Meu relacionamento com o Carlos foi algo diferente, eu diria. Claro que eu, com 18 anos e já tendo vivido algumas coisas e alguns eventos traumáticos, me sentia um pouco mais maduro. E quando eu digo um pouco, é porque vocês sabem e vocês me acompanharam - claro que eu ainda tinha muita coisa para viver e muita coisa para acontecer. Mas a diferença era que eu e Carlos agora tínhamos 18 anos e estávamos começando a engatinhar nossas vidas. A faculdade é algo que muda e molda as pessoas.
Eu me lembro de ficar deitado na minha cama, olhando para o teto, tentando entender o turbilhão de sentimentos que me consumia. Por um lado, eu queria me divertir, queria ficar mais com o Raul e com outras pessoas. Acho que está no meu sangue, está no meu "caráter" ser um "cafajeste". Às vezes eu sinto que nunca nasci para ser homem de apenas um homem só. Foi assim com o Luke quando namoramos, foi assim com o Carlos quando a gente namorou da primeira vez, e foi assim com o Paul quando a gente ficou.
Eu nunca consegui me prender exclusivamente a um único cara. Mas eu culpo minha idade e meus hormônios - é difícil admitir para mim mesmo que eu era uma pessoa que "não prestava". Na minha cabeça era mais fácil culpar minha idade, ou meu hormônio, ou qualquer outra coisa. Mas no fundo, no fundo mesmo, eu sabia que era mais do que isso. Era medo. Medo de me entregar completamente e ser ferido novamente.
Esse meu novo namoro com o Carlos... eu queria ser mais maduro. Como eu disse, um lado meu queria se divertir com o Raul ou outros caras, mas outro lado meu - um lado que crescia a cada dia - queria me entregar de corpo e alma para o Carlos. E isso me assustava de uma forma que eu não conseguia explicar.
Afinal, o Carlos começou a mexer comigo ano passado, quando eu fiquei na dividida entre ele e o Luke. Eu sempre amei e sempre vou amar o Luke - a gente viveu uma história conturbada, mas tivemos nossos bons momentos que ainda irão chegar aqui no meu relato. Mas o Carlos... nossa, o Carlos foi incrível em diversos pontos.
A gente começou a se divertir juntos, eu estava com o Carlos quando perdi minha virgindade, tanto com homem (no caso, com ele) como com mulher. E as coisas entre a gente foram acontecendo de forma natural. Para mim, inicialmente, era algo mais sexual, e para o Carlos era algo com um pouco de sentimentos. Antes eu sempre via o Carlos como algo sexual - não que isso fosse ruim, pelo menos não para mim -, mas para ele isso era ruim porque ele tinha sentimentos por mim, dos quais eu ainda não tinha.
Então o que era só sexo para mim, para ele era sexo e sentimentos. Porque na época eu "amava" o Luke - era o Luke que eu achava que seria meu grande amor. E julguei as atitudes do Carlos, fiquei com raiva quando ele armou para mim e para o Luke. Mas devo admitir que tudo isso passou e eu esqueci quando comecei a desenvolver um amor pelo Carlos.
E como esse amor cresceu... Deus, como ele cresceu dentro de mim sem eu perceber.
Foi o jeito que ele brincava e cuidava do meu cachorro, com uma paciência e carinho que me derretia por dentro. A maneira que ele me beijava - não era apenas desejo, era adoração, como se cada beijo fosse uma promessa silenciosa. A forma como ele transava comigo, não apenas tocando meu corpo, mas tocando minha alma de uma maneira que me deixava vulnerável e exposto.
Carlos foi construindo um sentimento dentro de mim pouco a pouco, tijolo por tijolo, e devo dizer que foi o suficiente para eu ver o quão incrível ele era. Sabe a diferença entre o Luke e o Carlos? Minha paixão pelo Luke foi algo forte, intenso e rápido, cheia de fome, de desejo, de paixão, de amor - algo que eu jamais havia sentido, como um furacão que me arrastou sem que eu pudesse resistir.
E com o Carlos foi diferente. Foi algo se construindo aos poucos, tijolo por tijolo, beijo por beijo, sexo por sexo, carinho por carinho. Era como uma fogueira que começou pequena mas que foi crescendo até se tornar uma chama impossível de apagar. E naquele ano de 2017, eu só tinha certeza de uma coisa: era com o Carlos que eu queria estar.
