Capítulo 17 – Sussurros em Taças de Cristal
A noite do noivado foi planejada como um pequeno espetáculo íntimo. Marcelo, pai de Henrique, alugou um restaurante reservado, decorado com velas baixas, taças de cristal e arranjos florais discretos, mas sofisticados. A mesa já estava posta quando Luísa chegou com os pais, usando um vestido de tom marfim com tecido que desenhava sua figura com elegância contida.
Henrique se levantou, visivelmente nervoso, e foi até ela. Segurou sua mão com leveza, como quem pedia permissão para permanecer em sua órbita.
Marcelo fez o brinde, erguendo sua taça:
— Que esse compromisso seja leve, como a juventude de vocês... mas firme, como a escolha que estão fazendo.
Luísa sorriu. Mas seu sorriso escondia muito mais do que uma resposta a palavras bonitas — ele escondia decisões silenciosas, estratégias afetivas, e uma certeza íntima: o que ela estava construindo ia muito além de um simples noivado.
Durante a festa, Luísa avistou duas convidadas especiais: Daniela e Ângela, colegas do ambiente corporativo onde Henrique estagiava. Luísa as reconheceu imediatamente. Daniela havia estado na loja de lingerie onde ela trabalhava — e não foi uma visita qualquer.
Naquele dia, Daniela entrou confiante, pedindo sugestões. Mas ao escolher um body de renda preta com recortes sensuais, pediu que Luísa a ajudasse no provador. Foi nesse momento que Luísa percebeu discretamente um detalhe escondido sob o tecido: um "pacote" mal ajustado que entregava a natureza de Daniela.
Daniela havia confidenciado, com naturalidade e um certo orgulho nos olhos:
— Estou buscando algo que me faça sentir poderosa. Por dentro e por fora.
Luísa apenas sorriu, ajudou na escolha e não comentou nada. Mas agora, vendo Daniela ali como convidada da família de Henrique, os fios da narrativa se entrelaçavam de maneira curiosa — e perigosa.
Mais à frente, Ângela se aproximou de Marcelo. Até então, ela não sabia com quem exatamente estava lidando. Foi numa conversa solta com um dos tios de Henrique que descobriu a verdade: Henrique era filho do vice-presidente financeiro do grupo no qual ela era diretora.
Ela congelou por um segundo. Olhou para Daniela, e sussurrou algo no seu ouvido.
Daniela arregalou levemente os olhos. Ângela, então, foi até Marcelo com um sorriso cauteloso.
— Marcelo... que noite linda. Parabéns pelo filho. Um rapaz... promissor — disse com a voz baixa, carregada de intenção.
— Espero que estejam cuidando bem dele lá na empresa — respondeu Marcelo com um meio sorriso, que dizia mais do que palavras.
Luísa acompanhava a distância com um olhar afiado. Aquela não era apenas uma festa. Era um tabuleiro em movimento.
Durante uma pausa, Marcelo se aproximou de Henrique, num momento em que Luísa estava a seu lado, discreta.
— Filho... leve Luísa para jantar fora. Algo mais... reservado. — E então, como quem entrega uma chave invisível, colocou um preservativo no bolso de Henrique, dizendo com voz baixa: — Homem prevenido...
Henrique ficou sem reação. Luísa, ao seu lado, apenas sorriu para o futuro sogro com um ar doce. Não disse uma palavra — mas apertou a mão de Henrique com firmeza.
E quando se afastaram, ela sussurrou no ouvido dele com a voz aveludada:
— O meu reizinho... vai continuar preso na torre até a noite de núpcias.
Enquanto a festa transcorria, Laura, prima de Luísa, encontrava-se em um canto do quarto com seu namorado. Ela, com um ar sério, sussurrou em seu ouvido:
— Quero algo mais sério com você... mas precisamos conversar sobre o que aconteceu aqui.
Ele baixou a cabeça, a expressão carregada de culpa, e respondeu que iria falar com ela para esclarecer tudo.
Num momento de tentativa de conforto, Laura repousou a mão delicadamente no quadril dele. Ele, involuntariamente, deu uma leve rebolada, visível e espontânea, antes de tensionar os músculos, tentando disfarçar o desconforto. O silêncio que se seguiu dizia mais do que qualquer palavra.
A noite parecia prestes a terminar, mas Henrique ainda sentia no peito a vibração do que não havia sido dito. Guiado por um impulso tímido, mas firme, ele convidou Luísa para irem a um lugar mais reservado. Não um restaurante comum — um ambiente íntimo, discreto, escondido atrás de uma fachada de espelhos opacos e cortinas espessas: um prive elegante, reservado e silencioso.
Ela aceitou com um sorriso contido, sem dizer muito — como quem já sabia o que ele faria.
Ao chegarem, o ambiente era acolhedor: luz baixa, perfume de jasmim no ar e o som abafado de um jazz instrumental.
Luísa se aproximou dele com delicadeza. Tocou seu rosto com as pontas dos dedos e começou a beijá-lo com suavidade, primeiro nos lábios, depois no pescoço, como quem explora um território que é seu por direito — mas que ainda exige reverência.
Henrique correspondeu com cuidado, sem apressar os gestos. Suas mãos repousaram em sua cintura, respeitando a promessa velada que ela carregava no olhar.
Naquela noite, não houve pressa. Apenas um beijo longo, cheio de tensão e promessa. Luísa, ao se afastar um pouco, apenas sussurrou:
— O reizinho ainda está preso... mas a chave está cada vez mais perto.
E então o silêncio falou por eles.
Ao chegarem ao prive reservado, Luísa puxou Henrique suavemente para uma sala mais íntima, afastada do ambiente principal. A penumbra envolvia o espaço, criando uma atmosfera de mistério e proximidade.
Com um sorriso confiante, ela se aproximou, tocando a cintura dele antes de, com delicadeza, ajudar a abaixar suas calças até onde se fazia possível naquele momento, deixando apenas à mostra a gaiolinha luisa colou no cinto de castidade um adesivo de uma coroa e deu. Ela se abaixou e deu um beijo na gaiolinha fazendo henrri suspirar.
Luísa então pediu, em voz baixa, o preservativo que Marcelo havia entregue a Henrique mais cedo. Com cuidado, vestiu-o no dedo, pegou um gel intimo e anestésico como um gesto simbólico e um toque de controle afastpu uma das nadegas e com o dedo encostou o dedo em seu cuzinho e disse eque ela ja tinha encostado o brinquedo mas agora estava na hora do carrasco adentrar na masmorra .
Henrrique se contraiu todo. Mas ela disse que se ele resitisse seria pior e disse para ele fazer força como ele fosse defecar na mao dela como uma ordem elae obedeceu..
Luisa movida por ium grande impulso abacanhou a gaiola de castidade. Passando a lingua na fenda da gaiola o que fez henrrique suspirar a o parar e se afastar Luisa antinuao a massagwar a prostrata de Henrrique que se desmanchou em um gozo.
Henrique sentiu o calor da situação, o coração acelerado, mas confiava plenamente nela. Luísa, com voz baixa e firme, sussurrou:
— O reizinho continua preso... mas logo a chave virá.
O resto ficou para os sussurros da noite, onde promessas se fizeram mais presentes que palavras.