Virei Putinha (só mais um pouquinho)

Um conto erótico de Gui
Categoria: Trans
Contém 5009 palavras
Data: 19/06/2025 14:30:13
Última revisão: 19/06/2025 14:36:43

Depois do encontro com a Rebeca, meu corpo não se esquecia das sensações. Passei vários dias revivendo o cheiro dela, a textura da sua pele, o gosto, o som da voz e o jeito como ela falava — e, principalmente, a sensação dela dentro de mim. Isso sempre me despertava um tesão enorme, até que essas lembranças foram ficando cada vez mais distantes.

Meu rabo, que por um tempo dava a impressão de estar inchado, também foi voltando ao normal aos poucos. Quanto mais as lembranças e as sensações se distanciavam, mais crescia em mim a necessidade de repetir a experiência para resgatar o tesão.

Porém, minha mente estava em crise. Nos momentos de libido, tudo parecia lindo, mas, assim que passava, uma culpa tomava conta de mim. E tomava muito rápido, segundos depois de gozar. Era um sentimento intenso de tristeza e mau humor. No início, eu não conseguia verbalizar o que se passava na minha cabeça, apenas encontrava um jeito de me distrair, na esperança de esquecer tudo.

Não pensar no assunto funcionava bem; logo meu humor voltava ao normal e a vida seguia em paz — até que algo me fizesse lembrar da vergonha. Algo como uma brincadeira inocente de um amigo. Até então, piadas com a sexualidade dos outros, ou até com a minha, não me afetavam. Se alguém insinuava algo sobre mim, eu sabia que não era verdade e mantinha meu bom humor. Mas agora, as piadinhas sobre trans, que um amigo em especial gostava de fazer, perderam a graça. Algumas até começaram a me atingir, gerando situações potencialmente embaraçosas, já que agora eu não me comportava mais como um inocente.

Acredito que ninguém realmente passou a suspeitar de mim por conta do meu comportamento alterado, mas a expectativa de ser descoberto era pesada demais para carregar. Isso foi me afastando dos meus amigos cada vez mais, sem um motivo aparente.

À noite, minha mente insistia em tentar entender o que aquilo significava. Eu me sentia um lixo, um derrotado. Derrotado por não conseguir dar prazer sendo ativo com uma mulher, como a Érica. Mais derrotado ainda porque, já que eu não confiava no prazer de uma mulher, acabei me deixando ser usado como brinquedo por uma trans. Eu deveria ter encontrado uma solução, deveria ter lutado para provar meu valor, mas acabei me afundando ainda mais no barro da dúvida e da descrença.

Apesar das noites mal dormidas, a vida seguiu seu rumo normal. E, naturalmente, eu conheci alguém, sem muito esforço. Foi numa lanchonete — um dos últimos lugares onde eu pensava encontrar alguém legal. E foi com a garçonete, ainda por cima. De certa forma, foi cômodo, pois ela não era conhecida do meu grupo de amigos. E uma das coisas que me assustava na época era o completo desinteresse que meu pau demonstrava por pornôs heterossexuais. Em outras palavras, eu tinha medo de falhar na hora e, principalmente, medo da fofoca que se seguiria depois disso.

Também foi cômodo porque a safada não deixou dúvidas de seu interesse e deu todas as deixas possíveis — era só pegar. Era bonita, mas simples: não tinha um bundão nem seios absurdos. Era uma menina natural, tirando as tatuagens e o cabelo verde. Também era bastante confiante e se aproximou sem muita cerimônia. Percebi o interesse dela logo na porta do estabelecimento. No início, achei que minha carência estava me pregando uma peça, que a moça só queria me atrair para gastar meu dinheiro ali, mas... e se ela realmente estivesse a fim?

