O Círculo Proibido I (Pespectiva de Rose)

Um conto erótico de Rose
Categoria: Heterossexual
Contém 590 palavras
Data: 23/06/2025 18:54:45

Minha vida sempre foi meu filho. Eu, Rose, 42 anos, criei ele sozinha desde que o pai sumiu antes de ele nascer. Foram anos de ralar, de abrir mão de mim mesma pra dar tudo pro meu menino, agora com 22 anos, um homem feito que ainda é o centro do meu mundo. Nunca tive tempo pra namoros, pra sair, pra me sentir mulher. Só trabalho, casa, e ele. Mas, ultimamente, sinto um vazio que não explico. Um calor que sobe do nada, que me faz olhar pro meu filho de um jeito que me assusta. Ele tá tão… forte, tão bonito. E eu? Tô tão carente que me odeio por isso.

Era um sábado de madrugada, umas 5h, acho. O silêncio da casa era pesado, só o barulho do ventilador no meu quarto. Meu filho tinha chegado tarde da faculdade na noite anterior, capotado na cama dele, como sempre. Nosso corredor é pequeno, meu quarto de frente pro dele, o banheiro no meio. Eu tava na cama, sem sono, o corpo inquieto, quente. Fazia tempo que não me tocava. Sempre fui discreta, quase puritana, mas naquela noite… não aguentei. O desejo veio como uma onda, e eu me deixei levar.

Minha mão desceu por baixo da camisola, os dedos roçando a calcinha, que já tava úmida. “Porra, Rose, que carência é essa?”, pensei, mas não parei. Tirei a calcinha, joguei pro lado, e abri as pernas, o ar fresco do ventilador roçando minha buceta. Comecei a me tocar, devagar, os dedos escorregando nos lábios, o clitóris inchando sob a pressão. Um gemido escapou, baixo, abafado pelo travesseiro. Tentei segurar, com medo de acordar meu filho, mas o tesão era mais forte. “Só dessa vez”, me prometi, enquanto enfiava dois dedos, o som molhado da buceta enchendo o quarto, a outra mão apertando o mamilo por baixo da camisola.

Perdi a noção do tempo, os gemidos ficando mais difíceis de segurar, a respiração pesada, o corpo se contorcendo nos lençóis. “Que delícia…”, sussurrei, imaginando um homem sem rosto, mas, por um segundo, o rosto do meu filho piscou na minha mente. Congelei, o coração disparado. “Não, Rose, isso não”, me repreendi, mas o tesão não deixava parar. Voltei a me tocar, mais rápido, tentando apagar aquele pensamento, mas o calor só crescia. Gozei com um gemido abafado, o corpo tremendo, a buceta pulsando nos dedos, o mel escorrendo na coxa. Fiquei ali, ofegante, o quarto cheirando a sexo, o coração na boca.

Foi aí que senti algo. Um barulho leve, quase nada, como um passo no corredor. Meu estômago gelou. “Será que ele…?”, pensei, olhando pra porta, que tava entreaberta, só uma fresta. O guarda-roupa bloqueava a visão, mas o silêncio do corredor parecia… diferente. Levantei devagar, a camisola caindo sobre as coxas, o corpo ainda quente, e cheguei perto da porta. Não vi nada, mas senti um arrepio, como se alguém tivesse estado ali. “Seu filho tá dormindo, Rose. Para de paranoia”, me convenci, fechando a porta com cuidado, mas meu coração não desacelerava.

Deitei de novo, o corpo satisfeito, mas a cabeça girando. E se ele tivesse ouvido? E se… visto? O pensamento era errado, mas, porra, uma parte de mim, lá no fundo, gostou da ideia. Me odiei por isso, mas o calor voltou, só de imaginar os olhos do meu filho em mim. “Isso é loucura, Rose”, murmurei, virando pro lado, tentando dormir. Mas, no fundo, eu sabia: aquele vazio que eu sentia tava começando a tomar forma, e ela tinha o rosto do meu menino.

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