com palavras. Puxei ela pra mim, beijando a boca quente.

As mãos dela desceram pelo meu peito, as unhas arranhando de leve, enquanto eu apertava a bunda, os dedos roçando o cuzinho que já tinha me chamado atenção no carro. O beijo ficou mais urgente, os corpos se colando, o calor subindo de novo. “Quero mais, Analice,” murmurei contra a boca dela, e ela riu, jogando a cabeça pra trás, os seios balançando. “Então vem, seu safado.” Deitei ela de costas, as pernas abertas. Beijei o pescoço, chupando a pele, descendo pros mamilos, mordendo de leve, sentindo ela gemer baixo. Minha boca traçou o caminho pelo ventre, lambendo o suor, até chegar na boceta. O cheiro era o mesmo do carro – mel salgado, suor fresco, tesão puro. Enfiei a língua e lhe dei outro show de chupada.

Levantei, a rola dura, e entrei na boceta dela, devagar, sentindo cada centímetro me envolver, quente e apertado.. Ela gemia, os olhos semicerrados, as unhas cravando nos meus braços. Meti com ritmo, ora lento, ora rápido, vendo os seios balançarem, o espelho na parede mostrando nossos corpos suados, a rola entrando e saindo, brilhando com o mel dela. Mudei de posição, levantando as pernas dela pros ombros, indo mais fundo, os gemidos dela mais altos, o cheiro de sexo mais forte.

Mas meu tesão tava em outro lugar. Queria o cuzinho dela, que piscava toda vez que eu passava o dedo. “Analice, quero teu cu,” falei, a voz grave, olhando nos olhos dela. Ela sorriu, selvagem, e se virou de quatro, empinando a bunda, o espelho mostrando cada curva perfeita. “Então vem, Teo. Mas vai com calma, tá?” Ajoelhei atrás, beijando as nádegas, lambendo a pele suada, descendo pro cuzinho rosado, apertado, que brilhava de suor. Não tive frescuras – enfiei a língua, lambendo o anel quente, o gosto salgado me deixando louco. Ela gemeu, surpresa, empinando mais, a bunda tremendo. “Porra, Teo, que isso?” disse, rindo, a voz entrecortada. Chupei o cu com vontade, a língua explorando, enquanto um dedo entrava na boceta, sentindo o mel escorrer. O cheiro de sexo, suor e agora o toque cru do cu dela enchia meus sentidos, me fazendo querer mais.

Passei um pouco de cuspe nos dedos e no cuzinho dela, massageando devagar. “Relaxa, Analice,” sussurrei, sentindo o anel ceder aos poucos. Um dedo entrou, apertado, quente, e ela gemeu, a cabeça afundando no travesseiro. Dois dedos depois, e ela rebolava, se acostumando. Minha rola tava latejando, dura pra caralho, e encostei a cabeça no cuzinho, empurrando devagar. “Vai, Teo,” ela disse, a voz tensa, mas cheia de tesão. O cu era apertado, um aperto quente que quase me fez gozar só de entrar. Empurrei aos poucos, sentindo cada centímetro ser engolido, até estar todo dentro, os quadris colados na bunda dela. “Caralho, Analice, que cu apertado,” grunhi, segurando os quadris, começando a meter.

Comecei lento, vendo a rola entrar e sair, o cu esticando, o espelho mostrando o rosto dela, uma mistura de dor e prazer, os gemidos ficando mais altos. “Fode, Teo, fode meu cu!” ela gritou, empinando mais, as mãos agarrando o lençol. Acelerei, metendo com força, o som da pele batendo, o cheiro de sexo e suor mais intenso, o cu dela apertando minha rola como se não quisesse soltar. Mudei de posição, deitando ela de lado, uma perna levantada, e continuei fodendo o cu, a mão na boceta, esfregando o clitóris. Ela gemia alto, o corpo tremendo, o suor escorrendo pelas costas. “Vou gozar, Teo!” gritou, e gozou, o cu apertando ainda mais, pulsando, me levando ao limite. Fodi por um tempo longo, o tesão me segurando. Finalmente, não aguentei – gozei insanamente, a rola pulsando, jatos quentes enchendo o cu dela, o corpo colapsando contra o dela, ofegante, suado.

