Recomendo que leiam a parte 01, para entender melhor. Quis dividir em partes para não ficar cansativo ..
Ps: o conto é meu, mas uso um app para melhorar a ideia e deixar melhor escrito . Espero que gozem tanto quanto imaginando cada cena ..
Dois dias.
Foram só dois dias, mas o corpo de Aline parecia em abstinência.
Não era só o beijo. Nem só a forma como Ana chupava com a boca faminta. Era o jeito como ela tomava o controle, sem dar espaço pra dúvida, como se tivesse estudado cada ponto do corpo dela. Era prazer com ordem, e Aline nunca soube que precisava tanto disso.
Mandou mensagem.
“Tô passando aí.”
Sem emoji, sem explicação. Só o impulso.
Chegou. A porta estava destrancada. A casa, no escuro.
— Achei que você era hétero — Ana disse, surgindo na sombra da sala, de lingerie preta e olhar de predadora.
Aline engoliu seco. Estava de vestido curto, sem calcinha.
— Eu… ainda sou.
— Vai continuar mentindo pra mim… ou já aprendeu a pedir o que quer?
Aline hesitou. Ana chegou mais perto, e num gesto rápido, puxou seu cabelo, fazendo o pescoço arquear.
— Fala. O que você quer?
A voz de Aline saiu baixa, quase um gemido:
— Você.
Ana sorriu.
— Tarde demais. Agora é minha.
Puxou Aline pela mão até o quarto, jogou a bolsa no chão e a empurrou na cama. Sem tempo pra conversa, subiu por cima, imobilizou os braços e sussurrou:
— Hoje você não vai mandar nem nos próprios gemidos.
Tirou o vestido com uma facilidade irritante e amarrou os pulsos dela com uma fita preta que já estava ao lado da cama — como se tivesse planejado. Aline estava nua, exposta, com o peito arfando, os mamilos duros, e as pernas tremendo só de ver o olhar que Ana lançava pra ela.
Ana chupou o pescoço, desceu pelos seios, mordeu os bicos com força. Aline arqueava, se contorcia, não conseguia esconder o quanto aquilo doía e excitava ao mesmo tempo. Depois desceu.
Língua lenta.
Beijos molhados entre as coxas.
Sopros quentes só pra provocar.
E quando a boca encontrou a boceta dela de novo… foi diferente.
Mais fundo. Mais sujo. Mais selvagem.
A língua entrava com força. Os dedos vinham juntos, dois de uma vez, depois três, depois mais rápido. Ana metia os dedos fundo, como se fodesse pra castigar, enquanto chupava o clitóris com uma vontade animalesca.
— Goza pra mim, vadia — disse.
— Eu… não… aguento — Aline gemeu, quase chorando de tesão.
E quando gozou, gritou sem vergonha nenhuma, sentindo as pernas falharem e o corpo estremecer como se tivesse quebrado por dentro.
Mas Ana não parou.
Desamarrou os braços. Subiu em cima dela. E disse com a boceta colada no rosto de Aline:
— Sua vez de aprender. Chupa.
Se fizer direitinho, talvez eu te foda de novo.