PARTE 9 – Reconexão
Acordei mais cedo do que o normal naquela manhã. Não consegui dormir direito — a ansiedade me corroía por dentro. Eu sabia exatamente o que queria fazer. A decisão já estava tomada. Simone.
Me levantei, me arrumei com cuidado. Camisa azul clara, sapato engraxado, perfume leve. Não era só um pedido de namoro — era um recomeço. No caminho até a floricultura, repassei mentalmente tudo o que diria. Comprei um buquê de lírios e rosas, as flores favoritas dela.
O trânsito até o hospital estava tranquilo, mas o tempo parecia desacelerar conforme eu me aproximava. Estacionei o carro com as mãos suando, respirei fundo e entrei. Fui direto ao consultório de Simone.
Na recepção do consultório, por sorte a secretária ainda era a mesma
— Bom dia Antônia. Vim falar com a doutora Simone. Vim de surpresa. Pode avisá-la que eu cheguei?
Ela assentiu com um leve sorriso, talvez percebendo o nervosismo na minha voz. Ela interfonou para Simone. Fiquei ali parado na sala de espera, segurando o buquê com as duas mãos como se fosse um escudo.
— Ela vai te receber, aguarde um pouco — disse a secretária Antônia.
Passados alguns segundos Simone abriu a porta do consultório.
Ela usava o jaleco branco e um sorriso que iluminou tudo ao meu redor. Eu não disse nada. Apenas me ajoelhei ali mesmo na sala de espera, de frente para a porta do consultório. Estendi o buquê para ela com as mãos trêmulas e falei:
— Simone... Eu terminei tudo com Suzy. Eu não quero mais viver no talvez. Quero você. De verdade, inteiro. Me aceita de volta?
Ela olhou para mim com surpresa. Um segundo depois, sorriu de um jeito que só ela sabia sorrir — aquele que dizia mais do que qualquer palavra.
Naquele instante, ajoelhado ali, com o coração acelerado e a alma leve, eu soube: estava exatamente onde deveria estar.
Ela me puxou delicadamente pelo braço, ajudando-me a levantar do chão. O buquê ainda em suas mãos, o olhar brilhando, e aquele sorriso… meu Deus, aquele sorriso.
Entramos no consultório dela. Era um ambiente tranquilo, organizado, livros médicos alinhados em prateleiras. Simone fechou a porta atrás de nós e se virou pra mim, ainda segurando o buquê como se fosse um tesouro.
— Anderson… — ela começou, com a voz embargada. — Você me pegou de surpresa. Eu… sinceramente não esperava isso. Você tocou meu coração, de verdade. — Ela fez uma pausa, respirou fundo, segurando a emoção. — Mas…
Aquela palavra — "mas" — Eu já esperava por ela. Fiquei em silêncio, só esperando que ela continuasse.
— Mas… se a gente vai pensar em recomeçar, eu preciso ser prática. Realista. E acho que você entende isso, não é?
Assenti com a cabeça, sentando-me na cadeira à frente da mesa dela. Ela sentou também, o buquê agora repousado ao lado da agenda. O olhar dela estava firme, direto, como o de alguém que sabe o que quer — e que não tem mais tempo a perder com ilusões.
- A primeira coisa que eu preciso saber — ela disse — é: você vai ter tempo pra mim?
Eu respirei fundo. Essa era a pergunta que estava no centro de tudo. Que, de certa forma, já tinha nos separado antes.
- Simone… Eu falhei com você naquela época. Eu estava mergulhado até o pescoço na startup, achando que tinha que sacrificar tudo pra dar certo. Mas eu aprendi. Conquistei muita coisa, sim, mas entendi que sucesso nenhum vale se eu não tiver com quem dividir.
Ela me olhou com atenção. Não interrompeu. Estava ouvindo de verdade.
- Hoje, a empresa está em outro estágio. Já não depende de mim pra cada detalhe. Delegar foi difícil, mas necessário. E sabe de uma coisa? Se você disser que quer tentar de novo, eu vou fazer questão de ter tempo. Porque agora eu entendo que amar também é uma escolha diária. E eu escolho você.
Ela sorriu. Um sorriso mais contido agora. Vi seus dedos tocarem de leve as pétalas das flores. E ali, naquele silêncio cheio de significado, percebi que ela estava abrindo espaço — mas com lucidez, com maturidade. E eu? Eu estava pronto pra responder a tudo. Porque dessa vez, não queria mais deixar nada pela metade.
- Tem mais uma coisa que eu preciso te contar — disse, endireitando um pouco a postura na cadeira. — Algo que venho pensando já faz um tempo, e que agora, com tudo isso… ficou ainda mais claro pra mim.