Não importavam outras pessoas, não importavam minhas inseguranças ou meus medos. Eu queria fazer finalmente dar certo. Eu queria conhecer um Carlos que eu nunca havia conhecido, e queria que ele conhecesse um Lucas que também ele nunca conheceu. Ainda éramos novos, tínhamos 18 anos e tínhamos a vida pela frente, mas ali, naquele exato momento, era com o Carlos que eu queria estar.
Aquele branquinho de sorriso lindo que me fazia esquecer todos os meus problemas quando olhava para mim. A barba começando a crescer, que eu adorava sentir roçar no meu rosto quando nos beijávamos. O corpo tonificado com os anos de vôlei, que eu conhecia cada centímetro, cada marca, cada cicatriz. Aquele lábio vermelho que eu poderia beijar por horas sem me cansar. E aqueles mamilos no peitoral, que eram todo o charme e que me faziam perder a razão, e claro seu pau grande e grosso, que me levava a loucura.
O Carlos era bonito, era incrível, era gostoso, e eu queria ele. Mas mais do que isso - eu precisava dele. Ele tinha se tornado meu porto seguro, minha calmaria no meio da tempestade que era minha vida. E pela primeira vez, eu não estava com medo de admitir isso para mim mesmo.
Durante a semana que passou, eu e Carlos nos encontramos algumas vezes entre minhas aulas e as dele. O Carlos tinha razão sobre essa “mudança de cenário”. Apesar de que no segundo semestre passado o Carlos saiu da escola e foi para outra, eu estava em um novo ambiente, sem Luke, sem Carlos, sem ninguém. A gente tinha vidas e rotinas distintas, a gente se falava mais, e quando tínhamos nosso encontro era puro fogo e paixão.
E isso ajudou muito a desenvolver melhor nosso namoro. Cada encontro era uma descoberta, cada conversa aprofundava nossa conexão. Eu me pegava contando os minutos até vê-lo novamente, e quando finalmente nos encontrávamos, era como se o mundo parasse e só existíssemos nós dois.
Naquela semana, eu e o Carlos fomos pela primeira vez num motel juntos, e foi algo diferente e divertido. Já que muitas vezes a gente ficava na minha casa ou na dele quando estávamos no ensino médio, e tínhamos que conter nossos "gemidos". Mas ali eu me soltei, assim como o Carlos se soltou.
Foi libertador poder expressar o que sentia sem medo, sem vergonha, sem ter que segurar os sons do prazer. Poder gritar o nome dele, poder deixar que ele soubesse exatamente o efeito que causava em mim. E ver Carlos da mesma forma, completamente entregue, completamente meu naqueles momentos... isso mexia comigo de uma forma que eu não sabia que era possível.
E aquela seria nossa nova rotina: frequentar motel sem a preocupação de fazer algo escondido de nossos pais. Era nossa liberdade, nosso espaço sagrado onde podíamos ser completamente nós mesmos.
Falando em pais, minha relação com o meu pai continuava de forma neutra. O Carlos frequentava minha casa, mas a diferença era que ele sempre frequentou e tinha uma relação boa com meu pai e meu irmão. Mas eu não me sentia bem em ficar com o Carlos na minha casa com o meu pai presente. Eu procurava ficar o máximo de tempo fora de casa, porque ainda existia aquela tensão não dita, aquele peso no ar que me sufocava.
Minha relação com o meu pai ainda iria se estreitar um pouco mais, mas não vou adiantar essa parte. O que devo dizer é que minha vida se tornaria um inferno, e o Carlos esteve lá para me dar apoio e suporte. Ele se tornaria minha âncora quando eu achasse que iria afundar, minha luz quando tudo parecesse escuro demais.
E talvez tenha sido aí que eu realmente entendi o que era amor. Não era apenas a paixão avassaladora que senti pelo Luke, nem apenas o desejo físico que sentia por outros. Era essa mistura de carinho, compreensão, apoio e paixão que o Carlos despertava em mim. Era saber que, independente do que acontecesse, ele estaria ali. Era confiar nele de uma forma que eu nunca havia confiado em ninguém.
