O internato - Capítulo 20

Um conto erótico de Bernardo, Daniel e Theo
Categoria: Gay
Contém 2904 palavras
Data: 29/06/2025 21:17:52
Assuntos: Gay, Amor

Capitulo 20 - Cicatrizes Herdadas:

...

Théo

— Você tá estranho, Théo — Daniel comentou assim que entramos em casa naquela manhã de sábado. — Não disse uma palavra durante toda a viagem. Aconteceu alguma coisa com o Nick?

— Não — menti, e na mesma hora me senti um idiota por mentir sem necessidade. — Na verdade... sim. Essa história dele passando o fim de semana sozinho com o Bernardo... sei lá. Acho que tô com ciúmes. E você?

— Claro que estou, mas eu confio no Bernardo — Daniel respondeu com firmeza. — E acho que você também deveria confiar no seu namorado.

— Mas você sabe como homem nenhum presta, Dan — resmunguei. — E se eles não forem dignos da nossa confiança?

— Sinceramente? Eu ficaria decepcionado e muito puto — ele disse, pensativo. — Mas ainda assim acredito que ele merece um voto de confiança. Nunca me deu motivos para desconfiar.

Foi aí que me lembrei do tal segredo. Do passado que Bernardo tentava enterrar desde que chegou ao Colégio Imperial. Aquele garoto doce e aparentemente frágil que conheci na fila da direção não passava de uma fachada. O que descobri depois foi muito pior. Hoje ele parecia outra pessoa — mais centrado, mais sensível — mas eu sabia que o que ele foi ainda vivia escondido, pronto pra emergir. Acredito que as pessoas podem mudar... só não tão rápido assim.

— Acho que você tem razão — concordei, tentando me convencer também. — Tô criando paranoia à toa.

— Não diria “à toa”, mas talvez um pouco demais — Daniel sorriu de leve. — Mas era só isso que você queria me dizer?

Lembrei, então, do verdadeiro motivo de tê-lo chamado até meu quarto naquela manhã.

— Antes de tudo, preciso que você seja forte. E que me ouça até o fim — falei olhando direto nos olhos dele, que já demonstravam preocupação.

— É sobre o pai, né? — ele adivinhou na hora.

— Ontem, depois que você saiu da festa, o Tio João veio falar comigo sobre ele — comecei. — Pode parecer absurdo, mas ele realmente era o menino doce que a vovó descreveu. Até o dia em que o Vô pegou ele na cama com o vizinho.

— O quê?! — Daniel arregalou os olhos, visivelmente em choque. Suas mãos tremiam. Eu me perguntei se minha expressão também tinha sido essa quando ouvi pela primeira vez. — O meu pai com outro homem? Isso é impossível!

— Eu também achei — respondi, me levantando para pegar o notebook que tinha guardado na mochila. — Mas no dia seguinte fui até o apartamento dele com o Nick... e você não faz ideia do que a gente encontrou. — Liguei o computador e abri o perfil alternativo no Facebook que meu pai usava.

À medida que eu mostrava as mensagens e fotos, Daniel ia empalidecendo como se estivesse doente. Ele olhava tudo com uma expressão de horror, como quem assiste a uma cena grotesca de filme de terror.

— Meu Deus! Isso não faz o menor sentido! — ele disse, cobrindo a boca, chocado. — Se ele é gay, por que infernizou tanto a nossa vida? Por que nos espancava e humilhava?

— Segundo o Tio João, o Vô bateu nele até cansar quando descobriu. Depois disso, obrigou ele a se alistar no quartel pra “virar homem”. Foi nesse período que ele começou a se fechar e a mudar. Quando conheceu a mamãe e eles começaram a namorar, o Vô parou de persegui-lo.

— Isso ainda não justifica o que ele fez com a gente — Daniel disse entre dentes, fechando os punhos. — Ele mais do que ninguém devia saber como é. A gente não escolhe ser assim. E, acima de qualquer um, ele deveria ter nos acolhido!

