Luisa - Capítulo 9 — Votos, Poder e Upa-Upa Selvagem

Da série Luisa
Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 1392 palavras
Data: 30/06/2025 18:04:41

## **Capítulo 9 — Votos, Poder e Upa-Upa Selvagem**

🌶️ A Surpresinha de Ângela

A festa ainda ecoava nos fundos da memória de todos quando Ângela e o marido chegaram em casa. Ela caminhava com passos decididos, como quem já sabia exatamente o roteiro da noite — e ele, um pouco confuso, seguia-a como se fosse um turista num país onde não se fala a própria língua.

— Você tem andado muito... provocativo — ela disse, sorrindo, enquanto pendurava a bolsa com calma exagerada.

Ele tentou se defender com um riso nervoso, mas Ângela aproximou-se lentamente, deslizando a ponta dos dedos pelo colarinho dele até alcançar o queixo.

— Lembra da surpresa que eu prometi? Pois é... — e com um puxão leve, ela o fez sentar-se na poltrona da sala.

Foi até o armário, pegou uma pequena sacola preta e a colocou sobre a mesinha de centro. Quando ele abriu, arregalou os olhos.

— Isso é...?

— Exatamente — ela respondeu, cruzando as pernas com elegância. — Um mimo. Algo para ampliar horizontes... e diminuir resistências.

Lá dentro, um acessório discreto, porém simbólico, feito de material aveludado e com formato curioso — daqueles que não se encontram em loja de ferramentas, mas que prometem resultados igualmente eficazes.

— Você quer que eu... use isso? — ele perguntou, baixinho.

Ângela riu, se abaixou até o ouvido dele e disse com um sussurro felino:

— Não, amor. Eu quero que *você* peça para usá-lo. Como um homem moderno. De mente aberta... e outras aberturas.

O silêncio que seguiu foi mais barulhento do que qualquer música. Mas, após alguns segundos de tensão, ele assentiu. Não por fraqueza, mas talvez por pura curiosidade — ou um instinto de sobrevivência conjugal.

Ela o levou até o quarto, fechou a porta com um leve estalo e ajeitou os travesseiros com a precisão de quem prepara um altar.

— Pronto para descobrir um novo tipo de masculinidade? — ela disse, já colocando luvas de cetim com uma sensualidade teatral.

A noite que se seguiu não foi de gritos ou gemidos. Foi de *instruções, sorrisos maliciosos, e um ou outro suspiro contido*. Ele aprendeu que entregar o controle também pode ser uma forma de poder. E ela, como toda boa professora, soube exatamente quando provocar, quando segurar e quando... aplicar um leve susto.

🎯 Continuação: O Pedido e os Rumores

Na manhã seguinte, entre cafés amargos e lembranças picantes, Henrique e Luísa reuniram as duas famílias para um jantar especial.

Foi ali que Henrique, de modo firme e cerimonioso, fez o tão aguardado pedido de casamento.

— Eu quero passar minha vida ao seu lado, Luísa. Com você liderando — disse ele, entrelaçando os dedos nos dela.

Ela não respondeu com palavras, mas com um olhar afiado como salto agulha e um beijo demorado, cheio de promessas silenciosas. Havia muito ainda por vir — em todos os sentidos.

🧼 E no banheiro de visitas...

Luísa, já mais à vontade com sua própria autoridade, resolveu testar uma teoria da mãe sobre "alívio alternativo masculino".

Henrique, ainda em êxtase com o pedido aceito, foi pego de surpresa quando Luísa trancou a porta e o fez sentar-se.

— Fique tranquilo, é só um... experimento anatômico — disse ela, com um sorriso travesso.

Com calma, ela inverteu as posições habituais. Descobriu um novo jeito de deixá-lo entregue, e ele, envergonhado e arrepiado, descobriu que *há certos toques que não se esquecem*.

Ela saiu do banheiro satisfeita. Ele, cambaleando de emoção, já entendia que o casamento não viria com manual, mas com ordens diretas e delicadamente perversas.

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👠 O Clube Cresce

Na semana seguinte, Ângela apareceu para o café na casa de Hellen. Levou uma torta de limão e um brilho nos olhos que não usava há tempos.

— Funcionou — disse, antes mesmo de sentar. — Ele pediu sozinho. De joelhos.

Hellen aplaudiu com delicadeza, como quem reconhece uma obra-prima.

— Bem-vinda ao clube das esposas conscientes, querida. Agora só falta você treinar a respiração... e o ritmo.

A sala de reuniões estava impregnada de tensão. O ar era denso, carregado de ambições não ditas e olhares que buscavam aprovação. O Conselho se reunia sob a liderança de Sr. Antônio, agora presidente do conselho, mas ainda tão influente quanto quando comandava a empresa com mãos firmes.

