Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 2

Um conto erótico de Geraldo
Categoria: Heterossexual
Contém 6518 palavras
Data: 20/06/2025 20:03:01
Última revisão: 20/06/2025 22:41:41

Olá, leitores. O meu nome é Geraldo, mas aqui no prédio todo mundo me chama de seu Geraldo. Tenho sessenta e dois anos e trabalho como porteiro neste condomínio desde 1988. Ou seja, já vi esse prédio nascer, crescer e mudar com o tempo. Esta série é sobre as amantes que tive nesse condomínio. Também as que eu comi uma vez só quanto as minhas putinhas fixas.

Fisicamente, tenho estatura mediana, corpo um pouco avantajado na barriga – culpa das cervejinhas no fim do expediente –, mas ainda dou pro gasto. A pele é morena queimada de sol, os cabelos são grisalhos, já raleando aqui e ali, mas ainda dá pra ver que um dia foram pretos. Os olhos são pequenos, ligeiros, sempre atentos. Mãos calejadas do trabalho e um sorriso fácil quando preciso ser simpático. Mas o que ninguém sabe – ou finge não saber – é que por trás dessa cara de porteiro prestativo, eu sou um verdadeiro colecionador. E minha coleção não é de selos, moedas ou figurinhas... é de calcinhas das mulheres que comi.

Mas não se engane, tenho minha ética. Nunca revelo os nomes delas para ninguém. O que acontece entre quatro paredes, fica entre quatro paredes. Além disso, nunca roubo nem pego calcinhas usadas sem permissão. Cada peça que entra na minha coleção foi dada de bom grado, como um presente da dona. É isso que faz a coleção ter valor: a lembrança de que cada uma foi conquistada de forma legítima.

No capítulo anterior, uma semana atrás, eu contei como eu comi a Carolina e a Andréia ao mesmo tempo e coloquei mais duas calcinhas na coleção.

Aquilo não me saía da cabeça. A Andréia já era da casa, mas a Carolina... meu Deus do céu, que presente do destino. A mulher falava bonito, peituda que só ela e ainda jurou que ia ser minha putinha. Mas eu sabia que aquilo era fogo de momento. Mulher daquele tipo não olha duas vezes pra um porteiro velho e barrigudo feito eu. Aquilo foi milagre. E milagre a gente respeita.

E milagre também não acontece todo dia. Assim, a rotina seguiu como sempre. Eu na portaria, olhando o movimento da rua pela câmera. Já passava das três da tarde quando vi a silhueta da Andréia surgindo pelo portão depois de descer do Uber.

Vestia uma calça jeans clara, justa, que agarrava suas curvas como se tivesse sido moldada no corpo dela. A blusinha branca, simples, marcava os seios redondos e firmes, e por cima jogava um casaquinho azul-marinho, desses que médico sempre manda usar quando a pessoa vai fazer exame de sangue. A bolsa atravessada no peito empinava ainda mais os seios.

— Boa tarde, seu Geraldo — disse ela, sorrindo daquele jeito que me fazia esquecer que eu já era um velho barrigudo.

— Boa tarde, minha princesa — respondi, abrindo o portão para ela. — Tudo certo na consulta?

— Foi tudo bem. Era só rotina mesmo. Mas cê sabe como é... um saco. — Ela riu, cansada, apoiando o peso numa perna e jogando o quadril pro lado. Aquela bunda... ah, aquela bunda. Era redonda, empinada, daquele jeito que desafia a gravidade e o juízo de um homem.

— Consulta é sempre chato. Mas o importante é ter saúde, né? — comentei, e ela assentiu.

— E o senhor, tudo em paz aqui?

— Sempre, quando vejo uma beleza dessas passando por mim. Mas diga, e o Hamilton? Não vejo ele por aqui faz mais de um mês, hein...

Ela suspirou fundo. Na hora, vi que tinha tocado num ponto sensível.

— Pois é, seu Geraldo. Ele quase não aparece mais. Cada vez inventa uma desculpa nova pra ficar mais tempo no interior. Primeiro era o trabalho, depois a reforma da casa da mãe dele, agora é porque diz que o ar é mais puro lá. Ah, pelo amor de Deus...

— Isso não é vida, minha querida...

— Não mesmo. Eu tô cansada, seu Geraldo. Cansada de me sentir sozinha mesmo sendo casada. Cansada de fingir que isso é normal. A minha vida é aqui. Nasci aqui, cresci aqui. Minha família é daqui. Eu tenho amigas, trabalho voluntário, academia, tudo que eu gosto. E ele quer que eu largue tudo pra viver debaixo de sol quente cuidando de quintal e vendo novela com a minha sogra.

— E ele não ouve quando cê fala isso?

— Ouve, mas não escuta, sabe? Ele diz que entende, que respeita, mas segue vivendo a vida dele do jeito que quer, como se eu fosse só uma parte acessória. Eu não sou acessório de ninguém. E, pior, é que nem parece que sente minha falta. Quando liga, fala rápido, mais pergunta dos boletos do que de mim. Às vezes eu me pergunto se ele já me deixou e só esqueceu de avisar.

Eu apenas escutava.

— Sinceramente? Não sei se vale a pena continuar do lado de quem já foi embora por dentro, sabe? Eu quero calor, presença, parceria... não uma foto 3x4 de marido que só aparece no Natal.

