Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas - Parte 4

Um conto erótico de Geraldo
Categoria: Grupal
Contém 7155 palavras
Data: 30/06/2025 12:37:40

Bom dia, leitores. Eu me chamo Geraldo, mas aqui no prédio todo mundo me chama de seu Geraldo. Tenho sessenta e dois anos e trabalho como porteiro neste condomínio desde 1988. Ou seja, já vi esse prédio nascer, crescer e mudar com o tempo. Esta série é sobre as amantes que tive nesse condomínio. Também as que eu comi uma vez só quanto as minhas putinhas fixas.

Fisicamente, tenho estatura mediana, corpo um pouco avantajado na barriga – culpa das cervejinhas no fim do expediente –, mas ainda dou pro gasto. A pele é morena queimada de sol, os cabelos são grisalhos, já raleando aqui e ali, mas ainda dá pra ver que um dia foram pretos. Os olhos são pequenos, ligeiros, sempre atentos. Mãos calejadas do trabalho e um sorriso fácil quando preciso ser simpático. Mas o que ninguém sabe – ou finge não saber – é que por trás dessa cara de porteiro prestativo, eu sou um verdadeiro colecionador. E minha coleção não é de selos, moedas ou figurinhas... é de calcinhas das mulheres que comi.

Mas não se engane, tenho minha ética. Nunca revelo os nomes delas para ninguém. O que acontece entre quatro paredes, fica entre quatro paredes. Além disso, nunca roubo nem pego calcinhas usadas sem permissão. Cada peça que entra na minha coleção foi dada de bom grado, como um presente da dona. É isso que faz a coleção ter valor: a lembrança de que cada uma foi conquistada de forma legítima.

No capítulo anterior, uma semana atrás, eu contei como eu comi a Andréia e como decidimos consolidar nosso triângulo amoroso com a Carolina.

Desde então, os dias e a vida passaram.

Sexta-feira de noite. Tava uma brisa morna soprando pelas frestas da portaria. Tinha separado as encomendas do dia, deixado a correspondência nos devidos escaninhos, e agora tava ali, tomando meu cafezinho quando ouvi o som das risadas ecoando do lado de fora.

Olhei pra rua e vi logo quem era: Eliana e Natália, vindo da academia. Aquele tipo de visão que fazia até a lombar esquecida do velho aqui se endireitar por instinto. As duas vinham andando lado a lado, parecendo duas amigas das antigas, trocando riso solto.

A Eliana tinha um escândalo de corpo. Tava com um top preto colado no peito que levantava os seios como bandeira em dia de vento, e uma legging cinza que grudava na pele como tatuagem, marcando o volume da bunda com uma precisão quase desrespeitosa. O cabelo meio bagunçado dava aquele charme de quem se cuida sem se preocupar demais.

Já a ruiva Natália também não ficava atrás. Tava com uma regata branca cavada, dessas que deixam o sutiã à mostra, e que no caso dela era só um topzinho vermelho apertado nos peitos médios. A legging dela era preta, cintura alta, deixando a barriga lisinha exposta. E aquele quadril dela parecia feito pra provocar tentação até em santo canonizado.

— Boa noite, seu Geraldo! — disse Eliana, com aquele sorriso que parecia acender o saguão todo.

— Boa noite, seu Geraldo! — completou Natália, balançando a mão enquanto o busto dela subia e descia com a respiração acelerada da caminhada.

— Boa noite, princesas! A academia hoje foi puxada, hein? — comentei, sorrindo, já dando uma ajeitada na postura, porque homem velho também tem vaidade quando tem mulher bonita por perto.

— Hoje foi perna, seu Geraldo — respondeu Eliana, fazendo uma careta engraçada. — A gente saiu de lá tremendo. Natália quase caiu descendo da esteira.

— Mentira dela! — rebateu Natália. — Quem tropeçou foi ela. Eu só ri!

— E eu fiquei besta como vocês ficaram amigas tão rápido — falei, sincero mesmo, porque só fazia uns dias que a Natália tinha se mudado para cá e agora já tavam as duas grudadas como se dividissem diário desde o colégio.

— A gente fez a mesma faculdade, seu Geraldo. — Eliana me olhou com aquele jeitinho sereno dela. — Só que eu era da turma um ano depois da dela.

Natália assentiu, passando a toalhinha no pescoço.

— A Carolina, o Leandro e até o ex-marido da Carolina eram todos da minha turma — completou Eliana. — A Natália era um ano na frente da gente, mas eu lembrava bem dela. Sempre linda, simpática... As garota da faculdade todas queriam ser amigas dela.

— E os caras também! — emendou Natália, rindo.

— Ah, e eu achando que vocês tinham se conhecido ali no elevador mesmo, como a maioria por aqui — comentei, rindo. — Mas esse prédio é pequeno mesmo, vira e mexe a gente descobre que todo mundo já se conhece de algum canto.

Nisso, a porta do saguão se abriu. Era o Roberto. Ele parecia que a vida era um peso nas costas desde o nascimento. Magro, meio encurvado, sempre com os olhos baixos e uma expressão de cansaço que dava vontade de oferecer uma rede e um chá de camomila.

— Boa noite... — disse ele, num fio de voz que parecia ter saído do fundo do pulmão com sofrimento.

— Boa noite — disseram Eliana e Natália quase ao mesmo tempo, mas num tom cauteloso.

— Boa noite, senhor Roberto — falei, acenando com familiaridade.

O Roberto apenas fez um gesto discreto com a cabeça, sem muita firmeza. Saiu com aquele andar cansado, o corpo curvado pelo peso de alguma coisa que ninguém ali sabia nomear.

— Quem é esse? — perguntou Natália, franzindo a testa.

— Ele é meio esquisito, né? — comentou Eliana. — Tem um jeito... estranho.

