Depois do que supostamente e vi na sexta aquilo tava me comendo vivo. Sábado de manhã, e eu tava no escritório da construtora, encarando a cidade pela janela do vigésimo andar. O sol batia nos prédios, mas minha cabeça tava em outro lugar. Na Clara. No Lucas. Na porra daquele beijo que eu juro que vi no home cinema. Ou não vi? Não sabia mais. Tudo que eu sabia era que a dúvida tava me rasgando por dentro, e, pior, tava me deixando duro como pedra.
Passei a mão no rosto, o suor grudando na palma. No silêncio do escritório, minha mente foi pra longe. Imaginei eles na academia do condomínio, sozinhos, o ar pesado com cheiro de suor e tensão. Clara com aquela legging preta que abraçava a bunda dela, os peitos balançando na blusa de lycra, o suor escorrendo pelo pescoço. Lucas atrás dela, corrigindo a postura no supino, as mãos grandes dele na cintura dela, descendo devagar, os dedos roçando a curva da bunda. “Isso, mãe, assim”, ele diria, a voz rouca, o pau duro marcando o short. Ela sorriria, aquele sorriso de vadia que sabe exatamente o que tá fazendo, e se esfregaria nele, a buceta molhada deixando a legging ainda mais justa. Eu imaginava ele puxando ela pro canto, atrás das máquinas, e metendo a mão dentro da calça dela, os dedos achando o clitóris, ela gemendo baixo, “Porra, Lucas, não aqui...” Mas querendo. Querendo ele.
Filho da puta. Minha rola pulsava na calça social, e eu odiava isso. Odiava que a imagem deles dois, tão errada, tão proibida, me deixasse assim. Apertei o pau por cima da calça, tentando aliviar, mas só piorava. Eles fazem isso enquanto eu tô aqui, ralando? Era tudo que eu pensava. Cada detalhe, cada toque, cada olhar que eu lembrava deles dois agora parecia um sinal. O jeito que Clara ria das piadas idiotas do Lucas, o jeito que ele passava o braço por cima do ombro dela no sofá, o jeito que ela ajeitava o cabelo dele com um carinho que... não era só de mãe. Ou era? Porra, Otávio, você tá ficando louco.
Na segunda, tava no carro, preso no trânsito da Marginal. O rádio tocava alguma merda qualquer, mas minha cabeça tava na casa de novo. Imaginei eles na piscina, coisa que eles adoravam fazer quando eu não tava. Clara de biquíni, aquele vermelho que mal cobria os mamilos, a calcinha enfiada na bunda, a pele brilhando com protetor solar. Lucas mergulhando, o corpo forte cortando a água, saindo com o cabelo molhado, gotas escorrendo pelo peitoral. Ele rindo, puxando ela pra água, as mãos na cintura dela, os corpos colados. “Para, seu bobo”, ela diria, mas sem tirar os olhos dele, os mamilos duros marcando o biquíni. Imaginava ele levando ela pro canto da piscina, onde a sombra dos coqueiros escondia, e beijando ela, a língua invadindo a boca dela, as mãos apertando os peitos, arrancando o biquíni. Ela gemendo, “Lucas, seu pai...”, mas deixando ele chupar os mamilos, a mão dela dentro do short dele, pegando o pau duro, masturbando ele enquanto a água batia nos dois. Caralho, eles fodem na minha piscina?
Eu tava suando, o ar-condicionado do carro não dando conta. Meu pau latejava, e eu apertei o volante com força, tentando me controlar. Mas a raiva vinha junto, uma facada no peito. Meu filho. Minha mulher. E o pior? Eu queria ver. Queria pegar eles no flagra, queria ver ela gozando pra ele, queria... Porra, que merda é essa, Otávio?