Ela inclinou levemente a cabeça, curiosa.
- Eu não pretendo ficar nesse ritmo pra sempre, Simone. Na verdade, estou me planejando pra vender minha participação na startup. Não agora, mas num futuro bem próximo… um ano, dois no máximo.
Os olhos dela se arregalaram levemente, surpresa.
- Sério?
- Sim. A empresa cresceu, está sólida, e já começaram conversas com grupos interessados. Eu sempre achei que minha vida tinha que ser só trabalho, que eu tinha que provar algo pro mundo. Mas hoje eu percebo que eu quero algo diferente para meu futuro.
Ela me olhou em silêncio, e eu vi algo diferente nos olhos dela: não era só emoção, era um alívio contido, como se estivesse ouvindo algo que queria escutar fazia tempo, mas não ousava esperar.
- Eu quero estar mais presente, viver de forma mais leve, construir uma vida que seja nossa, sabe?
Simone não disse nada de imediato, apenas se levantou, foi até a janela e ficou alguns segundos olhando lá fora. Depois se virou, encostou na parede:
- Você está diferente, Anderson. E eu gosto do que estou vendo. Mas ainda temos mais coisas pra conversar. Posso te perguntar uma coisa… com toda a sinceridade?
- Claro — respondi de imediato, mas já sentindo o frio subir pela espinha.
- Eu sei que a Suzy trabalha na sua startup. Sei também que vocês se veem praticamente todos os dias. E… vamos ser honestos, ela é linda. Jovem. Cheia de charme. — Ela respirou fundo. — Como eu posso ter certeza de que você não vai… cair na tentação de novo?
A pergunta me pegou em cheio, mas não me surpreendeu. Era justa. Mais do que isso: era inevitável.
- Simone… — falei com firmeza. — Eu terminei com a Suzy porque percebi que estava vivendo uma ilusão confortável. Uma distração. Foi bom enquanto durou, mas não era amor. Com você, é diferente. Com você, é real. Eu não quero mais olhar pro lado. Eu escolho você, hoje, amanhã e todos os dias que vierem.
Ela me observava em silêncio, tentando ler mais do que apenas minhas palavras. Eu mantive o olhar firme, sincero.
Mas por dentro, a verdade me beliscava.
O que eu não disse a ela — o que não consegui dizer — é que eu ainda vou ajudar Suzy financeiramente. Fiz uma promessa a ela de sustento até o fim da faculdade. E manterei essa promessa. Só que… achei melhor não contar isso agora. Não é porque estou escondendo algo por malícia, mas porque sei que ela poderia entender errado. E não quero dar motivo pra desconfiança logo agora que estamos reconstruindo algo tão delicado.
"Depois, quando as coisas estiverem mais sólidas… talvez eu conte", pensei. "Ou talvez nem precise. É só apoio financeiro, nada mais. Eu só quero paz."
Simone assentiu lentamente, e pela primeira vez desde que entrei no consultório, seus ombros relaxaram. Ela acreditava em mim. E eu queria, mais do que nunca, ser digno dessa confiança.
- Ok, Anderson — ela disse, com um sorriso sereno. — Vamos seguir conversando. Mas estou começando a ver um caminho pra nós dois.
Achei que já tínhamos atravessado as partes mais difíceis da conversa, mas o olhar de Simone me dizia o contrário.
Ela apoiou os cotovelos na mesa, entrelaçou os dedos e me olhou com seriedade.
— Anderson… só mais uma pergunta. E eu preciso que você seja completamente honesto comigo, ok?
Assenti, tentando me manter tranquilo.
- Eu sei — ela começou, sem rodeios — que nesse tempo em que estivemos separados, além da Suzy, você saiu com outras mulheres. Isso… não me surpreende. Mas algumas dessas mulheres, eu sei que foram encontros pagos. Você contratou acompanhantes. É verdade, não é?
O ar sumiu do meu peito por um segundo. Fiquei paralisado. A revelação me pegou como um tapa seco. Meus olhos devem ter entregado meu choque, porque ela levantou uma sobrancelha e completou, com firmeza:
- Sim, Anderson. Eu sei. E não, não vou te dizer como fiquei sabendo.
Fechei os olhos por um instante, engoli seco e respirei fundo. Não tinha o que negar. E eu também não era mais o cara de esconder as coisas.
— Olha, Simone… — comecei tentando manter o tom estável — eu nem quero saber como você descobriu isso. Mas é verdade. Eu saí com algumas garotas, sim. Mas isso ficou pra trás. Simone, eu não quero mais esse tipo de vida. Não faz sentido. Eu não quero mais estar com ninguém, a não ser com você. Eu sou só teu. E vou te provar isso todos os dias, com ações, não só com palavras.