— Marcelo será o novo presidente do grupo — anunciou com voz solene. — Ângela será efetivada como controler, e André assumirá como gerente pleno.

As cabeças se moveram em discretos acenos de aprovação. Marcelo, agora à frente da mesa, mantinha a expressão serena, mas por dentro, sentia o peso do novo título que carregava.

— E por fim — continuou Sr. Antônio — proponho que Daniela seja efetivada como supervisora e acumule também a função de gerente adjunta, ao lado de André.

Um leve murmúrio se espalhou, mas foi Ângela quem tomou a palavra, com a mesma frieza elegante que a tornava temida e admirada.

— Com todo o respeito, Sr. Antônio, Daniela é advogada. A função exige habilidades técnicas. Não seria prudente colocá-la nesse cargo. Por mais dedicada que ela seja, não tem a qualificação.

Sr. Antônio arqueou a sobrancelha e sorriu de forma enigmática.

— Rla e um estagiário, Henrique — disse, olhando diretamente para Marcelo — elaboraram o relatório que norteou nossas decisões mais eficientes nos últimos seis meses. Dez milhões de reais economizados. E ninguém aqui teve coragem de propor o que eles sugeriram. Daniela pode não ter o título, mas tem resultados — e isso, meus caros, não se aprende na faculdade.

Ângela manteve o voto contra. Marcelo, político e contido, se absteve. Mas os diretores de contabilidade e TI votaram a favor. E logo os demais seguiram, um por um.

**Daniela foi efetivada.**

O olhar que lançou para Marcelo foi rápido, mas carregado de significado. Ela sabia o quanto aquela vitória representava — e sabia também que sua nova posição a colocava em um tabuleiro mais complexo, onde os jogos eram silenciosos e as vitórias, sempre parciais.

Com o clima ainda quente, Sr. Antônio emendou:

— Agora, os estagiários.

A lista foi lida com frieza até que chegou ao nome de Henrique. Sr. Antônio deteve-se, respirou fundo.

— Esse rapaz demonstrou algo raro: iniciativa com senso de estratégia. Recomendo a efetivação.

Novamente, os votos foram lançados. Henrique foi um dos poucos escolhidos. O brilho em seus olhos entregava a surpresa. E talvez algo mais.

**Mais tarde, naquela noite...**

Marcelo chegou em casa com os ombros pesados pela responsabilidade e o ego massageado pela ascensão. Encontrou Hellen o esperando na cozinha, os olhos faiscando sob a luz morna.

Ela se aproximou com um sorriso que não era só de boas-vindas. Pousou a mão em sua nuca e o beijou lentamente, como se testasse a paciência de um predador.

— Hoje é noite de celebração — sussurrou ela, colando os lábios ao ouvido dele, enquanto deixava, sobre a mesa, um comprimido ao lado da taça de vinho. — E não me refiro ao vinho.

Durante o jantar, o clima foi de provocações sutis. Uma perna cruzada que roçava a dele. Um sorrisinho de canto de boca. Palavras doces com um quê de ameaça velada.

Ele mal teve tempo de se levantar. Hellen o puxou pela mão, os olhos intensos como brasas. O arrastou pelo corredor entre beijos urgentes e risos abafados.

Assim que entraram no quarto, ela o empurrou na cama como quem desmonta uma peça de xadrez. Subiu sobre ele com uma precisão quase ensaiada, mas havia uma selvageria crescente em cada movimento.

Começou com beijos lentos, provocantes. O corpo dela deslizava sobre o dele, o toque era quente e intencional. Depois, montada com firmeza, os cabelos soltos balançando, ela passou a comandar o ritmo — um cavalgar ritmado e impiedoso.

— Upa-upa, cavalinho... — sussurrou com a voz rouca, a boca perto do ouvido dele. — Hoje você aprende quem realmente manda nesse jogo.

Marcelo, ainda com a adrenalina da presidência, tentou dominar o momento. Tentou reverter posições. Mas Hellen não permitiu. Seus quadris o mantinham no lugar. Seu olhar o prendia como algemas invisíveis. O prazer era dela — e ele, apenas a trilha sonora do seu triunfo.

A cada movimento, a cada estocada ritmada e profunda, ela gemia como se marcasse território. Como se dissesse: “Suba você na hierarquia, mas quem governa aqui sou eu.”

Quando o ápice chegou, ela gritou sem pudor. Marcelo veio logo depois, vencido, entregue, ofegante como um peão esgotado.

Ela deitou ao lado, os dedos passeando pelo peito suado dele como quem carrega a posse de um troféu.

— Parabéns, presidente... — murmurou com um sorriso vitorioso. — Agora você sabe quem governa esse lar... e essa cama.

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