O Cabelo e o Céu de Chumbo (2° Parte)

Um conto erótico de Casal de Safados
Categoria: Grupal
Contém 3287 palavras
Data: 23/06/2025 20:52:03

Para melhorar a compreensão da história sugerimos lerem a 1ª Parte

O cartão de Letícia pesava mais do que deveria no bolso do vestido velho de Amanda. Ela caminhava rápido, o salto baixo das sandálias batendo no asfalto ainda úmido da chuva, enquanto o vento cortante de junho enroscava-se nas suas pernas nuas.

"A porta abre às nove."

A frase ecoava na sua cabeça, misturada ao cheiro de pipoca que vinha da casa ao lado—as crianças deviam estar assistindo TV. Ela parou diante do portão enferrujado da sua própria casa, os dedos tremendo ao procurar a chave no fundo da bolsa.

Dentro, o cheiro de feijão queimado e roupa molhada bateu em seu rosto como um soco. A televisão estava alta—Ricardo devia estar no sofá, como sempre.

— "Cadê a janta?" — a voz dele veio antes mesmo dela fechar a porta.

Amanda respirou fundo.

— "Tá esquentando." — Mentira. Ela tinha esquecido de deixar pronta.

Pelo canto do olho, viu as duas meninas sentadas no chão da sala, colorindo livros velhos. O caçula, no colo da mais velha, chupava um pedaço de pão dormindo. Seu coração apertou.

Onde deixá-los?

A mãe dela não podia—estava cuidando do cunhado doente. A vizinha de cima cobrava caro demais pra tomar conta. E Ricardo...

Ricardo nunca tomava conta das próprias crianças.

No quarto, enquanto trocava de roupa, Amanda tirou o cartão do bolso. O endereço escrito à mão por Letícia parecia pulsar em sua palma. *Rua das Acácias, 22. Nove da noite.*

— "Você tá estranha." — A voz de Ricardo a fez pular. Ele estava na porta, o corpo magro encostado na batente, os olhos vermelhos de cerveja.

— "Tô cansada só." — Ela escondeu o cartão na gaveta de meias, sob um par furado.

Ele cheirou o ar, como um cachorro farejando mentira.

— "Seu cabelo tá diferente."

Amanda sentiu um calafrio. Nunca antes ele notara algo nela.

— "Letícia fez de graça. Tava precisando."

Ricardo fez um ruído com a língua, mas foi embora, arrastando os pés até a cozinha atrás de mais uma cerveja.

Amanda olhou para o relógio de parede—7:32.

*Uma hora e meia.*

Abaixou-se até a gaveta outra vez, os dedos esbarrando no cartão.

*Como sair?*

*O que vestir?*

*Quem deixar com as crianças?*

Na sala, o caçula começou a chorar. A mais velha gritou por ela. Ricardo bateu na mesa:

— "Amanda! Essa criança!"

Ela fechou os olhos. O cartão queimava sob as meias.

*"Às vezes a gente só precisa lembrar que existe."*

A voz de Letícia soava como um sonho distante.

Amanda olhou para o berço improvisado no canto do quarto—o menino agora choramingando no colo da irmã.

Respirou fundo.

Fechou a gaveta.

O choro do caçula ecoava pela casa quando Amanda teve a ideia. Foi como um raio — perigoso, iluminando tudo por um segundo antes do trovão.

Ela pegou o celular com as mãos trêmulas e digitou rápido, antes que o medo a fizesse desistir:

*"Preciso de um favor. Posso deixar as crianças com você por algumas horas amanhã à noite? Pago com o vale-alimentação que sobrou."*

A mensagem foi para Dona Marta, a vizinha do 102, que sempre olhava para as crianças com um misto de pena e desejo — pena da situação, desejo pelo dinheiro extra.

O celular vibrou em menos de um minuto:

*"Pode trazer. Mas tem que ser antes das oito, que eu vou na missa."*

Amanda olhou para o cartão de Letícia, ainda escondido entre as meias. *Nove horas.* Daria tempo.

— **"Você vai sair?"**

A voz de Ricardo a fez pular. Ele estava na porta do quarto, uma garrafa de cerveja pendurada nos dedos, o cheiro azedo do suor dele invadindo o espaço.

Amanda engoliu seco. "É... É o aniversário da Letícia. Ela insistiu."

Ele franziu o rosto, mas então os olhos dele baixaram para o corpo dela — para o decote do vestido velho que ela nem sabia por que tinha tirado do armário.