Caímos na cama,. Analice riu, o peito subindo e descendo, o rosto vermelho. “Porra, Teo, tu destruiu meu cuzinho,” disse, brincando, mas com um brilho de satisfação nos olhos. Ri, beijando a boca dela, ainda sentindo o gosto do desejo. “Tô morto,” falei, e ela se aninhou em mim, a pele quente contra a minha. “Mas não acabou, né?” provocou, e rimos juntos, o clima leve, mas ainda elétrico.

Depois de um tempo, a fome bateu. “Quero um lanche,” ela disse, pegando o cardápio do motel. Pedimos dois cheeseburgers, batata frita e refrigerante. Tomamos um banho rindo como adolescentes enquanto esperávamos. Comemos na cama, ela com a camiseta minha que ficou larga, eu de cueca, o quarto bagunçado, os lençóis manchados. Conversamos besteiras, ela contando histórias da boate, eu rindo, curtindo cada segundo. O cansaço veio, e nos deitamos, a luz indireta apagada, o quarto escuro, só o som da respiração dela. Adormeci com o corpo dela colado no meu, o cheiro dela ainda na pele.

Na madrugada, acordei com um peso leve no braço. Analice tava dormindo, o rosto sereno, os cabelos loiros espalhados no travesseiro, agarrada ao meu braço como se não quisesse me soltar. O peito dela subia e descia, a respiração calma, e por um momento, senti algo que não explicava – uma mistura de paz e perigo, como se ela fosse um furacão que eu queria enfrentar. Fechei os olhos, o braço dela ainda preso ao meu, e voltei a dormir, perdido no que aquela noite tinha acendido.

Acordei na manhã seguinte me sentindo bem, como não me sentia há muito tempo. O sol entrava pela janela do quarto do motel. Estiquei o corpo na cama, os músculos relaxados, a cabeça leve, mas sem a menor intenção de pensar em compromisso. A noite com Analice tinha sido boa, intensa, mas pra mim foi só isso. Tomamos um café e depois a deixei na porta de seu estúdio (na verdade estúdio é uma kitnet gourmetizada que surgiu nos últimos tempos e faz muita gente pagar caro para viver em uma gaiola bem arrumadinha)

“Foi bom demais, né?” — Analice disse, com um sorriso tranquilo, ajeitando a bolsa no ombro. “Demais. A gente se fala depois, tá?” — respondi, com um aceno. “Beleza, Teo. Se cuida”. — Ela me deu um beijo rápido na bochecha e entrou no prédio.

Voltei para casa. Mas, conforme o dia avançava, minha cabeça começou a girar em torno de Cristine e do pastor. Passei horas ali, pensando no que fazer com essa bagunça. No fim, decidi que precisava resolver isso de uma vez. Peguei minhas chaves e fui visitar Sofia.

Cheguei lá e abri a porta com minha chave, o silêncio era total. Sofia dormia. Cristine estava na sala, sentada no sofá. Ao me ver, ela se levantou de um pulo, parecia um animal doméstico abandonado há dias numa estrada que quando vê alguém se desespera, pedindo ajuda, se jogou nos meus braços, implorando.

"Teo, por favor, volta pra casa! Eu sei que errei, mas eu te amo! Me perdoa, eu faço qualquer coisa!" — As lágrimas escorriam pelo rosto dela, e a voz tremia de desespero.

Mas eu não era mais o mesmo. O cara que engolia tudo pelo amor, que se humilhava e até sentia um certo prazer, tinha sumido. No lugar, estava alguém frio, cínico, quase irreconhecível até mesmo para mim.

