Perdões

Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 756 palavras
Data: 25/06/2025 06:39:40
Assuntos: Heterossexual

Laura encarou a mulher à sua frente com um misto de raiva, curiosidade e incredulidade. Helena não parecia arrependida. Também não era arrogante. Ela, apenas estava ali, serena, linda. Ameaçadora sim, mas também, estranhamente cativante.

— Você quer respostas ou quer continuar odiando? — Helena perguntou, cruzando as pernas devagar, como quem sabe que cada movimento tem seu poder.

Laura mordeu o lábio inferior. Estava furiosa, mas também insegura. Algo nela precisava entender o que havia falhado. Em outra época, por exemplo na época do flagrante, já estaria no chão, com aquela ruiva provocante, e os cabelos da mesma, agarrado entre suas mãos. No entanto, a admiração predominava sobre aquela diva.

— Ele disse que com você era diferente. Que você sabia coisas. — Laura disse, quase sussurrando.

Helena sorriu. Não um sorriso vitorioso, mas um de quem compreende.

— Não é sobre posições. Nem sobre corpo. É sobre presença, entrega, ritmo. O que ele buscava em mim, poderia ter encontrado em você. Também não sabia como acender esse fogo, tão escondido em você.

A noite foi longa, mas não como Laura esperava — não houve ciúmes, nem gritos. Houve vinho, perguntas, mãos traçando mapas sobre a pele de almofadas, palavras sussurradas como feitiço. Helena não a tocou com pressa. Tocou com intenção.

— Isso é desejo — murmurou, enquanto os olhos de Laura se fechavam, enfim, por prazer próprio.

Na manhã seguinte, Laura não chorou. Ela se viu no espelho, com um novo olhar. Um que não pedia, mas que escolhia.

Laura sentia o vinho esquentar-lhe o corpo, mas não era apenas o álcool.

Era a presença de Helena — tão segura, tão livre — que a fazia arder por dentro. Elas estavam sentadas no chão do apartamento de Helena, entre almofadas, luz baixa e silêncios carregados de tensão.

— Feche os olhos — sussurrou Helena, aproximando-se por trás.

Laura obedeceu. Sentiu as mãos dela deslizando pelos seus ombros, lentamente. Nenhuma pressa, nenhuma agressividade, e apenas intenção. Os dedos passaram pelo contorno do pescoço, desceram pela clavícula, explorando sem invadir. Cada toque parecia perguntar: “É aqui que você se esqueceu de sentir?”

Helena falou ao seu ouvido, quente:

— O prazer não começa no sexo. Começa aqui... — e beijou-lhe a nuca com um calor morno, molhado, que fez Laura estremecer — ...na entrega.

Laura arqueou levemente o corpo quando os dedos de Helena roçaram por cima de sua pepeka, por fim, deslizando sob ela, e adentando a gruta, já lubrificada. Os seios ansiosos, os mamilos já duros, presenciaram o beijo. Não se tratava de homossexualismo, mas de aula prática — aula para dali a pouco, com o Safari.

Helena caiu abaixo, e tocou a língua na virilha. Beijos lentos, chupadas suaves, quase reverentes.

— Você gosta de ser guiada... — disse Helena entre beijos na vulva — Mas tem fogo o suficiente pra guiar também. Só precisa confiar no que sente.

Laura gemeu baixo. E dito e feito, pegou na nuca da moça, espremendo contra a rachada, apertando mesmo, até quase esmagar. O tesão crescia exponencialmente. Enquanto isso, Helena deslizava as mãos na barriga de Laura, como a concordar e aceitar a posição submissa.

Helena sorriu, quase gargalhou. Vingança, aprendizado, satisfação? Talvez, o certo seria perdão, e perdão para as 3 partes.

Laura gemeu mais alto, pois sentiu que algo estava por vir. O prazer era novo, mas familiar, como se sempre tivesse estado lá, escondido sob a timidez, e sob as regras.

— Isso… — Helena incentivava — Sinta. Não pense, não agradeça, só goze.

E Laura gozou. Com um gemido rouco, com o corpo arqueado, com os olhos fechados e a alma desperta.

Após 30 minutos que Helena tinha saído, Antony Safari chegou. Helena correu em tirar-lhe os sapatos, e afrouxar-lhe a gravata, num gesto pra lá de romântico. O marido sentou-se para curtir uma taça de vinho, e enquanto isso, a esposa só abaixava a calça, o suficiente para liberar o pinto. Pegou o pulsante na mão, e olhava para ele, tentando imitar o olhar de Helena. Este retribuía não acreditando.

Laura começou lambendo devagar, subindo com a língua, desde os testículos até o término da extensão generosa de rola. Voltou a olhar para os olhos dele, que agora estavam fechados. Alçou toda a bolsa escrotal, como base para a garganta profunda. Aprofundou até o talo. E o marido, como num gesto involuntário, forçou a nuca da esposa contra o seu cacete na ereção máxima.

Laura lembrou, e colocou as mãos na barriga do marido, dando permissão para o atrevimento. Antony Safari gozou, mas somente a primeira gozada daquela manhã, e no primeiro orifício corporal de Laura — viriam mais duas, em outros dois.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 82Seguidores: 29Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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