— "Vai ficar até que horas?"

Ela sentiu o coração batendo na garganta. **"Não sei. Meia-noite, talvez."

Ele deu um passo para dentro, o cheiro de álcool e cigarro ficando mais forte. **"Tá bonita hoje", ele murmurou, e a mão dele — áspera, pesada — pegou o seu braço.

Amanda congelou. Fazia meses que ele não a tocava assim.

— "Você devia cuidar mais de você", ele disse, os dedos apertando. "Ficar mais em casa."

Ela olhou para ele, e pela primeira vez, viu o medo nos olhos dele.

*Ele sabe*, ela pensou. Sabe que eu estou escapando.

Mas então o caçula chorou alto na sala, e Ricardo soltou seu braço com um resmungo. "Vai ver o que esse moleque quer."

Amanda respirou fundo.

Enquanto caminhava até a sala, já sabia:

Ela ia sair.

Ia chegar na casa de Letícia às nove.

Ia ver o que acontecia quando uma mulher como ela parava de pedir permissão.

O despertador do celular marcava 19:30 quando Amanda fechou a porta do banheiro com o pé. A água do chuveiro escorria quente demais, queimando sua pele já avermelhada de nervosismo. O sabonete barato não fazia espuma, mas ela esfregou o corpo inteiro três vezes, como se pudesse lavar fora o cheiro da casa, do leite azedo derramado no chão da cozinha, da cerveja que Ricardo deixara escorrer no braço do sofá.

Na gaveta de baixo do armário, enrolado em um saco plástico de mercado, estava o vestido.

Amanda não lembrava quando o comprara. Talvez numa daquelas promoções relâmpago do brechó da esquina, num dia em que o vale-alimentação sobrara uns trocados. Era azul-marinho - quase preto à luz fraca do banheiro - e deslizava sobre seus quadris como uma segunda pele, o decote em V revelando apenas o suficiente para fazer sombra entre seus seios.

"Que isso, mãe?"* A filha mais velha, Maria, espiara pela fresta da porta enquanto Amanda passava batom - um vermelho quase roxo que Letícia lhe dera no último aniversário.

"É só um passeio, amor. Você vai ficar com Dona Marta, lembra?"

A menina franzira o nariz. *"Tá bonita. Parece a mãe do Thiago."

Thiago, o garoto da escola cuja mãe tinha um emprego na prefeitura e usava salto alto. Amanda sorrira, mas o elogio doerá como uma faca. *Quando foi a última vez que alguém a chamara de bonita sem ser para pedir algo em troca?*

Na bolsa, o celular vibrara.

"Tá tudo certo pra hoje? Tadeo tá ansioso pra te ver." - Letícia.

O coração de Amanda acelerara. Ansioso como? Ela não respondera. Em vez disso, enfiara na bolsa:

- Um pacote de balas para as crianças

- A única calcinha decente que tinha (preta, sem buracos)

- O dinheiro do ônibus

- E um preservativo que pegara do posto de saúde meses atrás, "só por precaução", como dissera a enfermeira.

Agora, diante do espelho embaçado do banheiro, Amanda penteava os cachos com os dedos. O cabelo ainda cheirava ao shampoo caro de Letícia. *Será que ele vai gostar?*, pensou, antes de se repreender. *Que "ele"? Você nem sabe quem vai estar lá.*

Do lado de fora, Ricardo batia na porta.

"Vai sair assim? Tá parecendo puta."

Amanda congelou. A voz dele estava grossa, embolada - três cervejas, no mínimo. Ela respirou fundo, sentindo o tecido do vestido colar nas suas costas suadas.

"É só um jantar, Ricardo."

Silêncio. Depois, passos se afastando.

Ela olhou para o relógio.

19:55.

O ônibus passava às 20:15.

Amanda pegou a bolsa, os dedos encontrando o cartão de Letícia no fundo.

Rua das Acácias, 22.

Nove da noite.

Ela apagou a luz e saiu, deixando a porta do banheiro aberta.

O vento cortante da noite de junho enroscou-se nas pernas de Amanda assim que ela pisou no ponto de ônibus. O vestido azul-marinho — mais curto do que ela lembrava — subia um pouco acima dos joelhos a cada rajada. Ela cruzou os braços sobre o peito, sentindo o tecido fino oferecer pouca proteção contra o frio que descia com a escuridão.