Ela olhou pra mim com um brilho nos olhos. Era tristeza, mas também raiva, frustração. Aquilo me deu um aperto no peito. A Andréia merecia muito mais do que um marido ausente e uma vida estagnada.

— Escuta o que eu vou lhe dizer, Andréia. Cê é uma mulher maravilhosa. Forte, batalhadora. Cê não tem que seguir homem nenhum se isso significa deixar de ser quem é. A vida é sua. Não se prenda por medo de estar só.

Ela sorriu de leve, com os olhos marejados. Afinal, não era apenas sexo que me ligava àquela mulher. Era amizade também. Carinho. Um companheirismo de verdade.

— Obrigada por me ouvir, seu Geraldo. Eu juro... ultimamente, nem a Odete nem a Jéssica conseguem me dar atenção. Cada uma tá atolada em problema até o pescoço.

— Pois então desabafa aqui, fia. O véio é todo ouvidos. Às vezes um café e uma escuta sincera ajudam enquanto não vem a terapia.

Ela riu, e aquilo aliviou um pouco a tensão. Ficamos ali conversando mais uns minutos, sobre amenidades, sobre os cachorros do prédio, sobre a temperatura que tava mudando de novo. Ela parecia mais leve, mais solta.

— Bom, vou subir — disse ela por fim. — Obrigada de novo, viu?

— Sempre, Andréia. Tô aqui pro que precisar.

Ela deu um sorriso terno e passou pela porta. Eu fiquei olhando ela subir a rampinha. Aquele rebolado era hipnótico. Aquela bunda foi feita com carinho pelo capeta só pra atormentar os homens. Volumosa, sustentada por robustas coxas. Era um espetáculo.

Pensei comigo que, além de cama, Andréia merecia um ombro. E, se fosse preciso, eu seria os dois. Posso ser um velho safado, mas também sou homem de palavra, ia fazer o que pudesse pra estar lá pra ela. Sempre que precisasse.

Logo depois que ela saiu de vista, mais duas mulheres chegaram. Olhei pra porta e lá vinham elas. Marieta e Anacleta. As duas pareciam saídas diretamente de um culto, daqueles que não aceitam risada alta nem batom vermelho. Marieta, como sempre, estava emburrada, com aquela cara de quem tinha mastigado e engolido o próprio limão inteiro. Vestia uma saia comprida até os tornozelos, de um tecido cinza sem graça, parecendo cortina de hospital velho. A blusa era fechada até o pescoço, de manga comprida, e usava um broche com um versículo em dourado, como se fosse medalha de pureza.

Já Anacleta, podia se vestir igual às outras irmãs da Assembleia, mas o corpo dela gritava outra coisa. A saia também era longa, mas subia quando ela andava, marcando a curva da coxa magra, firme. A blusa era abotoada até o alto, mas mal dava conta de segurar aqueles peitões, que pareciam pedir socorro atrás do pano branco. O sutiã empurrava tudo pra cima, e eu podia jurar que ela sabia disso. O cabelo castanho preso num coque apertado, mas com umas mechas rebeldes que escapavam e faziam cócegas no pescoço dela.

As duas pararam um pouco ali na frente, conversando. Eu fingi que tava concentrado na planilha de visitantes, mas escutava tudo.

— É um absurdo, Anacleta! — esbravejou Marieta, apontando com raiva pro interior do prédio como se a piscina ficasse logo ali na portaria. — Toda semana é a mesma coisa! Aquelas mulheres desqualificadas, exibindo seus corpos como se estivessem em Sodoma! Isso aqui virou casa de perdição! Eu não aceito!

— Irmã Marieta, talvez a gente pudesse considerar a opinião da irmã Rebecca sobre conversar e não impor... — murmurou Anacleta, tentando apaziguar.

— Conversar? Já passou da hora! Vou levar isso pra assembleia. É urgente colocar um tamanho mínimo pra esses biquínis! Que tipo de exemplo é esse para os nossos filhos, para os maridos? Já não basta o Roberto ficar trancado no quarto todo domingo porque se sente humilhado com o que vê da sacada?

Eu continuei fingindo que não escutava, mas por dentro, eu pensava que o Roberto era mais um coitado. Um homem bom, trabalhador, que era preso todo domingo pela mulher pelo risco de ver outras mulheres. Já vi ele ali pela portaria umas vezes, sempre cabisbaixo, parecendo carregar o peso do mundo nas costas. Não me admira que arrume tanta hora extra e plantão extra.

— É a devassidão dos últimos dias, irmã! Isso é espírito de Jezabel tomando conta das moças! Andam por aí se mostrando como se o corpo fosse troféu de carne, tentando laçar os varões com suas vestes de prostituição! Não têm pudor, nem temor! Estão cegas, achando que mostrar as vergonhas ao sol é liberdade... isso é escravidão do pecado, é isca de satanás!

Anacleta coçou o pescoço, visivelmente desconfortável, mas não teve coragem de discordar. Foi quando aproveitei a pausa da falação e tentei ser cordial:

— Boa tarde, dona Marieta e dona Anacleta.

Anacleta até esboçou um sorriso tímido e ia responder:

— Boa tard...

Mas Marieta não deixou. Cortou ela com um olhar gélido e virou pra mim com uma expressão que misturava asco com julgamento divino.