Falarei mais dela em outra oportunidade. Por agora, prefiro dar enfoque às minhas neuras — e como acabei de quatro uma segunda vez. Mas já afirmo, para não deixar o leitor na expectativa: eu não falhei em nenhum momento com a garçonete safada. Muito pelo contrário: ela ressuscitou minha autoestima masculina, mas, ironicamente, não me afastou das trans. É estranho. Ela me fez entender que eu não havia deixado de ser homem e, além disso, me permitiu perceber o quanto eu era bom de cama.

Sabe, parece coisa de maluco, mas depois que você sabe como é ser passivo, como é a sensação, você começa a perceber. Você nota pelo jeito como ela está gemendo, pelo modo como o corpo dela fica mais quentinho e por outros sinais que antes passavam despercebidos. Principalmente, você percebe quando ela vem até você querendo mais, e mais, e mais.

Mas, infelizmente, um relacionamento não é só sexo. Quando terminamos, eu me sentia bem diferente. As dúvidas não me afetavam mais como antes. E como agora eu sabia que dar o cu não me tornava menos homem, resolvi aproveitar que estava solteiro e investir em uma nova aventura.

Essa decisão não aconteceu instantaneamente. Foi um processo complicado, rodeado de idas e vindas. O primeiro passo aconteceu quando abri a página de anúncios de trans na internet. Eu não estava com tesão até ver as primeiras fotos e alguns vídeos. No entanto, assim que vi, meu pênis respondeu firme. E a lembrança da sensação atingiu minha mente.

Não encontrei o anúncio da Rebeca, mas vi outro que me chamou muita atenção. Era de uma trans chamada Mirella, que se descrevia como uma "novinha safada que gostava de dominar". Ela tinha feição muito feminina — feminina até demais. O corpo era natural, o que significava que ela não tinha seios de silicone, mas tinha um leve formato de violão de menina jovem. Pelas imagens, era difícil acreditar que ela tinha 1,80 m; parecia uma daquelas meninas bem baixinhas.

Na maioria das fotos, ela aparecia de vestido — um mais bonito que o outro. Parecia uma princesa sempre séria. As poucas fotos nuas não mostravam o corpo todo, mas davam uma boa noção. Levei um susto quando vi a ferramenta pela primeira vez. Foi como se eu tivesse esquecido que ela era trans. Era um belo pau em uma menina super feminina.

As poses que ela fazia nas fotos me fizeram imaginar como deveria ser sua personalidade, e logo comecei a fantasiar mil coisas. Percebi que estava criando um castelo de cartas na minha cabeça e que ela provavelmente não era nada daquilo que eu estava pensando. Isso me fez voltar à dúvida. Comecei a lembrar como eu fiquei depois da Rebeca e antes da garçonete, e me perguntava se queria mesmo passar por aquilo novamente.

Minha cabeça ficou assim, indo e vindo entre o desejo e a dúvida. Pensava coisas como: mais tarde eu decido, se der, eu vou, eu não devia ir, mas...

Por mais que eu pensasse em não ir ou em outras coisas que tinha para fazer, me peguei tomando todas as providências para o encontro. Primeiro, tomei um banho mais caprichado que o normal, escovei os dentes por mais tempo e fiz outra coisa menos louvável, mas necessária, que só se faz nessas ocasiões.

Bastaria eu ter encontrado um amigo ou ter tido alguma emergência mínima que fosse, mas o dia estava muito tranquilo. Então, mandei uma mensagem:

“Olá, Mirella! Encontrei seu anúncio. Desejo contratar você! Onde é o teu local?”

Fiquei esperando a resposta por um tempo que parecia eterno. Depois larguei o celular e fui fazer outra coisa. Demorou vinte minutos para ela responder — mas parecia ter sido mais. Ela me respondeu com uma mensagem de voz muito reveladora. Não pelo conteúdo, mas pelo tom de voz: feminino. Era uma voz de mulher, bem de mulher. Devo ter ouvido a mensagem umas cinco vezes. Eu estava apaixonado.

