Capítulo 3: Os Prisioneiros do Abismo
O convento de Santa Luzia parecia engolir a luz do dia, suas paredes de pedra exalando um frio que não combinava com o calor abafado do interior de São Paulo. Antônio acordou com o corpo pesado, a mente enevoada pelas imagens do ritual que testemunhara na noite anterior. O pênis, ainda sensível, pulsava sob a calça, como se a magia profana da capela subterrânea tivesse deixado um rastro em sua carne. Ele esfregou o peito bronzeado, onde arranhões vermelhos, marcas das unhas de Clara, traçavam linhas que ardiam ao toque. O crucifixo na parede do quarto parecia observá-lo, os olhos entalhados de Cristo brilhando com um julgamento silencioso. Antônio tentou ignorar a sensação, mas o peso do convento, com seus corredores escuros e silêncios opressivos, o sufocava.
Ele saiu do quarto, determinado a encontrar respostas. O corredor estava vazio, mas o eco de vozes abafadas, risos, talvez gemidos, vinha de algum lugar abaixo. No refeitório, encontrou Irmã Margarida, que arrumava uma mesa com pão seco e uma jarra de água. O hábito dela, justo demais para uma freira, delineava um corpo voluptuoso que fez Antônio engolir em seco. Os seios pesados, com mamilos escuros visíveis sob o tecido fino, balançavam levemente enquanto ela se movia. A curva dos quadris largos e o brilho nos olhos fundos sugeriam uma sensualidade que desafiava a santidade do lugar. “Você parece perdido, Antônio,” disse ela, a voz grave, quase um ronronar. “O convento faz isso com os homens.”
“Quero respostas,” respondeu ele, a voz firme, mas os olhos traíam sua fraqueza, fixando-se na pele pálida do pescoço dela, onde uma veia pulsava. “O que vi ontem… aquilo não era normal.”
Margarida sorriu, um sorriso que misturava pena e algo mais sombrio. “Você viu o que a Mãe das Sombras exige,” sussurrou, aproximando-se. O cheiro dela – uma mistura de suor, jasmim e algo metálico – invadiu as narinas de Antônio. “Venha comigo. Há coisas que você precisa entender.”
Ela o levou por um corredor lateral, descendo uma escada estreita até uma ala subterrânea do convento. O ar ali era úmido, com um cheiro de mofo e sangue que fez Antônio estremecer. Em celas de pedra, trancadas com grades enferrujadas, ele viu três jovens: Pedro, o rapaz do ritual da noite anterior, Lucas e Rafael, todos entre 20 e 25 anos, capturados em vilarejos próximos. Seus corpos, antes fortes, estavam marcados por cortes e hematomas, as peles pálidas de exaustão. Pedro, com o peito atlético coberto de arranhões, parecia o mais quebrado, os olhos vidrados olhando para o vazio. Lucas, magro, com tatuagens estranhas no peito, apertava as grades, o pênis longo e curvado visível sob os trapos que cobriam seu corpo. Rafael, o mais jovem, tinha um corpo esguio, o pênis médio mas inchado, como se tivesse sido usado recentemente.
“Elas nos pegam nas estradas, nas vilas,” disse Lucas, a voz rouca. “Usam nosso… nosso sêmen pra rituais. Dizem que é pra manter a juventude delas, pra alimentar a Mãe.” Ele cuspiu no chão, o ódio misturado com desespero. “Você é o próximo, Antônio. Ninguém sai daqui.”
Antes que Antônio pudesse responder, Margarida o puxou para uma cela vazia, fechando a porta com um rangido. “Você precisa sentir pra entender,” disse ela, o tom quase suplicante. Sem aviso, ela deixou o hábito deslizar, revelando um corpo que fez o coração de Antônio disparar. Os seios pesados, com mamilos escuros como carvão, balançavam enquanto ela se aproximava. Sua buceta, carnuda e encharcada, exalava um aroma forte, e o cu, largo mas firme, parecia pulsar com uma promessa profana. “Fode-me,” sussurrou ela, virando-se e apoiando as mãos na parede, o traseiro empinado como uma oferenda.
Antônio tentou resistir, mas seu pênis, já duro, traía sua vontade. Ele sentiu uma energia estranha percorrer seu corpo, como se a magia do convento o mantivesse rígido, incansável. Ele puxou a calça, libertando o pênis grosso, com veias pulsantes, e o posicionou contra o cu de Margarida. Ela gemeu quando ele a penetrou, o orifício apertado cedendo lentamente, lubrificado por uma umidade que parecia sobrenatural. “Mais fundo,” ordenou ela, a voz rouca, enquanto enfiava um crucifixo de madeira em sua própria buceta, os lábios inchados engolindo o objeto com um som molhado.
Antônio investiu com força, cada estocada fazendo o corpo de Margarida tremer, os seios batendo contra a parede de pedra. O cu dela o apertava como uma luva viva, quente e elástico, sugando-o a cada movimento. Ele fodeu por quase uma hora, o tempo parecendo se dissolver sob o efeito da magia que mantinha seu pênis duro, mesmo após gozar duas vezes. O primeiro orgasmo veio rápido, o sêmen jorrando dentro do cu dela, escorrendo pelas coxas grossas em fios brancos e grossos. Margarida gemeu alto, o crucifixo deslizando mais fundo em sua buceta, os fluidos dela pingando no chão. “Mais,” exigiu ela, e Antônio continuou, o pênis ainda rígido, as veias pulsando como se bombeassem algo além de sangue.
O segundo gozo foi ainda mais intenso, o sêmen enchendo o cu de Margarida até transbordar, pingando em poças no chão de pedra. Ela gozou junto, esguichando um jato quente de sua buceta, o crucifixo caindo com um baque úmido. “É assim que a Mãe nos mantém vivas,” sussurrou ela, o rosto brilhando com um brilho quase juvenil, como se o sêmen de Antônio tivesse apagado anos de sua pele. Ela se virou, lambendo os lábios, e beijou-o, a língua explorando sua boca com um sabor que misturava doçura e decadência.
Quando Margarida se afastou, vestindo o hábito como se nada tivesse acontecido, Antônio caiu de joelhos, ofegante, o corpo exausto, mas o pênis ainda pulsando, como se recusasse a amolecer. “Por que vocês fazem isso?” perguntou ele, a voz fraca.
“Porque a Mãe exige,” respondeu Margarida, os olhos fundos agora com um brilho cruel. “E você, Antônio, vai dar tudo o que ela quer.” Ela saiu, deixando-o na cela, o som da tranca ecoando como uma sentença. Ele olhou para os outros prisioneiros, seus rostos marcados pelo mesmo desespero que começava a crescer em seu peito. O convento não era apenas um lugar de pecado, era uma armadilha viva, e ele estava preso em suas garras.