O Pecado Original: Capítulo 5: Me segure (A bebedeira)

Um conto erótico de L.E. Soares
Categoria: Heterossexual
Contém 2818 palavras
Data: 24/06/2025 16:20:07

Depois de comer a salada, Eva se serviu de um generoso pedaço do pernil, que estava muito suculento. Ela se serviu também dos tomatinhos-cereja e algumas lâminas de batata que foram usadas como cama para o pernil e absorveram todo o sabor do caldo que havia escorrido do porco. O purê, para a surpresa de Eva, era feito de batata baroa, e algum tipo de queijo havia sido misturado. O sabor e a textura casavam perfeitamente bem com a carne e Eva pensou que o rapaz daria um bom chef.

Quando terminou de comer, a garrafa de vinho já havia sido esvaziada por completo e Jonathan já estava corado e rindo de qualquer piada. Eva achou adorável a maneira como o jovem se deixava levar rapidamente pela bebida. Decidiu ver até onde ele aguentava ir, abrindo outra garrafa. Não soube se o vinho que havia bebido até então tivera alguma parte nisso, mas, em vez de se esticar para alcançar a outra garrafa, decidiu usar um método um pouco mais ousado. Sentiu aquela característica onda de calor atravessar toda a extensão do seu corpo ao maquinar a ideia e se dirigiu até a lavanderia. Lá, pegou uma pequena escada de pouco mais de um metro e meio de altura, e a trouxe até o armário, armando-a.

— Ah, não precisava disso. — Jonathan se levantou e já ia levando a mão à garrafa de vinho mais próxima quando foi interrompido por Eva.

Ela pôs a mão em seu peito, como que para pará-lo. Sentiu a pele do rapaz esticada sobre os músculos com a ponta dos dedos e deu-lhe um leve empurrão.

— Quero uma outra garrafa — disse ela, enquanto subia os poucos degraus. — Apenas me segura.

Ela segurou nas mãos calejadas e as posicionou em suas ancas quando virou de costas para ele. Jonathan hesitou, segurando-a terna e respeitosamente, à medida do possível, para um homem que segura a cintura de uma mulher casada.

— Essa é toda a sua força? — perguntou Eva, provocativamente. — Pode apertar. Eu não vou quebrar.

Jonathan apertou seus dedos, tateando a pele de Eva, macia, sob o vestido. Ela resistiu, evitando gemer.

— Mais forte. Quer me deixar cair?

O rapaz a apertou com força, enterrando as pontas dos dedos nas ancas de Eva que, sem poder evitar, soltou um gemido baixo enquanto outra onda de calor atravessava seu corpo.

— Agora sim. — disse, corada e com a voz inevitavelmente trêmula.

Ela se pôs a subir, degrau por degrau, deliciosa e vagarosamente, com as mãos firmes de Jonathan a lhe segurarem a cintura. Quando seu bumbum ia atingindo a altura do rosto do rapaz, ele precisou começar a reposicionar as suas mãos, e Eva iniciou um sutil rebolado, felino e provocante. Ela sabia que nem seu vestido, nem sua calcinha, fariam muito para esconder seus atributos e usaria isso para provocar ainda mais o garoto que já devia estar atingindo seu limite. As mãos de Jonathan já estavam na altura dos quadris de Eva quando ela sentiu um sutil movimento de carícia partindo de seus polegares. Ela se debruçou para a frente, empinando muito a bunda em direção ao seu rosto, fingindo procurar algo dentro do armário. Percebeu que os polegares de Jonathan faziam movimentos verticais, a tento de subir-lhe o vestido de maneira que ela não percebesse. E era realmente o que acontecia. Eva decidiu se demorar por ali.

— Não estou achando — disse ela. — É uma bebida especial, quero que experimente.

— Certo, continue procurando — disse Jonathan. — Agora despertou minha curiosidade.

Quando o rapaz falou, Eva foi capaz de sentir o calor de seu hálito a lhe tocar a virilha, o que significava que ele estava muito perto. Ela se dobrou ainda mais, enfiando parte do corpo para dentro do armário. Com esse movimento, seu vestido lhe subiu até o quadril, fato que ela propositalmente ignorou. Sentiu seu sexo se aquecer violentamente e percebeu que Jonathan respirava cada vez mais perto. Depois de algum tempo, o rapaz já nem mesmo tentava disfarçar.

