A Segunda Esposa .Capítulo 5

Um conto erótico de Emilly sissy
Categoria: Crossdresser
Contém 1336 palavras
Data: 28/06/2025 10:56:35

Era uma sexta-feira, por volta das quatro da tarde, quando Luiz ainda estava concentrado na análise dos relatórios de desempenho. Tentava manter o foco, mesmo com a cabeça inquieta pelos acontecimentos dos últimos dias. A conversa com Aline, os olhares silenciosos de alguns colegas e aquela calcinha preta que usava por baixo da calça — a mesma do dia anterior — pareciam conspirar contra sua concentração. Sentia-se mais exposto, mais... vulnerável. Mas não conseguia parar.

A batida sutil na divisória de vidro o fez erguer os olhos.

— Luiz, o senhor Roberto gostaria de vê-lo na sala dele — avisou a secretária, com um sorriso contido.

Ele respirou fundo. A última vez que fora chamado ali, saíra com um perfume nas mãos e a mente girando. Agora, algo em seu peito dizia que o próximo passo estava prestes a acontecer.

Caminhou pelo corredor com passos contidos. A gravidade do momento pesava nos ombros, mas por fora, manteve a postura. Ao abrir a porta da sala, Roberto já o aguardava de pé, junto à janela ampla com vista para a cidade.

Vestia-se com elegância absoluta: terno escuro, camisa branca, cabelo grisalho alinhado e um ar de segurança que dominava o espaço.

— Sente-se, Luiz.

Ele obedeceu.

Roberto deu dois passos lentos na direção dele e foi direto:

— Hoje à noite terei um jantar importante. Um compromisso pessoal que, originalmente, seria com minha esposa. Mas Lorena precisou viajar de última hora.

Fez uma pausa, deixando a frase no ar.

— Quero que você me acompanhe.

Luiz arregalou os olhos.

— Senhor...?

— Um jantar elegante, num dos melhores rooftops da cidade. Será apenas um encontro entre dois colegas... por enquanto. Eu quero te conhecer melhor. E acho que você merece viver um pouco do que posso oferecer.

Luiz hesitou. A respiração estava mais curta.

— Eu não sei se...

— Não se preocupe. Você não vai se arrepender. Me envie seu endereço. Te busco às oito em ponto. Vista-se como você quiser, desde que se sinta... adequado.

Roberto contornou a mesa e se aproximou. Ficou tão próximo que Luiz sentiu o calor da respiração dele.

— Você está usando uma calcinha agora? — perguntou em voz baixa, como se testasse sua coragem.

Luiz abaixou os olhos, mordendo levemente o lábio inferior.

— Sim.

Roberto sorriu, satisfeito.

— Excelente. Então está tudo combinado.

O final do expediente se arrastou como nunca. Ao chegar em casa, Luiz tomou banho, escolheu com cuidado a roupa — camisa clara de linho, calça social escura, sapatos discretos. Por baixo, a mesma calcinha preta.

Quando o carro chegou, Roberto desceu e abriu a porta para ele. O gesto, que deveria ser cortês, teve outro efeito. Luiz se sentiu... pequeno. E não entendeu por que gostou da sensação.

No caminho, conversaram pouco. No semáforo, Roberto pousou a mão sobre a coxa de Luiz, de forma firme. Ele estremeceu, mas não recuou. Apenas manteve os olhos fixos na janela.

O restaurante era lindo, intimista, com vista panorâmica da cidade. Luzes baixas, música francesa instrumental, poucas mesas. Um garçom os conduziu a uma mesa reservada num canto de vidro.

Roberto não pediu sugestão do menu. Pediu duas cervejas e um prato sofisticado à base de carne e purê trufado. Luiz sentia-se deslocado, mas fascinado.

— Você sabe que não estou aqui apenas pela comida, né, Luiz? — disse Roberto, olhando-o fixamente.

Luiz sorriu, nervoso.

— Eu imaginei.

— Eu desejo algo de você. Não apenas sua eficiência na empresa. Eu quero você do meu lado, mas sob uma condição.

Luiz arqueou as sobrancelhas.

— Qual seria?

Roberto tomou um gole da cerveja antes de responder:

— Que se torne minha fêmea particular. Minha amante. Quero te ver se transformar aos poucos. Em corpo e comportamento. Quero te moldar... e te possuir como algo exclusivo.

Luiz perdeu o ar por um instante. Mordiscou o lábio involuntariamente.

— Senhor Roberto, eu...

— Roberto. Quando estivermos sozinhos, sempre Roberto.

— Eu nem sei o que dizer...

— Então não diga nada ainda. Eu apenas quero que pense.

Fez outra pausa e recostou-se levemente.

— Aline é uma das poucas pessoas em quem confio. Ela entrará em contato com você amanhã.

Luiz engoliu seco.

— Eu não sou esse tipo de pessoa...

— Você ainda não descobriu que tipo de pessoa é. Mas eu descobri.