O ponto estava vazio, exceto por um homem de terno amarrotado que cheirava a cachaça barata. Ele olhou para ela, os olhos escorrendo pelo seu corpo como óleo quente. Amanda virou de costas, fingindo se interessar pelo anúncio de um curso de inglês colado no vidro da parada.

"O que você está fazendo?"

A pergunta ecoou em sua mente no tom da mãe, da irmã mais velha, da pastora da igreja que ela parara de frequentar.

O ônibus chegou com um ronco de motor cansado, as portas se abrindo com um suspiro pneumático. Amanda subiu, o salto baixo das sandálias batendo no metal dos degraus. O calor humano dentro do veículo era quase um alívio — até ela perceber os olhos que se voltaram para ela.

"Tá vendo como estão te olhando? Vestida que nem uma..."

Ela sacudiu a cabeça, dissipando a voz de Ricardo que insistia em ecoar em seus pensamentos. Pagou a passagem e caminhou até o fundo, escolhendo um assento perto da janela trincada. O vidro gelado encostou em seu ombro quando o ônibus arrancou, e ela viu seu próprio reflexo distorcido pela rachadura — uma mulher de lábios vermelhos e olhos assustados.

O rádio do motorista tocava um pagode baixo, a letra falando de traição e paixão. Duas adolescentes riam alto algumas fileiras à frente, compartilhando fones de ouvido. Um bebê chorou no colo da mãe, que balançava o corpo num ritmo cansado.

Amanda abriu a bolsa discretamente, verificando pela quinta vez:

- O cartão de Letícia (lá)

- O preservativo (lá)

- O dinheiro da volta (lá)

O ônibus balançou numa curva, jogando seu corpo contra a janela. Por um instante, seu reflexo se fundiu com as luzes da cidade lá fora — postes, placas, vitrines iluminadas passando como um sonho borrado.

"Você sabe o que vai encontrar lá?"

Ela não sabia. Mas quando fechou os olhos, viu:

- Letícia de lingerie preta servando drinks

- Tadeo observando de seu canto, os olhos escuros como poços

- Mãos desconhecidas tocando onde Ricardo nunca se importou em tocar

O ônibus freou bruscamente.

— "Próxima, Acácias!" — o cobrador anunciou.

Amanda levantou tão rápido que tropeçou no corredor. Uma das adolescentes a segurou pelo braço.

— "Cuidado, tia!" — riu a garota, sem maldade.

O toque queimou. Amanda murmurou um agradecimento e desceu os degraus trêmula.

As portas se fecharam atrás dela com um baque final.

Agora estava sozinha.

Na calçada oposta, uma casa lilás com o número 22 em dourado.

Luzes acesas.

Sombra de gente se movendo atrás das cortinas.

Amanda ajustou o decote, sentindo o coração bater tão forte que doía.

"Você pode voltar agora"*, um sussurro em sua mente. "Dizer que se perdeu. Que o ônibus errado."

Ela respirou fundo.

O cheiro do cigarro de Tadeo chegou até ela antes mesmo de vê-lo — ele estava no portão, as mãos grandes enfiadas nos bolsos do jeans, os olhos fixos nela.

— "Então você veio", ele disse, a voz mais suave do que ela lembrava.

Amanda cruzou a rua.

O cheiro chegou primeiro — cigarro caro misturado com algo doce, como baunilha queimada. Quando Amanda pisou no hall de entrada, o salto afundou levemente no carpete espesso, silenciando seus passos.

A casa era quente demais para uma noite de junho. O calor envolvia como um abraço úmido, grudando o vestido azul nas suas costas antes mesmo de ela tirar o casaco.

— "Deixa aqui", Tadeo murmurou, tirando o agasalho de seus ombros com movimentos lentos. Seus dedos roçaram a pele nua de seus braços, e Amanda sentiu os pelos se arrepiarem.

A sala de estar estava banhada em luz âmbar — não do teto, mas de dezenas de velas posicionadas em pratos espalhados pelas estantes. O sofá de couro preto brilhava sob a chama trêmula, e Amanda notou marcas claras, como de unhas, no braço direito.

— "Letícia tá no quarto se arrumando", Tadeo disse, guiando-a com uma mão nas suas costas. "A gente toma algo primeiro?"