Ele cheirava lascivamente a virilha de Eva com uma respiração pesada e sonora, como se a tentasse absorver. Eva sabia que sua calcinha não passava de uma pequena tira de lycra a lhe cobrir ânus e vagina, e então levantou uma das pernas, apoiando-a sobre a alça superior da escada e se enfiando ainda mais para dentro do armário. O rapaz já estava quase encostando o nariz em seu períneo e já fungava sem nenhum pudor, quando Eva interrompeu seu delicioso devaneio.

— Encontrei — disse ela, esticando para trás a garrafa de grapa que, a bem da verdade, já havia encontrado fazia muito tempo.

Jonathan pegou a garrafa de sua mão, afastando o rosto rapidamente para colocá-la sobre a mesa.

— Viu? Não foi tão ruim assim, foi? — perguntou Eva, virando-se de frente para Jonathan, percebendo a enorme ereção sob a bermuda. — Me segura.

Ela disse essa última frase de maneira repentina, atirando-se na direção de Jonathan que, por pouco, teve tempo de segurá-la. Ela enlaçou seus braços em volta do pescoço do rapaz, fazendo com que seus rostos se aproximassem perigosamente e seus corpos colassem um ao outro.

Eva o olhava muito de perto e de uma posição superior, enquanto braços fortes a seguravam em um aperto firme pela cintura.

O quadril de Eva estava na altura do abdômen de Jonathan e ela o envolveu com as pernas. Deixou-se, então, escorregar um pouco para baixo, permitindo que sua vagina tocasse a ponta da ereção de Jonathan, desencadeando um pequeno gemido, tanto de sua garganta quanto da dele.

Ela não soube quanto tempo se havia passado, mas ambos se permitiram ficar estacados naquela posição, enquanto seu sexo era pressionado pelo próprio peso contra a saliência na bermuda, através do fino tecido. Ela imaginava o pênis enfiado em sua vagina até a base, repleto de veias a lhe emprestar texturas que, sabia, lhe causariam muito prazer. Um pedaço de pano e uma insignificante tira de lycra separavam os sexos naquele momento. Ela se pegou movendo seu quadril para cima e para baixo de maneira sutil, sentindo seus lábios se ajustarem para engolir, dolorosa e prazerosamente, a ereção do rapaz, sua bermuda e o fio dental. Teria delirado de dor e prazer, caso não tivesse voltado a si.

— Pode me soltar agora — Ela sussurrou, tremulamente, desejando permanecer naquela posição indefinidamente.

— Ah, sim, claro — disse o rapaz, tanto encabulado quanto frustrado.

Eva o sentiu erguê-la, desencaixando-a de si, momento no qual suspirou e gemeu baixinho, e a desceu no chão rapidamente. Eva ainda manteve sua barriga pressionada contra o membro rijo pelo tempo de alguns segundos antes de se afastar, fingir que nada havia acontecido e se dirigir para a garrafa, que estava sobre a mesa.

— Vamos beber — disse ela, erguendo a garrafa.

Eva riu mais alto do que gostaria, fingindo estar mais bêbada do que realmente estava. A garrafa de grapa já ia pela metade, e a maior parte havia sido consumida por Jonathan.

— Então, você tem namorada! — exclamou Eva, tocando a mão dele, quase que involuntariamente.

Ele, que já estava vermelho como um tomate por conta da bebida, fez um leve muxoxo, como se hesitasse.

— Bem, é complicado — admitiu, hesitante. — Nós brigamos um dia antes de eu vir para cá e não nos falamos desde então.

— E ela é bonita? — perguntou Eva, disfarçadamente, evidenciando seu próprio decote.

— É sim. Lindíssima — afirmou. Por algum motivo, Eva se sentiu inexplicavelmente enciumada. — Mas a sua possessividade é proporcional à beleza. — Ele tomou um gole da grapa, acabando com o conteúdo do copo.

Eva não demorou a lhe abastecer, servindo também o próprio copo, mas em menor quantidade.

A máquina de lavar louças avisava, com um bipe, o fim de seu ciclo enquanto eles se sentavam a uma mesinha para dois na sacada do apartamento. Eva, depois de alguns goles, havia reduzido drasticamente seu consumo, enquanto Jonathan parecia querer beber cada vez mais. Aproveitando-se do estado já alto do rapaz e da coragem que a bebida lhe emprestava, passou a provocá-lo mais abertamente. Debruçava-se sobre a mesa, expondo ainda mais o seu decote, acariciava a perna dele por baixo do tampo, tocava seu braço e peito com a ponta dos dedos enquanto conversavam. Esperava que o rapaz tomasse alguma iniciativa, mas ele parecia tímido ou respeitoso demais para aquele movimento. Estava disposta também a testar os próprios limites, tendo a intenção de afasta-lo se ele fizesse algum avanço mal-intencionado. Ela, por outro lado, avançava a cada chance que tinha com o rapaz, chegando a tocar o seu pênis duro como uma rocha com o pé, fingindo ter sido um acidente ao levantar-se para buscar alguns chocolates.