— O senhor devia cuidar da portaria, não das conversas alheias — disse, ríspida. — E mais atenção aos trajes inadequados de certas moradoras. Isso também é responsabilidade da portaria, sabia?

Eu apenas sorri, daquele jeito de quem prefere manter o emprego a ter razão é obrigado às vezes.

— Sim, senhora.

Ela então puxou Anacleta pelo braço com força para o hall. Mas antes de sumirem pelo corredor, Anacleta olhou discretamente pra trás. E me deu um aceno curto, disfarçado. Um gesto simples, como um pedido de desculpa mudo. Fiquei olhando elas sumirem pelo corredor.

Alguns dias passaram até o domingo de tarde.

Sol forte e céu limpo. Eu saí da portaria pra resolver um problema de vazamento em um dos blocos, coisa simples, mas que não podia esperar até segunda. Peguei a chave de manutenção e fui pela área da piscina, cortando caminho. Foi aí que dei de cara com o cenário.

Na beira da piscina, em duas espreguiçadeiras, estavam Jéssica e Eliana. As duas deitadas de bruços, com os óculos escuros no rosto e as bundas apontadas pro céu como duas oferendas ao sol. Jéssica usava um biquíni branco, daqueles pequenos, com a parte de baixo tão cavada que a curva da bunda escapava pelas laterais. A pele dela, amendoada, parecia brilhar com o óleo. Ao lado, Eliana ostentava um biquíni verde-musgo que contrastava com o bronzeado dourado do corpo. Os seios dela, mesmo de bruços, pareciam empinar com orgulho. O biquíni era tão pequeno quanto o da Jéssica — talvez menor — e as duas trocavam sorrisos preguiçosos e cochichos abafados.

Mais ao fundo, dentro da piscina, estavam Rebecca e Andréia. As duas brincavam, nadando e jogando água uma na outra. Duas travessas, pareciam ter sido tornado mais amigas depois da festa do carnaval, em que a anjinha Rebecca dançou com a diabinha Andréia e se divertiu mais do que esperava. Rebecca usava um maiô preto recortado, justo. Os seios dela — pequenos, mas firmes — pulavam toda vez que ela ria ou batia na água. Andréia, por outro lado, usava um biquíni azul-royal que realçava ainda mais aquela bunda que parecia coisa de novela das nove. Ria alto, jogava água na Rebecca, e toda vez que virava o corpo, dava pra ver os músculos das costas e o rebolado natural dela.

Numa das espreguiçadeiras mais afastadas, estava Letícia. Ela usava um maiô vinho, cavado dos lados. Estava deitada, óculos escuros cobrindo os olhos, sem se mover. Não dava pra saber se dormia ou apenas curtia o sol em silêncio. O maiô parecia uma segunda pele, colado naquele corpo jovem e relaxado. As coxas grossas, bronzeadas, estavam expostas sem pudor, e a respiração dela parecia calma.

Num canto da área de convivência, na sombra, estava o tal do Lucério. Sentado sozinho, com uma postura meio corcunda, lia um livro antigo, amarelado nas pontas. "Tempestade Vermelha" do Tom Clancy. Eu me lembro porque ele já tava com esse livro há uns dois dias. Fazia anotações num caderninho velho, com uma caneta azul. Esse era daqueles que vivia no próprio mundo. Não olhava pras mulheres ao redor. Ou fingia que não.

Enquanto eu caminhava, fui passando devagar, tentando não chamar atenção. Mas é claro que eu reparava. A Jéssica sempre foi gentil comigo, mas ali deitada... ela parecia outra coisa. A Eliana, então, cada vez mais linda. Rebecca, sempre contida, agora brincava feito como se estivesse numa festa de pijama, e Andréia... essa é fogo puro desde sempre. Letícia... eu sempre achei que tinha mais coisa por trás daquela cara de estudante cansada. E Lucério... aquele sim me dava calafrio. Tinha alguma coisa ali. Um homem que não reage àquela mulherada não pode ser normal.

Cheguei perto do hall e aí vi Carolina, Érico e Sarah vindo na direção contrária. Pareciam apressados, quase correndo. Todos vestidos de forma casual, como quem ia resolver algo urgente. Passaram por mim tão rápido que mal deu tempo de cumprimentar.

— Boa tarde, pessoal... — arrisquei, mais por educação.

Carolina lançou um breve olhar e acenou com a cabeça, seca. Érico e Sarah disseram um "oi" rápido, sem parar de andar, claramente com pressa. Mas o que me pegou mesmo foi o olhar distante da Carolina. Passou por mim como se eu fosse só uma parede.

Voltei o passo e entrei no hall. O barulho da água na piscina ficou mais longe, mas a imagem daquelas bundas no sol ainda ficou na minha cabeça.

Alguns dias se passaram. Estava eu na portaria, trocando uma ideia com o Zé Maria. Foi quando o interfone tocou. Olhei no visor: era o apartamento da Carolina.

— Portaria, seu Geraldo, pois não.

— Oi, seu Geraldo. Aqui é a Carolina. A pia do banheiro está pingando sem parar. O senhor poderia dar uma olhadinha pra mim?

— Claro, senhora. Tô subindo já.

