A VIDA SECRETA DE UM ADOLESCENTE GAY - Gabriel e os cinquenta reais - Parte 1

Um conto erótico de Breno
Categoria: Homossexual
Contém 1517 palavras
Data: 20/06/2025 09:35:09

Nunca vou me esquecer daquele garoto lindo do sétimo ano. Ele tinha chegado de São Paulo, e aqui no interior da Bahia, qualquer pessoa que chegava de São Paulo, na escola, todo mundo ficava querendo fazer amizade. Ele, em especial, era bonito, magro, muito extrovertido e sorria sempre — o que nem sempre acontecia com a maioria das pessoas por aqui. Eu, o nerd da escola, fui logo designado pelos professores a mostrar as instalações da escola, informações sobre o ano letivo etc. Naquele tempo eu sabia que estava me inclinando sobre a homossexualidade, pois não conseguia gostar de garotas — e claro, somente eu sabia disso. Era uma época que ninguém falava sobre isso — e nem faz tanto tempo assim. O nome do garoto era (Biel — para proteger a identidade dele).

— Fala, Biel — disse, sorrindo.

— Oi, Breno — disse ele, como se me conhecesse há muito tempo.

— Olha, a professora mais legal da escola não é ela — apontei para Zilma, uma professora pra lá de “falsa”. Ele deu risada, mas olhou para ela incrédulo.

— Ainda posso ouvir você, Breno — disse a professora, sentada na mesa, passando umas fichas escolares.

— É brincadeira! A senhora sabe que te amo — falei, piscando o olho para o Biel.

E assim começamos nossa jornada pela escola. Mostrei todos os setores, banheiros, salas, auditórios, praça de alimentação etc. Mas o que ele se interessou mesmo foi pelo campo de futebol.

— Caralho, como isso aqui é grande — disse, quase abraçando as grades de cima da escola, com aquela visão magnífica da quadra e do campo. Dava pra ver tudo lá de cima.

— Você gosta de futebol? — Perguntei, um tanto espantado. Ele não parecia ter corpo de quem joga bola. E foi nesse momento que reparei melhor no corpo magro dele, e na protuberância que se mostrava na frente da sua calça. Como ele estava “babando” ao olhar o campo, eu fiquei focado no pacote dele.

— Gosto, gosto muito — disse, sorrindo como uma criança ingênua.

— Nem parece — falei, já manjando cada detalhe do pacote dele.

À tarde ele quis falar com o treinador para tentar saber como jogar e se precisaria de algo — me convidou, é claro. Não gostava de ir à escola à tarde porque era um clima muito chato, calorento, cheio de pessoas chatas. Mas é claro, Biel se tona o centro das atenções para muita gente lá. Tinha um garoto assumido à tarde que foi logo falar com ele. Eu confesso que fiquei um tanto com ciúmes — e por isso eu já tinha certeza de que estava gostando de homens. Outras garotas ficavam encarando-o, principalmente porque ele estava com aqueles cabelos parecendo um coreano saído daqueles doramas. Ele estava muito lindo nesse dia. Eu era o “melhor” amigo dele agora, e ele fazia questão e demonstrar isso. Estava tão do meu lado que vez ou outra me abraçava de forma espontânea: eu estava começando a me apaixonar (risos).

— Aquele é o treinador? — Ele perguntou.

— Sim, mas tem fama de ser durão — respondi.

Eles pareciam conversar sobre tudo, e logo me deu a notícia de que começaria a treinar no time juvenil. Ele parecia ter sido escalado para jogar na seleção brasileira de tão empolgado.

— Quanta felicidade — falei sorrindo.

— Ei, por que não joga também? — Ficou me olhando, esperando uma resposta imediata.

— Eu? — Gesticulei incrédulo. — Você deve estar maluco!

— Por quê? Você tem cara de jogador de primeira — falou para me animar.

— Só a cara mesmo, Biel — me sentei, achando que ele encerraria esse assunto. — O quê? Não está pensando mesmo em...

— Treinador — ele gritou! O treinador veio rápido. — Ele quer participar do time também — disse apontando para mim. O melhor foi a reação do treinador, como se pensasse: “ele deve estar brincando!”.

— Coisa da cabeça dele, professor — disse, desdenhando daquela “loucura”.

— Vai ficar na base, por enquanto até a gente ver no que ele se destaca — disse o treinador olhando pra mim.

Eu evitava qualquer interação com futebol há anos, desde o fundamental. Odiava! E, do nada eu estava prestes a frequentar o treinamento do time juvenil. “Só Biel mesmo pra me fazer isso”, pensei.

No dia seguinte lá estávamos nós, completamente avulsos enquanto o time principal corria feito malucos.

— Estou com preguiça só de ver esse povo correndo — falei, limpando o suor.

— Você não viu nada.