— É o seu Roberto — expliquei, cruzando os braços. — Tem 48 anos. Tá aqui no prédio desde os tempos do finado síndico Zé Henrique. A maioria nem sabe quem ele é, vive entrando e saindo no horário dos outros dormirem. Acho que trabalha em hospital. Sempre fala sobre plantões. Um dia de folga a cada quinze. Vive moído.

— Misericórdia... — murmurou Natália. — Que rotina maluca.

— E o senhor, seu Geraldo? O senhor também trabalha direto e parece sempre de bem com a vida — observou Eliana.

— É, mas tem diferença — respondi, dando um meio sorriso. — Uma coisa é a gente cansar do corpo. Outra é cansar da alma. Eu tô velho, sim, mas ainda troco conversa, vejo gente, escuto risada. Ele... — Quase mencionei que provavelmente a esposa dele, dona Marieta, sugava toda a vontade de viver dele de tão chata que era, mas lembrei que gostava do meu emprego e excesso de sinceridade com condômino é sincericídio. —... vive num silêncio que pesa. E isso, minha jovem, é o que realmente arrebenta com a pessoa.

O assunto voltou pro treino, pro calor da cidade, e até pras fofocas leves do prédio. Rimos e a Natália até me contou de um antigo professor da faculdade dela e da Eliana que passava o rodo nas alunas e professoras. Ela nunca soube quem era. A Eliana até gaguejou na hora.

Depois de um tempo, elas disseram boa noite e entraram no prédio. Eu fiquei ali, imóvel, só acompanhando o vai e vem das pernas nas leggings. Os quadris rebolando lado a lado, as bundas firmes desenhadas pelo tecido colado.

— Ô pecado — murmurei pra mim mesmo. — Tem mulher que Deus exagera nas curvas.

E fiquei ali, só acompanhando com os olhos até as duas bundas virarem o corredor e sumirem de vista. Nessa época, eu ainda não sabia, mas uma daquelas duas ia acabar dando pro seu Roberto.

Alguns minutos depois que a Eliana e a Natália sumiram pelo corredor, um Uber parou em frente ao prédio. Uber. Reconheci na hora os passageiros: Rogério e Lorena.

Desceram rindo, apoiando um no outro, aquele tipo de intimidade que só existe entre amigo de verdade. O Rogério tava com a camisa social meio amassada, gravata já no bolso, mangas arregaçadas e a barba por fazer deixando ele com um ar mais jovem. E mesmo meio alto, ainda tinha aquele jeitão sereno, gentil, como quem nunca levanta a voz nem pra espantar pombo. A Lorena, por outro lado, era o tipo de mulher que fazia até a noite dar uma espiada de curiosa. Tava com uma blusinha preta decotada e justa, dessas que moldam os seios como se tivessem sido desenhadas ali. O jeans colado no corpo marcava cada curva da bunda. O salto baixinho fazia o rebolado parecer ainda mais estudado, mas eu sabia que era natural.

— Boa noite, seu Geraldo! — disse Rogério, já com aquele sorriso calmo de sempre.

— Boa noite, “zeu” Geraldo! — disse Lorena logo em seguida, com aquela voz animada de quem bebeu o suficiente.

— Boa noite, casal bonito — falei, me levantando da cadeira só pra mostrar respeito. — Happy hour?

— Sim, sim! — disse Rogério. — A Lorena fez questão de arrastar todo mundo pra um bar novo ali no centro.

— Eu só incentivo os bons hábitos — brincou ela, rindo. — Um pouco de álcool faz milagres pela produtividade futura!

— A regra número um para os happy hour — disse Lorena, encostando no balcão da portaria como quem vai contar um segredo — é nunca deixar o Rogério escolher o bar. Ele tem o pior gosto pra bar do mundo. O pior!

— Eu só queria um lugar com menos neon — defendeu-se ele, rindo.

Eu ria junto, porque era gostoso de ver aquele tipo de amizade. Um laço verdadeiro, com uma cumplicidade que até falta em muito casamento.

Em pensamento, eu mesmo comentei comigo que os dois eram tão certinhos que não só nunca dirigiam depois de beber, como também nunca bebiam quando sabiam que iam dirigir. Era responsabilidade demais pra uma geração acostumada a dar desculpa. E o Rogério e Lorena eram dois dos moradores mais certinhos e responsáveis que eu já conheci.

E olhando bem, entendia direitinho por que o Rogério não fazia escândalo com aquele tal de Enéias e até com o outro, o Lucério, rondando a esposa dele, a Jéssica. Se fosse reclamar de amizade entre homem e mulher, seria uma hipocrisia das brabas. Porque ele e a Lorena eram o retrato disso.

— E o senhor, seu Geraldo? — perguntou Rogério. — Tudo tranquilo por aqui hoje?

— Tranquilo sim. Só de olho no movimento e pensando na vida — respondi. — A noite tá boa pra conversa.

— Falando em vida... — começou Lorena, abraçando o Rogério com aquele jeito expansivo dela — eu amo a Jéssica, viu? De verdade. Ela é a sua vida, Rogério! Aquela mulher é tudo. Eu queria ter arrastado ela pro happy hour hoje. Imagina a Jéssica num karaokê? Ia ser coisa de louco!

— Ela tá no plantão hoje, lembra?

— Ai, é mesmo! — Lorena fez uma careta engraçada. — Essa vida de plantão é um troço que rouba a alma da gente. E ela ainda dá conta de tudo com aquele sorrisinho de quem dormiu oito horas por noite. Um milagre.

— É... cada um tem seu fardo — murmurei.

— E olha que o senhor parece sempre de bom humor! — disse Rogério, sorrindo.

— Um monumento à paciência e simpatia! — completou Lorena, teatral.