Ela assentiu, os olhos escorregando para:

- Um par de saltos altos jogados de qualquer jeito perto da escada (vermelho sangue, não eram de Letícia)

- Dois copos de vinho pela metade na mesa de centro (batom diferente no de borda)

- O cheiro de sexo misturado ao incenso (sândalo e suor)

Tadeo segurou seu cotovelo ao levá-la até a cozinha. Os azulejos eram frios sob seus pés descalços — ela nem lembrava de ter tirado as sandálias.

— "Gin tônica?", ele perguntou, já enchendo um copo com gelo. "Ou prefere algo mais... doce?"

Amanda abriu a boca para responder quando ouviu:

Risadas.

De cima.

Uma voz feminina que não era Letícia, seguida por um gemido baixo, rouco.

O copo deslizou na mão de Tadeo, derramando algumas gotas no balcão de mármore. Ele não pareceu notar, os olhos fixos no pescoço de Amanda onde o batom havia borrado um pouco.

— "Parece que começaram sem a gente", ele riu, o som mais quente do que qualquer bebida poderia fazer.

Amanda levou o copo aos lábios. O gás da tônica queimou sua língua, e ela percebeu — tarde demais — que já estava bêbada.

Bêbada de medo.

Bêbada de desejo.

Bêbada daquela casa que cheirava a pecado e liberdade.

O som de saltos altos batendo nos degrazes de madeira fez Amanda erguer a cabeça.

Primeiro veio as pernas — longas, douradas, brilhando com óleo corporal. Depois os quadris, balançando sob um short de seda preta que mal cobria o necessário. Por fim, o torso nu, apenas um corselete de renda prendendo os seios siliconados que pareciam ainda maiores sob a luz das velas.

Letícia sorriu ao vê-la, os lábios vermelho-sangue se abrindo como um ferimento fresco.

— "Ah, você veio mesmo", disse, a voz mais rouca que o normal. "Tava achando que ia ficar só na fantasia."

Amanda engoliu seco. O gin tônica estava quente agora em sua mão, o gelo derretido diluindo o gosto amargo. Ela não sabia onde olhar — nos mamilos durinhos marcando a renda preta? Na sombra úmida entre as coxas de Letícia? No batom manchado no canto da boca, como se alguém tivesse passado a língua ali com pressa?

Tadeo tossiu atrás dela.

— "Ela tá se comportando direitinho", comentou, os dedos dele agora desenhando círculos no ombro nu de Amanda. "Nem acreditei quando viu os sapatos na entrada e não correu."

Letícia desceu o último degrau, o cheiro dela — jasmim, sexo e algum creme caro — invadindo o espaço de Amanda antes mesmo que ela se aproximasse.

— "E o que você achou dos sapatos, flor?", Letícia sussurrou, pegando o copo da mão trêmula de Amanda e bebendo o resto num gole só. "Bonitos, né? Da minha amiga Carol. Ela tá lá em cima... ocupada."

Um gemido alto ecoou do andar superior, seguido por uma risada masculina. Amanda sentiu um calor percorrer sua barriga.

Letícia mordeu o próprio lábio, observando a reação dela.

— "Quer subir ver?", perguntou, passando a língua no copo vago onde os lábios de Amanda haviam estado. "Ou prefere que a gente comece devagar... aqui mesmo?"

Tadeo soltou um grunhido de aprovação, sua mão agora firme na cintura de Amanda, impedindo-a — encorajando-a? — a fugir.

O relógio na parede marcava 21:47.

Na bolsa no chão, o celular vibrou.

Ricardo.

Ou as crianças.

Ou o mundo real.

Amanda olhou para o copo vazio, para os lábios molhados de Letícia, para a escada que levava aos gemidos.

— "Eu..."

Letícia não deixou terminar. Pegou sua mão e colocou direto no corselete, sobre o coração acelerado.

— "Só sente", ordenou.

E Amanda sentiu.

O vestido azul escorregou pelo corpo de Amanda como uma segunda pele sendo arrancada, revelando a curva dos seios médios, os mamilos já duros sob o sutiã de renda preta que ela nunca soube por que tinha comprado. Letícia riu baixo, o som vibrante ecoando entre as paredes do salão, enquanto seus dedos com unhas vermelhas pinçavam um mamilo através do tecido.

— "Olha só que tesão escondido", ela murmurou, cuspindo na palma da mão antes de esfregar o seio nu de Amanda, fazendo a pele brilhar sob a luz das velas.