"Volta pra casa?" — Dei uma risada seca, que ecoou na sala. — "Não, Cristine. Eu não quero voltar. Mas quer saber? Continua transando com aquele velho pastor. Pode continuar. Só que agora eu quero uma parte da grana. E mais: quero que você faça ele te dar um imóvel. Você não falou algo sobre uma casa na praia? Então, pede tudo. Tudo o que ele puder dar e ali tem muito. Acho bom me dar um dinheiro porque você tem muito a perder"

Cristine ficou paralisada, os olhos arregalados, como se eu tivesse jogado um balde de água fria nela. A expressão dela passou de desespero pra choque, e a voz saiu gaguejando.

"Como assim, Teo? Você... você tá me chantageando?" — Ela parecia não acreditar no que ouvia.

"Exato." — Cruzei os braços, mantendo o tom firme, sem deixar margem pra dúvida. — "Eu quero o dinheiro. Em troca, não jogo seus podres para a tua família. Sabe, eu não ligo mais se descobrirem que fui um corno manso, humilhado. Cansei de me importar com a opinião alheia, mas você vai se foder legal, se eu jogar toda a merda no ventilador, os muitos amantes, a gang bang na casa de swing e agora vendendo o corpo para o pastor. Agora é minha vez de te fazer pagar."

Cristine bateu o pé, o rosto vermelho de raiva e desespero misturados. Ficou pensativa, tentando achar uma saída.

"Tá bom, mas e se eu fizer isso? Aí você volta a morar comigo?" — perguntou, a voz ainda carregada de esperança que eu não entendia.

"Claro que não! Tá maluca?" — Minha resposta saiu cortante, e eu quase ri da cara de espanto dela. — "Eu só quero o dinheiro. Nada mais."

Ela ficou quieta por um instante, como se tentasse processar tudo. Então, de repente, bateu o pé de novo, com uma determinação que me pegou desprevenido.

"Então, pelo menos, eu quero transar com você de vez em quando!" — disse, a voz firme, mesmo com as lágrimas voltando a escorrer.

Admito que fiquei surpreso. Olhei pra ela, tentando entender o que tava passando pela cabeça dela. "Por quê? Você, apesar de ser a piranha que é, é linda. Pode ter quem quiser. Por que eu? Basta estalar os dedos e terá homens viris, bonitos e com paus gigantescos como você ama"

Cristine abaixou a cabeça, o choro agora mais baixo, quase um soluço. "Porque eu te quero, Teo. Nem eu sabia que te amava tanto”.

Fiquei parado, sentindo o peso daquelas palavras. Por um segundo, algo dentro de mim tremeu, mas o cinismo que tinha tomado conta de mim não deixou espaço pra fraqueza. "Quanto você tem guardado?" — perguntei, mudando de assunto, a voz ainda dura. — "Quanto o velho já te deu?"

Cristine hesitou, pensando por um momento, como se estivesse calculando. "Um pouco mais de cinquenta mil" — disse, finalmente, a voz baixa.

"Beleza. Me dá trinta mil" — disparei, sem pestanejar.

Ela me encarou, surpresa, mas logo retrucou: "Só se a gente voltar a transar. Umas duas vezes por semana, pelo menos."

Aquilo me irritou. Minha cabeça girava, confusa. Por que eu tava pedindo o dinheiro? Por que tava insistindo pra ela continuar com o pastor? Eu não tinha um plano claro, só uma certeza queimando no peito: depois de tudo que sofri, eu precisava tirar alguma vantagem. A humilhação, a traição, tudo aquilo ainda doía, e eu queria que ela pagasse, de algum jeito.