Peguei minha caixinha de ferramentas, botei o boné direitinho na cabeça e subi. No elevador, meu coração já tava batendo ligeiro. Lembrei das nossas transas. Da forma como ela rebolou por cima de mim, os peitos balangando, ela se assumindo minha putinha. Mas não. Hoje eu era profissional.

Bati na porta.

— Quem é?

— Seu Geraldo.

Ela abriu a porta. Quase deixei a caixa cair.

Tava com um roupão verde claro, amarrado bem na cintura. Por baixo, dava pra ver que só tinha uma calcinha fininha. Os peitões quase pulando pra fora, e as pernas, cruzes... aquelas pernas lisinhas, que eu já conhecia de có.

— Entra, seu Geraldo. É lá no banheiro da suíte. A pia está fazendo um barulhinho irritante desde ontem.

Entrei, respirando fundo. Fui direto pro banheiro, sem olhar demais, fingindo normalidade.

— Vou dar uma olhada aqui, senhora. Parece ser o sifão. Deve tá frouxo.

Ela ficou encostada na porta do banheiro, me olhando.

— O senhor anda muito ocupado ultimamente? Quase não tenho lhe visto por aqui.

— Ah, tem sido corrido. O pessoal deu trabalho essa semana. E teve uma rachadura na garagem também...

— Hm. É, imagino. O senhor é muito competente. Tenho certeza de que resolve qualquer coisa...

Ela falou isso com um sorrisinho, os olhos fixos em mim. Fingi que não entendi.

— Faço o que posso, dona Carolina.

Me abaixei, meti a chave no sifão, ajeitei o aperto. Senti ela se aproximando.

— O senhor tá suando, seu Geraldo...

Ela pegou uma toalhinha e encostou no meu pescoço. A mão dela roçou de leve na minha orelha. Fiquei duro feito ferro, mas segurei o impulso.

— A temperatura aqui é alta mesmo. E banheiro pequeno esquenta, né?

— Ah, pois é...

Terminei o aperto e levantei.

— Resolvido, senhora. Não vai pingar mais.

— Que bom. O senhor é mesmo muito eficiente.

Ela cruzou os braços por baixo dos peitos, empinando ainda mais os danados. Olhou bem dentro dos meus olhos.

— Seu Geraldo. a gente precisa conversar sobre... aquela noite.

Pronto. A palavra foi dita. Fiquei ali, segurando a caixa de ferramentas, com o coração batendo na goela.

— Sim, senhora. Claro. Quando a senhora quiser.

Ela deu um passo pra trás, abriu o caminho pro corredor.

— Agora. Vem tomar um café comigo na cozinha. Eu fiz um bolinho.

E saiu andando com aquele andar de novela, o robe balançando, a bundinha pequena mas durinha rebolando.

Engoli seco e fui atrás.

Sentei na cozinha. A Carolina me ofereceu café e bolo de fubá. Aceitei mais por nervoso que por fome. Ela estava na minha frente, com o roupão ainda colado no corpo, mas agora mais composta.

— Seu Geraldo, vou ser direta. Aquela noite foi interessante. Mas não sou mulher de se perder em ilusões. Eu precisava de sexo, estava carente, e o senhor me deu o que eu queria e precisava naquele momento.

— Sim, senhora. Eu entendo.

— Mas não quero confusão. Já fui casada, já me machuquei, e nos últimos anos só venho escolhendo mal os homens. Homem burro, homem frouxo, homem que acha que mulher tem que agradecer por migalha. E olha que nem sou exigente, viu?

Ela bebeu o café e me olhou.

— O senhor me surpreendeu. Admito que a primeira fui meio com pena, meio que achando que você era o fundo do poço. Mas o senhor... bom, o senhor sabe o que faz.

Fiquei vermelho. Disfarcei bebendo café.

— Fico feliz de ter agradado, dona Carolina.

— Eu não quero um namorado. Não quero sair de mãos dadas com ninguém. Também não quero um amante que me encha o saco. Alguém que fique insistindo em público depois. Se eu for ter sexo casual, que seja com um homem que eu confie, já saiba como é e que saiba seus limites. Quero algo do meu jeito.

A encarei esperando por mais.

— O senhor é cômodo. Está por perto sempre, é discreto, é disponível, sabe o que faz, não é escroto. Não é nem de longe o homem dos sonhos, mas pro que preciso atende os requisitos mínimos.

Assenti calado sem saber se estava sendo elogiado ou esculhambado. Ela continuou.

— Se vamos continuar com isso, vai ser sob as minhas regras.

Ela falou firme. Direta. Me encarando com aqueles olhos escuros.

— Quais regras seriam essas, senhora?

Ela levantou o dedo, como quem enumera um contrato.

— Primeira: total discrição. Ninguém pode saber. Nem os outros porteiros, nem as minhas amigas. Se isso vazar, acaba.

— Eu sou homem calado. Não conto nem se me torturarem.

— Segunda: eu decido quando e onde. Nada de vir me caçar, ou dar indireta. Se eu quiser, quando eu quiser, eu aviso. No resto do tempo, o senhor finge que eu sou só uma condômina que é areia demais pro seu caminhão.

— Eu respeito, senhora. Sei me colocar no meu lugar.

Ela riu de leve.

— Terceira: quero ser tratada com respeito fora da cama. Nada de falar baixaria, assobiar ou passar a mão na minha bunda na portaria. Serei sua entre quatro paredes. Fora dela, me chame de senhora ou dona Carolina. Entendido?