O início da tarde havia sido marcado por risadas e flertes e quando o ponteiro do relógio indicou ser quatro da tarde, Jonathan se levantou e cambaleou em direção ao banheiro.

Eva se levantou para ir até a cozinha e esperar o rapaz, maquinando mais alguma maneira de provocá-lo. Decidiu esticar o decote até que uma de suas auréolas ficasse levemente à mostra e esperou, esperou, e esperou... até que depois de alguns minutos decidiu ir checar o rapaz.

Primeiramente, bateu à porta do banheiro, chamando-o pelo nome.

— Jonathan? Está tudo bem aí?

Nada.

Então, Eva arriscou a maçaneta. A porta se abriu com um gemido e a mulher se exasperou ao vê-lo sentado no chão do banheiro. Sua bermuda e cueca estavam abaixadas até os joelhos e ele se recostava contra a parede, ostentando sua enorme ereção.

— Jonathan! — Ela chamou mais alto.

O rapaz respondeu com um murmúrio desprovido de qualquer sentido. Pelo menos estava vivo. Seu sexo, erguido lascivamente, apontava para o teto e estava coberto de veias grossas e indecentes. Eva sentiu o corpo estremecer ante uma onda repentina e incontrolável de calor, resultado, talvez, do álcool que havia ingerido até então. Ela se aproximou, chamando-o mais uma vez. Seus olhos permaneciam fixamente presos ao membro do rapaz, que pulsava de vez em quando.

Ela se aproximou de seu rosto, chamando-o uma vez mais, mas o rapaz apenas balbuciava algumas palavras incoerentes.

— Ai, ai, garoto — disse, enchendo-se de ideias. — Agora vou ter que te dar um banho.

Ela se aproximou e montou em suas pernas, aproximando perigosamente sua vagina do pênis ereto. Então, pôs-se a tirar sua camiseta, passando algum trabalho.

— Pode ao menos me ajudar? — disse, tentando fazer com que se movesse.

Jonathan ajudou, levantando os braços. Eva retirou a camiseta, expondo o peitoral completamente desenhado. Ela se ajeitou um pouco mais, montada em suas pernas, aproximando ainda mais sua virilha do mastro do rapaz e, tomada por um rompante de excitação, afastou sua calcinha para o lado, constatando estar encharcada em seus próprios sucos.

Eva apoiou sua mão no peitoral inchado e duro de Jonathan e encostou seu clitóris na haste do pênis, pressionando, duramente, um contra o outro, deixando escapar um gemido lânguido, repleto de prazer. Quando assim o fez, enterrou, involuntariamente, as unhas no peitoral do adormecido, fazendo com que ele franzisse o cenho com a dor repentina.

Ela, então, começou um movimento de vai-e-vem vertical com o quadril, esfregando sua vulva contra as grossas veias na verga de Jonathan. Sentiu, em alguns momentos, o orgasmo quase a atingir, mas sempre que estava para acontecer, parava o movimento e se afastava, sofrendo com a frustração que aquilo causava. Não queria receber o alívio que o clímax trazia. Queria se torturar ainda mais. Estava gostando daquilo.

Sua vagina ficava mais e mais lubrificada, lubrificando também, consequentemente, o membro de Jonathan. Ela já não mais segurava a garganta, gemendo sofregamente à medida que se entregava ao desejo.

— Que pau gostoso você tem. — assustou-se quando ouviu a própria voz, mas aquilo a deixou ainda mais excitada.

Ela continuou a se esfregar, segurando o maxilar do rapaz aproximando seu rosto perigosamente do dele.

— Isso, fode minha buceta com esse pau delicioso. — Ela não costumava falar daquela maneira com Eric, apesar de gostar quando ele o fazia.

Ela encostou seus lábios nos dele em meio a um beijo descontrolado. Jonathan moveu sua boca de maneira aparentemente involuntária e, percebendo aquilo, Eva lhe mordeu carinhosamente, chupando seu lábio inferior.

Quando sentiu um outro orgasmo se aproximar, parou repentinamente.

