Nunca imaginei (2)

Um conto erótico de Mari
Categoria: Lésbicas
Contém 466 palavras
Data: 23/06/2025 04:08:36
Assuntos: Lésbicas

Recomendo que leiam a parte 01, para entender melhor. Quis dividir em partes para não ficar cansativo ..

Ps: o conto é meu, mas uso um app para melhorar a ideia e deixar melhor escrito . Espero que gozem tanto quanto imaginando cada cena ..

Dois dias.

Foram só dois dias, mas o corpo de Aline parecia em abstinência.

Não era só o beijo. Nem só a forma como Ana chupava com a boca faminta. Era o jeito como ela tomava o controle, sem dar espaço pra dúvida, como se tivesse estudado cada ponto do corpo dela. Era prazer com ordem, e Aline nunca soube que precisava tanto disso.

Mandou mensagem.

“Tô passando aí.”

Sem emoji, sem explicação. Só o impulso.

Chegou. A porta estava destrancada. A casa, no escuro.

— Achei que você era hétero — Ana disse, surgindo na sombra da sala, de lingerie preta e olhar de predadora.

Aline engoliu seco. Estava de vestido curto, sem calcinha.

— Eu… ainda sou.

— Vai continuar mentindo pra mim… ou já aprendeu a pedir o que quer?

Aline hesitou. Ana chegou mais perto, e num gesto rápido, puxou seu cabelo, fazendo o pescoço arquear.

— Fala. O que você quer?

A voz de Aline saiu baixa, quase um gemido:

— Você.

Ana sorriu.

— Tarde demais. Agora é minha.

Puxou Aline pela mão até o quarto, jogou a bolsa no chão e a empurrou na cama. Sem tempo pra conversa, subiu por cima, imobilizou os braços e sussurrou:

— Hoje você não vai mandar nem nos próprios gemidos.

Tirou o vestido com uma facilidade irritante e amarrou os pulsos dela com uma fita preta que já estava ao lado da cama — como se tivesse planejado. Aline estava nua, exposta, com o peito arfando, os mamilos duros, e as pernas tremendo só de ver o olhar que Ana lançava pra ela.

Ana chupou o pescoço, desceu pelos seios, mordeu os bicos com força. Aline arqueava, se contorcia, não conseguia esconder o quanto aquilo doía e excitava ao mesmo tempo. Depois desceu.

Língua lenta.

Beijos molhados entre as coxas.

Sopros quentes só pra provocar.

E quando a boca encontrou a boceta dela de novo… foi diferente.

Mais fundo. Mais sujo. Mais selvagem.

A língua entrava com força. Os dedos vinham juntos, dois de uma vez, depois três, depois mais rápido. Ana metia os dedos fundo, como se fodesse pra castigar, enquanto chupava o clitóris com uma vontade animalesca.

— Goza pra mim, vadia — disse.

— Eu… não… aguento — Aline gemeu, quase chorando de tesão.

E quando gozou, gritou sem vergonha nenhuma, sentindo as pernas falharem e o corpo estremecer como se tivesse quebrado por dentro.

Mas Ana não parou.

Desamarrou os braços. Subiu em cima dela. E disse com a boceta colada no rosto de Aline:

— Sua vez de aprender. Chupa.

Se fizer direitinho, talvez eu te foda de novo.

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