— Claríssimo.

Ela cruzou as pernas. O roupão subiu mais um pouco. Eu já suava.

— Quarta: eu não sou exclusiva. Nem o senhor é. Mas não quero saber das outras. Não fale de outras mulheres comigo. E não quero sentir cheiro de nenhuma na sua roupa quando me encontrar.

— Pode ficar tranquila.

— Quinta e última: se eu disser não, é não. Nada de insistir, nada de drama. Não tem ciúmes, não tem apego. Só sexo.

Pensei um pouco. Aquelas regras eram todas razoáveis, ainda mais vindo de uma mulher como ela. Mas resolvi perguntar:

— E eu posso colocar uma condição também?

— Pode. Diga.

— Obedeço tudo isso. Mas, entre quatro paredes, você vai ser a putinha e vai fazer o que eu mandar.

Ela ficou em silêncio. Me encarou. Depois sorriu, se levantou, deu a volta na mesa, ficou atrás de mim e sussurrou no meu ouvido:

— Eu sou sua putinha, seu Geraldo. Mas sou sua só quando eu quiser.

E mordeu minha orelha. Aquilo tinha me deixado num estado que nem café forte dava jeito. Mas segurei a onda.

Ela voltou a sentar na cadeira, cruzando as pernas devagar, como quem sabe que está sendo observado. E eu estava.

— E quando à dona Andréia? — perguntei, após respirar fundo.

— Eu não sabia se ia gostar. Nunca tinha feito nada com outra mulher. Mas eu gostei. E nós já conversamos.

Ela me olhou com sinceridade, sem vergonha.

— Conversamos muito. Conversamos sobre tudo. Sobre eu e ela. Sobre o senhor. O que ela achava do senhor, o que eu achava do senhor. Ela foi realmente uma bela advogada a favor do seu caso.

Fiquei quieto. Não sabia se falava ou ouvia mais. Decidi escutar.

— Não há problemas comentar com ela. A Andréia já sabe de tudo mesmo... Mas ela é a exceção, entendido?

— Sim.

Ela esticou o braço e tocou minha mão por cima da mesa.

— Você e a Andréia despertaram um lado meu que eu não sabia que existia.

Nós rimos um pouco. Os dois sabiam que aquilo ia terminar na cama.

Quando ela se levantou para recolher as xícaras, decidi que aquele era o momento de testar o nosso acordo.

— Se você é minha putinha, quando se eu mandar ajoelhar, você ajoelha?

— Sim... — respondeu

— Pois ajoelha agora! — disse com tom de ordem e já arreganhei as pernas para que ela entendesse o que iria fazer.

A Carolina se virou lentamente e me encarou hesitante. Se ela fosse dar para trás seria naquele momento. Logo, ela soltou um risinho e colocou uma expressão mais submissa no rosto.

— Venha! — ordenei, firme.

Ela caminhou até mim, se ajoelhando entre as minhas pernas. Com a minha ajuda, ela foi tirando a minha desabotoando a minha calça e botei meu caralho pentelhudo e cabeçudo para fora. Ainda estava meia bomba, mas isso jajá iria mudar.

Eu acariciei o seu rostinho lindo e comece a forçar levemente sua cabeça para baixo, contra o meu caralho. Sem dizer nada, ela segurou firme o meu caralho em suas mãos e abocanhou meu pau de uma só vez.

Eu não sabia como a dona Carolina era boa de mamada. Ela chupava a cabeça, mordiscava o lado do caralho, lambia as bolas... Serviço completo. Chupava, sugava, serpenteava cabeça do cacete. Enfiava tudo na boca até eu sentir a goela dela.

Empolgado, segurei sua cabeça e forcei ainda mais contra o meu pau, a fazendo engolir meu pau até onde conseguia até sem engasgar. Quando dei por mim, ela já chupava fazendo um vai e vem hora rápido e hora devagar.

O gozo iria chegar muito rápido assim e ordenei que ela parasse e, como uma boa putinha, tirasse a roupa ali mesmo.

Ela me encarou indecisa por uns instantes, mas obedeceu, parando o boquete, levantando e tirando seu roupão e a calcinha ali na cozinha mesmo.

Ela tinha os peitões firmes, de tamanho perfeito para uma espanhola. Seu mamilos marrom escuros eram grandes, mas não tanto quanto os da Andréia e com bicos pontudo. Sua bucetinha tinha um risquinho de pelinhos perto da entradinha. Sua bunda era pequena, mas bem durinha da academia. Suas coxas, torneadas porém discretas, mas proporcionais.

Quando ela terminou, eu também tirei a minha roupa e a conduzi para o próprio quarto dela, deitando-a em sua cama.

Me deitei sobre ela, já pegando os seus peitões primeiro, sugando-os com muito tesão. Mordiscava aqueles biquinhos que agora eram meus, lambia a auréola, abocanhava o que conseguia e mamava com vontade. Nós dois sabíamos que, aos poucos, os dois iam descobrindo o que mais dava tensão no outro.

