Um Rastro Agridoce

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 1280 palavras
Data: 05/06/2025 18:55:16
Assuntos: Homossexual, Gay, Fantasia

Charles afastou-se ligeiramente, um recuo mínimo que amplificou a eletricidade no ar. O seu olhar, no entanto, permanecia preso ao meu, um fio invisível de intenção crua que mantinha a intensidade quase insuportável do momento. Sob a luz direta da lâmpada da sala, que projetava um brilho quente e focado, vi os seus lábios, agora úmidos e convidativos, brilharem enquanto os seus dedos deslizaram até o recipiente de vidro sobre a mesa, abrindo-o com facilidade. Pegou uma porção generosa da geleia com os dedos, a textura escorregadia e fria ao toque visível por um instante antes de a espalhar lenta e deliberadamente nos próprios lábios, a cor arroxeada, vibrante e escura, contrastando de forma surpreendente com a sua pele clara, quente sob o toque.

Não precisou dizer uma única palavra; o gesto foi uma declaração audaciosa e tentadora, a intenção imediata e avassaladoramente explícita. A resposta do meu corpo foi instintiva, primal. Não hesitei. Aproximei-me novamente, o meu coração não somente martelando, mas batendo furiosamente, um tambor descontrolado contra as costelas. Inclinei-me e beijei-o de novo, os nossos lábios encontrando-se num contato pegajoso e doce. Não era somente um beijo, mas uma reclamação silenciosa. Senti a textura inesperada e suave da geleia e absorvi o sabor agridoce da uva, perfeitamente misturado ao seu hálito quente. Era uma combinação inebriante, proibida e deliciosamente confusa.

Um sorriso lento e profundamente satisfeito, quase vitorioso, expandiu-se pelos cantos dos lábios agora manchados do homem. Ele soltou uma risada baixa, rouca, carregada de malícia e desejo, um som quente que vibrou entre nós, perigosamente íntimo no silêncio austero do escritório. Então, num movimento tranquilo e deliberado, carregado de uma confiança surpreendente, começou a desabotoar a camisa do seu uniforme cáqui, botão a botão. Cada pequeno estalido do tecido parecia ecoar na quietude. Apressei-me a imitar o seu gesto, as minhas mãos, talvez um pouco mais trêmulas, de antecipação. Larguei as minhas próprias roupas no chão, ao lado das dele, um monte disforme de tecido que contrastava com a ordem inicial da cena.

Os meus olhos fixaram-se no seu corpo à medida que este se revelava peça por peça, liberto do tecido. Era um físico surpreendentemente definido e vigoroso, esculpido e musculoso de uma forma ainda melhor do que eu esperava encontrar sob o uniforme — uma prova visível de anos de dedicação, disciplina e trabalho duro, longe das aparências formais, apesar de a sua idade respeitável. Uma onda de excitação, poderosa e quase avassaladora, percorreu-me de ponta a ponta. Com os dedos agora pegajosos e brilhantes, o xerife pegou outra porção ainda mais generosa da geleia, transbordante do recipiente, a luz refletindo na sua superfície escura.

Sem pressa, espalhou-a sobre o peitoral largo e saliente, cobrindo os músculos firmes e tensos, descendo lenta e sensualmente pelo abdômen liso e firmemente esculpido, traçando um caminho brilhante e escuro sobre a pele quente dele. Em seguida, a sua mão desceu ainda mais, com a mesma deliberada calma. Cobriu o seu membro, agora ereto e pulsando suavemente, e os testículos com a mesma substância viscosa e perfumada, fria e escorregadia ao toque, garantindo que nenhuma parte ficasse descoberta. O ar ficou instantaneamente impregnado com o aroma intenso e frutado da uva, misturado ao cheiro subtil da sua pele, criando uma atmosfera inebriante e perigosamente tentadora.