— Ah, minha jovem... é que eu aprendi que ou a gente ri da vida, ou a vida ri da gente.

Os dois riram, daquele riso sincero que vem de quem respeita, de verdade, o velho aqui.

Rimos todos, e fiquei ali escutando os dois trocarem comentários sobre o trabalho. Os dois, mesmo altinhos, não perdiam o tom educado nem por um segundo. Depois de uns bons minutos de conversa, eles se despediram com aquele carinho habitual.

— Boa noite, seu Geraldo — disse Rogério.

— Vai descansar também, hein? — brincou Lorena.

— Boa noite, meus jovens — respondi, voltando à minha cadeira.

Eles foram entrando no prédio, devagar, rindo de alguma piada interna. E eu fiquei ali, só observando o rebolado da Lorena, que parecia ainda mais hipnotizante com aquele jeans agarrado. Aquela bunda parecia agradecer ao tecido por cada centímetro colado.

Ainda deu tempo de ouvir uma última da Lorena:

— A minha casa é a da esquerda ou da direita?

— Tanto faz. Dorme onde as chaves entrarem.

A manhã seguinte, como quase todos os domingos, estava bem tranquila. Eu na portaria, como sempre, com a barriga roncando baixinho e o sol esquentando de leve a calçada. Só eu e uns passarinhos que ficavam piando nas árvores do jardim. Foi quando vi a Rebecca descendo do Uber na frente do condomínio.

A Rebecca vinha do culto, eu sabia. Tava sempre naquele mesmo horário, toda ajeitada, com um brilho nos olhos que só quem acredita em alguma coisa de verdade tem. Mas o que me chamava mesmo atenção era o jeito dela se vestir. Era aquela tentativa de ser modesta que só deixava as coisas mais provocantes. A saia era comprida, até os tornozelos, mas agarrava nos quadris finos dela. A blusa era de mangas longas e fechada no pescoço, mas estufava com aqueles peitinhos firmes que pareciam mais empinados com o sutiã reforçado. E pra completar, o cabelo preso num coque alto, deixando o pescoço lisinho e as orelhas pequenas à mostra. Não era roupa de mulher tentando seduzir ninguém, mas conseguia.

Ela atravessou o saguão com aquele passo leve de mulher que não carrega culpa e me cumprimentou com um sorriso.

— Bom dia, seu Geraldo.

— Bom dia, dona Rebecca. Culto foi bom?

— Foi sim. A Palavra hoje falou sobre a restauração de vidas destruídas. Uma bênção. — E olhou pra mim com uma simpatia que, confesso, sempre me desconcertava um pouco.

Eu ajeitei o boné na cabeça, meio sem saber pra onde olhar.

— A senhora tá sempre com essa paz no rosto, viu? Dá até gosto de ver.

— Ah, obrigada. É Deus. Quando Ele entra na vida da gente, tudo muda.

Ficamos um instante em silêncio. Ela olhou pros lados, pro jardim, pras nuvens. Eu só observando de canto de olho, notando como até a forma dela ajeitar a alça da bolsa no ombro tinha um quê de inocente e ao mesmo tempo perigoso. E foi aí que percebi uma coisa: desta vez, ela não tinha me convidado pra ir num culto com ela. Estranho isso. Era a primeira vez em anos que ela não fazia isso.

— Seu Geraldo — disse ela, quebrando o silêncio. — O senhor conhece moradores daqui que sejam divorciados?

— Conhecer eu conheço, né? A gente trabalha aqui há mais de dez anos. Por quê?

— Nada não. Curiosidade. É que... às vezes, tem pessoas que passaram por isso e continuam vivendo aqui como se nada tivesse acontecido. Acho interessante essa força.

— Divorciado aqui tem um monte. Tem o seu Almir do bloco A, por exemplo. A dona Carolina também, se separou faz ano passado. Tem a dona Joaquina, que livrou do traste daquele marido bebum dela. Tem até a dona Sônia, que se divorciou e depois se casou com o Joaquim e se mudaram para um apartamento só.

Ela sorriu com um ar de quem reconheceu os nomes.

— Entendi... — disse, pensativa.

Fiquei esperando alguma pergunta mais direta, mas ela simplesmente mudou de assunto do nada:

— O senhor viu como está bonita a nova jardinagem? As flores amarelas ali da entrada... uma graça.

— Vi sim. Quem escolheu foi a dona Jéssica. Ela tem bom gosto pra essas coisas.

Ela assentiu com a cabeça, olhando pras flores, como se fosse aquilo mesmo que tinha vindo conversar.

Nisso, escutamos a porta do prédio se abrindo. Era o Lucério. Camisa polo bege, calça social e aquele andar curvado de sempre. O cabelo grudado na testa, e um ar de quem calculava tudo antes de dar um passo. Ele se aproximou de nós com uma educação quase artificial.

— Bom dia, senhora Rebecca. Bom dia, senhor Geraldo.

— Bom dia, seu Lucério — respondi.

— Bom dia, senhor Lucério — disse Rebecca com uma reverência quase imperceptível.

Ele aguardou nossa resposta, com aquele sorriso diplomático de quem seguia protocolos sociais de forma bem estrita, e saiu andando sem olhar pra trás.

A Rebecca voltou o olhar pra mim e puxou outro assunto qualquer. Conversa boa, leve, mas com uma pontinha de algo mais, que eu ainda não sabia dizer o que era. Ficamos ali por uns bons vinte minutos até ela se despedir:

— Vou subir, seu Geraldo. Deus abençoe seu domingo.

— Amém, dona Rebecca. A senhora também.

Ela subiu devagar, ajeitando a barra da saia que o vento tinha levantado um tantinho. E eu fiquei ali, encostado na cadeira, o leve rebolar de sua bundinha durinha, arrebitada e escondida naquela saia.

