Eu, tava vivendo um sonho sujo que eu nunca imaginei. Depois da conversa com Clara, quando botei as regras na mesa, as coisas mudaram na mansão. Nada de trepadas escondidas, nada de Clara e Lucas se pegando pelas minhas costas. Agora, eu mandava. Pelo menos uma vez por semana, chamava os dois, e a gente fodia como se o mundo fosse acabar. No chalé de Itu, na piscina à noite, até no meu escritório em casa, com os gemidos dela ecoando enquanto eu metia e Lucas seguia minhas ordens. Era errado pra caralho, mas o tesão apagava a culpa.
Clara tava mais solta, os olhos verdes brilhando toda vez que eu puxava ela pra cama, o corset preto ou a lingerie de renda marcando as curvas. Lucas, com aquele sorriso torto, obedecia, mas eu via o brilho nos olhos dele, algo que não decifrava. Ele curtia, claro, mas às vezes parecia... distante. Como se quisesse mais. Ou outra coisa. Eu ignorava. Era meu jogo, minhas regras. Eles eram meus.
Naquela semana, a construtora tava um inferno um fornecedor atrasando material, clientes enchendo o saco , mas minha cabeça já tava no sábado. Queria algo fora da curva, um lugar novo pra foder, pra marcar Clara e mostrar que eu ainda era o dono da porra toda. Pensei num iate. Não tínhamos um, mas conhecia um cara que alugava um 40 pés na marina de Guarujá, com deck de madeira polida, cabines de couro e o mar como cortina. Perfeito pra se perder no tesão sem ninguém pra atrapalhar. Liguei pra Clara na quinta, a voz rouca. “Amor, arruma uma bolsa leve. Vamos alugar um iate pro fim de semana, você, eu e o Lucas. Pega aquele biquíni vermelho que quase não cobre os mamilos.”
Ela deu uma risada baixa, aquele tom que fazia meu pau pulsar. “Tá querendo causar no mar, é, Otávio? Adorei a ideia.” Lucas tava na academia, mas ela garantiu que ele iria. “Ele nunca recusa, você sabe como é.” O jeito que ela falou, com uma pitada de provocação, me deixou duro, mas também acendeu uma dúvida. Será que ela tá manipulando isso tudo? Ou é só o tesão falando?
Sábado à tarde, o iate alugado cortava o mar do Guarujá, o sol brilhando na água como se fosse vidro derretido. O cheiro de sal enchia o ar, misturado com o perfume floral da Clara, que tava no deck, esparramada numa espreguiçadeira. O biquíni vermelho era quase um crime, a calcinha enfiada na bunda empinada, os peitos balançando a cada onda, os mamilos duros marcando o tecido fino. O cabelo loiro solto, preso só por um elástico frouxo, brilhava com o suor. Lucas tava na proa, sem camisa, o short baixo mostrando o V do abdômen trincado, os olhos verdes perdidos no horizonte. Eu pilotava, o ronco do motor vibrando no peito, mas minha cabeça tava neles. No que ia rolar quando ancorasse.
Ancorei numa baía isolada, a água cristalina, o silêncio quebrado só pelo barulho das ondas batendo no casco. Desci pro deck, uma cerveja gelada na mão, o pau já meia-bomba só de olhar pra Clara. “Tá um tesão nesse biquíni, amor”, falei, puxando ela da espreguiçadeira, o corpo quente colando no meu. Ela sorriu, os olhos verdes brilhando, e me beijou, a língua doce com gosto de sal, as mãos roçando minha nuca. “Você trouxe a gente pro meio do mar pra isso, né? Tá com o diabo no corpo”, provocou, a voz rouca, o calor da pele dela me queimando.
“Lucas, vem cá”, chamei, a voz firme, sem tirar os olhos dela. Ele se aproximou, o corpo suado brilhando sob o sol, o sorriso torto mais contido que o normal. “Que foi, pai?”, perguntou, o olhar indo de mim pra Clara, com um toque de tensão. “Hora de foder, garoto”, respondi, puxando Clara contra a grade do deck, o metal frio contra a bunda dela. O mar tava calmo, o sol baixo pintando tudo de laranja, e o isolamento da baía gritava liberdade. “Aqui mesmo, amor?”, Clara perguntou, rindo, mas já tirando o biquíni, a calcinha caindo no chão, a buceta molhada reluzindo à luz do pôr do sol.
Puxei Clara pela cintura, a boca chupando o pescoço, o gosto salgado da pele misturado com o perfume floral. “Porra, você é uma vadia perfeita”, grunhi, os dedos deslizando pro grelo, o mel quente escorrendo na minha mão. Lucas tirou o short, o pau duro pulando pra fora, grosso, brilhando com tesão. Ele se aproximou, a boca nos peitos dela, os chupões marcando a pele bronzeada, o som molhado dos lábios ecoando contra o barulho das ondas. Clara gemeu, “Caralho, vocês me deixam louca”, as coxas tremendo, o cheiro de sexo subindo, misturado com o sal do mar.