A firmeza na minha voz não era ensaiada. Era real. Eu sentia aquilo no fundo do peito. Pela primeira vez em muito tempo, eu estava me abrindo por inteiro. Sem defesas, sem máscaras.
Ela respirou fundo, apoiou as costas na cadeira e, finalmente, soltou um leve sorriso.
- Obrigada por ser honesto, Anderson. Era isso que eu precisava ouvir.
E ali, naquele consultório silencioso, cercado por cheiro de flores e passado mal resolvido, eu soube que talvez, só talvez… a gente tivesse uma chance real de recomeçar.
Simone parecia mais tranquila, mas ainda havia algo em seus olhos. Eu percebi. Aquela expressão que só aparece quando ela está segurando uma última carta.
Ela respirou fundo, como quem calcula as palavras cuidadosamente antes de soltá-las.
- Anderson, eu só tenho mais uma condição pra te aceitar de volta.
Me ajeitei na cadeira, tentando esconder o aperto no peito.
- Pode falar.
- Eu quero que você mande uma mensagem agora, pros seus sócios — Rui e Madalena. Diga que você não vai comparecer à empresa.
Franzi a testa, pego de surpresa.
- Hoje? Mas… eu tenho um compromisso sério que está marcado há semanas. Não pode ser outro dia? A gente pode continuar essa conversa depois, hoje à noite…
Ela não disse nada de imediato. Apenas arqueou uma sobrancelha e franziu a testa, de leve, com aquela expressão que me cortava mais do que qualquer palavra. Uma mistura de decepção e cansaço. E foi o bastante.
Na mesma hora, senti o peso do velho padrão batendo à porta: o trabalho primeiro, ela depois. Sempre depois. E eu jurei que não faria mais isso.
Suspirei, abaixei a cabeça por um segundo, depois a olhei nos olhos.
- Tá certo, Simone. Você tem razão. Vou mandar a mensagem agora.
Peguei o celular no bolso. Meus dedos hesitaram por meio segundo sobre a tela, mas logo digitei a mensagem no grupo com Ari e Madalena:
"Pessoal, bom dia. Não vou conseguir estar aí hoje. Preciso resolver uma questão pessoal. Contem comigo no que precisarem a partir de amanhã."
Mostrei a tela pra Simone, sem esconder nada. Ela leu rapidamente, e então… sorriu. Um sorriso pequeno, mas genuíno. Um daqueles que carrega perdão, confiança e algo mais: esperança.
Sem dizer nada, ela se levantou, foi até a porta do consultório, a abriu e falou com a secretária que estava sentada à recepção:
- Antônia, por favor, avise o Dr. Maciel e a Dra. Virgínia que a reunião das 10h foi cancelada. Vou remarcar depois, tá bom?
- Claro, doutora — respondeu a secretária, com um aceno educado.
Simone fechou a porta novamente com calma, voltou até mim e cruzou os braços, sorrindo mais largamente agora.
- Pronto. Agora estamos quites.
Eu ri de leve, aliviado.
- Justo.
Ela estava diferente agora. Mais leve. O sorriso no rosto dela não era mais cauteloso, era cheio — daqueles que enchem o ambiente, que contagiam. Antes que eu dissesse qualquer coisa, Simone caminhou até mim e pegou minha mão.
- Vem cá, quero te mostrar uma coisa — disse, com um brilho maroto nos olhos.
Me levantei, curioso, e a segui até uma porta lateral do consultório. Ela destrancou com uma chave pequena e girou a maçaneta com um gesto quase cerimonial.
A porta se abriu, e eu fiquei surpreso com o que vi.
Era um quarto — não um quartinho improvisado, mas uma suíte privativa completa. Ampla, bem decorada, com uma cama grande, lençóis brancos impecáveis, uma poltrona confortável no canto, uma estante com livros e, ao lado, um banheiro moderno, com direito a box de vidro e até uma ducha luxuosa.
— Isso tudo aqui? — perguntei, ainda surpreso.
— Você ainda não conhecia! É bem recente. É meu cantinho de fuga, meu esconderijo — ela respondeu, rindo. — Na verdade, é uma das regalias de ser filha dos donos do hospital. Às vezes, depois de um plantão longo ou de dias pesados, eu venho pra cá descansar. Ou… — ela me olhou de lado, com um sorriso malicioso — quando eu preciso de privacidade.