Ele disse isso, mas logo fez o que a maioria dos jogadores fazem: apertou o pacote como se estivesse massageando o pau. Minha gente, e que volume grosso! Eu estava praticamente com o rosto na frente pois Biel estava em pé do meu lado. Ele apertava com a ponta dos dedos e aquilo me deixou chocado. Como é que ele tinha aquele negócio tão grosso dentro das calças? Confesso que cheguei em casa e fui olhar para meu pinto e fiquei triste. “Caralho, é muito grande a rola do Biel”, pensei o dia todo. Ter pensado me fez sonhar com ele pedindo para que eu tocasse no pacote. Acordei suado, ofegante, como se ele estivesse me observando. Foi muito louco esse dia.

Passamos vários meses assim, eu olhando pro pacote dele, ele ficando mais próximo e eu me apaixonando cada vez mais. Até que veio o primeiro baque: ele começou a namorar uma garota! Nossa, aquilo me quebrou completamente. Fiquei tão triste que quase não comia. Eu, ingenuamente achava que ele se interessaria em algum momento por mim ou que, de alguma forma aconteceria algo para que ficássemos, nem que fosse às escondidas. Engano meu! O namoro dele foi sério, apesar de não ter durado mais que um ano.

— Terminei — disse, triste.

— Sério? — Eu sorri, apesar de saber que nunca teria chance.

— Eu gostava dela — disse, pegando um cigarro e acendendo.

— Cigarro? — Tomei um susto. — Tá fumando agora? Aqui é uma escola, caralho!

— Ninguém está vendo — disse, nem um pouco preocupado. Parecia que ele estava realmente querendo se prejudicar por causa do fim do relacionamento.

— Chega — falei, puxando-o para a última sala, um lugar que ninguém frequentava e só eu tinha a chave por ser do grêmio.

— Nunca tinha visto esse lugar — falou, olhando pras tranqueiras de lá e um computador que funcionava e tinha internet. — Funciona é?

— Sim, às vezes vejo aqui acessar — falei, encostado na parede.

— Dá pra ver mulher pelada? — Perguntou.

— Claro — falei.

— Mas apaga esse cigarro, isso é desnecessário — falei e ele atendeu.

— Como pesquisa? — Ele perguntou, demonstrando total desapego por tecnologia.

— Só entrar no Google — falei, abismado. — Você não conhece o Google? Morava na terra?

Ele abriu o navegador, e foi logo pesquisando “buceta gostosa”! Quando vi aquilo fiquei morrendo de vontade de rir. Ele olhou e achei engraçado também.

— Tá rindo de quê, caralho?

— Dessa pesquisa maluca aí — falei, sorrindo mais.

— Queria que eu pesquisasse “pau gostoso?” — e pesquisou, como uma afronta.

— Não vai dizer que você pesquisou isso mesmo? — Tentei dar uma de inocente.

— Olha aqui — mostrou na tela um monte de pênis ereto. Era uma época em que ficava tudo exposto na pesquisa do Google.

— Você é doido — disse, sorrindo, mas olhando cara pau daquele.

— O meu é assim — disse, apontando para um pau grosso e grande, com a cabeça bem rosadinha e um chapéu bem moldado.

— Mentira da porra — disse, imaginando que se fosse ele seria o garoto mais gostoso do mundo. Fiquei super curioso e empolgado (do mesmo jeito que estou agora só de lembrar).

— Quer apostar?

— Apostar o quê?

— Sei lá, eu mostro que é assim. Quer ver? Vai me dar quanto?

Aquilo mudou tudo, porque eu não cogitei isso, mas como minha família era boa na grana naquele tempo e não me faltava dinheiro, alguns minutos depois pensei melhor e entrei no jogo dele.

— Se for assim eu dou cinquenta reais — disse, achando que ele jamais faria algo assim.

— Coloca o dinheiro pra fora — disse, já apertando o pau.

— Aqui — tirei da carteira e mostrei, completamente incrédulo de que ele faria isso.

— Não pode voltar atrás, beleza?

— Não vou! Mostra — disse, ainda incrédulo.

Aquele garoto levantou com aquele pau já duro, fazendo um volume anormal nas calças. Eu olhei abismado e ofegante, aquele medo e empolgação ao mesmo tempo, aquela novidade, tudo que estava acontecendo. Fiquei apavorado e empolgado ao mesmo tempo. Ele abiu o zíper da calça e logo foi mostrando o volume na cueca branca. Aquilo despertou em mim um tesão tão anormal que eu quase fui apertar, mas ao mesmo tempo medo de rejeição e sabe-se lá o quê mais.

— Tem certeza disso? — Perguntei, amedrontado.

— Os cinquenta reais são meus — disse, sem olhar pra mim, já puxando tudo para baixo.

— Caralho — falei, quando vi a pica super dura, meio curvada pra cima, quase como o pau da foto no computador. Dava pra ver cada detalhe, cada pedaço da pele que parecia apertar a glande daquele pau. Fiquei querendo tirar a pele do pau naquele momento. Que pica deliciosa. Ali eu realmente entendi que gostava de homens.

— Parece ou não? — Perguntou, ainda olhando pro pau. Mas parecia um tanto surpreso pelo meu espanto e meu olhar que não saia do pau dele. — Coloca os cinquenta aqui na minha pica — falou, mas eu não fiz isso, pois achei que ele estava com zueira.

CONTINUA...

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