O dia estava nublado e fresquinho. Andei pelas ruas rumo ao endereço que ela tinha passado, com uma sensação mista de ansiedade, tesão e medo de ser desmascarado por quem cruzava a calçada. Como alguém ali poderia adivinhar o que eu estava prestes a fazer era uma pergunta que a minha paranoia não precisava responder. Eu só sentia que estava andando estranho, sentia os olhares sobre mim, os julgamentos também.

Procurei o número do prédio disfarçadamente, como se estivesse cometendo um crime. Quando finalmente encontrei, digitei o número do apartamento no interfone com medo de errar e acabar falando com algum vizinho curioso que, só de ouvir minha voz nervosa, já entenderia tudo.

Felizmente, não errei.

A voz doce dela atendeu, seguida do som da trava eletrônica destravando. Abri a velha porta de ferro e entrei num corredor estreito e mal iluminado. No meio, encontrei o elevador antigo com o espelho trincado. Ele subiu balançando, como se fosse desabar a qualquer momento, e me deixou num corredor completamente escuro.

Não consegui encontrar o interruptor. Tive que usar a lanterna do celular pra procurar o número do apartamento.

Logo encontrei a porta e o botão da campainha. Por baixo da fresta, vi uma luz acesa e a sombra dos pés dela se posicionando. Depois, o barulho das chaves… e, finalmente, a porta se abriu.

Eu tinha lido no site que ela media 1,80m, mas mesmo assim fiquei surpreso. Ela era mais alta do que eu. Morena, com o cabelo preto liso, olhos castanhos e um sorriso brilhante no rosto. E uma surpresa: tinha silicone nos seios — o que não aparecia nas fotos.

Mal nos cumprimentamos e ela já me recebeu com um beijo na boca e, em seguida, me guiou até o quarto.

Ao chegar no quarto, ela se deitou na cama, exibindo suas lindas pernas carnudas — do tipo que tem um efeito hipnótico nos homens. Usava um shortinho bem curto, daqueles que deixam um pedaço da bunda aparecendo por baixo, e uma blusa de lã curta, que deixava à mostra a barriga lisinha, sem nenhum sinal de gordura. Dava pra ver o cuidado que ela tinha com o corpo. Fico imaginando a quantidade de esforço físico, mental e até financeiro necessários pra construir um corpo daqueles — tão perfeitamente feminino.

Muitas mulheres cis recebem seus corpos como uma espécie de herança genética. E, como alguns herdeiros fazem com seus patrimônios, acabam tratando com descuido. Já as trans, ao meu ver, têm que lutar para conquistar. E por isso, talvez, deem mais valor.

Na TV, clipes de música tocavam em alto volume. Mesmo assim, ainda era possível conversar um pouco enquanto eu tirava minhas roupas. Ela falou da academia e de algumas outras coisas banais.

Assim que fiquei nu, ela se levantou e se posicionou na frente da porta. Era como se quisesse me impedir de sair, como se dissesse com o corpo que não havia mais volta.

Me aproximei e comecei a beijá-la.

Beijei muito a boca dela, enquanto o corpo quente e firme dela se encontrava com o meu. Ela tinha um jeito simpático, meio tímido e querido. Sorria fácil. Beijava como ninguém. Me olhava com paixão, mesmo sem me conhecer direito. Admirou meu corpo — e seu olhar parecia genuíno.

Passou uma mão pelos meus cabelos e disse baixinho, como se deixasse escapar um pensamento sem querer:

— Você é bem bonito...

Sorri. Nunca sei muito bem o que dizer quando recebo um elogio assim.

Puxei sua blusa para cima, e ela levantou os braços para me ajudar a tirá-la. Depois me deixou soltar o sutiã e o jogou na cama. Os seios dela eram lindos — e ela sabia disso. Só pediu que eu não tocasse muito neles, pois ainda estavam sensíveis por causa da cirurgia.

— Posso só dar uns beijos neles? — perguntei.