Ela me puxou pela mão até o centro do quarto, e continuou:
— E hoje, Anderson… eu decidi que minha manhã será aqui. Com você. Só nós dois. Sem reuniões, sem startup, sem passado pendente.
Meu sorriso se abriu, quente, espontâneo.
— Isso é a tua maneira de dizer “sim” pro meu pedido?
Ela chegou mais perto, encostou o corpo no meu, os olhos nos meus, e sussurrou com um tom provocativo:
- Pode apostar que é um sim.
Antes que eu pudesse reagir, ela me puxou pela nuca e meus lábios encontraram os dela novamente. Um beijo que estava preso durante os meses de distância.
Nos deixamos levar por aquele instante. Caímos na cama juntos, ainda rindo, entre beijos e olhares cúmplices.
Minha mão deslizou suavemente por sua coxa, subindo lentamente. Eu queria sentir sua pele contra a minha, cada toque era uma promessa do que estava por vir. Ao alcançar seu centro, senti sua respiração acelerar ainda mais.
À medida que continuávamos, o mundo exterior se tornava uma lembrança distante. Estávamos perdidos um no outro — na intensidade dos nossos corpos se encontrando. O calor crescente nos envolvia.
Com um sorriso malicioso, eu desci lentamente pelo corpo dela, beijando-a suavemente desde os lábios até seu pescoço, deixando um rastro de toques quentes pela pele. Ao chegar ao seu ventre, eu pausei por um momento para admirar a beleza dela, cada curva, cada detalhe de seu corpo.
As mãos dela acariciavam meus cabelos enquanto eu deslizava para baixo. Quando cheguei entre suas pernas, pude sentir o calor emanando dela, e isso só aumentou meu desejo. Eu a olhei nos olhos, buscando seu consentimento. Ela sorriu, e isso me deu a confiança que eu precisava.
Com movimentos suaves e cuidadosos, retirei sua calcinha.
Meus toques foram suaves, usei minha língua para explorar. Senti o gosto salgado da pele dela enquanto eu desenhava círculos delicados ao redor do clitóris. O gemido que escapou dos lábios de Simone foi como música para mim; cada som que ela fazia me incentivava a continuar.
Eu fui ganhando confiança e intensidade, alternando entre movimentos lentos e rápidos, enquanto minhas mãos seguravam suas coxas para mantê-las abertas. Cada toque da minha língua fazia com que ela se contorcesse de prazer, e eu podia ver o reflexo do desejo em seu rosto.
Simone começou a se mover junto comigo, procurando mais intensidade. Eu sabia que estava no caminho certo quando ela arqueou as costas e seus gemidos se tornaram mais frequentes. A conexão entre nós era deliciosa, sentia que estávamos em uma dança perfeita.
A cada nova onda de prazer que eu lhe proporcionava, ela se entregava mais — como se quisesse que eu a levasse ao limite. Eu variava o ritmo e a pressão da minha língua, explorando cada canto com dedicação. O corpo dela respondia aos meus movimentos; ela estava completamente entregue ao momento.
Quando percebi que estava perto do clímax, intensifiquei os movimentos, concentrando-me na área mais sensível. O olhar de Simone estava fixo em mim, cheio de expectativa e desejo. E então, finalmente, ela atingiu o ápice — o prazer tomou conta dela em ondas poderosas enquanto sua respiração ficava irregular.
Ver Simone chegar ao clímax sob meu toque foi uma experiência indescritível; eu queria preservar aquele momento para sempre.
Eu conhecia Simone, ela não tinha mudado. Vi o desejo de retribuir crescer dentro dela. Eu sabia que ela adorava dar prazer, e a ideia de tê-la se entregando a mim dessa forma me deixava ansioso.
Quando ela começou a descer pelo meu corpo, um arrepio percorreu minha espinha. Os toques suaves dos lábios dela contra minha pele eram eletrizantes. Eu a observei com admiração, cada movimento dela era cheio de confiança e desejo.
Simone olhou para mim com um sorriso provocador, e isso fez meu coração disparar. Ela começou a explorar meu corpo com beijos, descendo lentamente até chegar à minha virilha. A antecipação era incrivelmente prazerosa; eu sentia que cada toque dela estava carregado de intenção.
Quando sua boca finalmente envolveu meu membro, um calor intenso tomou conta de mim. A sensação era indescritível — quente, úmida e perfeita. Ela começou com movimentos lentos, usando sua língua para explorar, enquanto seus olhos permaneciam fixos nos meus. O prazer que eu sentia era multiplicado pelo olhar dela, cheio de desejo e dedicação.