Antes que eu pudesse responder, ouvi que Sofia tinha acordado. Fui até o berço, e lá estava ela, com os olhinhos abertos, mexendo os bracinhos. Peguei ela no colo, sentindo o calor do corpinho dela contra o meu. Por um tempo, esqueci de tudo. Brinquei com ela, fiz caretas, que a fizeram gargalhar gostosamente. Aqueles momentos com Sofia eram a única coisa que ainda pareciam fazer sentido. Quem diria que o fruto da traição da minha esposa era agora a pessoinha que mais me importava.

Após uma hora e meia brincando com ela, voltei a cobrar Cristine. "Arruma logo meu dinheiro" — esbravejei, apontando o dedo pra ela. — "E no próximo encontro, diz pro pastor que eu tô querendo abrir o bico, e que agora teu passe vai ser mais caro."

Cristine me olhou, chocada, e deu uma risada nervosa. "O quê? Agora você quer ser meu cafetão?"

Parei por um segundo, pensando. A palavra ficou na minha cabeça, girando. Então, com um meio sorriso, respondi: "Sabe que é uma boa ideia? Já que você é uma puta, por que eu não ia ganhar algo com isso? Fala da tal casa. Outra coisa, pega uns 10 mil e gasta em roupas e brinquedos para a minha filha, compra um guarda-roupa maior, quando vier aqui novamente quero ver tudo isso"

Ela ficou em silêncio, os olhos arregalados, sem saber o que dizer. E eu, sem olhar pra trás, peguei minhas chaves e saí.

Naquela noite, enquanto eu tentava me distrair na minha pequena casa alugada, com suas paredes cheirando a tinta, o celular tocou. Era Analice. “Ei, Teo, tudo certo por aí?” — a voz dela, rouca e calma, trouxe um calor inesperado. “Tranquilo, e você?” — respondi, me ajeitando no sofá. “Tô de boa também. Só pensando no que fizemos... foi divertido, né?” — ela disse, com um tom que misturava nostalgia e um toque de provocação. Conversamos um pouco, sobre coisas banais: o calor insuportável, um show que ela faria dali a pouco, a minha rotina meio sem graça. Então, depois de uma pausa, ela jogou: “Sabe, tô com um tempo livre amanhã à noite. Se quiser, podia passar aqui no estúdio. O que acha?”

Eu não tinha interesse em me envolver com ninguém, juro. Minha cabeça ainda era um redemoinho com Cristine, Sofia, o pastor, a história do dinheiro... Mas o desejo era mais forte que a razão. E, confesso, meu ego inflava só de pensar que Analice, desejada por tantos na internet e nos palcos de strip, queria minha companhia de novo. “Parece uma boa.” — respondi, tentando soar casual.

Na noite seguinte, cheguei ao estúdio dela. Imaginava um espaço apertado, mas ao entrar, quase deixei o queixo cair. O lugar não era grande, mas também não era um cubículo, com luzes neon em tons de roxo e rosa que davam uma vibe quase cinematográfica. Roupas tomavam conta de tudo — montanhas de lingeries rendadas, vestidos brilhantes, biquínis que pareciam feitos para provocar. Sapatos de salto alto se equilibravam em prateleiras tortuosas, e bolsas de grife pareciam espalhadas como obras de arte. “Isso aqui é um brechó de luxo ou teu guarda-roupa explodiu?” — brinquei, enquanto ela ria e me puxava pela mão. “É o meu vício, Teo. Não resisto a uma vitrine” — disse, com um sorriso que era puro charme.

A noite pegou fogo em minutos. O sexo com Analice era como uma corrente elétrica — intenso, sem amarras, uma mistura de instinto e química. Depois, exaustos, desabamos na cama improvisada num canto do estúdio, que parecia um oásis no meio daquele caos de tecidos e acessórios. Eu estava quase pegando no sono quando ela se virou pra mim, apoiando o queixo na mão. “Então, Teo, me conta. Qual é a tua história? Quem é o cara por trás desse olhar perdido?”