— Acho que o trauma dele foi muito mais profundo do que imaginamos — tentei ponderar.

— Ele é fraco! — Daniel esbravejou, os olhos cheios de raiva. — E eu achando que era fraco por ter demorado a me aceitar... Mas eu me assumi, eu enfrentei tudo por quem eu sou. E ele? Ele se calou, abaixou a cabeça, deixou o pai mandar na vida dele! Se escondeu atrás de um casamento e descontou nos filhos o que não teve coragem de encarar. Isso não é trauma. Isso é covardia!

— Eu concordo com você — disse, passando a mão em sua perna numa tentativa de consolo. — Mas pode ter mais por trás dessa história. Talvez não tenha sido só uma surra e o quartel. Talvez tenha sido pior do que a gente imagina.

— Então vamos descobrir — Daniel se levantou, decidido. — Vamos falar com ele. Vamos encarar esse desgraçado na cadeia.

...

Bernardo

– Fica à vontade, a casa é sua – Nick disse, jogando a mochila no sofá. – Quer tomar café?

Assenti, ainda impressionado com a mansão enorme onde ele morava. A sala de estar era gigante, com uma TV de 75 polegadas pendurada na parede, cercada por um sistema de som potente. Os sofás de couro envolviam uma mesa de centro de vidro, compondo um ambiente digno de filme.

– Sua casa é incrível – falei, boquiaberto. – Você mora aqui há muito tempo?

– Desde que voltei dos Estados Unidos – respondeu, pegando minha mochila das costas e jogando ao lado da dele. – Sinceramente, acho tudo exagerado.

– Aqui vivem seus pais, seu irmão e você?

– Também o motorista e duas empregadas – completou. – Mas eles ficam na casa dos fundos, perto da piscina. Não é tão grande quanto essa, mas tem cinco quartos e dois andares.

– Aposto que ainda é maior que meu apartamento! – comentei, impressionado com o tamanho absurdo da propriedade dentro de um condomínio fechado na Vila Flores.

– Se quiser, depois eu te levo lá pra conhecer – ele ofereceu, sorrindo. – Mas agora vamos tomar café. O cheiro do pão de queijo da Jandira tá vindo até aqui!

Fomos até a sala de jantar, onde a mesa estava lindamente posta com sucos, bolos, pães variados, queijos, manteiga, requeijão e, claro, pão de queijo. Tudo parecia fresquinho e delicioso. Nick cumprimentou Jandira com carinho e me apresentou a ela. Fiquei feliz em ver como ele tratava os funcionários com respeito — sem esnobismo ou arrogância.

Lá em casa, a Mirian, nossa empregada, era praticamente da família. Meus pais faziam questão de que ela se sentasse à mesa e tivesse seu espaço. Acho que cresci aprendendo que isso era o certo. Nick convidou Jandira para tomar café conosco, mas ela recusou dizendo que ia visitar uns parentes, já que aquele era seu fim de semana de folga.

Comemos conversando sobre coisas leves: programas de TV, filmes, músicas... Descobri que ele tinha um gosto bem parecido com o meu, inclusive uma paixão absurda pela Taylor Swift.

Depois do café, subimos para o quarto dele, que era três vezes maior que o meu. Um guarda-roupa embutido enorme com uma das portas levando a um banheiro privativo, uma cama box de casal coberta com lençóis brancos e macios, uma escrivaninha com notebook e, do outro lado, uma porta de correr com cortinas que davam para uma sacada com vista para a piscina.

– Uau... – foi tudo que consegui dizer. Nunca tinha visto um quarto tão incrível.

– Todo mundo diz isso – Nick respondeu, jogando-se na cama e ligando a TV com o controle do criado-mudo.

– Seu quarto é muito maneiro – disse, examinando sua estante. Logo reconheci vários títulos, incluindo meu favorito. – Você já leu As Vantagens de Ser Invisível?

– Umas vinte vezes – respondeu ele, colocando o álbum 1989 da Taylor pra tocar. – É meu livro preferido.