A vida passou mais alguns dias até que minha grande oportunidade surgiu. Era de tardinha. A troca de turno já tava quase feita e eu já tava passando tudo pro João.

— Qualquer coisa me chama no grupo, hein? Mas evita, se der — brinquei, dando um tapinha nas costas dele.

Mal terminei de falar e o interfone tocou. Olhei o visor: apartamento da Carolina. Na hora, meu sangue esquentou. Atendi com a voz mais profissional que consegui:

— Portaria, seu Geraldo.

— Oi, seu Geraldo... Será que o senhor pode subir? Aquela torneira tá pingando de novo. — A voz dela veio mansa, doce demais pra um vazamento. Código.

— Ah, claro, dona Carolina. Tô indo agora.

Desliguei e virei pro João:

— Deixa que eu resolvo essa. Nem me espera porque já bati o ponto. Resolvo lá e vou para casa.

Ele assentiu sem nem me olhar direito, entretido no celular. Bom.

Já no elevador, mandei uma mensagem:

GERALDO: “Andréia... sobe. Carolina me chamou. Tô achando que hoje vai ser daquelas noites.”

O elevador subiu devagar, como se soubesse da ansiedade que corria pelas minhas veias. Esperei a Andréia no corredor. Ela apareceu em uns quatro minutos. Camiseta velha do Chico Buarque, larga demais, sutiã rendado por baixo. Short de moletom cinza, solto nas coxas grossas.

Ela abriu a porta com aquele sorriso malicioso no canto da boca. Estava de regata branca, daquelas bem fininhas, sem sutiã — os mamilos acesos, apontando pra mim como farol em noite escura. O shortinho de algodão azul claro, cavado, mal cobria a dobra da bunda.

Entramos rapidamente, fechei a porta atrás de mim e me aproximei das duas.

— Oi, seu Geraldo... Oi, Andréia...

— Boa noite, minha querida...

Se a Carolina só costumava me chamar quando já estava subindo pelas paredes, a visão da Andréia fez ela se excitar ainda mais. Os bicos dos seios ficaram durinhos quase na mesma hora.

— Eu tava com saudades das nossas festinhas a três... — falei, tirando o boné e passando a mão na testa. — E uma passarinha me contou que a minha putinha ia gostar desse tipo de diversão.

Carolina lançou um sorrisinho tímido em nós, no que a Andréia deu um passo pra frente, encostando o quadril no meu e encarando a Carolina.

Ela se virou pra Carolina, e sem cerimônia nenhuma, segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou. Não foi um selinho nem beijinho de amiga. Foi beijo de quem já se conhece no gosto, na língua, na respiração. Carolina soltou um gemidinho e segurou na cintura da Andréia, como se tivesse medo de cair.

Eu fiquei ali só assistindo por uns segundos. Mas elas me puxaram pro sofá, onde a beijação continuou.

Carolina, com a voz baixa e meio trêmula, confessou:

— Eu pensei muito naquela noite...

Andréia sorriu, quase satisfeita.

— Eu também... E acordei com saudade. Saudade de você...

Elas logo me sentaram no meio e começaram a extravasar seu desejo em mim. A Carolina beijou meu pescoço. A Andréia mordeu meu lóbulo da orelha. Naquele momento, eu só agradeci por ser um velho safado, mas sortudo.

Fomos nos encaminhando para a cama, enquanto tirávamos as nossas roupas. Eu ainda não acreditava na minha sorte em comer aquelas duas gostosas, que derrubavam suas calcinhas pelo chão do quarto e me deixavam de barriga para cima na cama.

A Andréia era uma cavalona, mais alta, com a maior e mais suculenta bunda do condomínio e um belo de par de coxas. Sua bucetona depiladinha era daquelas que fariam uma bela de uma pata de camelo numa legging, além disso seus mamilos eram bem grandes.

Já a Carolina tinha os peitões firmes, de tamanho perfeito para uma espanhola. Seu seios eram bem maiores que os da Andréia, com mamilos marrom escuros grandes e bicos pontudos. Sua bucetinha tinha um risquinho de pelinhos perto da entradinha. Sua bunda era pequena e durinha, e suas coxas, torneadas porém discretas, mas proporcionais.

A Carolina já foi montando em mim. Ainda estava cedo para penetrar, mas já sentia a sua bucetinha quente roçando no meu pau. Ficamos ali, trocando beijinhos. A Andréia se aproximou de nós, puxando a cabeça da Carolina pra si de forma que as duas também se beijassem. Só de ver isso, o meu já foi dando sinal de vida.

— Vai! Beija ela mais — incentivei a morena.

Ouvindo isso, a Carolina se pôs entre mim e a Andréia, ficando de costas para mim. As duas voltaram a se beijar e sorrir uma pra outra, enquanto eu aproveitava para apalpar os seios da Carolina por trás. Como já estava de pau duro, fiquei encoxando a bundinha da Carolina, que rebolava a roçando no meu pau. Enquanto as duas digladiavam suas línguas, eu olhava para a Carolina cheia de tesão e percebi que já não tinha volta para ela.

Já estava entregue tanto para mim quanto para a Andréia.

Com meus incentivos, saí do meio para que a Andréia finalizasse a questão. Sem parar os beijos, ela deitou a Carolina na cama e começou a beijar e chupar o corpo da morena, dando uma parada claro nos peitões dela.

Então, a Andréia se virou sobre a Carolina para fazerem um 69 e começou a chupar a buceta da Carolina. A Carolina gemia alto e isso fazia a Andréia rebolar seus quadris, oferecendo a sua buceta para que a Carolina retribuísse. A morena o fez. No começo, com um pouco timidez, deslizando a língua naquele terreno novo para ela e, aos poucos, foi pegando o jeito.

