A necessidade de intensificar aquela sensação, de levá-la a um novo patamar de prazer para ambos, me levou a um gesto instintivo e quase primário. Retirei os polegares de seu peito por um instante e, aproximando-os da minha boca, os levei aos lábios, chupando-os por alguns segundos para umedecê-los, saboreando a mistura íntima do sal natural da sua pele misturado à minha saliva quente. Em seguida, com os polegares agora úmidos e deslizando com uma nova suavidade e atrito sobre a pele sensível, retomei a massagem circular nos mamilos. O contraste chocante da umidade fria inicial contra o calor da sua pele, seguido pelo toque mais direto e deslizante, causou uma reação imediata e poderosa em James.
Ele soltou um gemido baixo, rouco e carregado de prazer contido, um som que me fez sentir poderoso. Movendo meu rosto para baixo, encontrando a curva suave do seu pescoço onde a pulsação era mais visível, cravei meus lábios ali, sugando e beijando a pele macia com uma urgência crescente, sentindo a pulsação acelerada sob a minha boca, quente e convidativa. Enquanto isso, minhas mãos se moviam com propósito, beliscando seus mamilos molhados, agora mais duros e sensíveis sob meus dedos. Elas também trabalhavam em seus ombros largos e poderosos, sentindo a tensão se acumular nos músculos profundos sob a pele e depois se dissolver em ondas de relaxamento sob a pressão rítmica e confiante dos meus dedos.
Decidi romper a intimidade momentânea do abraço por trás, desfazendo a pressão suavemente e circulando para ficar cara a cara com ele novamente. O reencontro dos nossos olhares foi imediato e profundo. Havia uma cumplicidade eletrizante, um entendimento mudo que parecia selar a transição de um tipo de proximidade para outro, um reconhecimento mútuo do momento em que se desdobrava. Meus olhos, antes presos aos seus, desceram irresistivelmente, fixando-se na curva forte dos seus braços, na maneira como os bíceps se projetavam sob a pele bronzeada e aquecida. Era uma visão de força contida que me atraiu de imediato.
Sem hesitar, levei minhas mãos até ali, sentindo a firmeza sólida do músculo sob a minha palma, a tensão agradável e elástica que respondia ao toque. Deslizei os dedos, explorando a forma, sentindo a diferença de textura onde a veia sutilmente marcava presença. A curiosidade e uma ponta de provocação me impulsionaram a apertar com um pouco mais de força, testando a rigidez, sentindo a resposta do corpo dele sob meus dedos. Um sorriso, que eu sabia ser descaradamente provocador, brincou nos cantos dos meus lábios enquanto eu me permitia essa exploração tátil.
Abaixei um pouco a voz, um murmúrio carregado de antecipação e desejo. “Levanta os braços para mim”, solicitai, a frase simples, mas a intenção por trás dela clara e carregada. O delicioso lenhador, com uma prontidão que me agradou imensamente, obedeceu sem pestanejar, esticando os braços para cima. A visão que se abriu diante de mim era ainda mais poderosa: os músculos se contraindo e definindo de uma forma espetacular sob a pele esticada, cada fibra parecendo vibrar com a tensão. Era genuinamente hipnotizante, a perfeição escultural de sua forma física em plena evidência.
Aproximei o rosto, não somente para admirar a beleza óbvia e escultural dos bíceps tensionados, mas também para focar em um detalhe mais íntimo e, para mim, incrivelmente atraente: os pelos loiros aparados em sua axila. Eles pareciam macios, limpos, um pequeno segredo à mostra. Era um detalhe pessoal que me puxava para mais perto. Fechei os olhos por um instante, rendendo-me completamente ao momento, e inalei profundamente. O odor era uma mistura inebriante do cheiro natural e quente do suor, misturado ao aroma fresco e familiar do desodorante que ele usava. Era um perfume exclusivamente dele, um cheiro que me embriagou e me fez sentir ainda mais conectado à sua presença física.
Com um suspiro lento, uma liberação da tensão sensual do momento, baixei seus braços suavemente, guiando-os de volta para baixo. Minhas mãos deslizaram naturalmente pelos braços fortes dele, uma carícia deliberada sobre o músculo que me fascinara, até encontrar as suas grandes mãos. Nossos dedos se entrelaçaram instintivamente, um encaixe perfeito que selou uma conexão simples, mas incrivelmente poderosa e significativa. Nossas mãos juntas pareciam contar uma história própria de intimidade crescente. Aproximamos nossos rostos no espaço recém-criado entre nós, e o beijo que se seguiu foi uma resposta direta a toda essa exploração e conexão tátil.