Não queria me abrir demais, então dei uma versão enxuta. “Eu e minha esposa ainda não assinamos a separação, mas já não dividimos o mesmo teto. Os dois pisaram na bola, mas ela... ela exagerou” — falei, com um tom que tentava disfarçar a ferida. Analice assentiu, pensativa. “Entendo. Relacionamentos são tipo um jogo de xadrez: um movimento errado e é xeque-mate” — disse, acendendo um cigarro, a fumaça subindo em espirais na penumbra.

A conversa fluiu, e ela começou a falar do trabalho. “Se eu fosse mais focada no OnlyFans e menos gastadora, já estaria nadando em dinheiro” — disse, com um olhar que misturava ambição e autocrítica. Eu franzi a testa, curioso. “Sério? Dá pra ganhar tanto assim?” Ela sorriu, tragando o cigarro. “Dá, sim. Tem mulheres que faturam 200 mil, 500 mil, até 1 milhão por mês. São poucas, claro, mas o potencial é louco e modéstia à parte, faço sucesso, mas não sou disciplinada para fazer conteúdo novos a todo momento, mas dá para ganhar, especialmente com os pedidos personalizados.”

“Que tipo de pedidos?” — perguntei, intrigado. Analice se ajeitou na cama, como se preparasse uma história boa. “De tudo. Tem cara que paga uma grana pra ver meu pé com esmalte azul-escuro, com uma pose específica. Outros querem vídeos de humilhação, tipo: ‘Você é um fracasso, nunca vai chegar aos meus pés!’” — ela disse, imitando uma voz autoritária que me fez soltar uma gargalhada. “Jura? E tem mais?” — insisti, completamente fisgado. “Demais. Tem quem peça fantasias bizarras, tipo me vestir de freira ou de vilã de anime com peruca roxa. E tem uns que pagam caro por coisas... excêntricas. Vídeos fazendo xixi, por exemplo. É fora da curva, mas a grana é real.”

Fiquei em silêncio, tentando absorver aquele universo que parecia outro planeta. “E você topa isso tudo?” — perguntei, com cuidado. Ela deu de ombros, soprando a fumaça pro teto. “Coisas muito bizarras, não, mas o resto, se o preço for justo, por que não? É só trabalho, não é quem eu sou.” Ela apontou pras pilhas de roupas e bolsas. “Mas olha pra onde vai meu dinheiro. Ganho bem, mas torro tudo nesse caos e também em restaurantes e viagens. Se fosse mais esperta, já tinha uma casa na praia, talvez até duas.”

Fiquei quieto, digerindo tudo. Analice falava com uma naturalidade que era ao mesmo tempo fascinante e desconcertante, como se cada pedido estranho fosse só mais um item na lista de tarefas. Adormeci com a cabeça girando, pensando em como a vida dela era tão crua, tão sem filtro, e, de alguma forma, tão parecida com a minha confusão interna.

Nos dias seguintes, minha cabeça não parava de girar em torno do que Analice tinha me contado sobre o OnlyFans e outras plataformas. Era como se uma porta nova tivesse se aberto, e eu não conseguia resistir à curiosidade. Passei horas com o notebook aberto, pesquisando tudo que podia sobre como ganhar dinheiro nessas plataformas. Li fóruns, blogs, tutoriais no YouTube, até artigos meio duvidosos que prometiam fórmulas mágicas. Aprendi sobre estratégias de marketing, como criar conteúdo que engaja, como definir preços para assinaturas e pedidos especiais. Anotei dicas sobre iluminação, edição de fotos, até como responder mensagens de fãs pra manter eles fisgados. Era um mundo novo, e eu tava mergulhando de cabeça, não só por curiosidade, mas porque via ali uma chance de lucrar, de tirar alguma vantagem também.