Depois de me esbaldar naqueles peitões, fui descendo aos beijos para a sua bucetinha. Beijei muito aquela barriga, brinquei com o umbigo, cheguei no púbis. Quando dei de cara com aquela bucetinha que já estava se acostumando comigo, comecei a chupar como se fosse a primeira vez. E chupei, lambi, brincando de pincelar o dedo na entrada da sua xotinha e na entradinha do seu cuzinho.

A Carolina ia tendo espasmos de prazer, senti que ela chegou a gozar na minha boca e isso me deu mais ânimo para continuar chupando aquela xoxota que era minha. Mas ainda faltava o principal.

Peguei uma camisinha da minha carteira e a coloquei na posição de frango assado. Em vez de enfiar, fiquei pincelando a cabeça do meu pau na entradinha até deixar ela louca de tesão.

Então, do nada, eu coloquei tudo de uma só vez. Ela deu um suspiro que deu medo que tivesse sido ouvido nos apartamentos do lado, se contorcendo toda e com os mamilos duríssimo.

A segurei pelas coxas para mantê-la em frango assado e fui metendo com vontade, fodendo sem dó, como se fosse uma britadeira, do jeito que ela gostava. Aos poucos, para não gozar, ia cadenciando e acelerando. Os peitões da Carolina balançavam ao ritmo das metidas. Uma visão tão linda que só aumentava meu tesão.

— Agora, é a tua hora de cavalgar! — ordenei, tirando meu pau da sua bucetinha.

Me sentei na cabeceira da cama e esperei por ela. A Carolina segurou meu cacete apontado para cima e foi sentando devagarinho de frente para mim.

Uma vez dentro, ela começou a rebolar aos poucos e, logo, estava numa cavalgada frenética. Ela descia e subia com maestria e fúria. Quase como se quisesse devolver com sentadas as estocadas eu que eu tinha dado. Já sabia que não ia durar muito, mas resisti o máximo que pude.

Pela cintura a segurei, enquanto ela cavalgava com sentadas violentas, louca de tesão. Não tinha pena nem de mim e nem da própria cama. Sabia que já devia ter gozado mais uma vez. Percebi que não ia aguentar mais e o vulcão do orgasmo jorrou com tudo, enchendo a camisinha dentro da sua bucetinha. Gozei como um cavalo, uma jatada atrás da outra.

Aos poucos, a Carolina foi desacelerando, se estabilizando até parar e me encarar olhos nos olhos. Não deu outra. Demos um beijo apaixonado. Ela seria minha putinha para sempre.

Ou, como disse algum músico antigo, enquanto “para sempre” durar. Era assim?

Ficamos uns minutinhos deitados, abraçados em silêncio, só curtindo. Eu com o corpo suado e o coração pulsando no peito igual tambor de escola de samba. Ao meu lado, ela estava com o cabelo desgrenhado e um sorriso preguiçoso no rosto. Aqueles olhos castanhos tinham um brilho diferente depois da transa.

Ela soltou um elogio com aquela voz de quem tava satisfeita mas ainda queria mais. Eu não tinha a menor condição naquela hora. Dei um risinho sem graça, mas por dentro fiquei todo orgulhoso. Com a idade que eu tenho, ainda conseguir deixar uma mulher como a Carolina mole desse jeito era um troféu.

— Mas me conta... quantas mais tem essa sua lábia? — perguntou, jogando a cabeça pra trás, os seios balançando levemente.

Senti um frio na espinha. Tava demorando.

— Ihhh... Se a senhora pediu sigilo, as outras também merecem discrição, né?

Ela ficou calada por uns segundos, só me olhando. Me perguntei se ela tinha um tantinho de ciúme manso, que não admitia ser ciúme.

— Dona Carolina, não posso sair entregando as moças. Seria trair elas. E trair a senhora também, se alguém perguntasse de nós e eu saísse falando.

Ela mordeu o lábio inferior, pensativa. Depois apoiou o queixo na mão, o cotovelo no travesseiro.

— Ok. Você passou no teste...

Era um teste? Mulher é bicho difícil de decifrar.

— Você tem alguma ideia do risco que corre? Se alguém descobre, tá na rua. Vai perder o emprego. Vai sobrar fofoca pra todos os lados.

— Penso nisso todo dia. Mas eu também penso que a vida é curta, e tem mulher por aí que tá precisando de carinho.

Ela riu.

— Você é honesto, seu Geraldo.

Ela ficou ali olhando pro teto, pensativa. Depois se virou pra mim e soltou:

— Quero conhecer sua esposa.

Senti meu sangue gelar.

— Minha esposa?

— É. A mulher com quem você casou. Quero conhecer ela. Pode me apresentar como uma amiga.

— Pra quê, dona Carolina? Pelo amor de Deus...

— Pra entender quem é a mulher que divide a vida com um homem como você. Um homem que ama a liberdade, mas que também ama dar prazer pra outras. Que é fiel nas promessas, mas vive de segredos.

— Isso é confissão ou julgamento?

Ela deu um risinho triste.

— Um pouco dos dois. Me desculpa, é que... eu fico imaginando. Se fosse comigo. Se eu fosse a esposa. Eu ia querer saber.

Suspirei fundo. Sentei na beira da cama e fiquei esfregando o rosto com as mãos.

— Carolina, minha esposa não tem nada a ver com isso. A gente vive mais como amigos do que qualquer outra coisa. Ela sabe que eu sou assim. A gente tem um acordo silencioso... Ela não descobre, eu não deixo escancarar. O segredo é segredo pra proteger ela.