E eu do lado só assistindo aquela cena maravilhosa. Se eu pudesse, filmava para nunca correr o risco de esquecer. A Andréia já tinha experiência em chupar bucetas, mas a Carolina passava a língua, massageava a buceta, ainda pegando o jeito de como agradar uma mulher, mas com prazer nítido pelas linguadas da Andréia:

— Está gostando de chupar uma bucetinha? — perguntei, lembrando que era sua primeira vez.

— É... Diferente...

— Está delicioso — incentivou Andréia. — Continua.

Eles ficaram nesse 69 por um tempo, até que a Andréia se virou novamente para beijar a Carolina. As bucetona da Andréia encostou na bucetinha da Carolina e eu tive a visão do paraíso quando as duas começaram a se roçar. Estava louco para entrar no meio, com meu pau enfiando nas duas, mas deixei elas terem seu momento.

Elas continuaram digladiando suas línguas enquanto ouvia o som molhando das bucetas roçando uma na outra. Foi quando a Andréia se virou mais uma vez e elas retornaram ao 69. Mas agora, deitadas de lado, de forma que a coxa esquerda de uma apoiava a cabeça da outra enquanto se chupavam.

E assim elas continuaram com suas línguas e dedos beijando, chupando, lambendo a buceta da outra e os dedos da Andréia já querendo explorar o cuzinho da Carolina. Foi quando a Andréia avisou que estava perto de gozar. A Carolina entendeu o recado e passou a meter os dedos na buceta da loira enquanto chupava a buceta até que a Andréia gozasse em sua boca.

Elas trocaram um sorriso e a Andréia voltou a chupar a Carolina, agora com mais afinco. Pouco depois e a Carolina também anunciou seu gozo. Era uma delícia ver essa mulher, sempre tão séria, intelectual e profissional fora de casa, se entregando assim para novas experiências.

As duas deitaram abraçadas, sorrindo, se trocando olhares, se recuperando dos orgasmos. Mas agora era a minha vez e as duas sabiam disso. E elas sabiam exatamente o que eu iria querer.

A Carolina se deitou sobre a Andréia, as duas com pernas abertas, para que eu tivesse a visão das duas bucetas uma perto da outra. Encapei meu cacete pentelhudo com uma camisinha e fui pincelando as duas bucetas, brincando sobre qual seria a primeira.

Decidi primeiro pela bucetona da Andreia e comecei a meter devagarinho. Quando entrou tudo pela primeira vez, tirei e meti na Carolina, também bem devagarinho e só uma vez. Agora que tinha deixado claro que não teria uma preferido, comecei a bombar nas duas ao mesmo tempo. Metia um pouco em uma, tirava e metia um pouco na outra. Ficamos assim por uns minutinhos.

A Andréia aproveitava para beijar a Carolina na boca, mas eu fiquei querendo um pouco da morena para mim também e puxei o corpo dela até a mim, virei o rosto dela e tasquei um beijão na boca dela, deixando claro que ela era minha putinha.

Nós dois tínhamos em mente o nosso acordo. Ela era minha putinha só dentro de quatro paredes. Fora delas, éramos apenas conhecidos. Ela era a condômina, quase minha patroa. E, um dia, iria enjoar de mim ou encontrar um namorado sério. Mas eu dava um foda-se para isso. Queria aproveitar esses momentos que ela era minha.

Virei o corpo da Carolina, a deitando na cama e deitando sobre ela, sem parar os beijos. Desci beijando seu pescoço, lambendo seus ombros, mamando seus peitões que tanto amava, beijando seu umbigo e descendo até a buceta. Agora, seria minha vez de chupá-la.

Enquanto eu chupava a buceta dela, joguei as pernas dela para cima e comecei a lamber o cuzinho dela. Aquele cuzinho virgem que eu ainda tomaria para mim. Logo, me ajoelhei na cama e voltei a meter na bucetinha dela. A Andréia, empolgada, sentou no rosto da Carolina, encaixando sua bucetona na boca da amiga/amante. Devia ser a primeira vez que a Carolina recebia estocadas de um cacete na buceta enquanto chupava outra genitália.

Mesmo ocupada e com parte do peso da Andréia sobre si, a Carolina rebolava o quadril com as minhas estocadas. A visão da Andréia nua gemendo e rebolando ajoelhada na boca da Carolina também era magnífica. Não resisti e a puxei para um beijão que quase desconcentrou os dois.

Ficamos os três assim, comigo e a Andréia nos beijando a boca enquanto eu estocava na Carolina e a Carolina chupava a buceta da Andréia, até que, de tanto que meti com vontade, percebemos que a Carolina havia gozado mais uma vez. O meu orgasmo também estava muito perto e pedi para elas se ajoelharem no chão.

Elas obedeceram como as putinhas submissas que eram no nosso pequeno acordo. Me sentei na cama e tirei a camisinha do cacete, deixando-o ao dispor das duas. Andréia e Carolina dividiram o meu pau com prazer, após chupadas profundas uma o direcionava pra boca da outra, que o recebia sempre com desejo intenso.

Logo, elas começaram a lamber o meu cacete desde a base pentelhuda até a cabeça vermelha. E passaram a se revezar, enquanto a Andréia chupava a cabeça do pau, a Carolina chupava as minhas bolas. Não aguentei mais.

Com um gemido forte, comecei a esguichar jatos de porra nas duas, banhando seus rostos e seios, até ficarem lambuzadas com meu esperma quente. Como se eu marcasse meu território nas duas. Elas chuparam as últimas gotas de porra que ainda brotavam da cabeça do meu caceta, para deixa-lo limpinho.

Caí na cama exausto e as duas foram ao banheiro se limpar também. Ainda estava se reorientando, quando as duas voltaram após uma limpeza rápida do rosto e torso e se deitaram comigo na cama.

