Bêbado, Gozei na Boca da Vendedora de Chicletes

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1000 palavras
Data: 22/06/2025 12:45:42

As coisas no bar da esquina já não são as mesmas.

Antes por lá não aparecia nem cachorro abandonado, mas, com a crise atual, é comum surgir todo o tipo de gente. Principalmente vendedores ambulantes.

É chinês vendendo CD pirata, dona de casa com pano-de-prato bordado, o cara do brigadeiro gourmet, o aposentado e os molhos de pimenta… Tem até adolescente vendendo rifa da escola, imagina só.

Caramba, aquilo é um boteco! Os frequentadores não veem os últimos lançamentos de Hollywood, não secam louça em casa, não curtem nada gourmet e muito menos comem pimenta, porque dói nas hemorróidas!

Além do mais, o último lugar onde as meninas do time de ginástica da escola deveriam vender rifa é justamente onde tem um monte de homem à toa tomando pinga, dá pra entender? É um absurdo, a gente nem pode mais beber sossegado!

Por isso eu nem dou bola, vou logo agradecendo e dispensando quando oferecem alguma coisa. Só num dia, terminei ignorando mais de quinze ambulantes. Quando era lá pelas nove da noite e eu já estava lambendo a mesa de tão goró, apareceu uma dona diferente.

Bem vestida, trazia um vestido leve até os joelhos e com um decote até profundo, mas sem exagero. O vestido lhe caía tão bem que era difícil imaginar que sua escolha não havia sido calculada. O realce ficava por conta dos cabelos compridos e bem tratados, pintados num ruivo intenso para ressaltar seus olhos grandes e verdes.

Ela estava de pé num canto do bar, olhando as mesas e os clientes. Suas mãos entrelaçadas na altura do umbigo se apertavam uma à outra, num claro sinal de tensão, enquanto seus olhos vasculharam o lugar. Pensei que era mais uma esposa à procura do marido, como é comum acontecer no boteco.

Existe a teoria de que, se olhamos para um ambulante mais de cinco segundos num boteco, a pessoa vai colar na sua mesa até vender algo que você não precisa. E quem diria que ela estava vendendo alguma coisa, com aquela pinta de bacana e aparência refinada? Enfim, eu vacilei, bastou nossos olhares se cruzarem que a dona veio direto até mim.

Custei a acreditar quando a ruiva se aproximou, pedindo licença e perguntando se “o cavalheiro” lhe dava permissão para conversarmos por uns minutos. Fiquei curioso e acenei a cabeça.Ela puxou a cadeira e sentou-se em frente, já depositando uma bolsa grande de grife sobre a mesa.

O que se seguiu foi um entediante monólogo onde ela desfiava as amarguras que estava atravessando no momento. Se a diaba não fosse bonita, eu teria dormido. Contudo, o que escutei dava para entender que estava divorciada, sem emprego, com dois filhos para criar e uma ameaça de despejo iminente - igualzinha a mim, que coincidência.

Por isso, ela tomou uma atitude desesperada e estava vendendo chicletes na noite para levantar dinheiro. Em seguida, tirou da bolsa uma caixa de goma de mascar de qualidade duvidável, dessas que você compra uma dúzia no atacadista por uma merreca. Eu nem gosto de chiclete, mas seria tão insensível a ponto de dispensar a ruiva desesperada?

Terminei acenando mais uma vez com a cabeça e perguntando quanto era, puxando a carteira do bolso. E lá estava eu, quase comprando algo que não queria, enquanto ela explicava todo o trabalho que deu ir ao centro comprar aquilo com os trocados que lhe restavam - e que pagariam uma caixa de leite para os filhos.

Eu estava meio bêbado e fui perdendo a paciência com aquela lenga-lenga. Quis apressar as coisas para me livrar da dona e voltar para o meu uísque, de forma que voltei a perguntar quanto era, mais incisivamente. Olhando-me diretamente nos olhos, com a cara mais dura do mundo, a ruiva respondeu que eram cinquenta dinheiros.

Era só o que me faltava, uma vendedora ambulante doida estragando minha bebedeira e querendo me extorquir! Eu devo ter feito uma careta muito feia porque a ruiva, agora segurando minhas mãos, adiantou-se em esclarecer. A caixinha custava tanto porque tinha um brinde: quem comprasse os chicletes ganhava um boquete!

É claro que aquilo soava a golpe. Oras, eu já estava quase desembolsando os cinquentinha por nada depois de ouvir tanta lamúria, e aquela ruiva tesuda ainda por cima ia me dar um boquete? Bem, para ser sincero, eu fiquei em dúvida. Cinquentinha era o preço de uma dose de uísque no boteco e eu não queria desperdiçar, mas a mulher estava quase chorando, suplicando para eu comprar os chicletes… Enfim, eu topei.

Eu tenho que parar de beber, sabe? Podia ser um golpe, ou um assalto, tudo armação, mas ainda assim a segui até o escurinho, atrás do boteco. Lá, para meu estarrecimento alcoólico, a ruiva se ajoelhou, abriu minhas calças, puxou o trem para fora e abocanhou até deixar aquilo duro.

Que loucura, aquela ruiva me punhetando e lambendo lá em baixo, chupando desde a cabeça até o talo, fazendo com que eu sentisse que estava tudo dentro de sua boca e entalado em sua garganta, para depois engasgar e tirar tudo, deixando suspensos no ar os fios de saliva que escorriam de seus lábios.

Em menos de quinze minutos recebendo aquele trato eu já quase gozava. Não deu para segurar, a mulher era especialista na coisa e era tesão demais para um pobre bêbado. Segurei sua cabeça pelas mechas ruivas e comecei a bombar fundo em sua boca, até sentir meus jorros fluindo lá dentro com força e com vontade.

Quando acabei, ela ainda sugou um pouco e limpou com os dedos o que tinha escapado pelos cantos, abrindo a boca em seguida para mostrar que tinha engolido tudo. Daí, deu um sorriso grande enquanto ainda me punhetava de leve, olhou para o lado e gritou a um tal de Antônio, que pelo visto estava no escuro observando tudo, sair de lá para eles irem embora.

Era o marido da ruiva, que tinha tesão em vê-la chupando outro cara qualquer na rua, como um dos bêbados do boteco…

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