— Você ainda ama ela?

— Sim. Mas virou um carinho, companheirismo. Não tem mais paixão. Ela não gosta mais de transar, não sente tesão. Nem mesmo uma rapidinha. E eu não vou insistir.

Ela me observou por longos segundos. Depois, finalmente puxou o lençol até o queixo, virou de costas e murmurou:

— Vou dar um cochilo, seu Geraldo. Até a próxima.

Fiquei ali, olhando pra nuca dela. Pensando no que seria da gente se a vida fosse mais simples. Se eu tivesse conhecido ela em outra época, talvez. Mas não era. E eu era só o porteiro. Um porteiro com segredos e um coração que ainda batia forte, mesmo depois de tantos anos de batidas.

— Durma com os anjos, Carolina.

Eu olhei para o relógio. Tinha passado mais de uma hora lá. Perigoso mesmo. Me arrumei na pressa e voltei para portaria, onde inventei uma desculpa pro Zé Maria.

Uns dias passaram pela portaria. Então, no final de uma tarde abafada, dessas que deixam a camisa da gente colada no sovaco só de ficar parado, eu tava de boas quando ouvi o barulho da porta de vidro abrindo.

Era a Andréia. Bonita como sempre, com aquele jeito de quem não precisa fazer esforço pra chamar atenção. Tava indo pro mercado, sacola reutilizável dobrada debaixo do braço. Usava um vestidinho curto de algodão, azul claro, daqueles que marca bem a cinturinha e acompanha o balanço da bunda a cada passo. A sandália rasteira deixava os dedos dos pés pintados bem visíveis, e as pernas... aquele par de coxas me deixava de pau duro. Mesmo indo no mercado, Andréia parecia pronta pra hipnotizar um quarteirão inteiro.

Ela me viu e sorriu.

— Bom dia, seu Geraldo! Como está o senhor?

— Melhor agora, dona Andréia. E a senhora, vai encarar o calor do mercado?

Ela riu.

— Pois é... geladeira vazia não espera. Só vou comprar umas coisinhas rápidas. O Rogério falou que tá rolando promoção de iogurte.

Nisso, ouvi o barulho da porta lateral se abrindo. Era a Carolina vindo da academia. Meu coração deu aquele pulo discreto no peito. Tava com uma legging preta colada, revelando cada contorno daquelas coxas, da bundinha empinada e firme, e da virilha levemente marcada. Por cima, uma regata cinza clara, colada e suada, que deixava os seios grandes bem marcados, quase hipnotizantes. O rosto levemente corado do esforço dava a ela um ar ainda mais provocante. Cheiro de corpo ativo, de mulher viva. Passei a língua nos lábios sem nem perceber.

Ela sorriu pra mim e pra Andréia, tirando os fones do ouvido.

— Bom dia, seu Geraldo. Andréia.

— Malhou bem, doutora? — disse, brincando.

— Não tão bem quanto devia... mas o suficiente pra manter o equilíbrio.

— Vai acabar ficando muito gostosa, cuidado — disse Andréia com aquele sorrisinho leve.

Carolina soltou uma risadinha baixa.

— Não é minha intenção, mas se acontecer... paciência.

As duas se olharam de um jeito que só quem viu o que eu vi entenderia. Tinha uma tensão no ar, sutil, como uma brisa quente antes da tempestade. Aquele tipo de olhar de quem se lembra de algo que o corpo ainda sente. Eu não disse nada, fiquei ali, fazendo de conta que arrumava uma caixa, mas com os olhos atentos.

— Tô pensando em fazer um café aqui em casa qualquer dia desses. Algo simples, só pra relaxar. Topa? — disse Carolina, mexendo na alça da bolsa.

— Claro que topo. Qualquer desculpa pra tomar um café contigo, eu aceito. Mas tem que ser com bolo, hein.

— Bolo eu garanto. Talvez um bolo de banana com aveia.

— Humm, saudável, mas gostoso...

Carolina deu um risinho. Tinha algo no canto dos lábios dela, como se ela desejasse aquele beijo que não estava acontecendo. Ela olhava Andréia com certo nervosismo, como se seu coração disparasse ao vê-la, como se não contasse os segundos para uma segunda vez. Como quem sabe que pode repetir a dose, se quiser. Andréia mantinha o charme natural, mas tão tranquila que parecia que o jogo tá sob controle dela.

Elas conversaram um pouco sobre a academia, sobre o mercado e sobre um documentário de futebol europeu que a Carolina viu. Falaram com uma naturalidade que quase enganava. Mas eu vi. Vi o jeito que a Andréia cruzou os braços abaixo dos peitos, apertando eles sutilmente. Vi o jeito que a Carolina ajustou o cabelo na nuca, expondo o pescoço sem necessidade. Vi cada gesto disfarçado de casual.

— Combinado então.

— Me avisa do café, hein.

— Pode deixar. A gente se fala.

Eu ainda fiquei ali parado, encostado na bancada, coçando o queixo e olhando as duas se afastarem. A Andréia descendo a calçada com aquele andar solto, rebolando sem perceber. A Carolina indo devagar pro bloco dela, o quadril oscilando no ritmo da malícia contida.