Mais um gole. A conversa era quente demais.

— E o que exatamente o senhor quer fazer comigo? — Luiz perguntou.

— Ensinar você a se entregar. A aceitar prazer como se fosse uma punição doce. A acordar e dormir com meu cheiro no corpo. A usar calcinhas porque não faz mais sentido usar outra coisa. A ter seios, curvas, delicadeza... mas com vergonha de assumir que adora.

Luiz abaixou os olhos. Estava excitado sob a calça. E sabia.

— Isso é muito...

— É inevitável.

Terminaram a bebida em silêncio.

Na volta, no carro, não falaram. O clima era denso, como se cada segundo acumulasse energia.

Ao estacionar na rua deserta de onde Luiz morava, Roberto saiu do carro antes dele. Quando Luiz desceu, não teve tempo de reagir. Roberto o encostou suavemente no carro, segurando-o pela cintura.

— Não diga nada.

E o beijou.

Primeiro firme. Depois fundo. As línguas se tocaram, dançaram. Luiz tentou resistir nos primeiros segundos, mas seu corpo cedeu. As mãos pousaram nos ombros de Roberto. Estava entregue.

Ao se separarem, os olhos ainda conectados, Roberto falou baixo:

— Pense bem neste final de semana, Luiz. Porque se aceitar... você não será mais apenas um homem. Será minha.

Luiz ficou ali, com o corpo quente e o coração em disparada, vendo o carro sumir na esquina.

E algo dentro dele... já não queria recusar.

---

Luiz entrou em casa ainda sem saber exatamente onde estava. A porta se fechou com um estalo suave, abafado pela escuridão silenciosa do apartamento. Deixou as chaves sobre a mesa, mas permaneceu de pé, parado, como se o corpo ainda pertencesse ao instante anterior, no qual fora encostado no carro e beijado por Roberto.

Seus lábios ainda pareciam sensíveis. A pressão das mãos firmes do patrão em sua cintura... a língua quente invadindo sua boca... o cheiro da pele dele misturado à noite. Aquilo não saía.

“Eu não sou esse tipo de pessoa... ou sou?” — pensou, tirando os sapatos e indo em direção ao quarto.

Ao passar em frente ao espelho, parou. A imagem refletida era de um homem elegante, mas havia algo diferente no seu olhar. Encostou a mão sobre o peito, sentindo o coração ainda acelerado.

Abaixou a calça lentamente e viu a calcinha preta marcada contra sua pele. O tecido estava levemente úmido. Tocou de leve o contorno da virilha com os dedos. O pênis pequeno, prensado dentro da calcinha, estava duro e pulsante.

Fechou os olhos. A imagem de Roberto o olhando no restaurante, a voz firme dizendo “quero te moldar”, o toque na coxa, o beijo, o comando...

Luiz se deixou cair na cama, com a calça ainda pela metade das coxas. Deslizou a mão por dentro da calcinha, pressionando a região sensível, os gemidos saindo entre os dentes fechados. Sua respiração se acelerava, e cada toque vinha acompanhado da lembrança de Roberto dizendo:

“Quero fazer de você minha fêmea particular... minha criação... minha amante...”

Luiz se masturbou ali mesmo, deitado, imaginando-se nos braços de Roberto, sentindo-se pequeno, submisso, desejado. O prazer crescia e se misturava com vergonha, medo e uma vontade irracional de se entregar.

Quando o orgasmo veio, Luiz pressionou a calcinha contra si e gemeu baixo, como se não quisesse admitir o que estava sentindo. Ficou ali por minutos, sem força para se mover. O corpo inteiro parecia flutuar.

Enfim, puxou um lenço de papel para se limpar, ajeitou a calcinha novamente no corpo e se cobriu. O quarto permanecia em penumbra, com apenas o som da respiração dele preenchendo o espaço.

Antes de dormir, ainda sussurrou para si:

“O que ele fez comigo...?”

E então adormeceu, com o perfume leve de Roberto ainda gravado na memória e uma certeza enterrada no inconsciente:

Algo dentro dele... já havia se rendido.

CONTINUA....

obrigada pelos comentários. Se puder comentem,quem quiser conversar ou bater papo comigo eu uso o Teams. Fiquem avontade emnfazer perguntas . Bjss 💋

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Comentários

Foto de perfil de Samas

Eita 😧. Depois do beijo ,acabou de desarmar o Luiz e armar a " Luiza" .

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Foto de perfil de Oculto

nossa seus contos são fantásticos cheio de detalhes e excitação nas palavras

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Foto de perfil genérica

Obrigada, estou terminando de escrever o capítulo 6 fazendo alguns ajustes. Sempre que escrevo me imaginando no lugardo luiz .acredito que vai gostar .

Fiquei avontade em fazer perguntas se desejar.

Se quiser bater papo eu uso teams. Que na verdade é o antigo Skype.

Bjss 💋

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