— Pode… mas com cuidado.

Beijei primeiro o pescoço dela, arrancando os primeiros suspiros. Logo depois, beijei o bico de um dos seios.

— Aí... vai com calma, amor!

Olhei pra ela com um sorriso sacana. Ela sorriu de volta, com os olhos firmes nos meus. Não resisti ao desejo e dei mais um beijo naqueles lábios.

Todo aquele charme feminino dela me fazia lembrar das outras vezes com minhas ex-namoradas. Eu estava acostumado a vê-las se abaixarem nessa hora, se ajoelharem para, você sabe... Mas ela não tomou essa iniciativa. Pelo contrário — parecia dizer com o corpo que queria que quem se abaixasse fosse eu. Nós não havíamos combinado quem seria o passivo, e parecíamos, naquele momento, estar numa batalha silenciosa para ver quem ia ceder. O primeiro a baixar a cabeça, talvez.

Eu poderia mandar ela chupar meu pau, se quisesse. Ela obedeceria, sem dúvidas. Mas eu não estava ali pra isso.

Fui descendo com os beijos — primeiro nos seios, depois no umbigo, bem no centro daquela barriga firme e quente. Quanto mais eu descia, mais escuro ia ficando. Meus joelhos encostaram no chão duro e frio, e tudo que eu via agora era aquela barriga invejável, a calcinha vermelha e as pernas torneadas e fortes.

Levantei os olhos. Vi minha deusa ali, com uma mão em cada seio, me olhando de cima com a respiração suspensa, como um torcedor vendo seu time prestes a marcar um gol.

Então, com o cuidado de quem toca uma preciosidade, segurei a calcinha dela com as duas mãos e fui puxando devagar para baixo, enquanto beijava a parte inferior da barriga.

Por um breve momento, minha mente trouxe de volta minhas dúvidas e receios sobre o que eu estava prestes a fazer. Eu poderia parar por ali. Por incrível que pareça, eu ainda não estava excitado — não tinha sido dominado pelo desejo ainda — mas logo seria, se me permitisse ser.

Era a hora de verdadeiramente escolher. Eu poderia parar… ou me entregar. Ou pior: poderia me entregar só pela metade, mantendo as dúvidas durante o sexo e prejudicando o tesão. Isso seria a pior escolha. Eu estava ali para fazer valer a pena. E, para isso, decidi que era hora de aproveitar cada segundo e esquecer todas as dúvidas e preconceitos.

O pau não apareceu de imediato — estava escondido no meio daquelas pernas morenas. Tirei ele de lá com a língua e puxei para dentro da minha boca.

Estava mole e macio. Dei uma chupada lenta, arrancando vários suspiros dela. Passei a mão por sua perna lisa, firme e quente, enquanto a outra verificava meu pau — duro feito pedra.

Em pouco tempo, minhas mamadas começaram a dar vida ao caralho dela, arrancando suspiros cada vez mais intensos. De joelhos no chão frio e com a boca ocupada, tudo o que meus olhos podiam ver era a barriga dela e aquelas pernas maravilhosas. O cacete foi crescendo até atingir o fundo da minha garganta. Eu chupava colocando ele todo na boca até meu nariz encostar no colo dela, e depois puxava a cabeça para trás até a piroca escapar dos meus lábios com um barulho alto, como um beijo molhado.

Numa dessas, me dei conta de que havia um espelho ao nosso lado. Ela estava nos observando por ele. Foi por isso que escolheu aquele lugar. Virei a cabeça o máximo que consegui, mesmo com o pau na boca, para olhar com o canto do olho. Eu estava vermelho, e minha bochecha mostrava nitidamente o volume do pau dela.

Ela segurou minha cabeça com firmeza, forçando-a mais para o lado, enquanto também se virou um pouco para o espelho, tentando capturar melhor a cena. Seu olhar era de satisfação... com um toque de deboche.