Simone alternava entre sugá-lo e lamber delicadamente, criando uma dança entre prazer e intensidade. Eu podia sentir cada movimento dela em meu corpo; ela sabia exatamente como me levar ao limite. O jeito como ela se movia, como se estivesse saboreando cada momento, me deixava completamente hipnotizado.
Com o tempo, ela aumentou o ritmo, suas mãos manuseando simultaneamente, enquanto sua boca trabalhava com maestria. Eu deixei escapar um gemido involuntário, e isso parecia incentivá-la ainda mais.
O calor de sua boca, combinado com os movimentos habilidosos da língua, me levou a um estado de êxtase. Eu estava completamente entregue ao momento; não havia nada além de nós dois ali. O mundo ao nosso redor desapareceu enquanto eu me perdia nas sensações que ela provocava.
Quando percebi que estava perto do clímax, tentei segurar um pouco mais, mas era impossível resistir à habilidade dela. A pressão aumentou a cada movimento; eu sabia que não conseguiria aguentar por muito mais tempo. O olhar focado dela me fez sentir ainda mais vulnerável e exposto — uma combinação perfeita de entrega e prazer.
Finalmente, quando cheguei ao auge do prazer, foi como uma explosão — ondas intensas tomaram conta do meu corpo enquanto eu liberava tudo o que sentia. Ver Simone se entregar tanto àquele momento foi uma experiência indescritível;
Simone rapidamente pegou um pacote de camisinha e se deitou na cama, comum olhar arrebatador, me chamou para continuarmos.
Posicionei-me, da forma mais romântica possível, entre suas pernas. O calor do corpo dela me envolveu completamente. Olhei para ela mais uma vez, buscando aprovação antes de avançar. Ela assentiu, e isso me deu coragem.
Com um movimento suave, entrei nela. A sensação foi explosiva — quente e apertada, como se cada centímetro do corpo dela estivesse me recebendo de volta. O gemido que escapou dos lábios de Simone confirmou que ela também estava sentindo aquele prazer intenso.
Comecei com movimentos lentos, permitindo que ambos nos acostumássemos à intensidade daquela conexão. A cada empurrão, eu sentia o corpo dela se moldar ao meu, como se estivéssemos perfeitamente sincronizados. O jeito como ela arqueava as costas e se movia em resposta ao meu ritmo fazia meu desejo aumentar ainda mais.
Com o tempo, aumentei a intensidade dos movimentos. Eu podia ouvir os sons da nossa entrega — os gemidos de prazer dela misturados com o som do nosso corpo se unindo em um ritmo hipnotizante.
A atmosfera estava carregada de desejo quando decidimos explorar uma nova posição. Simone se posicionou de quatro, sua silhueta perfeita se destacando sob a luz suave do quarto. Eu a admirei por um momento, absorvendo a beleza dela e a expectativa que pairava no ar.
Quando me aproximei, pude sentir a eletricidade entre nós. Coloquei minhas mãos nas suas coxas, afastando-as um pouco mais para garantir que tivesse acesso total. O olhar dela sobre o ombro, misturado com um sorriso provocador, me fez querer ainda mais.
Eu comecei a encontrar um ritmo que nos fazia mergulhar ainda mais naquele momento intenso. Cada movimento era carregado de paixão e desejo; as paredes do anexo pareciam vibrar com nossa conexão
Nossos corpos se moviam juntos em perfeita harmonia; cada toque e cada movimento eram uma conversa silenciosa entre nós. Eu queria explorar todos os limites do prazer com ela.
A visão dela de quatro, sua pele brilhando sob a luz, era absolutamente irresistível.
A cada penetração profunda, eu sentia ondas de prazer percorrendo meu corpo. O calor emanava dela e me envolvia completamente; era como se estivéssemos em um universo só nosso
Com um último movimento poderoso, fomos levados ao êxtase juntos, nossos corpos se unindo em um momento que parecia durar para sempre.
Quando finalmente cheguei ao clímax, a sensação foi avassaladora. A respiração de Simone ainda ecoava pelo anexo do consultório, abracei-a, sentindo a adrenalina ainda pulsando em meu corpo. Olhei para ela, com os cabelos bagunçados e um sorriso satisfeito nos lábios.
A luz suave iluminava seu rosto, e eu não conseguia parar de pensar em como aquele momento era perfeito.
- Uau – disse ainda tentando recuperar o fôlego - Isso foi... incrível.
Simone sorriu, passando a mão sobre o meu peito:
- Foi mesmo. Eu não lembrava como era bom estar com você assim.
Me virei para ela, curioso.:
- Simone... Por que você tem um pacote de preservativos guardado aqui no consultório?
Continua ...