– O meu também – sorri, puxando o exemplar da prateleira e percebendo que era a versão em inglês. – Qual sua parte favorita?

– Quando o Charlie lê o poema pro Patrick – ele se aproximou. – É tão bonito... e triste. Sempre me faz chorar. E a sua?

– Aquela parte em que ele passa o Natal na casa dos avós e se sente completamente deslocado. Aquilo me define.

– Eu não acho que você seja deslocado – Nick disse, agora bem próximo. Seus olhos castanhos estavam fixos nos meus, enquanto This Love da Taylor tocava ao fundo.

Senti meu coração acelerar com a proximidade, a música suave, o clima do quarto. Pela primeira vez, eu realmente reparei nele: a pele clara, os cabelos lisos caindo sobre a testa em uma franja perfeita, os lábios rosados, bem desenhados.

– Acho melhor começarmos o trabalho – falei, desviando o olhar.

– Me desculpa se te deixei sem jeito – ele coçou a nuca. – Não foi minha intenção.

– Eu sei... – falei, corando. – É só que... eu tenho namorado. E você também.

– Claro. Eu amo o Théo – Nick sorriu, claramente também constrangido. – Nada a ver, né? Somos só amigos.

– Só amigos – repeti.

Ele pegou o notebook e começamos as pesquisas sobre os diferentes tipos de células. No início, o clima ainda estava meio estranho, mas logo isso se dissipou com o som animado de Shake It Off. Resolvemos fazer um cartaz e, depois de montarmos o conteúdo, fomos até uma gráfica para encomendar um banner que ficaria pronto em dois dias.

Voltamos a tempo do almoço e, como o calor era forte, decidimos cair na piscina. Brincávamos de luta quando Nick me pegou por trás, imobilizando meus braços. Eu deveria ter me afastado, mas... não o fiz.

Senti seu pau duro na sunga roçar minha bunda. Ele tentou fingir que nada estava acontecendo, mas eu não me movi. Talvez estivesse gostando. Nick percebeu e me apertou com mais força contra ele. Deslizou os lábios pela minha nuca, me causando arrepios. Dei uma risada, aprovando, e empinei a bunda contra ele, sentindo o volume pulsar.

As mãos dele largaram meus braços e desceram para o meu quadril. A pegada firme só aumentava meu tesão. Meu pau estava pulsando dentro da bermuda.

Nick me virou e nos encaramos. Ele pegou minha mão e a levou até seu peito e abdômen, me olhando com desejo.

– Não deveríamos estar fazendo isso – sussurrei, com nossos rostos a poucos centímetros.

– Não deveríamos, mas estamos – ele respondeu, com o hálito de menta roçando meu rosto.

– Eu amo o Daniel – falei, ainda sem desgrudar os olhos dos dele.

– E eu amo o Théo. Mas, mesmo assim... – ele disse, passando os braços fortes pela minha cintura. – Você é lindo.

– Você também – murmurei.

Nick sorriu e me puxou para um beijo intenso. Nossas bocas coladas, mãos deslizando pelos corpos, meu desejo explodindo. Ele me ergueu no colo, minhas pernas envolveram sua cintura, e nos beijamos como se não houvesse amanhã.

Meu coração gritava para eu parar, mas o desejo era ensurdecedor.

Nick saiu da piscina comigo no colo, me levando até a garagem. O carro estava destrancado. Me jogou no banco de trás, deitando-se sobre mim. Seus beijos desceram pelo pescoço e eu gemia cada vez mais.

Puxei sua sunga, ele me ajudou, e depois tirou meu short. Levantou minhas pernas e as apoiou em seus ombros. Com uma das mãos, guiou o pau até minha entrada e me penetrou devagar. Gemi alto.

Pedi por mais, e ele me deu. Começou a meter com força, e o prazer tomava conta de mim. A adrenalina do lugar, o risco... tudo só deixava mais excitante. Eu o xingava, e ele se divertia com isso, me comendo com vontade até o carro chacoalhar.