Ela estava ficando mais à vontade comigo. Começava a explorar os meus limites sem que precisássemos dizer uma palavra. Pegou minha cabeça com as duas mãos e, de repente, enfiou o pau inteiro na minha boca. Eu não reagi contra isso. Segurou assim por alguns segundos e depois soltou, me observando em silêncio.

Olhei pra cima e dei um leve sorriso — ao mesmo tempo surpreso, debochado e provocativo.

Então ela fez de novo. Mas dessa vez começou a meter e tirar, várias vezes, com gemidos cada vez mais altos.

Cheguei a pensar que ela fosse gozar ali mesmo, mas, antes disso, parou tudo de repente. Soltou minha cabeça.

Olhei pra cima de novo, provocando só com o olhar.

Ela me encarou e perguntou: — O que você quer fazer?

Em vez de responder, dei um beijo na lateral do pau dela, depois no saco, me apoiando com as duas mãos nas coxas fortes e quentes. Só então me levantei e disse, com um olhar safado:

— Quer me comer, safada?

Ela respondeu com aquele lindo sorriso branco, sem hesitar:

— Quero.

Pra mim, estava nítido que ela queria isso desde o início.

Me perguntou em que posição eu queria.

Respondi:

— Do jeito que você quiser.

Então ela mandou:

— Fica de quatro.

Aos poucos, eu ia dando mais liberdade pra ela. Queria que ela soubesse que podia assumir o controle. Mesmo assim, ainda me perguntava as coisas. Me posicionei na beirada da cama — ou melhor, fiquei de bunda pra cima, com a cabeça encostada no colchão. Dali, não dava pra ver nada. Só restava a expectativa da fincada.

Ela demorou um pouco pra colocar a camisinha. O som da embalagem rasgando aumentou minha ansiedade. Senti quando as pernas dela entraram no meio das minhas, abrindo espaço. E só então… veio ele.

Não lembro se ela agarrou minha cintura ou não. Só sei que, quando aquilo entrou, o mundo ao redor desapareceu. O quarto, a cama, o som da TV… tudo sumiu.

Ela começou devagar, colocando só a cabeça, com cuidado. Mas fui eu que, impaciente, empurrei meu corpo pra trás até encostar de vez no colo dela.

Aí ela começou a meter. E eu comecei a gemer — sem freio, sem vergonha, sem pensar em mais nada além daquilo.

O pau dela era do tamanho mágico. Chamo assim aquele tipo de pau que é grande o suficiente pra encostar em alguma coisa lá no fundo que me faz gozar mesmo sem querer — e, ao mesmo tempo, não é tão grande a ponto de machucar.

Era na medida. Ela podia meter com vontade, com força, com violência mesmo… que não doía. Era só prazer.

Não lembro se fui eu quem pediu pra ela me dar umas palmadas na bunda ou se foi ela que tomou a iniciativa. Mas lembro bem de ter pedido mais. E ela deu.

Ela metia com força, e eu gemia alto, cada vez mais rápido. Até que, de repente, parou. Olhei pra trás, confuso.

— Aí, amor… tenho que dar uma pausa senão eu vou gozar.

— Esse cuzinho é gostoso, né? — provoquei, rebolando de leve.

Ela riu, confirmou com um sorriso safado, me deu mais um tapa e disse:

— Safado!

Quanto mais o tempo passava, mais ela ia perdendo o respeito sobre mim. Me deu outro tapa e voltou a meter, com mais vontade. Depois parou de novo.

— Quero mudar de posição — avisou.

Ela me colocou na posição de frango assado, com um travesseiro embaixo da minha bunda para deixá-la mais alta e facilitar a metida. E meteu. Cada estocada fazia a cama inteira balançar e ranger, acompanhada dos nossos gemidos. Ela segurava minhas pernas e, às vezes, encostava a testa na minha, me dando beijos rápidos na boca entre uma metida e outra.

