Capítulo VII – A Nova Prenda
Marcos chegou ao consultório da Dra. Helena sentindo o peso do que estava por vir. A terapeuta o recebeu com um olhar sereno e profissional, mas firme.
— Hoje vamos falar sobre identidade e entrega — começou ela. — A partir deste ponto, Marcos, quero que entenda que você será treinado como uma sissy. Isso implica o uso contínuo de roupas íntimas femininas no seu dia a dia, como parte do processo simbólico e psicológico.
Marcos assentiu, sem coragem de responder de imediato. Seu olhar estava baixo, e ele murmurou:
— Mas eu sou homem...
Helena anotou, com calma, e então disse:
— Eu compreendo. Mas também compreendo o acordo que você firmou. E para que ele funcione, precisamos mergulhar na experiência, não apenas cumpri-la superficialmente.
Ela se inclinou um pouco para frente.
— Agora, me diga: como foi a última tentativa... da forma tradicional?
Marcos respirou fundo e respondeu:
— Quase consegui. Ela gemeu... disse que estava quase...
Helena fez mais uma anotação, silenciosa. Em seguida, enviou uma mensagem rápida à terapeuta de casal, comentando que talvez fosse sábio permitir mais uma tentativa, dentro dos limites estabelecidos.
A terapeuta de casal respondeu pouco depois: "Levarei em consideração."
Helena olhou para Marcos e concluiu:
— Após essa próxima sessão de casal, dependendo do que for decidido, iniciaremos um novo tipo de treinamento. E será mais profundo.
Na terapia de casal, no dia seguinte, Ana foi direta:
— Eu quero a minha recompensa. Quero transar com o Marcos... com os brinquedos.
Marcos respirou fundo, mas respondeu:
— Eu vou cumprir o combinado.
Ana, com um brilho no olhar, aproveitou o momento:
— E quero mais uma prenda.
Marcos concordou, já sem resistência. A terapeuta observava tudo com interesse.
— Podemos permitir mais uma tentativa de forma tradicional, com a condição de que, depois disso, ele cumpra integralmente o acordo.
Ana hesitou. Seu olhar ficou sério, mas por fim assentiu:
— Está bem.
Ao saírem da terapia, Ana sorriu como quem acabara de conquistar algo importante. Caminhava com leveza, como se comemorasse uma vitória silenciosa.
No dia seguinte, ao chegar do trabalho, Ana entregou a Marcos uma nova fantasia:
— Hoje quero a casa limpa. Já vestido de empregadinha.
Marcos, ainda envergonhado, aceitou — mas usou a fantasia antiga.
Mais tarde, já à noite, sem que Ana precisasse dizer qualquer coisa, Marcos apareceu espontaneamente com a nova fantasia. O tecido era justo, o decote mais acentuado, e os detalhes em renda chamavam atenção.
Ana o olhou de cima a baixo, satisfeita.
Durante o jantar, o clima se manteve leve, mas denso de expectativa. Quando terminaram, Ana o observou como uma leoa observando sua presa. Levantou-se, aproximou-se de Marcos, puxou-o pela mão com autoridade, e o levou até o quarto.
Deitou-se na cama com elegância, abaixou lentamente a calcinha e, encarando-o, disse:
— Vem.
Marcos a penetrou com firmeza, esforçando-se em cada movimento. Sentia o corpo suar, os músculos contraírem — e a pressão da expectativa o fazia ir além.
Ana gemia, entreaberta, com os olhos fechados:
— Estou quase... não para...
Marcos se entregava ao ritmo, até que, com um grito contido de prazer, chegou ao seu limite. Ana sorriu, meio ofegante:
— Quase, amor...
Sem precisar que ela dissesse nada, Marcos se posicionou entre suas pernas abertas e começou a limpá-la com a língua, com cuidado e entrega. Ana fechou os olhos, jogou a cabeça para trás, e gemeu alto ao gozar em sua boca.
Recuperando-se, ela se levantou devagar, passou a mão nos cabelos e, com a voz baixa, mas carregada de intenção, disse:
— Agora é comigo.
Minutos depois, Ana voltou ao quarto com um brilho nos olhos. Trazia um brinquedo preso à cintura — um cinto com prótese — e outro na mão.
Sem dizer uma palavra, posicionou-se sobre Marcos, que já estava deitado, vulnerável e nu. Instalou o brinquedo com firmeza, montou sobre ele e começou a cavalgar com energia, como uma amazona determinada. Gozou intensamente, com gemidos soltos e olhos semicerrados, enquanto agarrava os ombros de Marcos com força.
Assim que recuperou o fôlego, levantou-se, pegou lubrificante na mesa de cabeceira e ergueu as pernas de Marcos na posição de frango assado. Com calma e precisão, lubrificou o segundo brinquedo, encaixou-o e penetrou Marcos com firmeza.
Iniciou movimentos intensos e ritmados, ao mesmo tempo em que acariciava o sexo dele com a mão, sentindo sua excitação crescer. Marcos, submisso e envergonhado, deixava escapar lágrimas silenciosas.
— Eu sou homem... não... não... — repetia baixinho, entre soluços.
Ana mantinha o ritmo, cada vez mais profunda, mais firme. Seu olhar estava quente, decidido, e sua respiração intensa.
Até que, num ápice de prazer e humilhação, Marcos explodiu em êxtase.
Ana se inclinou, passou a mão pelo rosto dele com ternura e disse, com um sorriso nos lábios:
— Sim... você é a minha sissy máquina.