Depois que parei de fazer faxinas na casa do Seu Francisco, nunca mais entrei lá. Não sei se ele ficou chateado comigo, mas notei que andava meio sumido. Só que o destino, quando quer, dá um jeitinho. E eu vou contar o porquê.
Um mês depois daquele acontecimento na garagem da casa dele, teve o casamento da Clara e do Vítor, amigos aqui da rua. Lembro que usei um vestidinho de seda, cor de pele, levemente curto. E Rodrigo, claro, já veio com aquelas dele, dizendo que eu queria chamar mais atenção que a noiva. Ai, que raiva!
Eu visto o que eu quiser. Comigo é assim que funciona.
Botei uma sandália de salto e, só de pirraça, usei aquela correntinha que o Seu Francisco me deu.
Na igreja, enquanto eu subia os degraus, percebi pelos olhares masculinos (e pelo ciúme das esposas) que talvez eu tivesse mesmo exagerado um pouquinho no comprimento do vestido. Rodrigo ficou calado, mas dava pra ver que estava mordido.
Depois de cumprimentar o pessoal, nos sentamos no último banco. E foi engraçado: cruzei as pernas bem na hora que o padre passou. O coitado até engasgou nas palavras, ficou sem graça, mas mesmo assim veio nos cumprimentar.
E nem éramos frequentadores assíduos…
Rodrigo percebeu na hora.
E eu adorei. Ainda mais porque o padre nem tentou disfarçar o interesse.
Com meu braço enlaçado no do Rodrigo, fiquei ali, só esperando a cerimônia começar. E então… quem aparece? Ele.
Seu Francisco.
Camisa branca, calça social e aquele mesmo jeitão. Nossos olhos se cruzaram e, no mesmo instante, abri um sorrisinho discreto. Ele veio até nós. Cumprimentou o Rodrigo e depois se virou pra mim:
— Que saudade de você, Taiane… — disse, se inclinando pra me dar um beijo.
E, gente… preciso confessar: só de sentir aquele cheiro de colônia barata dele, minha calcinha já ficou úmida.
Na hora do beijo, fui ousada. Deixei os lábios dele encostarem nos meus. Rodrigo do lado, e eu ali, provocando.
— Vejo que está usando a corrente que eu te dei — ele comentou, já sentando ao meu lado.
— Ela é linda, Seu Francisco. Eu amo ela — respondi olhando direto nos olhos dele e deslizando a mão no colo dos meus seios.
Vi quando ele começou a fitar minhas pernas, estava inquieto. Só pra instigar, tirei a sandália e deixei meus pezinhos descalços. Eu sabia que ele adorava isso.
Não demorou e senti a mão dele deslizando pela minha coxa. O toque era lento, firme…
Ele fez o vestido descer um pouquinho mais, deixando minha rendinha à mostra. Aquilo acendia meu lado exibicionista, me deixava elétrica.
Rodrigo, de bico calado, olhando pra frente. Mal sabia ele que a esposinha tava ali aprontando todas…
Seu Francisco espalmou a mão na minha coxa, apertando com gosto, e os dedos começaram a roçar minha boceta por cima da peça. A noiva entrou e todos se levantaram. Ele tirou a mão, e eu ajeitei o vestido rapidinho.
A cerimônia seguia linda, mas lá vinha ele de novo.
Aquela mão áspera subiu por trás, entre minhas coxas, ergueu o vestido e começou a esfregar minha boceta por cima da renda fina. Eu só pensava: “Será que tem alguém atrás da gente?” Mas confiei que ele tinha cuidado disso.
Abri um pouco mais as pernas.
E então… ele afastou minha calcinha.
Dois dedos. Dois dedos dentro de mim. Ahhh…
Quase gozei ali, em pé, no fundo da igreja.
Assim que os noivos foram declarados marido e mulher, ele parou. Deixou minha calcinha no lugar (com todo carinho, viu? Kkk). Nessa hora, pude ver que não havia ninguém atrás da gente. Nossa safadeza passou ilesa.
Todo mundo começou a sair e se posicionar do lado de fora pra jogar arroz no casal. Seu Francisco se afastou um pouco, mas não tirou os olhos de mim.
Em certo momento, fez um sinal sutil, apontando pra uma porta lateral.
Entendi na hora.
Falei pro Rodrigo que ia ao banheiro e me mandei.
Passei pela porta lateral e entrei num corredorzinho apertado. Um pouco mais à frente, lá estava ele, me esperando com aquele olhar safado.
Lá dentro, o padre recitava seus votos finais, e justo quando ele falava de fidelidade… eu tava nos braços do Seu Francisco, beijando de língua no meio do corredor.
— Dois dedos, Seu Francisco… que maldade — sussurrei.
Ele sorriu, satisfeito:
— Sua putinha. Quero a sua calcinha.
Enquanto apertava minha bunda, retruquei:
— Mas ainda tem o salão, como é que eu vou?
— É por isso mesmo. Quero te ver sem calcinha lá.
Ri. Levantei o vestido, deslizei a peça pelas coxas até os pés e entreguei pra ele, ensopada.
Ele cheirou ali mesmo, com um sorriso bobo, e guardou no bolso.
— Taiane, eu não aguento mais… preciso te foder. Aquele dia minha filha chegou bem na hora.
Me puxou pela cintura e me beijou forte. Me guiou até um dos banheiros. Tentou fechar a porta, mas ela não travava. E ele nem ligou. Ficou entreaberta mesmo.
De costas pra ele, senti quando levantou meu vestido e meteu de uma vez.
Sem rodeios.
Sem cerimônia.
Sem aviso.
E eu amei.
Gemido escapou na hora. Me apoiei na pia pra aguentar as estocadas. Ele socava com tanta força que achei que a pia ia se soltar da parede. E eu rebolando, pedindo mais.
O risco de sermos pegos só me deixava mais acesa.
Ele gozou dentro de mim.
Eu gozei logo em seguida.
Minha boceta ficou toda preenchida. Me arrumei como deu. Ainda nos beijamos, demos uns amassos, e ele saiu.
Eu demorei mais — precisava me limpar… acabei com o papel higiênico do banheiro kkkkk.
E acreditem, ainda voltei a tempo de ver a noiva jogar o buquê! Rodrigo não percebeu nada e fomos pro salão como se nada tivesse acontecido.
Durante a festa, Seu Francisco me olhava o tempo todo. De longe. Com aquela cara de tarado satisfeito. Que tesão!
E então, o que acharam?
Me escrevam: taianefantasia@gmail.com