Enquanto isso, as coisas com Analice pareciam estar tomando forma meio que naturalmente. Não era exatamente um romance, mas ela começou a me chamar com frequência. “Teo, passa aqui no estúdio hoje à noite? Tô precisando de uma distração” — dizia, com aquele tom rouco que sempre me desarmava. Eu ia, claro. O desejo ainda falava mais alto, e cada encontro com ela era como uma injeção de adrenalina. Muito sexo insano, orgasmos, fluídos trocado. Mas, além disso, eu começava a enxergar uma oportunidade. Analice era uma mina de ouro ambulante, e eu queria um pedaço daquele brilho.

Numa dessas noites, estávamos no estúdio dela, cercados pelo caos de roupas, sapatos e bolsas que pareciam nunca acabar. Depois de mais uma sessão intensa, deitados na cama improvisada, com o neon roxo piscando no teto, eu puxei assunto. “Analice, já pensou em levar esse teu OnlyFans a outro nível? Tipo, organizar melhor as coisas, investir no que dá mais retorno?” — perguntei, mantendo a voz casual, como se fosse só uma ideia solta.

Ela virou pra mim, apoiando o queixo na mão, o cabelo bagunçado caindo sobre os ombros. “Como assim? Tô ouvindo” — disse, com um sorriso curioso, mas com um brilho de cautela nos olhos.

“Você mesma disse que, se fosse mais focada, podia estar ganhando muito mais. Eu andei pesquisando, sabe? Tem formas de aumentar teu alcance, tipo postar com mais consistência, usar hashtags certas, até negociar melhor os pedidos personalizados. E, olha, você gasta pra caramba com essas roupas e bolsas. Se administrar melhor o dinheiro, pode guardar uma grana preta” — expliquei, apontando pras pilhas de coisas ao nosso redor.

Analice ficou quieta por um momento, me encarando como se tentasse ler minhas intenções. “E tá sugerindo isso por quê? Quer ser meu consultor financeiro agora?” — perguntou, com uma risada leve, mas havia algo mais na voz dela, uma vulnerabilidade que eu não esperava.

“Tô oferecendo ajuda. Posso te ajudar a organizar as finanças, planejar o conteúdo, crescer na plataforma. Você tem o talento, eu posso trazer a estratégia” — falei, com um tom confiante, mas cuidadoso. “O que acha?”

Ela mordeu o lábio, pensativa, e então algo mudou no olhar dela. Era como se, por trás daquele jeito durona, uma barreira tivesse caído. “Sabe, Teo, nunca tive ninguém pra... tipo, cuidar de mim assim. Sempre me virei sozinha, correndo atrás, tomando porrada da vida. Se estiver falando sério, eu topo” — disse, a voz mais suave, quase trêmula. “Mas o que você ganha com isso?”

A pergunta me pegou desprevenido, mas fui honesto, pelo menos em parte. “Além de continuar te vendo? Podemos negociar uma porcentagem justa, claro. Você cresce, eu cresço junto” — respondi, com um meio sorriso, tentando manter o clima leve.

Analice riu, mas não era uma risada debochada. Era como se ela estivesse aliviada, quase grata. “Tá querendo ser meu empresário, é? Beleza, Teo. Vamos tentar. Mas não me decepciona, hein?” — disse, estendendo a mão como se fosse selar um acordo.

Apertei a mão dela, sentindo uma mistura de adrenalina e culpa. Eu queria ajudar Analice, sim, mas também queria lucrar. Depois de tudo que Cristine me fez passar, a ideia de tirar vantagem de algo — mesmo que fosse com Analice — parecia justa. Mas, olhando nos olhos dela, vi uma confiança que me desconcertou. Ela parecia realmente acreditar que eu ia cuidar dela, e isso mexeu comigo de um jeito que eu não esperava. Ainda assim, minha cabeça já calculava: se ela faturava bem agora, com um pouco de estratégia, podia triplicar. E eu ia estar lá pra pegar minha parte.

Naquela noite, dormi no estúdio, com Analice encolhida ao meu lado. O neon piscava, e o cheiro de perfume caro misturado com cigarro e sexo pairava no ar.