Carlos não era apenas meu namorado - ele estava se tornando minha pessoa. E pela primeira vez na vida, isso não me assustava. Pelo contrário, me enchia de uma esperança que eu não sabia que podia sentir.
Duas semanas se passaram e tivemos um pequeno feriado. Durante esse tempo, minha relação com o Matias estava ótima, ficamos mais próximos, e o Raul eu senti um pouco distante, mas não quero aprofundar nesse capítulo. Esse capítulo quero dedicar ao Carlos, ao nosso início do namoro e aos meus sentimentos. Por isso, talvez algumas respostas do capítulo passado só teremos nos próximos capítulos, mas não vamos nos precipitar.
Como eu disse, tínhamos um pequeno feriado e o Carlos me chamou para passar o final de semana na serra.
— O que você acha de a gente passar o feriado na serra de São Bento? — disse o Carlos enquanto tomávamos banho juntos. Estávamos no motel e acabamos de fazer amor.
— Só eu e você? — falei dando um beijo nele.
— Sim, só eu e você, e o Thanos talvez. Meus pais têm uma casa que estão construindo, ela não tá 100% pronta, mas podemos ir. Acho que seria bom desopilar um pouco.
— Bom, por mim eu topo. Estando com você, seja aqui, na serra ou em outro canto, eu vou gostar — falei jogando espuma nele.
Então o Carlos me pressionou contra a parede do chuveiro e começou a me beijar, sussurrando coisas que iria fazer comigo na serra. E logo já estávamos fazendo amor novamente, o Carlos me virou de costas, e enfiou seu pau que entrou em mim sem um pingo de resistência, afinal tínhamos transado a poucos minutos. O Carlos tinha um fogo que era difícil de apagar, uma intensidade que me consumia completamente.
— Te pego quinta, final da tarde, ok? — disse o Carlos enquanto me deixava em casa.
— Combinado!
E então finalmente chegou o dia. Preparei minhas coisas, preparei as coisas do Thanos, e fiquei esperando o Carlos. Ele chegou pontualmente no horário combinado, estava no carro do pai dele.
— Peguei o carro do meu pai, disse que era melhor e mais seguro para viajarmos — explicou ele, carregando minha mochila.
— Quanto tempo de viagem? — perguntei, colocando o Thanos no banco de trás.
— Umas três horas, mais ou menos. Mas vai passar rápido, prometo.
A viagem foi tranquila e calma. Conversamos sobre tudo e nada, o Carlos cantava junto com as músicas do rádio, e eu ficava só olhando para ele, pensando em como tinha sorte de estar ali. Quase três horas depois, finalmente chegamos na serra e na casa do Carlos.
Era uma casa bonita, imponente, aninhada entre as montanhas verdejantes. A construção em pedra e madeira se integrava perfeitamente à paisagem natural, com grandes janelas que ofereciam vistas deslumbrantes do vale abaixo. Havia uma varanda ampla que contornava toda a frente da casa, com cadeiras de balanço e uma mesa rústica de madeira. O jardim era exuberante, com flores silvestres e árvores frutíferas que perfumavam o ar com seus aromas doces.
Dentro, a casa era ainda mais impressionante. O teto alto com vigas de madeira aparente dava uma sensação de amplitude e aconchego ao mesmo tempo. Havia uma grande lareira de pedra que dominava a sala de estar, cercada por sofás confortáveis e tapetes felpudos. A decoração era rústica mas sofisticada, com obras de arte locais nas paredes e móveis artesanais que contavam histórias de gerações.
Após guardarmos tudo, peguei meu celular e disse:
— Aqui não pega celular?
— Não, esse final de semana será somente nosso, sem ninguém, sem celular, sem contato com o mundo externo. Se acontecer alguma coisa, seus pais ligam pro telefone fixo aqui de casa.
— Você não me disse essa parte.
— Você não precisa de celular, você só precisa de mim aqui.
— Bom, por um lado você tem razão!
— Vai guardar as coisas no quarto, é o segundo à direita quando subir as escadas, que vou preparar nosso jantar.
Então subi para o quarto que o Carlos havia indicado e levei nossas coisas. Fiquei ainda mais impressionado com a decoração do lugar. O quarto era amplo, com uma cama king size coberta por lençóis brancos macios, e uma janela que dava para a montanha. Era uma casa realmente impressionante e linda.
