Luisa 13

Da série Luisa
Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 601 palavras
Data: 22/06/2025 05:31:17

Capítulo 13 – Provas e Rituais

O sol ainda nem havia aquecido totalmente as calçadas quando Luísa encontrou Henrique para um café discreto e silencioso no centro da cidade. O lugar era pequeno, com cortinas leves e mesas de madeira clara. Ela chegou primeiro, e quando ele sentou, Luísa já o observava com aquele olhar que o despia mais do que qualquer gesto.

Sob a mesa, sem pressa, ela deslizou pela mão dele um pequeno pingente de metal frio — simples, discreto, mas carregado de intenção. Henrique segurou o objeto com os dedos e compreendeu: era um símbolo. Um sinal de pertencimento. Um lembrete silencioso de que, mesmo no mundo real, havia uma linha invisível entre eles, inquebrável.

Henrique apertou suavemente a mão dela, e naquele gesto havia mais do que carinho — havia fidelidade.

Depois do café, ele se despediu com um beijo no rosto e seguiu direto para o estágio, ainda sentindo na pele a memória do toque e o peso das promessas.

No escritório, tentava manter a compostura, mas sabia que estava sendo observado. No banheiro, ao lavar as mãos, percebeu novamente a presença de Daniela, a secretária, entrando com um pretexto frágil. Ela falava algo sobre papel da impressora, mas seu olhar dizia outra coisa. Rápido e disfarçado, ele descia pela cintura de Henrique, tentando descobrir o que ele escondia por trás da rigidez e do silêncio. Henrique não reagiu. Apenas terminou, enxugou as mãos e saiu, ciente de que até a curiosidade dos outros era uma forma de teste.

Na casa do namorado de Laura, a história tomava outro rumo. O quarto dele era pequeno, mas carregava aquele clima de adolescência madura — lençóis mal arrumados, um videogame em stand-by, e uma janela entreaberta que deixava entrar o cheiro da rua. Os dois estavam deitados, rindo e trocando beijos quentes que vinham com um toque de urgência.

Laura se sentia cada vez mais à vontade para testar, provocar, guiar. Em meio ao vai-e-vem de mãos e suspiros, ela ousou descer até o quadril dele, e ali, com um gesto leve e ousado, fez um carinho na parte traseira. Ele se enrijeceu, virou o rosto e pediu, num tom desconfortável, que ela parasse. Mas o corpo traiu o discurso: uma reboladinha involuntária denunciou que talvez ele não estivesse tão contrário quanto dizia.

Laura apenas sorriu, mordeu o lábio e o puxou para mais perto. Ela não precisava da permissão dele naquele momento — só da reação.

Na casa de Luísa, Vera passava o café da tarde enquanto conversava com o marido. Chamou-o de "touro", quase em sussurro, e ele parou por um instante, como se o apelido o atingisse direto no orgulho e na memória do que já haviam vivido juntos. Os olhos dele se encheram de lágrimas. Não era tristeza — era entrega. E talvez uma certa felicidade por ser desejado daquela forma tão visceral e respeitosa.

Mais tarde, na reunião entre as famílias, a mãe de Henrique foi direta com Vera:

— Quero que eles se casem logo. No próximo semestre, se for possível. Já estão ligados demais pra continuar no meio do caminho.

Vera assentiu com um meio sorriso. Ela já sabia que Luísa não era do tipo que se deixaria levar pelas pressas alheias. Mas também sabia que ela escolheria o tempo certo para consolidar sua soberania emocional. E Henrique... bom, ele já estava mais do que a caminho da submissão mais doce e desejada.

E assim, entre cafés da manhã carregados de símbolos, segredos no banheiro, reações involuntárias e planos antecipados, os rituais de domínio, entrega e desejo seguiam seu curso — profundos, silenciosos e cada vez mais bem desenhados.

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