Ser passivo é bom, mas também é um pouco estranho. Não tinha nada que eu pudesse fazer além de sentir aquele volume entrando e saindo. Minhas mãos, inúteis, tentavam achar um espaço entre as pernas, os braços dela, o corpo — pra tentar alcançar os seios. Mas depois desisti. Deixei os braços caídos sobre o lençol. Ela tinha o controle total — e, aos poucos, à medida que o tesão me consumia, eu deixava ela tomar posse completa desse poder. Eu não tinha mais muito o que fazer. Podia ser uma boneca inflável agora que não faria muita diferença.

De repente, senti uma das mãos dela no meu pescoço, apertando. Fiquei surpreso e agarrei o braço dela, tentando me defender. Ela usava o peso do corpo a seu favor, e eu percebi que não havia como escapar. A única saída que me veio à mente, num instinto, foi dar um soco no nariz dela… mas, claro, eu jamais faria isso — a não ser que fosse necessário de verdade.

Eu estava rendido. Encurralado. Ela metia com força, sem parar, enquanto a cama gemia alto. Nem a música da TV seria capaz de abafar aquele som.

Antes de gozar, ela parou de novo e, mais uma vez, trocamos de posição. Dessa vez, fiquei de bruços, com uma das pernas dobradas. Ela veio por trás e começou a meter de novo, sussurrando no meu ouvido:

— Putinha...

— Não me chama assim — retruquei. — Assim tu vai me fazer gozar.

Ela entendeu a provocação — e começou a me chamar de tudo quanto era coisa. A voz dela vinha quente, baixa, firme. E minha bunda começou a rebolar sozinha. Eu não sabia se era eu que estava fazendo aquilo ou se meu corpo tinha decidido por conta própria. O rebolado fazia o pau dela tocar em lugares diferentes dentro de mim, e cada toque despertava uma onda nova de prazer.

Aquilo foi crescendo, tomando conta do meu corpo, até que não deu mais pra segurar. Gozei ali mesmo, sem encostar a mão em mim.

Não sei se é preconceito meu, mas até ali eu achava que, por estar pagando, o que importava era o meu gozo. Só que a vida é mais complicada do que isso.

Assim que gozei, veio aquela sensação estranha, difícil de explicar — tipo quando a gente continua se masturbando mesmo depois de gozar. Um incômodo, uma hipersensibilidade que dá vontade de parar tudo. Aí eu falei:

— Eu já gozei.

Ela parou por um instante e perguntou:

— A putinha já gozou? Mas eu ainda não.

E voltou a socar.

Tentei escapar, tentei me virar, mas não consegui. Estava preso entre ela e a guarda da cama. Ela estava em cima de mim, me segurando com firmeza, usando o peso do corpo. Consegui virar a parte de cima do meu corpo, mas minha bunda continuava ali — exposta, no campo de ataque. Meus braços lutaram contra os dela por um instante, mas não havia vitória. Ela me sussurrava:

— Só mais um pouquinho...

Percebi que era inútil resistir. Não havia saída. E, ao mesmo tempo, percebi que era puro desejo. Eu não só estava sentindo prazer — eu estava dando prazer. Assim como meu corpo rebolava sem controle, o dela também metia sem controle. Aquilo era genuíno. Ela não estava fingindo, como a Érica se acusou de fazer. Era real. Eu estava gostoso. Naquele momento, não era só mais um. Eu era o único. E, de tudo no mundo, o que ela mais queria era gozar tudo no meu cuzinho.

Isso valia mais, pra mim, do que me livrar do desconforto. Na real, refletia o que me havia trazido até ali. Não tinha como eu não aceitar. E mais do que isso: empinei ainda mais a bunda, pra facilitar a entrada do caralho.

Foi aí que percebi — o tesão estava voltando. Mesmo com o pau mole, sentia que ia gozar de novo. Mas não deu tempo. Ela gozou primeiro.