Quarta-feira, café da manhã. Eu tava na mesa da cozinha, a xícara quente na mão, fingindo ler o jornal. Clara e Lucas tavam do outro lado, rindo de alguma coisa no celular dele. Ela tava com um robe de seda que mal cobria as coxas, os peitos quase pulando pra fora, o cheiro do perfume floral dela enchendo o ar. Lucas, sem camisa, só de short, o corpo bronzeado brilhando com a luz da manhã. Ele mostrou algo no celular, e ela riu, a mão pousando no braço dele, demorando mais do que precisava. Tá na cara, porra.
Minha mente disparou de novo. Imaginava eles em um daqueles eventos sociais que Clara adorava, onde Lucas às vezes ia junto, “pra fazer companhia”. Ela de vestido longo, justo, a fenda mostrando a coxa, o decote deixando os peitos quase à mostra. Lucas de terno, o corpo atlético enchendo a roupa, os dois dançando no salão, os corpos colados, o pau dele duro roçando nela. Imaginava eles escapando pro banheiro do evento, ela trancando a porta, se ajoelhando, abrindo a calça dele. “Rápido, meu amor”, ela diria, a boca quente chupando o pau dele, os olhos verdes olhando pra cima, cheios de tesão. Ele gemendo, “Porra, mãe, você é perfeita”, e gozando na boca dela, ela engolindo tudo, lambendo os lábios como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Engoli o café, a garganta seca. Minha rola tava dura de novo, e eu me ajeitei na cadeira, tentando esconder. Tudo faz sentido agora. O Lucas não querer estudar, não querer faculdade, não querer nada além de ficar grudado nela. Ele tava obcecado. Ficcionado na mãe. E ela... ela tava gostando. Ou pior, tava manipulando ele, usando aquele corpo, aquele sorriso, pra prender ele. Ou será que é ele que tá manipulando ela?
Sexta à noite, tava na varanda, fumando um charuto que eu guardava pra ocasiões especiais. A casa tava quieta, mas eu ouvia Clara e Lucas na sala, brincando com algum jogo de tabuleiro. Ela ria alto, ele provocava, “Você é péssima nisso, mãe”. Eu tragava o charuto, o gosto amargo na língua, e minha cabeça viajava de novo.
Imaginava eles na loja, comprando roupas, coisa que eles faziam juntos às vezes. Clara experimentando um vestido justo, saindo do provador, girando pra ele. “Tá bom, meu amor?”, ela perguntaria, a voz melíflua, o vestido marcando a bunda, os mamilos duros sem sutiã. Lucas, encostado na parede, o olhar devorando ela. “Tá perfeito, mãe. Tira pra mim.” E ela, sem hesitar, puxando ele pro provador, fechando a cortina. Imaginava ela sentando no colo dele, o vestido subindo, a calcinha de lado, a buceta molhada engolindo o pau dele. Ele metendo forte, os gemidos abafados, a mão dela tapando a boca dele, “Shhh, vai, goza quieto, meu menino.” E ele gozando dentro dela, o mel dos dois escorrendo, enquanto ela sorria, vitoriosa.
Apaguei o charuto, o coração disparado. Minha calça tava apertada, o pau implorando por alívio. Eu tô ficando louco. Mas não conseguia parar. Cada risada deles, cada toque, cada olhar, era como uma faca no meu peito e um fogo no meu sangue. Eu queria gritar, queria bater nele, queria foder ela até ela esquecer ele. Mas, acima de tudo, eu queria saber. Precisava saber.
Entrei em casa, os dois ainda na sala, o tabuleiro espalhado na mesa. Clara olhou pra mim, o sorriso doce, mas com algo nos olhos que eu não decifrava. “Tá tudo bem, amor?”, perguntou, a voz suave. Lucas me olhou, o canto da boca subindo num sorriso torto. Filho da puta.
“Tô de boa”, menti, a voz rouca. Mas não tava. E enquanto subia pro quarto, a dúvida queimava: O que eles fazem quando eu não tô olhando? E por que, caralho, eu quero tanto descobrir?