**Capítulo 25 – As Filhas do Salto**
Nasceram com laço de fita na cabeça e poder nos olhos. Três meninas, frutos do prazer matriarcal e do desejo invertido. Laura teve Isadora, Bianca teve Cecília (homônima da sissy Ricardo), e Vanessa deu à luz Valentina.
Desde cedo, formaram um trio inseparável. Brincavam de “trono e joelhos” em vez de casinha. As bonecas? Eram os próprios pais — de vestidos, salto e bico na boca. As mães sorriam de longe, sem nunca interferir. A herança estava sendo bem cuidada.
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Henrique, Fernando e Ricardo foram promovidos a **mentores oficiais da submissão masculina infantil**. Cada um foi incumbido de ensinar à filha como “domar um garotinho sem perder a classe”.
Henrique, ou melhor, Lolita, continuava com seus pedidos regulares de ordenha. Agora, com um detalhe:
— Dona Laura... se a senhorita Isadora não estiver ocupando o banheiro, posso usar a sala de pelúcia para minha extração?
Laura respondia com um beijo e um puxão na cinta:
— Desde que gemendo baixinho. As meninas estão estudando.
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Fernando iniciou aulas de balé com Valentina. Quis impressioná-la com leveza, mas logo a professora percebeu que ele fazia questão absoluta de usar colant rosa com tutu.
— Ele é dedicado — disse a professora —, mas insiste em ensaiar só quando eu corrijo suas posturas com o bastão.
Bianca respondeu:
— Continue com o bastão. Ele aprende melhor com pressão.
Ricardo, por sua vez, entrou com Cecília (a filha) num curso de jardinagem. Era o responsável por carregar os vasos, podar as rosas... e regar os canteiros vestido de jardineira com babados.
— Papai, pega aquela flor pra mim? — pedia a menina.
— Sim, princesa Cecília. O papai já vai. A sissy está pronta pra sujar as mãozinhas — respondia ele, com voz delicada.
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As três meninas, já aos dez anos, haviam dominado por completo seus primeiros namoradinhos. Usavam coleiras com pingentes de coração e passeavam com os meninos pelo parque como se fossem filhotes de estimação obediente.
Isadora levava Dudu à feira como ajudante.
— Ele segura minhas sacolas, limpa meu sorvete e, se pedir direitinho, pode carregar minha boneca também — dizia ela.
Valentina inventou um jogo chamado “Príncipe Enjaulado”, onde seu namorado só podia se soltar se recitasse poemas de adoração.
— Mas ele errou a rima ontem. Então dormiu de cueca rendada — disse ela com um sorriso angelical.
Cecília, refinada como a mãe, ensinava o dela a pintar as unhas dela com esmero.
— Mamãe diz que homem que não sabe fazer esmaltação serve só pra podar jardim.
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Em casa, os pais assistiam tudo com orgulho... e um toque de inveja.
Henrique, em particular, pedia por ordenhas com olhos brilhando:
— Dona Laura... será que posso fazer como os namoradinhos? Usar coleira na pracinha e ser seu bonequinho?
Laura acariciava o queixo dele com o dedo:
— Claro, minha boneca. Mas antes... temos um leitinho pra espremer, lembra?
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No fim do capítulo, as três mães brindam na varanda, observando suas filhas no jardim, dominando com firmeza e doçura precoce.
Vanessa ergue a taça:
— Plantamos bem.
Bianca completa:
— E agora estamos colhendo... com saltos e coleiras.
Laura sorri:
— Que o futuro seja feminino, fértil e... deliciosamente invertido.