A vida vai se acomodando e, muitas vezes, é exatamente isso o que queremos. Um bom emprego, um casamento tranquilo, filhos na hora certa, uma mulher bonita e atenciosa e, claro, uma vida sexual satisfatória. Isso faz com que a gente se sinta naquele lugar de acomodação. Se está tudo funcionando bem, para quê mudar?
Eu estava assim na minha vida, a única coisa que ainda não tinha era filhos, até por uma escolha minha e da minha esposa. Eu estava com trinta e cinco anos, ela com trinta e três, e estávamos felizes e satisfeitos em sermos bons tios de nossos sobrinhos.
Nossa casa ficava num condomínio muito bem estruturado, nada de muito luxo, mas tudo muito confortável.
Nós conhecemos esse condomínio através de um casal de amigos nossos, Isadora e Afonso. Um casal que conhecíamos desde antes de sermos casados. Ela tinha estudado com a minha esposa Luciana.
Eles já estavam casados há uns dez anos. Nossa amizade se firmou, e depois que eles compraram a casa deles nesse condomínio, ficaram muito tempo nos convencendo a comprar uma casa por lá também e assim fizemos.
O Afonso tem quarenta anos, é um cara bem claro, quase loiro, malhado, bem cuidado, é um homem muito bonito, inclusive motivo de muito ciúmes por parte da esposa, Isadora, ou Isa como a chamamos.
Eu sempre tive um carinho muito grande pelo Afonso. Ele é meu parceirão, até trabalhamos em escritórios muito próximos um do outro. Jogamos bola num campinho perto do condomínio, fazemos academia e natação juntos, dentro do condomínio mesmo.
Eu me chamo Diogo, sou um pouco mais baixo que ele, sou moreno, tenho um tom de pele bronzeado com marca de sunga, já que gosto muito de tomar sol, sou malhado também, tenho coxas grossas e bunda grande, o que sempre é motivo de brincadeiras bobas de héteros, dentro dos vestiários. Aquelas bobagens de passar a mão, dá palmadinha, encoxar.
O Afonso não perde a oportunidade de zoar comigo, sempre que estamos no mesmo vestiário, ou banheiro da piscina do prédio. Muitas vezes, até na frente das nossas esposas, ele me chama de coxudo ou bundudo, o que é sempre motivo de risadas entre a gente. Éramos apenas dois machos héteros, bobos e brincalhões.
Lendo tudo o que descrevi, você leitor deve estar até com uma certa inveja da vida perfeita que eu levo, mas lembre-se: nada na vida é perfeito, o ser humano é sempre insatisfeito por natureza e o diabo mora nos detalhes e sempre dá um jeitinho de lançar a tentação.
Nós tínhamos jogado uma partida de futebol, na tarde do dia anterior, véspera de um feriadão, e eu tinha caído e estava com uma dor lombar bastante incômoda.
Nossas esposas estavam ansiosas para irem para o burburinho da cidade, passar o dia no shopping, comer no restaurante preferido das duas, fazer comprinhas, essas coisas que mulheres adoram fazer juntas. Eu logo disse que não iria porque estava com esse incômodo lombar, e o Afonso também aproveitou pra dizer que ficaria em casa, me fazendo companhia, vendo jogo na TV e tomando uma caipirinha.
Elas se arrumaram belíssimas, como sempre estavam, ligaram para outras amigas e foram rumo ao centro da cidade, sem hora para voltar.
Logo eu estava acomodado no sofazão do Afonso, tomando uma caipirinha, enquanto ele tomava umas cervejas, e preparava umas coisinhas para a gente comer.
Depois de bebermos algumas, já estávamos falando muito bobagens, inclusive sexuais, lembrando de nossas aventuras quando solteiros.
Entre tantas putarias que falamos, uma que me surpreendeu foi o fato dele falar, naturalmente, que nunca dispensou um buraco, quando era mais jovem.
— Cara bunda é bunda. Um cuzinho quente e macio é coisa difícil de se recusar. Seja de homem, seja de mulher – Ele disse sorrindo, diante de minha cara de espanto. Eu nunca fui tão aberto a falar assim de minha vida, mas ouvir aquilo me fez lembrar de umas duas aventuras rápidas que eu tive quando muito jovem, com uns moleques, mas que caiu no esquecimento.
Já tínhamos bebido bastante, já estávamos sem camiseta, só de short, já que estava muito quente, e eu me levantei para ir até o banheiro, nessa hora senti minha lombar doendo e dei um gemido.
— É parceiro, estás velho mesmo. Um joguinho daqueles e tá assim todo ferrado. Deve ser o peso dessa tua bunda grande. – Ele disse sorrindo.
— Vai se foder, veado! Eu dei um passo errado e isso me ferrou a lombar. – Eu disse, também sorrindo, e indo em direção ao banheiro.
Dentro do banheiro eu senti realmente um desconforto na região lombar, mas dava pra sentir que era algo muscular. Iria procurar um massagista ou fisioterapeuta, para fazer uma massagem, ou umas aplicações com ultrassom.