Depois de quase meia hora, ele gozou dentro de mim, me enchendo com sua porra quente. Sentou-se ofegante ao meu lado, ainda excitado.

– Seu cuzinho é incrível – ele disse, sorrindo.

– Seu pau também – falei, sentindo o líquido escorrer e sujar o banco de couro.

– Você fez jus ao vídeo – comentou, cruzando os braços atrás da cabeça.

– Você viu também? – perguntei, corando.

– Fui eu quem mostrou ao Théo – ele respondeu. – A gente achou no computador do pai dele.

– No computador do pai dele?

– É uma longa história. Acho que o Daniel vai te contar em breve.

– Tem como você apagar aquele vídeo? – pedi, ansioso. – Ele está ameaçando mostrar para o Daniel.

– E você acha que o Daniel não aceitaria ver esse seu lado?

– Ele terminaria comigo na hora.

Nick suspirou e depois sorriu.

– Vou tentar. Mas só porque é você.

E então me deu um selinho.

...

Daniel

Quando subi na moto com meu irmão na garupa, imaginei que vê-lo definhando atrás daquela cela traria algum tipo de alívio. Achei que ver seu sofrimento me daria paz, talvez até alguma sensação de justiça. Mas eu estava errado. Aquilo apenas me destruiu ainda mais.

Meu pai foi trazido à ala de visitação. Usava uma camisa branca, bermuda azul-marinho e chinelos. Em seu olhar, já não havia orgulho nem arrogância — apenas a sombra de um homem quebrado.

— Imaginei que viriam mais cedo ou mais tarde — ele disse ao sentar-se diante de nós — Ainda assim, estou surpreso por realmente terem vindo.

— Não viríamos se não precisássemos de uma explicação — Théo respondeu, deixando transparecer todo o ódio em sua voz. — Por que fez isso conosco?

Meu pai deu de ombros, como se o passado não pesasse mais.

— Não sei — confessou, com a voz fraca. — Por muito tempo, achei que estava fazendo o melhor por vocês... mas agora? Medo, inveja, estupidez... talvez tudo isso junto. Só Deus sabe.

— Vimos suas fotos, vídeos, as conversas no Facebook — falei com frieza. — E ouvimos a história sobre o quartel. É verdade?

— Cada palavra — ele assentiu. — Imagino que quem contou foi meu irmão João. Aposto que disse que nosso pai me pegou na cama com outro homem e me mandou para o quartel para "virar homem".

— Foi exatamente isso que ele disse — Théo confirmou. — Mas tem mais coisa, não é?

Meu pai abaixou a cabeça, em silêncio por alguns segundos.

— Tem, sim.

— E pode nos contar? — insisti. — Precisamos entender. Precisamos de um ponto final nisso.

Ele olhou para Théo e, pela primeira vez, não vi rancor em seus olhos — apenas um cansaço amargo.

— Eu nem sempre fui essa pessoa fria e autoritária que vocês conheceram — começou. — Na verdade, eu era como você, Théo. — Aquilo fez meu irmão se remexer na cadeira. — Desde criança, minha família comentava sobre meu jeito. Mas as coisas ficaram sérias quando eu tinha (s3te) anos.

Ele respirou fundo antes de continuar.

— Nós tínhamos um professor particular de inglês. Íamos à casa dele uma vez por semana. Um dia, fui sozinho, porque meus irmãos estavam com catapora. Ele era gentil, carinhoso... e eu gostava dele. Ele me colocava no colo para ensinar. No começo, não parecia errado — mas estávamos sozinhos, e ele se aproveitou. Disse que eu parecia uma menina, que eu devia obedecê-lo. E eu obedeci. Confesso que... eu gostava do que ele fazia. Aquilo durou um ano, até que João nos flagrou.

Ele fechou os olhos por um instante.

— Meu irmão correu e contou ao nosso pai. O velho espancou o professor, mas não prestou queixa. Disse que não queria ser conhecido como o pai do viadinho. Em casa, fui espancado com um cinto até sangrar.

