**Capítulo** 17 – Ruptura e Rendição

Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 512 palavras
Data: 24/06/2025 15:48:54

**Capítulo** 17 – Ruptura e Rendição

O dia seguinte começou mais tenso. Havia algo no ar — como se, após a entrega simbólica do corpo, viesse agora o verdadeiro teste: o da mente. Laura acordou cedo e já estava revisando anotações. Havia prometido a si mesma e às amigas que colocariam as novas regras por escrito. Mas como codificar o indizível?

Enquanto Laura escrevia, Bianca preparava o café da manhã e Vanessa organizava o espaço. Henrique já estava vestido com o uniforme da manhã: um conjunto de algodão rosa com rendas discretas e um laço de cetim. A bandeja em suas mãos tremia levemente — mais por expectativa do que por medo.

Fernando, no entanto, mostrava sinais de inquietação. Desde o ritual da noite anterior, um conflito silencioso borbulhava dentro dele. Não se tratava da entrega física, nem do constrangimento. Era algo mais profundo, mais primal. Ele observava os outros dois homens com uma mistura de repulsa e inveja.

Ao sentar-se para o desjejum, não conseguiu mais conter:

— Isso tudo é demais. Eu comi sua s\*\*\* ontem... e ainda assim vocês querem me chamar de submisso? — gritou Fernando, levantando-se bruscamente da mesa.

O silêncio caiu sobre o cômodo.

Bianca, que até então não havia dito uma palavra, se ergueu. Caminhou até Fernando e o encarou de frente. Ele respirava rápido, inflado de orgulho e conflito.

— Você "comeu", Fernando? — ela disse, calmamente. — Você acha que por ter feito o ato, ainda conserva o título de "homem" como imaginava antes?

Ela fez um gesto com a mão. Henrique e Ricardo imediatamente se ajoelharam.

— Olhe bem para eles. Eles também tocaram, provaram, penetraram e foram penetrados. Mas não gritam. Não se defendem. Sabem por quê?

Fernando não respondeu.

— Porque descobriram que a masculinidade antiga era uma mentira. Que o homem que grita por controle é o que mais teme a entrega. E que o verdadeiro homem... é aquele que sabe se despir até do nome que recebeu.

Laura se aproximou. Tocou o ombro de Bianca. E completou:

— Se você ainda precisa dizer que é homem... é porque tem medo de não ser.

Vanessa, com um sorriso afiado, caminhou até a estante e trouxe um caderno. Colocou sobre a mesa.

— Aqui começam as novas regras. Vocês três vão escrever. Com suas palavras. Com seus medos. Com seus desejos. Cada um vai redigir sua promessa de entrega. E não com as mãos... mas com a boca.

Henrique pegou o marcador com os lábios. Laura posicionou a folha.

— Escreva, bonequinha: “Eu pertenço às donas do meu corpo”.

Henrique o fez, devagar, letra por letra.

Ricardo veio em seguida.

Fernando hesitou. Mas Bianca se sentou, abriu as pernas levemente e puxou-o com o olhar.

— Você pode continuar fugindo... ou pode ajoelhar e fazer história. Não para nós. Para si.

Ele, enfim, caiu de joelhos.

Com a caneta entre os dentes, escreveu: “Sou filho da entrega. Meu orgulho será moldado por elas.”

Quando terminou, Bianca o beijou na testa e o puxou para o colo, como uma mãe segura seu filho após a febre baixar.

— Agora sim, Fernando. Agora você começou a nascer.

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Comentários

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