Eu tava no meio das duas, deitado de barriga pra cima, com a mão direita descansando na bundona da Andréia, e a esquerda entrelaçada nos peitões da Carolina. As duas também queriam, e precisavam, descansar alguns minutinhos. Ficamos naquele silêncio pós-gozo por uns minutinhos. Podia dormir assim, podia passar o resto da minha vida assim.

Mas aí, o meu estômago roncou alto, e todos rimos.

— Bora comer? — sugeri.

Nos levantamos devagar e fomos peladões para a cozinha. Para mim e para a Andréia, isso parecia natural, a coisa mais normal do mundo andar nu pela casa depois de um ménage. Mas notamos que a Carolina ainda estava um pouco envergonhada de sua nudez pós-sexo.

Na cozinha, sentamos os três na mesa, que era pequena, mas dava conta. Eu me sentei numa das pontas, de frente pras duas, enquanto a Carolina abriu a geladeira e tirou umas frutas e uns iogurtes.

— Vocês viram onde foi parar a colher? — perguntou Carolina.

— Deve tá na pia — respondeu Andréia, jogando um morango na boca e depois empurrando outro pra dentro da boca da Carolina com dois dedos. — Toma, minha querida.

Eu observava as duas, sem pressa. As duas estavam diferentes. Não só pelo cansaço bom no corpo, mas pelo jeito como se olhavam. Tinha ali uma tensão doce, um carinho surgindo no meio da safadeza.

— Sabe que se fosse por mim — comecei, comendo um pedaço de pão com manteiga —, isso aqui virava regra, não exceção.

— Isso o quê, seu Geraldo? — perguntou Carolina, lambendo os dedos da Andréia.

— Nós três. Essa liberdade boa que a gente tem junto. Você, a Andréia e eu. Um trio de verdade. Sem cobrança, sem drama. Só a delícia de saber que a porta tá sempre aberta pra esse prazer todo.

As duas se entreolharam. A Carolina pareceu refletir, com curiosidade. A Andréia riu de canto, mas não zombando. Era mais com charme, como quem não quer admitir algo.

— Hum... um triângulo amoroso? — perguntou Carolina, com um sorriso meio torto.

— Sim — falei. — Para quê rotular as coisas?

A Carolina abaixou um pouco o olhar, como quem deixava o pensamento escorregar pelas ideias novas. Tocou a mão da Andréia devagar, com a ponta dos dedos. Parecia ainda insegura, mas havia ali um calor.

— Você acha mesmo que isso pode dar certo, seu Geraldo?

— Eu não acho. Eu sei.

Ela assentiu, devagar. Como quem queria negar, mas não podia. A Andréia, por sua vez, não dizia muito. Mas o modo como olhava pra Carolina deixava tudo claro: ela queria mais daquilo. E queria que fosse frequente.

— Eu tô revendo tanta coisa ultimamente... — disse Carolina, quase num sussurro. — Me pegando pensando diferente. Sentindo diferente. Mas quando eu tô contigo e com a Andréia, é tudo tão leve.

A Andréia então falou:

— Eu já decidi que abriria essa exceção com a Carolina sempre que ela quisesse. Mas admito que tenho um receio abrir uma exceção e não querer fechar mais.

— Então não fecha — falei, olhando pras duas com o máximo de carinho que um velho safado como eu podia reunir — A vida é muito curta pra fechar portas que levam pra dentro da gente.

A Carolina não respondeu. Mas pegou um morango da tigela, mergulhou no iogurte, e ofereceu pra Andréia com a mesma delicadeza que a amiga (amante?) tinha feito antes. A Andréia mordeu com os lábios entreabertos, os olhos nos dela. As duas riram, tímidas, mas cúmplices.

— Talvez... a gente possa tentar. Só pra ver onde dá. Sem pressa. Sem rótulo. Mas tentando.

— Eu prometo vir sempre que você chamar — respondeu Andréia.

As duas se beijaram. Não daquele jeito urgente de antes, mas como duas mulheres que estavam descobrindo um novo caminho. Eu fiquei ali, admirando.

Pensei comigo que preferia mil vezes ver a Andréia com a Carolina do que presa naquele casamento que já tinha virado carta fora do baralho. Aquele marido dela largou tudo pra trabalhar no interior, enquanto ela florescia aqui.

A Carolina se recostou na cadeira, olhou pra mim e disse:

— Tá bom, seu Geraldo. Vamos tentar. Eu topo.

— Como você quiser, minha flor — falei, com a voz mansa.

O que eu não sabia, naquele momento, era que os ventos do condomínio ainda iam virar. Que os casamentos estavam ruindo. E essas ruínas iriam abalar o nosso pequeno triângulo com eventos inesperados.

Foi quando olhei pro relógio e lembrei que ainda precisava voltar pra casa.

— Queridas... — levantei devagar, pegando minhas roupas jogadas no chão. — Hora de voltar pro mundo real.

Carolina fez bico. Andréia cruzou os braços e bufou.

Fui até elas, já vestido. Me aproximei primeiro da Andréia. Ela abriu os braços com aquele sorrisinho sacana, esperando o beijo. E eu não decepcionei: beijei sua boca devagar, com um certo exagero brincalhão na língua, do jeito que a gente já conhecia um do outro há anos. Ela mordeu meu lábio inferior no fim, como quem dizia “volta logo, velho safado”, e eu dei um tapinha carinhoso na bunda dela.

— Até daqui a pouco, minha loira — murmurei.

Depois fui até a Carolina. Segurei seu rosto com as duas mãos. O beijo que dei nela foi diferente: mais suave, lento, como quem agradece. O lábio dela cedeu de leve, e os olhos ficaram fechados por mais tempo do que o necessário. Ela estava entregue. Senti no jeito como a respiração dela pesou um pouco, no jeito como os dedos tocaram meu braço, como se dissessem “fica mais um pouco”. Mas não disse nada. Só beijou.