Aproveitei e fui tomar um banho e me preparar. Eu não gostava de cozinhar e queria me manter longe da cozinha. Tomei meu banho no banheiro de mármore, com uma banheira de hidromassagem que prometi a mim mesmo que usaria mais tarde, e desci as escadas somente de short e sem camisa. Apesar do frio, não queria usar roupas - tinha o corpo do Carlos para me esquentar.
Quando cheguei na cozinha, o cheiro já estava bom. Cheguei por trás do Carlos e dei um beijo no seu pescoço. Ele se virou, pegou na minha cintura e me puxou para um beijo calmo, passando as mãos pelas minhas costas e meu corpo. Tínhamos todo o tempo do mundo ali.
— O cheiro tá bom — disse, separando nossas bocas uma da outra.
— Estou fazendo aquele molho da minha nonna que você adora.
— Já sei que o final de semana vai ser bom. Você com seu corpo nu, cozinhando pra mim e me dando tudo que eu mereço.
— E você também me dando tudo que eu mereço — me deu outro beijo. — Vai colocar comida pro Thanos, e pensei em deixar um quartinho só pra ele. Ele é como se fosse nosso filho, né?
— Sim, você cuida tão bem dele, eu adoro isso em você.
— Eu sempre fui louco por cachorros, você sabe, e meu pai nunca deixou eu ter, então ele é como se fosse meu também.
— Ele te adora. Sempre fica mais animado quando você chega.
— É porque eu dou mais petisco pra ele que você — riu o Carlos, mexendo o molho. — Mas não conta pra ele que eu disse isso.
Ficamos ainda conversando sobre o Thanos e outras coisas enquanto o Carlos terminava o jantar. Ele preparou a mesa com toalha de linho, acendeu umas velas, abriu um vinho tinto encorpado e a gente jantou. O Carlos era incrível - ele me ganhava a cada dia, com esses gestos simples mas cheios de amor.
— Esse molho tá perfeito — elogiei, tomando um gole do vinho.
— Minha nonna sempre dizia que o segredo é fazer com amor.
— Então deve ter muito amor nesse molho.
— Tem todo o meu amor por você — disse ele, me olhando de uma forma que fez meu coração acelerar.
Quando terminamos o jantar, fomos para a sala. Ele colocou uma música suave, nos abraçamos e dançamos coladinho. Era um forró lento, e o Carlos dançava muito bem. A gente dançava, ria um do outro, tomávamos vinho, e pouco a pouco, sem pressa, sem medo do tempo, a gente ia se entregando um ao outro ali.
— Você dança muito bem — murmurei no ouvido dele.
— Sempre gostei de dançar, mas dançar com você é melhor ainda, sentindo seu corpo no meu.
— Digo o mesmo — ri, girando nos braços dele.
Até que começou a chover, uma chuva intensa e forte com trovão e tudo. O Carlos me olhou com um olhar sacana e disse:
— Já fez amor na chuva?
— Não, né!
— Bom, então pra tudo tem a primeira vez. Vem comigo — falou o Carlos, me puxando para fora.
— Carlos, você tá louco! Tá chovendo!
— Confia em mim — disse ele, aquele sorriso irresistível no rosto.
No começo eu não acreditei, mas eu confiei no Carlos. O que eu mais gostava no Carlos era que ele sempre gostava de coisas diferentes, sempre me surpreendía. E lá estávamos nós, fora da casa, tomando um banho de chuva.
O Carlos me beijava, me rodopiava, e foi tirando minha roupa e a sua roupa. E logo estávamos ali, entre as gotas que caíam do céu como pequenos diamantes líquidos. A chuva caía forte, molhava meu corpo e o do Carlos, e entre nossos beijos e carícias, o mundo desapareceu.
Havia algo mágico naquele momento - a chuva quente de fim de verão descendo sobre nós, o cheiro da terra molhada, o som dos trovões ao longe como uma trilha sonora épica para nosso amor. Nossas mãos exploravam cada centímetro de pele molhada, nossos lábios se encontravam com uma urgência doce, e nossos corpos se moviam em uma dança antiga e perfeita.