Ao voltar para a sala eu encontrei o Afonso sentado no tapete macio que ficava em frente ao sofá, com um tudo plástico na mão e dois copos de cerveja, um pra mim e outro para ele. Ele jogou uma almofada no tapete e me ordenou:
— Deita aí putão! Vou te fazer uma massagem com esse óleo de bebê, e logo tu vais ficar bem. Deve ser alguma contração muscular. Nada que as mãos de um macho não curem.
— Não precisa, cara. Depois eu vou procurar um fisioterapeuta que eu conheço, ele dá um jeito nisso.
— Deixe de besteira, cara! Deita aí, toma sua cerveja, enquanto isso eu te faço uma massagem legal. Estou acostumado a fazer massagem na Isa, você vai gostar do meu toque. – Ele falou isso com malícia e piscou o olho para mim. Eu sorri e me deitei de bruços. Fui tomando um gole de cerveja, enquanto ele se acomodava em cima de minhas pernas, para ficar numa posição melhor para alcançar minha lombar. Confesso que os primeiros toques dele já me deixaram aliviado, ele tinha umas mãos fortes e macias, e parecia entender da coisa.
— Caralho mano, isso tá bom mesmo. Tu tens umas mãos boas para a massagem. Tem mãos de puta. – Eu disse, zoando com ele e sentindo suas mãos se espalharem pela minha região lombar, apertando nos lugares certos, enquanto eu gemia e indicava os locais mais doloridos.
Aquela massagem estava muito boa, eu sentia um alívio gostoso se espalhar pela região, e logo estava dando gemidos baixinhos de prazer, ao sentir o alívio da dor.
— Tá gostando, né putão? Assim eu vou acabar cobrando. Fica bem relaxado, vou abaixar um pouco teu short para ficar melhor. – Ele disse isso e puxou meu short um pouco para baixo, deixando um pouco da minha bunda exposta.
— Pode cobrar, cara! Eu pago o que você quiser. Tá aliviando bastante a dor que estava sentindo.
— Olha que eu vou cobrar mesmo, hein! Depois não vai querer fugir do pagamento. - Ele disse isso, se ajeitou mais em cima de minhas pernas, se aproximando mais de minha bunda. Nessa hora senti o calor de suas coxas musculosas me apertando, eu estava encaixado entre as coxas dele.
Gemi mais uma vez, sentindo um relaxamento gostoso. Senti a minha pele arrepiar e ele continuou a massagem. Eu levantei a cabeça, dei mais um gole na cerveja e relaxei, com a cabeça encostada na almofada.
Atendi ao seu pedido, relaxei bastante e senti uma de suas mãos nas minhas costas e a outra na minha bunda. Fiquei atento, vi que ele estava gostando de tocar minha bunda. Dava umas boas apertadas e soltava.
Mesmo muito relaxado, eu percebi que meu short tinha sido mais abaixado, o que deixava minha bunda carnuda quase toda exposta, e logo senti o polegar dele buscando o meu rego, deslizando perto de uma área perigosa. Não sei o porquê, mas deixei rolar. Não demorou muito e o seu dedo escorregou e estava dentro das bandas de minha bunda.
— Aonde você está indo com essa mão, cara? – Perguntei ainda com a cara enfiada na almofada.
— Relaxa! Confia no parceiro. Você disse que pagaria o que eu quisesse, eu estou cobrando. – Ele falou com um tom de voz sacana e eu relaxei. Bateu uma curiosidade de ver até onde ele iria. Sentindo minha aprovação ele desceu mais o meu short, e deixou minha bunda toda exposta. Se ajeitou mais em cima de mim.
Ele jogou bastante óleo em cima de minha bunda, que escorreu entre minhas bandas, numa sensação muito gostosa. Logo sua mão estava afundando no meu rego e ele tocou minhas preguinhas. Dei uma estremecida e ele perguntou se estava tudo bem. Eu nada respondi, fechei os olhos e deixei ele livre para brincar com meu rabo e foi o que ele fez.
Em movimentos circulares com os dedos, ele massageava minhas preguinhas bem de leve, mas sempre empurrando um pouco, querendo entrar no meu cuzinho apertado. Eu estava completamente entregue àquela sensação gostosa. Nunca me passou pela cabeça sentir isso com outro macho, ainda mais um amigo tão próximo de mim e de minha esposa, mas eu não queria parar.
Minha respiração ficou ofegante e ele percebeu que eu estava gostando. Ele puxou meu short até embaixo e o arrancou fora. Tirou o dele também e agora estávamos os dois pelados. Aquilo estava gostoso, muito gostoso. Com jeitinho ele forçou o dedo, que entrou um pouquinho. Nessa hora eu gemi forte, profundo. Ele me perguntou se eu estava gostando e eu falei que sim.
— Já que está gostando, relaxa e aproveita. – Ele disse, se abaixando e falando bem perto do meu ouvido. Seu hálito quente e com cheiro de bebida me arrepiou.
— Isso tem de ficar somente entre nós, mano. – Eu sussurrei.