Quando me afastei, ela sorriu com doçura, e disse:

— Boa noite, seu Geraldo.

— Boa noite, minha morena. Na próxima, é o teu cuzinho que eu vou querer, viu? — falei baixinho, com um sorriso maroto.

A Carolina arregalou os olhos por um segundo, mas não de susto e sim de rubor. Olhou de relance pra Andréia, que soltava uma risadinha. E mordeu o lábio, meio tímida, meio provocante, relembrando da promessa de me dar sua virgindade anal.

Peguei minha camisa jogada no encosto da cadeira, vesti ainda abotoando e saí pela porta, com o coração quente e o pau descansado, como quem saía de um sonho bom.

Eu já me sentia um sortudo do caralho que uma mulher gostosa como a Andréia, por uma mistura de carência e comodidade, decidisse que era uma boa virar minha amante frequente. Agora, imagine o bilhete de loteria de uma mulher como a Carolina. Linda, peituda, inteligente, dona de si. E toda entregue a mim. E, agora, éramos um trisal de amantes.

Que loucura! Que sorte!

Se aquilo fosse um sonho, se fosse para eu acordar e voltar a ser velho porteiro safado que só comia as senhoras de terceira idade, eu não queria ser acordado.

Caminhava pensando na vida e nas duas, quando a porta do elevador se abriu e me deparei com uma visão daquelas que o cabra leva pra vida: Rebecca.

A Rebecca, toda ajeitada pra ir pra academia. Ô mulher elegante e, ao mesmo tempo, provocante sem querer ser. Devia tá com aqueles tops coladinhos que mostram só o necessário. Um top vinho escuro, sem alça, daqueles que grudam no busto dela e deixam o desenho certinho dos peitos, que mesmo ela não tendo peitinhos pequenos, eram firmes e redondos. Por cima, uma blusa fininha de academia, dessas soltas, mas com as cavas largas que deixavam parte do top aparecendo. E a legging preta de tecido bem justinho, que marcava cada detalhe. Não só deixava as pernas torneadas dela bem desenhadas, como também moldava aquela bundinha empinada, certinha, em formato de coração invertido.

— Boa noite, seu Geraldo — disse, com aquele jeitinho doce e educado de sempre. O sorriso dela iluminava o elevador.

— Ô dona Rebecca, boa noite! Que beleza de noite, hein? — respondi, entrando no elevador com ela.

Ela riu baixinho, ajeitando a alça da mochila nos ombros.

— É, vamos tentar manter o ritmo... senão a idade cobra.

— Eita, mas se a senhora tá preocupada com idade, imagina eu!

Ela deu risada, sincera. Eu gostava disso nela. Mesmo toda certinha, da igreja e tudo, a Rebecca era gentil de um jeito que cativava.

— O senhor é ótimo, seu Geraldo. Como sempre.

— E a senhora tá com uma carinha tensa hoje. Aconteceu alguma coisa?

Ela hesitou um pouquinho, mas respondeu:

— Ah, nada demais. Só... muita coisa acontecendo. — Ela hesitou mais um pouco, como se estivesse procurando algum assunto para despistar. — Daqui a duas semanas, vou participar de um podcast, sabia?

— Opa! Que chique, hein? Podcast é tipo rádio, né?

— É, mais ou menos. É uma conversa, uma entrevista. Só que fica gravada. Vai ficar no Youtube e no Spotify.

— Spotify... ô coisa boa! Eu adoro! Passo o dia ouvindo meus forrozão, um sertanejo antigo... daqueles que falam de amor sofrido e saudade.

Ela deu uma risadinha simpática:

— Que delícia! Minha mãe também escuta muita música do passado no Spotify.

— Mas sobre o podcast... Eu não sabia que a senhora era tão famosa.

Ela sorriu largo, até corou um pouco.

— É um mesacast sobre Direito e sociedade. Vão debater sobre questões jurídicas e o papel da mulher no meio jurídico. Me chamaram por causa da minha especialidade, direito trabalhista.

— Olha só, dona Rebecca... Eu já sabia que a senhora era inteligente, mas agora fiquei foi é mais admirado. Uma mulher bonita, educada e ainda por cima famosa!

Ela riu de novo, mas dessa vez com um brilho orgulhoso nos olhos.

— Obrigada, seu Geraldo. O senhor sempre tão gentil. Isso me dá força, viu?

— A senhora que é um exemplo pra esse prédio todinho. Quem dera mais gente fosse que nem a senhora...

A porta do elevador começou a abrir. Era o hall. Ela ajeitou a mochila, sorriu com aquele jeitinho sincero de sempre e se despediu:

— Até mais, seu Geraldo. Bom trabalho!

— Vai com Deus, dona Rebecca.

Ela saiu, rebolando natural, sem nem perceber o estrago que fazia. E eu, ali parado dentro do elevador, dei aquela última olhadinha naquela bundinha. Dava até pra ver o contorno da calcinha por baixo, uma dessas cavadas, que pareciam estar quase desaparecendo na curva do bumbum. Ô tentação...

As portas começaram a se fechar devagar, como que dando tempo pro cabra se despedir daquele espetáculo. E eu ali, pensando comigo mesmo: ter uma calcinha da dona Rebecca na minha coleção seria um sonho... mas um sonho verdadeiramente inalcançável. Aquilo era de outro mundo, coisa sagrada quase.

A porta se fechou e eu fiquei lá, rindo sozinho. E fui descendo pro estacionamento. De lá, eu caminhava até a rua. Já tava imaginando a minha caminha quando escutei um barulho de capô sendo levantado, e o som de duas vozes femininas ecoando pelo estacionamento.