O Carlos me segurava com tanta ternura, como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo, e ao mesmo tempo com uma paixão que me fazia esquecer de tudo que não fosse aquele momento. A chuva lavava tudo - nossas inseguranças, nossos medos, nossos passados - deixando apenas nós dois, puros e entregues um ao outro.
Quando finalmente nos entregamos completamente, ali sob a chuva, foi como se o universo conspirasse a nosso favor. Cada gota de chuva que tocava nossa pele parecia uma bênção, cada trovão que ecoava pelas montanhas parecia celebrar nosso amor, nossos paus já estavam completamente duros, me abaixei e comecei a chupar o pau do Carlos, tinha um gosto de pau com gosto de chuva, ele segurava minha cabeça e ia forçando cada vez mais seu pau na minha garganta, eu engolia tudo sem esforço, cada vez que chupava o pau do Carlos era como se eu tivesse mais e mais experiência, ele gemia, e eu vez ou outro olhava para ele, que me olhava com um aquele olhar sacana, logo ele me puxou me beijou, e me virou de costas, apoiei meu braço no carro que estava próximo, e logo eu estava com a bunda empinada, o Carlos chupou minha bunda com gosto, enquanto a chuva caia sob a gente, e então ele me penetrou, enfiou cm por cm, e foi metendo enquanto me beijava, eu já rebolava na sua pica, ele me tocava, me apertava, lambia minha orelha, e falava o quanto eu era gostoso, e o quanto ele era viciado em mim, logo ele me colocou de frango e começou a meter a mim olhando nos meus olhos, e sempre me puxando para beijos, e toques, meu pau estava duro, e minhas maos estavao sendo seguradas pelo Carlos, e pela primeira vez na minha vida, o que eu achei que seria impossivel e uma lenda, eu gozei sem tocar no meu pau, quando o Carlos percebeu isso, ele me olhou um sorriso satisfeito, e então acelerou as metidas e gozou dentro de mim, seguindo por um longo trovão que ecoava pelas montanhas.
Quando terminamos tudo, entramos encharcados na casa.
— Se eu gripar, o culpado vai ser você — eu disse, tremendo de frio, mas com um sorriso no rosto.
— Relaxa, eu tô aqui pra cuidar de você. Vamos tomar um banho quente, e vou ligar a lareira.
— Você sempre tem a solução pra tudo, né?
— Só quando se trata de você — disse ele, me envolvendo em uma toalha macia.
— Você me fez gozar sem eu tocar no meu pau – Falei puxando ele para um beijo.
— Isso significa que eu sou foda na cama? – Falou o Carlos me puxando para outro beijo
— Significa que nunca nenhum homem fez isso, e você fez.
— Te desafio a me comer e me fazer eu gozar sem eu tocar no meu pau, quero ver se você é bom mesmo.
— Desafio aceito. – Falei dando um tapa na sua bunda.
Então fomos pro chuveiro, tomamos um banho quente que foi reconfortante. A água quente relaxava nossos músculos, e o vapor criava uma atmosfera íntima e aconchegante. Vestimos apenas uma calça de moletom e ficamos deitados no tapete enquanto a lareira queimava.
— Esse lugar é mágico — murmurei, deitado no peito dele.
— Fica ainda mais mágico com você aqui — respondeu ele, acariciando meus cabelos.
— Carlos?
— Hmm?
— Eu te amo.
Ele parou de acariciar meus cabelos por um momento, me olhou nos olhos e disse:
— Eu também te amo, Lucas. Mais do que eu pensei que fosse possível amar alguém.
A gente se beijava, trocava juras e promessas. Prometemos que íamos lutar pelo nosso amor, que íamos enfrentar juntos qualquer coisa que aparecesse no nosso caminho, que íamos ser sempre honestos um com o outro.
— Não importa o que aconteça, Lucas, eu vou estar sempre aqui pra você — disse ele, segurando meu rosto entre as mãos.
— E eu pra você — respondi, selando nossa promessa com um beijo.
Eu realmente estava apaixonado pelo Carlos. Não era mais só atração física ou carinho - era amor mesmo, profundo, verdadeiro, do tipo que muda a gente por dentro. E pela primeira vez na vida, eu não tinha medo de me entregar completamente.