Queria dizer que adoro relatar aqui minhas aventuras, que amo o carinho que recebo lá no chat do privacy e também nos comentários aqui. Não entendo quem vem julgar, já que aqui é um site de contos. Aqui na minha opinião, não pode haver pudores, não há santos. Mas enfim, vamos ao quinto relato dos amigos que me pegaram, e eu gostei...
Perfil no privacy 🔥: @Deborasapequinha
A madrugada já ia alta, mas o tempo parecia suspenso. Meu corpo ainda ardia — entre Lucas e Matheus, entre o conhecido e o inexplorado, entre a culpa e o prazer mais avassalador que já senti.
Lucas me segurava pela cintura, meu corpo cavalgando sobre ele com movimentos fluidos, suados, enquanto Matheus, por trás de mim, roçava os lábios no meu pescoço, as mãos firmes abrindo espaço entre minhas coxas, guiando nossos ritmos em sincronia. Me sentia levada, completamente dominada e ao mesmo tempo no centro de tudo — deles, do momento, do desejo.
A sensação de ser tocada por dois corpos tão diferentes, tão quentes, tão concentrados em me fazer perder o controle... era animal. Minha mente não conseguia formar mais pensamentos. Só havia instinto. O som da pele contra pele, gemidos abafados, palavras sujas sussurradas entre beijos, mordidas e mãos possessivas.
E foi nesse exato momento — com Lucas dentro de mim, Matheus me tocando com precisão, meu corpo prestes a explodir outra vez — que meu celular vibrou na mesinha ao lado do sofá.
Lucas parou por um segundo. Matheus também.
Eu congelei.
A tela acesa mostrava o nome que, até agora, eu vinha enterrando em algum canto da consciência.
Guilherme. Ligando por vídeo.
Meu coração disparou de um jeito completamente diferente. O pânico se misturou ao tesão. Eu ia recusar — claro que ia. Mas minha mão, trêmula, agarrou o celular antes que os dois pudessem reagir.
— Espera — disse, quase sem voz. — Ele nunca liga por vídeo...
Lucas me olhava com os olhos arregalados, o corpo ainda dentro do meu. Matheus afastou um pouco o rosto do meu pescoço, mas manteve as mãos na minha cintura, esperando.
E eu atendi.
A chamada se abriu, mas tapei imediatamente a câmera com a palma da mão. Minha voz saiu rouca, os lábios ainda inchados de beijos, o peito ofegante.
— Oi... amor?
— Oi, Dé. Tá tudo bem? — perguntou Guilherme, e pela primeira vez em semanas ele parecia... preocupado.
— Sim... tudo ótimo, só tava dormindo — menti, o mais natural que consegui. — A chamada me assustou um pouco.
Enquanto eu falava, Matheus deslizou a mão entre minhas pernas de novo, com provocação cruel. Seus dedos me tocaram como se fosse um desafio — e meu corpo respondeu com um espasmo. Mordi os lábios para não gemer. Lucas segurava meu quadril, firme, como se estivesse pronto para continuar a qualquer instante.
— Ah, desculpa, eu só queria ver seu rosto. Amanhã a gente se fala — disse Guilherme, já relaxando.
— Claro… tô com saudade — menti de novo.
— Também. Boa noite, meu amor.
A tela escureceu.
Assim que a chamada se encerrou, larguei o celular no chão e soltei um gemido que não consegui conter mais. Lucas me puxou com força de volta para ele, e Matheus me virou, me deixando ajoelhada entre os dois.
— Você acabou de mentir pra ele com meu pau dentro de você — sussurrou Lucas, os olhos queimando de desejo. — Isso te excita?
— Fala a verdade, Déborah — Matheus completou, a respiração quente na minha nuca. — A ideia de ser pega te faz querer mais, não faz?
Eu já não era mais a mesma mulher que começou essa noite. Meus limites tinham se dissolvido com o suor na minha pele. Não havia mais certo ou errado. Só o agora. Só o corpo. Só o desejo.
— Não para — implorei. — Me faz esquecer tudo. Me faz gozar como se fosse a última vez.
E eles obedeceram.
O que veio depois não foi só sexo. Foi rendição. Foi desespero pelo toque, por mais. Foi Lucas me segurando pela garganta enquanto me penetrava com força por trás, Matheus em minha frente, guiando minha boca em movimentos úmidos, profundos. Meus sentidos explodiam de todos os lados — esticada, tomada, devorada.
Gozamos juntos, os três. Suados, exaustos, sujos. Meus gemidos abafados pelos corpos deles. O sofá um campo de batalha. Meu coração — uma bomba-relógio.
E quando, por fim, me deitei entre eles, nua e tremendo, só uma pergunta martelava em minha mente:
E se Guilherme descobrir?