— Relaxa maninho! Confia no parceiro. – Ele falou isso e se deitou um pouco sobre mim. Senti o pau dele tocando as minhas costas, estava duro como pedra.
Mais uma vez ele fez entrar a ponta do dedo, eu empinei a bunda, me abrindo mais, e ele conseguiu colocar o dedo todo. O óleo facilitava a entrada e logo ele estava fazendo o movimento de entrar e sair. Eu continuava gemendo, sentindo uma sensação deliciosa. Ele estava massageando minha próstata. Aquilo estava bom demais. Meu cu ardeu um pouco e eu senti dois dedos dentro de mim.
— Vamos parar, parceiro. Isso tá indo longe demais. – Eu falei sem convicção na voz.
— Nem pensar, irmão. Estou cobrando o que você falou que ia pagar. Essa tua bunda é gostosa demais. Puta rabão de macho. – Ele falou com aquela voz rouca e sedutora. Éramos dois machos casados, héteros, se jogando numa aventura gostosa.
Então ele tirou os dedos de meu cuzinho, desceu o corpo, abriu minha bundinha e passou a língua no meu buraquinho. Foi uma sensação mágica, nunca tinha imaginado uma língua nas minhas pregas, meu corpo inteiro estremeceu.
— Caralho cara, que coisa gostosa! Nunca senti isso. Eu gemi.
— Eu sei putão. Sei que você está gostando. Vai ficar melhor. – Ele subiu novamente o corpo, abriu as minhas bandas com as duas mãos e eu senti a cabeça quente tocando minha entradinha. Ele jogou o corpo pesado sobre mim e foi forçando de leve, sem pressa, me deixando bem relaxado, até que deu um tranco e eu senti a cabeça passar pelo meu buraquinho e deslizar pra dentro. Soltei um grito abafado pela almofada, ele me abraçou firme, e ficou imóvel, com aquela trolha dura dentro de mim, esperando meu cu se acostumar com o invasor.
Continuei gemendo e sentindo minhas preguinhas esticadas, quentes, ardendo. Ao mesmo tempo sentia um prazer desconhecido me invadir. O pau dele já estava todo dentro de mim, me preenchendo, então ele começou um vaivém lento. Eu sentia seu pau todo dentro e depois ele tirava quase todo, para tornar a entrar, indo fundo dentro de mim.
Eu estava sendo comido por um macho. Ele estava me fodendo como se deve foder um cuzinho, tirando o meu cabacinho. Uma sensação que eu jamais esqueceria.
— Tá gostoso meu putão? Tá sentindo o pau do macho em teu cuzão gostoso?
— Tá gostoso, cara! É uma loucura, mas está muito gostoso.
Alucinei com aquilo tudo e comecei a mexer minha bunda embaixo daquele macho, nem parecia que há tão pouco tempo eu estava com dor na lombar. Rebolei como uma putinha e senti as bombadas dele me abrindo, escorregando para dentro e para fora. O óleo aquecia meu buraco e aquilo deixava tudo mais gostoso e intenso.
Ele aumentou a intensidade das metidas e eu senti sua respiração acelerada. Então ele me segurou firme, aumentou da estocadas até que gozou, urrando feito um bicho ferido. Me apertando em seus braços fortes. Meu pauzão friccionado no macio do tapete, jorrou leite e eu gozei juntinho com ele. Ficamos um pouco abraçados. Eu estava envergonhado, mesmo tendo sentido um prazer imenso.
— Cara que loucura foi essa? E agora o que fazemos? – Eu falei, sentindo seu pau escorregar de dentro de mim. Ele se afastou, abriu minhas bandas e olhou o estrago que tinha feito em meu cuzinho. Seu pau era normal, nada muito exagerado, mas ele me deixou bem aberto e dolorido.
— Teu cu tá abertinho, mano! Vontade de meter novamente. – Ele disse sorrindo.
— Você é muito puto, cara! O que nós fizemos? – Eu continuava atônito.
— O que nós fizemos? Você ainda pergunta? A gente fodeu gostoso cara. Eu arrombei teu cuzinho e você gostou. Eu também gostei e quero mais. Agora a gente limpa tudo por aqui, para nossas mulheres não desconfiarem de nada. Quando a gente tiver vontade a gente faz novamente. Essa tua bunda é uma delícia!
Eu ouvi tudo aquilo e fiquei pensativo. Sabia que ele tinha razão. Foi tudo muito gostoso. Foi uma brotheragem mais intensa. Não sei o que ocorreria dali para a frente, mas naquele momento estava tudo perfeito.
*****
Escrever é sempre um prazer criativo solitário, mas, depois de publicado, esse prazer é dividido com o leitor e saber como foi recebido e entendido é um dos grandes prazeres para quem escreve.
Fala para mim como foi sua experiência com o meu texto. Gosto de te ouvir.
Abraços a todos!
Diga Não Ao Plágio!
Texto Registrado no Escritório de Artes e protegido pela lei de direitos autorais, 9.610 de fevereiro de 1998. Proibida a sua reprodução ou divulgação sem autorização do autor.