Virei o rosto e vi logo de cara: Sarah e Eliana, debruçadas sobre o motor do carro da Sarah. Aquilo foi como uma dádiva pra encerrar meu dia.

A Eliana tava com uma calça jeans clara, daquelas bem coladas que pareciam costuradas no corpo. Tava com uma camiseta branca simples, meio larguinha, mas dava pra ver o balanço dos peitões quando ela se inclinava. O corpo dela era coisa de outro mundo: cintura fina, barriga trincada, e os peitões enormes, firmes, moldando a blusa como se pedissem licença pra pular pra fora. Ela sempre foi gostosa, mas ali, com o cabelo preso num coque improvisado e a mão cheia de graxa, tava ainda mais bonita. Parecia até modelo de propaganda de oficina.

Já a Sarah era outra história. Mais miúda, mas com um ar doce e sensual. Tava com uma calça jeans escura e justa também, mas o destaque era aquela bundinha de pêssego que a calça valorizava. Pequena, sim, mas empinadinha, durinha... dava vontade de morder. E os seios? Grandes e bem cheios, daqueles que enchem o sutiã até sobrar. A camiseta cinza clara colava no suor do corpo dela e realçava cada curva. Ela inclinada no motor, com as costas arqueadas, era uma visão que deixava qualquer cristão em pecado.

Me aproximei devagar, fingindo descompromisso, mas com o olho lambendo as duas.

— Boa noite, minhas queridas... algum problema aí?

A Eliana levantou o rosto, sorridente, limpando a mão num paninho que tirou do bolso traseiro. Aquilo me fez olhar ainda mais pra bunda dela, que parecia uma fruta madura. A Sarah virou em seguida, ajeitando os cabelos no alto da cabeça, com um sorriso doce no rosto.

— Ah, oi, seu Geraldo! — disse Sarah primeiro, dando um passo pro lado. — O carro deu uma engasgada assim que desci a rampa. Fiquei meio assustada, achei que tinha pifado de vez.

— Aí ela comentou no nosso grupo do WhatsApp — completou Eliana. — Eu falei que talvez fosse só coisa simples. Como eu gosto de mexer nessas coisas, me ofereci pra dar uma olhada.

— E a gente veio direto pro estacionamento — continuou Sarah, sorrindo. — A Eliana já chegou olhando o motor, mexendo aqui e ali... e não deu cinco minutos, ela já tinha achado o problema.

— Era só o terminal da bateria frouxo mesmo — disse Eliana, apontando com a chave de boca ainda na mão. — Coisa boba, mas se continuar solto pode deixar o carro na mão. Já tá resolvido. Nem precisou chamar mecânico nem nada.

— Rapaz... eu vim mais por reflexo, viu? — confessei, coçando a cabeça. — Mas sou inútil pra essas coisas de motor. Motor, bateria... Tudo me parece um monte de peça grudada.

A Sarah deu uma risadinha gostosa.

— Eu também sou igual, seu Geraldo. Só sei abrir o capô e fingir que tô procurando alguma coisa. Ainda bem que a Eliana entende mesmo!

A Eliana sorriu, confiante, limpando os dedos na barra da calça jeans.

— Fiz um curso de mecânica na época da faculdade. Sempre curti carro, motor, esse tipo de coisa. Gosto de pôr a mão na massa mesmo.

— Sempre admirei quem gosta de aprender coisa nova — falei, sincero. Como eu mesmo não tive muita escola, para mim, ver gente boa e que já sabe das coisas e, ainda assim, vai atrás de aprender mais dá gosto de ver.

— A Eliana é incrível! — disse Sarah, olhando pra Eliana com um carinho no olhar que me chamou a atenção.

Conversamos mais uns minutinhos. Elas me perguntaram do meu dia, eu disse que tava indo pra casa descansar. Foram sempre muito simpáticas, sorridentes, com aquele jeito de mulher bonita que sabe que tá sendo admirada mas não se incomoda. Pelo contrário, parecia que até gostavam.

Me despedi das duas, com um aceno e um sorriso.

— Bom descanso, seu Geraldo! — disseram as duas quase juntas.

— Pra vocês também, meninas. Qualquer coisa, grita que eu volto correndo, viu?

Segui meu caminho pro portão da rua, mas meu pensamento ficou pra trás. A imagem da Eliana com o decote se abrindo cada vez que ela se inclinava voltou na minha cabeça, e a bundinha da Sarah, com aquele jeitinho empinado que parecia feito pra provocar.

Fiquei me perguntando, enquanto andava: será que essas duas já foram enrabadas? A Eliana, com aquele corpão todo, devia dar trabalho na cama. Já a Sarah tinha cara de anjinha, mas corpo de mulher feita. Vai saber. Às vezes, as mais quietinhas são as mais danadas.

Sorri sozinho, ajeitei o boné de novo e fui embora, levando aquelas imagens comigo como quem guarda um tesouro no bolso.

Pois bem, leitor. Quem vocês acham que vai ser a moradora que vai dar para o seu Roberto: Eliana ou Natália? Diga nos comentários quais você torce que sejam.

Se você torce para que eu consiga comer a Lorena, a Rebecca, a Eliana, a Natália ou a Letícia, coloque nos comentários qual deveria ser a minha prioridade.

Se você prefere que as minhas histórias sejam mais sobre os perrengues de conciliar ou satisfazer tantas mulheres, com a Carolina e a Andréia exigindo um jantar romântico igual ao que eu dei para a Lisandra, coloque nos comentários. Afinal, comer tantas mulheres, nunca ser descoberto e ainda continuar amigão de todas elas para que nenhuma me denuncie ao síndico é uma aventura e tanto.

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Roberto com Eliana. Seu Geraldo primeiro com Rebecca e depois com Eliana, Sarah, Natália, Lorena e Letícia.

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