Tadeo não esperou. Seus dedos grossos se enfiaram na cintura da calcinha preta de Amanda, rasgando o tecido com um movimento seco que fez ela gritar — não de dor, mas de choque. O cheiro de sua excitação encheu o ar antes mesmo que ele a jogasse de costas no sofá de couro, onde o material gelado colou em sua pele suada.

— "Abre essas pernas, gata", Tadeo ordenou, a voz rouca de cigarro e desejo. Seu jeans já estava aberto, o pau grosso e veiudo saltando para fora da cueca preta, a cabeça já lubrificada de precum. "Quero ver se você geme tão bonito quanto minha mulher."

Amanda obedeceu, sentindo o ar frio bater em sua buceta depilada — ela se havia preparado sem admitir para quê. Letícia ajoelhou-se ao lado do sofá, os seios siliconados balançando enquanto ela segurava os joelhos de Amanda para abri-la mais.

— "Nossa, olha essa bocetinha rosinha", Letícia admirou, cuspindo diretamente nos lábios inchados de Amanda antes de esfregar com o polegar. "Parece que não é comida faz tempo, hein?"

Tadeo não fez cerimônia. Empurrou a cabecinha roxa do pau contra a entrada apertada, cuspindo mais uma vez para lubrificar antes de enfiar os primeiros centímetros com um empurrão que fez Amanda arquejar.

— "Caralho, essa puta é apertada!" ele rosnou, as veias do pescoço saltando enquanto forçava mais um pouco, a cabeça raspando no ponto exato que fez os olhos de Amanda revirarem.

Letícia riu, abaixando-se para lamber os mamilos duros enquanto assistia o marido foder a amiga com estocadas curtas e brutas.

— "Vai, enche ela de piroca", ela incentivou, mordendo o pescoço de Amanda. "Até ela esquecer o nome do trouxa que deixou essa boceta faminta."

Amanda gritou quando Tadeo finalmente enterrou até o talo, o púbis dele batendo em seu clitóris, o peso do corpo esmagando-a no couro. Cada bombeada trazia um som úmido de carne batendo em carne, o cheiro de sexo e suor impregnando o ar.

De repente, Letícia se levantou, girando para sentar na cara de Amanda.

— "Chupa, vadiazinha", ela ordenou, esfregando a buceta melada contra os lábios trêmulos. "Enquanto meu homem estraga seu útero."

O gosto salgado-invadou a boca de Amanda no mesmo instante que Tadeo mudou o ângulo, acertando seu ponto G com uma precisão que fez seu corpo arquejar. Ela gemeu engasgada, os dedos se enterrando nas coxas de Letícia enquanto a língua procurava o clitóris inchado.

Tadeo pegou no ritmo, suas bolas pesadas batendo nas nádegas de Amanda a cada investida. O suor escorria por seu peito peludo, pingando no estômago dela.

— "Essa cadela tá gozando!" ele anunciou, sentindo as paredes da buceta de Amanda pulsarem em torno do seu pau.

Letícia olhou para baixo, os dedos se enrolando nos cachos agora molhados de suor da amiga.

— "Goza, sua puta", ela ordenou, esfregando o clitóris na língua ofegante. "Depois a gente chama a Carol pra você aprender como se faz direito."

Amanda explodiu com um grito abafado pela buceta de Letícia, o orgasmo varrendo seu corpo como um incêndio. Tadeo rugiu, enterrando até as bolas enquanto jorrava dentro dela, o líquido quente escorrendo pelas coxas quando ele finalmente saiu.

O cheiro de sexo, o som da respiração ofegante, o gosto de mulher na sua boca — Amanda nunca se sentira tão cheia, tão usada, tão...

Viva.

O som da porta do corredor batendo ecoou como um tiro no salão abafado. Antes que Amanda pudesse sequer tentar cobrir seu corpo marcado de suor e sêmen, ela apareceu.

Carol era alta - tão alta que precisou se abaixar para passar pela moldura da porta. Seu cabelo platinado caía em ondas perfeitas sobre os seios nus, os mamilos rosados ainda inchados de mordidas recentes. A calcinha de renda vermelha, a única peça de roupa que vestia, estava encharcada e mal cobria seus lábios carnudos.

— "Ah, então essa é a amiguinha?" Carol riu, a voz rouca de tanto gemer. Seus olhos verdes escorreram pelo corpo esparramado de Amanda como línguas de fogo. "Parece que cheguei tarde pra festa."

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