Parou ofegante e suada, em cima de mim. Nossas testas se tocavam, nossos braços pareciam enroscados, grudados pelo suor. Ela me olhou e sorriu, satisfeita.

Eu não sei com que cara eu estava. Por dentro, me sentia um pouco chocado com o que tinha acabado de acontecer. Nunca tinha estado desse lado da situação. Mas... pensando bem, já tinha feito algo parecido, sim. Já tinha estado no lugar dela.

Quando ela saiu de cima de mim, pude ver o resultado: a camisinha cheia de leite. Muito leite. E a cama, embaixo de mim, também molhada.

Ela me entregou um rolo de papel higiênico pra eu me limpar e tirou a camisinha logo depois. O pau ainda estava duro — e demorou pra amolecer.

Ela sorria, alegre, como se tivesse vencido alguma coisa. Por mais incrível que pareça, tudo isso tinha acontecido em 20 minutos — e eu tinha pago por uma hora. Ainda dava tempo pra mais uma... ou quem sabe duas.

Perguntei se a gente podia tomar um banho rápido. Ela disse que sim e me levou até o banheiro. Na real, nem precisava de um banho inteiro — eu só queria lavar as partes certas.

Ela entrou primeiro, foi direto pra pia e lavou o pau ali mesmo. Achei estranho na hora, mas, pensando bem, era prático. Então fiz o mesmo logo depois.

Voltamos pro quarto e ficamos conversando. Estávamos mais à vontade agora, mais soltos, animados. Descobrimos alguns gostos em comum, outros nem tanto, mas dava pra conversar. Por um momento, esquecemos completamente do sexo.

Mas logo a vontade reapareceu. Começou com uns toques e carícias — estávamos de conchinha, com ela na minha frente. Quando vi, ela virou o rosto e começamos a nos beijar. Minha mão deslizava pelo corpo dela sem censura, sem medo. Passava pelos seios, mas logo foi descendo... até encontrar outra coisa.

— Safado... — disse ela, num tom miado, com os lábios ainda colados nos meus.

O negócio já estava duro e pulsando.

— Quer mais disso?

— Quero.

Ela se virou de barriga pra cima, e eu me posicionei chupando devagar, enquanto deixava minha bunda ao alcance das mãos dela. Ela gemia sem controle.

Depois voltei a beijar sua boca. Estava por cima, mas na posição certa pra cavalgar, não pra meter.

— Senta nele, vai!

Eu não queria sentar — só provocar. Ela insistia e eu me fazia de difícil. Ela insistia mais, e eu nada. Até que me agarrou e tentou meter assim mesmo. Me escapei rindo. Estava fazendo igual a Érica — agora eu entendia por que ela se divertia tanto comigo desse jeito.

— Calma, safada! Qual a pressa? Vamos curtir o momento — falei, num tom irônico.

Ela parecia não se aguentar mais de vontade de me foder. Mas estava sem camisinha. Não sei se esqueceu... ou se queria assim mesmo. Vai saber. Quem é ativo sabe: sem camisinha é muito mais gostoso — mas também mais perigoso. E ela parecia estar mais pelo prazer agora do que por qualquer outra coisa.

Isso ficou evidente quando pedi pra ela colocar a camisinha e ela meio que desconversou. Eu também estava dividido. Comecei a imaginar ela gozando dentro de mim, meu cu cheio da porra dela. Não sei por quê, mas isso me dava ainda mais tesão naquela hora.

Mas eu não podia correr esse risco. Estávamos tão à vontade um com o outro que parecia que dava pra confiar nela. Mas eu já tenho idade pra saber que nem tudo é o que parece.

Insisti na camisinha — e, por fim, ela cedeu. Perguntei onde guardava, e ela apontou. Fui até lá, peguei uma, abri o pacotinho e coloquei a camisinha na boca, como se fosse um bico. Ela viu e sorriu com aquele olhar sacana.