Eu tinha certeza de que, esse olhar diferente da Carolina pra loira, a Andréia tinha mexido com os sentimentos dela. Isso poderia acontecer no sexo casual. Bem... É o tipo de coisa de que resta esperar as cenas dos próximos capítulos.

Alguns minutos depois, quando eu estava lá de boas, escutei o barulho da porta automática abrindo e senti aquele perfume doce com um fundo de suor fresco. Era a Natália.

Veio caminhando na minha direção com aquele andar mole, gostoso, balançando o corpo sem pressa, como quem sabe que tá sendo olhada. E eu olhei mesmo, sem vergonha. Aquela mulher é uma perdição. Tava com um top de academia branco, justo, que mal segurava aqueles seios firmes. A pele dela brilhava de suor e o umbigo aparecia numa daquelas calças legging colada, preta, que parecia que tinha sido pintada no corpo. A bunda dela, se não era do nível da Andréia, merecia por si só o título de bunduda. Um belo par de pêssegos. Coxas grossas, definidas, e aquele cabelo ruivo preso num rabo de cavalo desgrenhado. Uma visão dos infernos, e eu já sentia o sangue fervendo nas veias.

— Boa tarde, seu Geraldo! — disse ela, sorrindo com aquele jeito safado, passando a mão na testa suada.

— Boa tarde, dona Natália... Voltando da academia, né? — respondi, tentando fingir que não tava babando.

— Pois é... Hoje foi puxado. Pernas e glúteos. — Ela deu uma risadinha curta e se abaixou pra ajeitar o cadarço do tênis.

Nessa hora, quase deixei o queixo cair. A calça legging dela pronunciou ainda mais aquela bunda gigante, e eu precisei respirar fundo pra não ficar de pau duro ali na hora. Aquela mulher parecia que fazia de propósito. Se ela soubesse o quanto eu era louco pra comer ela... ah, se soubesse. Já me imaginei várias vezes enfiando a cara entre aquelas coxas, fazendo ela gemer meu nome. Mas me segurei. Fingi compostura, como sempre faço.

— Tá de parabéns, viu? Tá cada dia mais bonita. — disse, tentando manter o tom respeitoso.

— Ah, seu Geraldo, o senhor é um galanteador! — Ela piscou pra mim. — Mas obrigada. Tô tentando manter o corpo, né? Mulher quando passa dos trinta tem que correr atrás.

— Quem dera todas as de trinta fossem assim. Tem moça de vinte que não chega nem perto, viu? — falei, sorrindo.

Ela riu e encostou na mureta da portaria. Puta que pariu. Aquilo não era justo.

— E como estão as coisas por aqui? Muita fofoca? — perguntou, tirando uma garrafinha d'água da mochila e bebendo de um jeito que me deixava doido

— Sempre tem, né... Mas hoje tá calmo. Só vi a dona Odete mais cedo, subindo com umas sacolas. Fora isso, tudo tranquilo.

— Humm... — Ela bebeu mais um gole e me encarou. — E o senhor, anda fazendo o quê nas horas vagas, hein?

Dei uma risadinha, me encostando no balcão.

— Ah, cuidando das correspondências dessas moças bonitas.

— Sei... o senhor é danado. — disse ela, virando de costas pra mim, pegando a chave do apartamento na mochila. — Bom, vou subir. Vou tomar um banho gelado, senão eu derreto.

Eu imaginei ela nua naquele chuveiro. A água escorrendo nos seios, a bunda empinada... Meu Deus do céu.

— Se precisar de alguma coisa, é só chamar. Tô sempre por aqui. — falei com a voz um pouco mais rouca.

Ela se virou, me deu um sorriso e passou os dedos no meu braço.

— Pode deixar, seu Geraldo. Eu sei que posso contar com o senhor.

Aí ela subiu. Foi caminhando em direção aos elevadores, e eu fiquei ali parado, assistindo aquele espetáculo de costas. A Natália andava com um gingado que parecia ensaiado, mas era natural — aquele rebolar da bunda dentro da calça legging era coisa de outro mundo. Cada passada fazia as duas bandas subirem e descerem como ondas suaves, hipnotizantes. O tecido da legging esticava e recuava como se implorasse por misericórdia, mas aquela bunda parecia feita pra desafiar o tecido e os olhos de qualquer homem.

Meu coração batia forte, o suor escorria pela testa, mas não era só o calor. Era o desejo.

Natália... Aquela ruiva me matava aos poucos. E um dia ainda ia comer ela, nem que fosse só uma vez. Eu ia dar um jeito.

Pois bem, leitor. Nos próximos capítulos, essa história com a Carolina e a Andréia vai continuar, além de um pouco mais sobre as fofocas no condomínio.

Diga nos comentários se você torce para que eu consiga comer mais condôminas ou se você prefere que as minhas histórias sejam mais sobre os perrengues de conciliar ou satisfazer as mulheres que já conquistei, como a Carolina e a Andréia.

NOTA PARA OS LEITORES: Leitores evangélicos, por favor, não fiquem ofendidos com a caracterização da Marieta. Ela é propositalmente exagerada porque 1) é uma vilã; 2) servir de contraste para a Rebecca, o Maurício e a própria Anacleta; 3) eu queria uma “anti-Odete”.

Coloquem nos comentários para quais os personagens do condomínio que vocês gostariam que tivessem um conto one-shot.

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