Capítulo 11 – O Ensaio do Domínio
Há verdades que se escondem no olhar de quem observa demais — e no silêncio de quem já foi escolhido.
1. Nos Bastidores do Escritório
Henrique chegou ao estágio com os ombros enrijecidos. O terno não era novo, e os sapatos ainda arranhavam o tornozelo. Mas algo nele começava a mudar: a postura, o silêncio, a forma de pisar. Como se carregasse um segredo que o mundo inteiro desconhecia — menos ela.
Na metade da manhã, foi ao banheiro do andar para se recompor. Estava lavando as mãos quando percebeu, pelo espelho, a porta ranger discretamente. Por um segundo, pensou que fosse alguém distraído — até ver Daniela, a secretária, deslizar para dentro com um bloco de anotações nas mãos.
— Esqueci de pegar papel da impressora — disse, olhando para os lados, como se buscasse justificativa para a própria presença.
Henrique apenas assentiu e continuou se secando.
Mas ela não saiu.
Seu olhar vagou pela pia, depois pelo espelho... depois, um pouco mais abaixo. Era sutil, mas claro. Daniela estava tentando ver. Entender. Descobrir o que havia sob a formalidade contida de Henrique. Talvez pressentisse que havia algo ali — um controle invisível, uma trava simbólica.
Henrique ajustou a camisa e saiu com calma. Não disse nada.
Mas soube, naquele instante, que até a curiosidade alheia precisava aprender a respeitar o silêncio de quem já foi marcado.
2. A Visita à Casa de Luísa
No fim da tarde, ele estava novamente à porta da casa dela. Tocou a campainha com um leve tremor nos dedos.
Luísa abriu a porta com um vestido leve, de tecido quase translúcido sob a luz baixa da sala. Estava descalça, o cabelo preso no alto da cabeça e um olhar que misturava ternura com estratégia.
Sem falar, o guiou até o quarto. No centro da cama, sobre uma toalha estendida, repousava o mesmo objeto silicone que ele conhecia: o brinquedo. Estava ali não como provocação, mas como ferramenta. Um elo entre o que já haviam vivido e o que estavam prestes a explorar.
— Hoje... vamos brincar um pouco mais — disse Luísa, com a voz baixa. — Só para você entender que obediência não é prisão. É ritual.
Henrique sentou-se, imóvel.
Ela foi enfatica e disse para ele tirar a roupa e ficar de 4 em cima da cama.
Henrrique o fez rapidamente.
Ela usou o brinquedo com suavidade, apenas tocando, o bumbum deleb explorando superficialmente, sem ultrapassar limites físicos ou emocionais. Era mais um gesto de instrução do que de desejo. Um aviso de que ela sabia conduzir.
— Você sente isso? — sussurrou ela. — Isso aqui não é punição. É promessa.
Henrique fechou os olhos. O corpo quieto. A respiração firme.
Quando tudo terminou, ela se afastou, sentando-se na beira da cama, as pernas cruzadas, olhando para ele como quem avalia uma obra ainda inacabada.
— Gabriel passou aqui hoje — disse, quase casualmente. — Mas só para brincarmos um pouco. Não houve entrega. Só toques. Só… ensaios.
Mas tenho um pouco de creme para você. Luísa tirou a saia, chegou perto da cama e deixou Henrique ver o creme branco escorrendo por suas pernas. Henrique, condicionado, aproximou-se da beirada da cama com a língua para fora e começou a lamber as pernas dela até a última gota.
Luísa ficou tão encantada com o condicionamento de Henrique que tirou a calcinha, mas disse para ele descer da cama e ficar de joelhos. Henrique prontamente obedeceu, e Luísa se aproximou dele. Segurando-o por detrás da cabeça, puxou-o para perto, e ele instintivamente colocou a língua para fora e começou a chupá-la.
Luisa chegou a um oegasmo como ela tinhha visto a mãe chegar.
Como recompensa acariciou o rosto de Henrique
Henrique levantou os olhos.
— Você ainda é...
Ela assentiu com um meio sorriso.
— Virgem. Isso não mudou. E não mudará sem que você mereça tira- la na noite de núpcias. Enquanto isso, você observa. Serve. E me deixa escolher o ritmo.
Henrique apenas respirou. Aquilo não era derrota.
Era privilégio.