Alguns dias depois, fui visitar Sofia e Cristine aproveitou pra me encurralar. Ela estava na sala e me olhou com uma expressão que misturava urgência e cálculo. “Teo, precisamos falar” — disse, apontando pro sofá.

Sentei, já sabendo que vinha bomba. “O que foi, Cristine?” — perguntei, mantendo a voz firme, mas com a guarda alta.

Ela cruzou os braços, respirando fundo. “Fiz o que você pediu. Falei com o pastor, exigi mais dinheiro. Ele não quis dar de cara, disse que não podia. Então, joguei pesado: terminei com ele” — contou, com um brilho nos olhos que mostrava que ela tava no comando. “O velho pirou, Teo. Ficou desesperado. Chegou a me pedir em casamento, acredita? Mesmo sabendo que os filhos iam cair matando e que os fiéis da igreja iam achar um absurdo um pastor velho caquético se casando com uma mulher jovem, gostosa e divorciada.”

Eu ergui uma sobrancelha, surpreso, mas sem deixar o rosto trair muito. “E você disse o quê?” — perguntei, a curiosidade crescendo.

Cristine sorriu, um sorriso afiado. “Joguei mais alto. Disse que, se ele me quer mesmo, tem que provar. Quero um imóvel, um bem bonito no meu nome, e 12 mil por semana. E ele só vai me ver no máximo duas vezes por semana. Se quer jogar, que pague o preço” — disse, com uma confiança que me deixou entre impressionado e desconfiado.

Fiquei em silêncio, processando. O pastor, aquele velho hipócrita, acostumado a enganar milhares de pessoas, de empresários, comerciantes até pobres coitados que só tinham 10 reais na carteira, agora tava tão na mão dela que topava até casamento e uma briga que racharia sua família e seu negócio, quer dizer, sua igreja.. Mas o que Cristine queria comigo nisso? Antes que eu pudesse perguntar, ela se aproximou, me encarando com intensidade. “Teo, agora é com você. Se aceitar continuar comigo, te dou 80% de tudo. Do dinheiro, do imóvel, o que vier. 80%. O que acha?”

A oferta me acertou como um soco. Minha cabeça girou, tentando entender o jogo dela. 80% de 12 mil por semana era uma grana pesada, sem falar no imóvel. Quanto seria? Mas continuar com Cristine? Depois de tudo? A traição, a humilhação, o cinismo que eu mesmo tinha abraçado... Eu tava confuso, mas uma coisa era certa: eu não confiava nela. E, pra ser honesto, minha cabeça tava mais na Analice e no plano do OnlyFans do que na bagunça que Cristine trazia.

“Por que eu ia querer voltar com você, Cristine? Depois de tudo que você fez?” — perguntei, a voz dura, mas com uma ponta de curiosidade. “E por que 80%? Qual é o seu plano?”

Ela suspirou, sentando no sofá, como se pesasse cada palavra. “Já disse, porque eu ainda te amo, Teo. E porque sei que errei feio. Mas também sei que você quer dinheiro, que tá cansado de ser passado pra trás. Tô te oferecendo uma chance de virar o jogo. 80% é pra mostrar que tô falando sério”

Fiquei olhando pra ela, minha mente dividida. Uma parte de mim via os números: a grana, o imóvel, a chance de sair por cima depois de tanta humilhação. Outra parte pensava em Analice, na liberdade que eu sentia com ela, no plano que tava começando a tomar forma. E, no fundo, tinha Sofia, minha filha, que merecia um pai que não se afundasse mais nessa lama.

“Vou pensar” — respondi, seco, me levantando.

Seria preciso agir com frieza, eu estava cada vez mais tentado a usufruir das coisas boas da vida, uma delas, claro, sexo, mas tinham outras e para isso era preciso de grana e para tê-lo, talvez tivesse que mandar os escrúpulos para a casa do caralho.

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Comentários

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