O Chefe da minha esposa destruiu minha vida - 10

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1065 palavras
Data: 22/06/2025 23:49:04

Os primeiros dias de Carla no novo trabalho foram uma tortura para mim. Tinha a sensação de que ela estava fazendo aquilo não tanto pela oportunidade profissional, mas para escapar da atmosfera sufocante da minha depressão.

Minha mente rapidamente se transformou em terreno fértil para paranoia. Eu não conseguia parar de imaginar cada passo dela durante o dia. Especialmente os momentos em que Renato estaria por perto.

Carla me garantia repetidamente que ela quase não via meu antigo sócio, que ele nem sequer trabalhava no mesmo prédio que ela.

Embora isso me acalmasse momentaneamente, eu sabia que Renato não era o único homem no mundo disposto a tomar aquilo que me restava.

Com o passar dos dias, outro nome começou a surgir com frequência nas conversas de Carla: Cassiano. Sempre mencionado de forma casual, quase inocente, mas o suficiente para despertar em mim uma inquietação crescente.

Cassiano era o chefe da minha esposa. O maior investidor da empresa. E, mais que isso, a peça central que permitiu a vingança de Renato contra mim. Era um homem influente, poderoso — e agora, presente demais na vida da mulher que eu amava.

Movido por uma ansiedade crescente, investiguei mais a fundo quem era o comandante da empresa que destruiu o meu sonho.

Pelas minhas pesquisas na internet, Cassiano era um homem na faixa dos sessenta anos, cabelos brancos, pele clara, mas com um bronzeado tão intenso que parecia quase alaranjado. Ele acumulou sua fortuna por meio de investimentos agressivos e bem-sucedidos no mercado financeiro.

Em um site, encontrei uma foto dele ao lado da esposa. Ela era uma mulher impressionante — gostosa, elegante e pelo menos vinte anos mais jovem que ele. Aquela imagem trouxe um breve alívio à minha ansiedade; parecia improvável que um homem que já tinha tudo pudesse cobiçar o que era meu.

Só que estava prestes a descobrir que a ambição e o desejo de alguns homens não conhecem limites.

Carla havia sido contratada em outubro, então pouco tempo depois teria a festa de fim de ano da empresa. A festa seria realizada em um elegante buffet na região mais nobre da cidade — um contraste gritante com os churrascos descontraídos e informais que costumávamos fazer na chácara.

No dia da festa, acordei com dor nas costas de tanta tensão acumulada. Já fazia tempo que não saía de casa para algo que não fosse uma audiência ou uma reunião para discutir a falência da empresa. Não me sentia preparado para um evento cheio de desconhecidos.

Tentei me distrair assistindo Carla circulando pelo quarto, cuidando meticulosamente de cada detalhe do seu visual.

Ela escolheu um vestido longo vermelho-escuro que marcava sua cintura e se abria suavemente a partir dos joelhos, criando um efeito hipnotizante, como se minha esposa fosse uma sereia. A parte superior do vestido destacava-se pelas transparências discretas na região do busto e pela gola alta que cobria seu pescoço. Seus ombros ficavam expostos, e Carla completou o look com luvas pretas de seda.

Em resumo, minha esposa estava gostosa para um caralho.

Dominado por um desejo intenso, algo que eu não experimentava há tempos, aproximei-me lentamente, beijando-a no pescoço e tentando levá-la para a cama. Carla recuou suavemente, rindo ao segurar meu rosto com carinho.

— Você vai estragar toda a minha maquiagem! Vamos, amor, não quero chegar atrasada.

Pelo menos agora, eu tinha um objetivo claro. Sobreviver àquela festa para poder retornar para casa e desfrutar plenamente da mulher maravilhosa que sempre esteve ao meu lado.

Fomos de táxi para a festa, trocando selinhos, carinhos e risadas. Carla estava radiante — impossível não se deixar levar por sua animação contagiante. Continuava sendo a mesma menina entusiasmada que, anos atrás, tinha embarcado comigo naquela viagem para a feira de negócios. Ao lado dela, tudo parecia leve. Seguro. Não havia motivo para preocupação.

Até chegarmos à festa.

Logo na entrada, lá estava Renato. Encostado perto da porta, envolvido num flerte descarado com uma mulher visivelmente encantada por sua conversa fácil.

Meu sangue ferveu. Só de olhar para aquele desgraçado, já sentia o rosto arder de raiva. Lancei-lhe um olhar fulminante, desejando, por um segundo, ter poderes Jedi para esmagá-lo à distância — enquanto torcia, paradoxalmente, para que ele não notasse nossa chegada.

Mas, é claro, ele notou.

Assim que viu Carla, largou a mulher sem a menor cerimônia e veio caminhando em nossa direção, com aquele sorriso largo demais, teatral demais.

— Meu Deus, Carla, tenha piedade das outras mulheres! — disse, afetado, pegando-lhe a mão e depositando um beijo demorado, antes de fazê-la rodopiar. Carla riu. E minha visão turvou de pura fúria.

Então ele se virou para mim, abrindo os braços como se nada houvesse acontecido entre nós. Me envolveu num abraço apertado, seguido de tapinhas vigorosos nas costas — completamente alheio à dor que eu carregava ali.

Para minha surpresa, Renato permaneceu menos tempo na nossa roda de conversa do que eu imaginava. Depois de alguns comentários sobre a festa e lembranças breves de pessoas do nosso passado, ele se despediu com uma desculpa qualquer e sumiu entre os convidados — deixando para trás apenas o cheiro enjoativo do seu perfume e a sensação desconcertante de que eu havia me armado para uma batalha que nunca aconteceu.

Talvez ele já tivesse mesmo seguido em frente, enterrando de vez aquele antigo fascínio pela minha esposa. Talvez fosse hora de fazer o mesmo. Estava claro que o ciúme e a paranoia estavam me consumindo.

Enquanto eu tentava me convencer de que o pior já havia passado, algo mudou no ar.

Um barulho estranho começou a se espalhar pelo salão. As conversas foram se apagando e, como num reflexo coletivo, todas as cabeças se viraram na mesma direção.

Pensei que fosse alguma confusão, talvez até mesmo uma briga.

Me desloquei para tentar ver o que estava acontecendo. Um tapete vermelho havia sido estendido até a entrada principal. Por ele, uma mulher desfilava com um vestido dourado colado ao corpo, reluzente sob as luzes do buffet, fazendo com que todos à volta parecessem figuras apagadas num fundo sem importância.

Logo atrás dela, surgiu uma figura que reconheci de imediato: Cassiano.

Sorria com a calma arrogante de quem está acostumado a ser o centro das atenções, acenando para os convidados como se estivesse distribuindo bênçãos. Cada passo seu carregava uma autoridade, deixando claro que aquela noite — e todos nela — pertenciam a ele.

<Continua>

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