Ergueu a camisa, revelando cicatrizes longas nas costas.

— Isso aqui é o que sobrou dos “corretivos” que ele me dava.

Théo engoliu em seco.

— Sinto muito — disse, comovido. — Ele foi um monstro com você.

— Foi, sim — respondeu, com lágrimas nos olhos. — Apanhei calado por anos. Quando completei (dez3ssete), um vizinho recém-casado se mudou para perto. Ficamos amigos, o que fez meu pai relaxar. Mas logo estávamos dividindo a cama. E aí, meu pai nos pegou. Nos bateu até quase me matar. O vizinho fugiu, e eu fui parar no hospital. Inventei que fui assaltado.

— Sei bem como é isso — Théo ironizou. — Você fez o mesmo comigo.

— Depois disso, fui forçado a entrar no quartel. Foi um inferno. Lá dentro, endureci. Me tornei amargo, fechado, odioso. Quando conheci sua mãe, achei que poderia escapar de tudo isso. Me casei e vocês nasceram.

Ele fez uma pausa.

— Com Daniel, nunca tive problemas. Mas você, Théo... você era um reflexo do que eu tinha sido. Seu jeito, seu rosto... você era o lembrete do que eu passei. E quando se assumiu, meu mundo desabou. Repeti com você o que meu pai fez comigo. E quando soube de você, Daniel, o medo e o desespero me consumiram. Achei que poderia “consertá-los” com a mesma dor que um dia eu senti.

— Então resolveu apontar uma arma para a minha cabeça e dizer que mataria meu irmão em seguida — completei, encarando-o com firmeza.

— Eu jamais puxaria o gatilho — ele disse. — Só queria te assustar.

— E conseguiu — respondi, com rancor. — Machucou minha alma. O que você fez nunca foi correção. Foi crueldade. Nós nunca estivemos quebrados, pai — mas você nos feriu até quase não restar nada. Sei que você sofreu, mas isso não te dá o direito de destruir os outros. Por isso, mesmo sem entender, mesmo ainda sentindo raiva... eu te perdoo.

Meu pai baixou a cabeça e chorou. Se vê-lo entrar ali já havia despedaçado meu coração, vê-lo chorar daquele jeito me reduziu a pó.

— Muito obrigado — ele murmurou. — Eu não mereço...

— E não merece mesmo — Théo disse, se levantando. — Depois de tudo, você ainda continua se escondendo em perfis falsos, consumindo pornografia gay como se isso fosse preencher algum buraco dentro de você. E mesmo assim achou que nos torturar com o mesmo sofrimento que viveu faria de nós pessoas diferentes?

Théo se aproximou da mesa e continuou:

— Você tem ideia de quantas vezes eu precisei de um pai? Quantas vezes implorei por uma palavra sua, um carinho, um gesto, e tudo o que recebi foi desprezo? Daniel pode te perdoar... mas eu não. Eu espero que você apodreça aqui dentro, sozinho, cercado pelos fantasmas que criou.

— Mesmo assim — meu pai chorava — eu te amei, Théo. Sempre te amei...

— Vá para o inferno com esse amor — Théo cuspiu. — Eu não preciso mais dele.

E se virou, saindo da sala sem olhar para trás.

...

Continua...

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Comentários

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Pergunta: Daniel não já sabia que o pai era gay? Então pq tá como se lê tivesse descobrindo agora? ou talvez seja coisa da minha cabeça. Achei ridículo a atitude dos dois traidores, ambos provaram serem duas putinhas baratas, principalmente o Bernardo, que duduso ter tido alguma relação com o pai de Daniel. E não vem com essa disculpinha de que ele é "jovem" e comete erros, ele fez pq quis! Pq é um safado, assim como o namorado do Theo. Ñ vejo a hora de Theo e Daniel descobrirem a safadeza desses safados, e espero que Daniel tome nojo do Bernardo.

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