Então, vesti o mastro dela com a boca.

Ela gemia.

Quando terminei, olhei pra ela. E, sem rodeios, ela mandou:

— Senta!

De todas as posições, essa é a que me deixa mais angustiado. Tenho receio de que a função original do meu rabo venha à tona nessas ocasiões, sabe? Mas ela queria. E eu... eu estava apaixonado.

Subi nela. Nos beijamos ainda por mais um tempo. Ela passou uma mão pela minha bunda até o dedo localizar o alvo, enquanto a outra mão direcionava o míssil de penetração profunda. O corpo dela subiu, o meu desceu — até nos encontrarmos no meio.

Eu podia me vingar agora. Pensei em pegar ela pelo pescoço também, mas fiquei só na intenção.

Ela começou a socar. Naquela posição, as estocadas são muito mais rápidas. A cama gemia toda, junto comigo. Nossos corpos se encontravam fazendo som de palmas. Meu coração disparou. Eu sentia a pica dela tocando num ponto lá dentro que me fazia tremer. Eu ia gozar. Não tinha como evitar.

Olhei pra ela e avisei. Pensei que a porra fosse lambuzar o rosto dela todo. A safada riu. E a porra saiu, chegando até o queixo dela.

Assim que gozei, saí de cima e me deitei ao lado. Ela se levantou, tirou a camisinha e mirou na minha cara. Levei um banho de porra quente e salgada.

Estávamos os dois lambuzados, um com a porra do outro. Era nojento — mas quem se importava a essa altura? Estávamos rindo da situação, felizes. Ela me deu papel higiênico pra me limpar. Tinha porra em tudo, até no meu cabelo. Tivemos que tomar um banho.

Fomos juntos pro banheiro. Ela me botou debaixo do chuveiro e me ofereceu um shampoo barato. Passou o shampoo na minha cabeça como se eu fosse uma criança. Fez isso nitidamente pra zombar de mim, mas de um jeito carinhoso. Eu ri.

Depois foi a vez dela. Não lavou o cabelo, mas tomou um banho completo. Fui eu quem ensaboei o corpo dela. Ela sorria o tempo todo. No final, olhei pra ela e ela começou a rir de novo — nem sei de quê exatamente.

Voltamos mais uma vez pra cama. Já não dava mais tempo pra uma terceira transa. Ela se vestiu rápido — não tinha muita coisa pra vestir — e depois mudou o canal da TV. Ficou ali escolhendo um filme qualquer. Eu ainda me vestia, devagar.

Ela não me mandou embora. Ficou perguntando se eu já tinha assistido esse ou aquele filme, o que eu achava. Não sei se queria que eu ficasse pra assistir com ela. Ela não disse nada diretamente. Mas a hora combinada já tinha acabado.

Paguei o programa e fui em direção à porta. Até hoje não sei se ela me mandaria embora ou o que teria acontecido se eu tivesse ficado. A gente se beijou uma última vez no marco da porta.

No fim, não sei se eu teria conseguido ir embora, caso ela tivesse pedido pra ficar.

O elevador desceu devagar, trêmulo, e cada andar que passava parecia me devolver um pedaço da realidade.

Entrei na rua como quem sai de um sonho sujo. O corpo ainda latejava, e a cabeça girava.

Quando a porta do prédio se fechou atrás de mim vi que a rua estava do mesmo jeito de antes — nublada, silenciosa. As pessoas passavam por mim sem saber de nada, mas agora eu carregava um segredo novo, fresco, pulsando dentro de mim. Quando fechava os olhos via o sorriso dela com aqueles dentes brilhantes, senti o cheiro dela ainda grudado na pele.

A noite estava só começando.

E minha cabeça já imaginava o que seria da próxima vez. Tudo o que havia acontecido ali ainda era pouco para saciar meus desejos. Era óbvio que aquilo não ia acabar ali.

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