Meti na buceta, o calor dela me engolindo, a grade do deck rangendo com cada estocada. “Tá sentindo, sua vadiazinha?”, provoquei, a mão apertando a bunda empinada, o sol quente na minha nuca. Ela gritou, “Porra, Otávio, me rasga assim”, o mel escorrendo na coxa, o corpo balançando contra o metal. Lucas se posicionou atrás, o pau roçando a bunda dela, mas antes que ele fizesse algo, mandei: “No cu, Lucas. Enfia no cu dela.”
Ele parou, o corpo tenso, o pau ainda duro, mas o olhar duro, quase desafiador. “Não, pai”, disse, a voz grave, cortante. “Tô de saco cheio de só comer o cu. Quero a buceta dela. Quero sentir ela gozando no meu pau, como era antes.”
O ar ficou pesado, só o som das ondas e a respiração dela, que travou. Clara virou o rosto, os olhos verdes arregalados, o corpo ainda colado no meu. “Lucas, para com isso”, sussurrou, a voz tremendo, mas ele não recuou. “Não, mãe. Desde que o pai botou essas regras, eu só pego teu cu. Não sou teu brinquedo, porra. Quero te foder de verdade, a buceta molhada, te fazendo gritar meu nome como antes.”
Meu sangue ferveu, a raiva subindo como uma porrada. “Que porra é essa, Lucas?”, gritei, saindo de Clara, o pau ainda duro, o suor escorrendo pelo peito. “Você tá no meu jogo, moleque. Eu mando. Ou esqueceu quem bota as regras?” Ele me encarou, os olhos verdes brilhando com raiva, ciúmes, talvez até mágoa. “Tô cansado de ser o segundo, pai. Ela é minha também. Ou acha que só você tem direito à buceta dela?”
Clara se soltou da grade, os braços cruzando o peito, cobrindo os peitos nus, o cabelo loiro colado na pele suada. “Chega, vocês dois!”, gritou, a voz quebrando, os olhos marejando. “Isso não é um jogo de quem manda mais, caralho! Otávio, você disse que a gente ia ser nós três, que tava tudo certo. Lucas, você aceitou, disse que tava de boa. Por que tá jogando tudo no ventilador agora?” Ela pegou o biquíni do chão, os dedos trêmulos, o rosto corado de raiva e vergonha.
“Não sou eu que tô fodendo tudo, Clara”, retruquei, a voz rouca, apontando pra Lucas. “Ele quer mudar as regras. Quer te foder sem mim, é isso? Voltar pras trepadas escondidas?” Lucas riu, um riso seco, cortante. “Escondidas? Eu tava com ela antes de você entrar nessa, pai. Ela gozava no meu pau, me chamava de ‘meu amor’. Você só entrou porque ela quis.”
A facada cortou fundo. Clara baixou o olhar, a culpa estampada, o biquíni apertado contra o peito. “Lucas, para de falar merda”, ela murmurou, a voz fraca, quase implorando. Meu peito apertou, a raiva misturada com uma dor que eu não queria nomear. “É isso, Clara?”, perguntei, a voz falhando. “Você tá deixando ele jogar isso na minha cara? Tá do lado dele?”
“Não, Otávio, pelo amor de Deus”, ela disse, as lágrimas escorrendo, o cabelo colado na pele. “Eu amo você. Amo ele. Mas isso... isso tá me quebrando. Não sei como segurar vocês dois.” Ela olhou pra Lucas, os olhos implorando. “Você disse que respeitava o Otávio, que a gente ia fazer dar certo. Por que tá jogando tudo fora?”
“Porque eu quero você inteira, mãe”, ele disse, a voz baixa, mas firme, o short já na mão. “Não só o que sobra. Não sou teu brinquedo, nem dele.” Ele vestiu o short e subiu pro deck superior, o som dos passos ecoando no silêncio.
O silêncio caiu, pesado, o cheiro de sexo ainda pairando, misturado com o sal do mar. Clara chorava baixo, o biquíni molhado de suor e lágrimas. Sentei na espreguiçadeira, a cabeça girando, o pau agora mole, a raiva se misturando com um vazio que pesava. “O que a gente virou, Clara?”, perguntei, a voz rouca, quase um sussurro. “Era pra ser nosso. Nosso segredo. Agora tá tudo rachando.”
Ela se aproximou, a mão trêmula no meu ombro, o calor dela ainda me queimando, mesmo com a dor. “Me perdoa, amor. Eu não queria que virasse isso. Vamos consertar, eu prometo.” Mas os olhos dela, cheios de culpa e confusão, diziam que ela tava tão perdida quanto eu. O iate balançava, o mar calmo lá fora, mas dentro de mim era um furacão. Lucas tava no deck de cima, sozinho, encarando o horizonte. Clara tava ao meu lado, mas parecia a milhas de distância. O que a gente construiu ou destruiu tava se desfazendo. E agora? Será que dava pra remendar? Ou o ciúmes do Lucas, a culpa da Clara, e minha própria obsessão iam nos engolir de vez?