Foi um beijo mais suave, sem a urgência inicial que nos consumira antes. Era tingido de ternura, de um profundo e calmo senso de conexão que ia além do físico. Era um beijo que parecia nos ancorar mutualmente, um respiro necessário e bem-vindo no meio da excitação crescente e de toda a energia que vibrava entre nós. A intensidade, contudo, não tardou a retornar. Depois de um breve instante de respiração entrecortada, a chama reacendeu nos olhos e no toque sutil. Meus lábios, ainda úmidos e sensíveis aos seus, desceram lentamente, traçando um mapa familiar e, ao mesmo tempo, arrepiante pelo seu pescoço e ombros, explorando o caminho até seus braços novamente.
A pele quente dos bíceps cedeu à minha língua numa carícia lenta, quase reverente. Senti a textura incrivelmente macia sob meus lábios. Não bastava a lambida, uma urgência primitiva me levou a cravar os dentes levemente, sentindo a forma sólida do músculo por baixo. Comecei a sugar, um vácuo suave e firme, e pude sentir cada fibra reagir sob a minha boca, uma vibração profunda e contida que subia pelo meu corpo como um arrepio elétrico.
Uma necessidade mais profunda e voraz, quase selvagem, tomou conta de mim, impulsionando-me a romper a superfície, a ir além da simples carícia. Afastei o rosto por alguns segundos, o ar fresco em meus lábios em contraste com o calor que eu deixava para trás. Coletei saliva na boca, num ato deliberado, e inclinei a cabeça de volta, mirando. Cuspi no centro do seu peito, um ponto de umidade brilhante sobre a pele macia e respirava. O choque foi imediato e delicioso: o contraste agudo do líquido frio e úmido contra o calor profundo e vital da sua pele.
Imediatamente, mergulhei de volta. Comecei a lamber, a língua deslizando sobre a superfície agora escorregadia, espalhando a umidade num movimento lento e circular. Era como cartografar um novo mundo. Minha língua explorava cada contorno, cada reentrância sutil, cada sombra de músculo que se definia sob a pele. O cheiro dele, quente e inebriante, misturava-se ao meu, criando uma fragrância única. Cada lambida era uma descoberta, um mapeamento sensorial desse território que eu queria possuir com a boca.
Naturalmente, meus lábios foram atraídos para os centros de sensibilidade: os mamilos rosados e tensos. Comecei com lambidas lentas, circulares, sentindo-os endurecer sob a minha língua. Aumentei a intensidade, mordiscando-os de leve, depois sugando alternadamente, criando um foco de prazer aguçado. Senti a respiração dele se alterar, um suspiro baixo escapar dos seus lábios, a resposta crescente de James, um eco do meu próprio desejo que me impulsionava ainda mais.
Com uma fome renovada, voltei a sugar grandes áreas do seu peito, não somente deslizando, mas cavando fundo, criando um vácuo forte que puxava a pele e o músculo para o interior da minha boca. Era um desafio, uma luta prazerosa. E ele jogava comigo. O galã respondeu ao meu ataque beijando o topo da minha cabeça e me abraçando com mais força, seus braços envolvendo meus ombros, enquanto flexionava os músculos do peito. A superfície sob minha boca tornava-se mais rígida, mais densa, mais desafiadora para a minha língua e lábios, incitando-me a ir mais fundo, a trabalhar com mais força e desejo.
Essa dança de ataque e resposta me hipnotizou, levando-me a um estado de excitação crescente. Continuei a sugar seu peitoral com uma avidez quase desesperada, sentindo a saliva umedecer a área, o som molhado dos meus lábios contra a pele dele preenchendo o espaço entre nós. O ritmo da minha respiração abandonou qualquer pretensão de calma, tornando-se cada vez mais curto e rápido, quase ofegante, um prenúncio do que estava por vir. A tensão acumulava-se inexoravelmente no meu corpo, um nó apertado no baixo ventre, uma corrente elétrica subindo pela coluna, cada toque dele, cada flexão sua, cada som que ele emitia, alimentando a fogueira dentro de mim.
A onda se tornou avassaladora, inadiável; a tensão atingiu seu pico, insuportável e prazerosa ao mesmo tempo. Senti um tremor profundo percorrer meu corpo, um espasmo incontrolável e delicioso que me arqueou sobre o torso dele. Num suspiro final que se misturou ao som borrado da minha boca contra sua pele, gozei, o líquido quente e espesso se espalhando pela minha cueca, manchando o tecido contra minha pele sensível. A sensação final de libertação percorreu-me enquanto meu corpo relaxava contra o dele.