Eva se levantou das pernas de Jonathan e tirou o vestido por sobre a cabeça. Estava completamente descontrolada naquele dia. Já não ponderava se tudo aquilo que estava fazendo era ou não traição. Só queria gozar e se sentir desejada. Concluiu para si mesma que, não havendo penetração, não seria traição. Tirou sua calcinha, completamente encharcada e a atirou para o lado. Sentou-se novamente sobre as pernas do jovem, mas, dessa vez, de costas para ele. Aproximou a sua bunda do membro viril e, com ambas as mãos, abriu as próprias nádegas. Aproximou-se um pouco mais e, sentindo seu ânus ser pressionado pela pele morna, deixou-se gemer sofregamente. Seus sucos vaginais já haviam escorrido por entre suas nádegas e a sensação de prazer repleta de fluidos, lhe tirava a razão. Ela pegou ambas as mãos do rapaz, que estavam jogadas ao lado do corpo e as segurou contra seus seios. Sentiu seus calos a lhe arranharem os mamilos enquanto as esfregava e apertava seus seios com força usando os dedos grossos.

— Fode o meu cuzinho virgem, já que o frouxo do meu marido não o quis — disse baixinho ela em meio aos gemidos. Os dedos de Jonathan responderam àquele apelo, iniciando um movimento automático e discreto.

Ela esfregava o seu ânus de maneira impetuosa, sentindo roçar sobre ele, as veias, os testículos e a glande do rapaz. Sentiu, repentinamente uma onda de prazer a atingir e, pouco antes de chegar a um orgasmo, parou. Queria prolongar aquele momento ainda mais. O pênis de Jonathan era grosso e longo, o que lhe causava um pouco de receio. Sua cabeça, porém, naquele momento, estava repleta de ideias e seu corpo, preenchido e controlado por desejos, então levantou um pouco os quadris e levou uma de suas mãos por baixo de si, sentindo o calor do pênis em sua palma pela primeira vez. Quão longe estava disposta a ir?

Ela segurou a haste com firmeza e baixou seu quadril até que a glande, já completamente lubrificada do rapaz, beijasse seu ânus, que se contraiu com força ante aquele toque. Eva depositou um pouco de seu peso, sentindo a ponta do pênis de Jonathan pressionar seu orifício.

— Hm! — Ela mordia o lábio inferior com força, guiada por uma atração mais forte do que ela.

Eva gemia e pressionava seu corpo para baixo, sentindo a circunferência de seu ânus aumentar para acomodar a enorme cabeça.

Ela sentia como se estivesse sendo rasgada pela grossura do rapaz e temia não ser capaz de ir até o fim. Sentiu seu ânus se abrindo e se dilatando para acomodar o enorme mastro, mas a dor a assolava a cada milímetro que descia. Era uma dor lancinante, mas, junto dela, vinha o prazer causado pelo tesão e pelo medo. Eva, para disfarçar a dor, usou uma das mãos para estimular o próprio clitóris, que estava sensível depois de tanto uso. Ela o acariciou de forma violenta, apertando-o com os dedos. Só conseguia pensar no pênis de Jonathan, enfiado em si até a base. Quando sentia a dor se tornar insuportável, Eva se erguia alguns milímetros. Talvez se não fosse virgem por aquelas vias, já estivesse cavalgando Jonathan e aproveitando cada orgasmo que isso a pudesse proporcionar. Ela tomou coragem e baixou o quadril com um movimento brusco, sentindo o ânus se abrir repentinamente, engolindo quase toda a glande. Ela acelerou o movimento de seu dedo, o que intensificou o prazer que sentia. Começou a confundir a dor com o prazer até que não pôde mais distingui-los e, num rompante de coragem, baixou seu quadril até que foi capaz de engolir a glande por completo.

— Isso, isso, isso — disse, em meio aos gemidos. — Ahn! — gemeu entre os dentes.

A dor que lhe atingiu naquele momento foi imensurável, mas junto dela, atingiu-lhe também um imenso orgasmo que deixou seu corpo completamente mole, fazendo-a tombar para a frente. Eva se apoiou no assento do vaso sanitário, enquanto se acostumava com a nova dimensão que seu orifício tomara.

“Sexo anal é traição?” Ponderou, já sabendo a resposta.

Ela ainda se movimentou algumas vezes para cima e para baixo, engolindo mais alguns centímetros, mas decidiu parar por ali até que decidisse se aquilo seria ou não adultério.

Ergueu seu corpo com algum trabalho, sentindo os joelhos protestarem. Quando a glande de Jonathan finalmente deixou seu ânus com um barulho molhado e lascivo, Eva sentiu um repentino vazio na região, como se precisasse se sentir completa novamente.

Mas Jonathan precisava de um banho para que pudesse se recuperar de sua bebedeira.

Levantou-se e se pôs a despi-lo.

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Comentários

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