“Você já sabe o que fazer, garoto,” ele disse, a voz um rouco convite que vibrou no ar e me arrepiou a espinha, fazendo meu corpo reagir instintivamente. Não hesitei; a sugestão era clara e deliciosamente excitante. Dediquei-me imediatamente a explorar o seu peitoral, a tela viva de músculos definidos, lambendo a pele oleosa e doce com fervor. Cada lapada deixava um rastro úmido e adocicado. Detive-me com particular atenção a sugar os mamilos que endureceram sob a minha língua, pequenos botões sensíveis que pareciam implorar por mais. Minha boca os estimulou, alternando sucções suaves e mordidinhas leves. Charles soltou um gemido baixo e contido, um som gutural de prazer que ressoou entre nós e me impulsionou a continuar.

Percorri então todo o seu abdômen trabalhado, sentindo a firmeza dos músculos sob a minha língua, traçando os contornos e vales, antes de retornar ao peitoral, cobrindo-o agora com beijos úmidos e adocicados, espalhando a doçura da geleia e misturando-a ao salgado natural da sua pele. “Vejo que você adora um peitoral, Tiago”, ele comentou, a voz levemente ofegante, um brilho divertido e cúmplice nos olhos, enquanto eu, entendendo a deixa, me posicionava de maneira mais decisiva entre as suas pernas, sentindo a tensão crescente no ar. Ajoelhei-me diante dele, a geleia de uva na sua virilha refletindo suavemente a luz tênue do ambiente. Com a boca sedenta, comecei a envolver o seu membro, lambendo primeiramente a cobertura açucarada e penetrante espalhada pela pele. O sabor frutado e doce era intenso.

Acolhi-o na minha boca, sentindo a rigidez vibrante contra os meus lábios e língua. A geleia, derretendo com o calor, tornou-o incrivelmente deslizante, facilitando a descida enquanto eu engolia metade do seu comprimento rijo e pulsante. O som úmido e os gemidos do oficial criaram uma sinfonia particular. Em seguida, voltei a atenção, com a mesma delicadeza e desejo, para os seus testículos, tomando-os suavemente na minha boca, massageando-os com a língua e os lábios, sentindo-os pesar na minha cavidade bucal. Charles, com um movimento lento e deliberado dos dedos, depositou mais geleia precisamente na ponta da sua glande, tornando-a ainda mais brilhante, viscosa e tentadora, um convite explícito para a minha boca.

Intensifiquei os movimentos, mamando a sua piroca com uma voracidade crescente. A língua enroscava-se e deslizava, banhando-o completamente com a minha saliva quente e a geleia derretida e pegajosa, cobrindo-o com uma camada brilhante que refletia a luz. Enquanto saboreava o volume e a textura sob a minha língua, a minha mão livre subia e descia pelo eixo vigoroso, apertando-o suavemente, sentindo a tensão muscular sob a pele. A minha boca alternava-se entre a ponta e o comprimento do pau, descendo ocasionalmente para envolver os testículos pesados e quentes, sugando-os com cuidado antes de voltar para o pau.

A autoridade soltou um gemido baixo, profundo na garganta, parecendo abdicar de qualquer contenção restante. Num movimento rápido e forte, agarrou a minha cabeça com as duas mãos, os dedos enterrando-se nos meus cabelos, e impulsionou-a para baixo com força implacável. Ele fodeu a minha boca, a sua ereção rochosa invadindo a minha garganta num golpe único e avassalador. O choque físico era enorme. Minha respiração parou instantaneamente, o ar sendo forçado para fora dos meus pulmões à medida que ele penetrava cada vez mais fundo. O reflexo de engasgo surgiu violento e incontrolável; o meu corpo repeliu-o instintivamente.

Respondi a essa intrusão com uma mistura de dor e excitação, agarrando a firmeza da sua nádega com a minha mão livre e palmeando-a com força, um som úmido e estalante ecoando no silêncio tenso. Era uma resposta instintiva, parte submissão, parte tentativa de controle, na única forma que me restava. Charles impôs-se ainda mais, ignorando o meu tapa, empurrando todo o seu comprimento, polegada a polegada, garganta abaixo. Engasguei-me violentamente, lutando, os meus olhos marejando, o ar faltando-me desesperadamente. Senti o calor da sua pele pressionar a parte de trás da minha garganta.

De repente, senti duas bofetadas rápidas no meu rosto. Não foram fortes o suficiente para machucar de verdade, mas o choque súbito, o som seco, foi o bastante para me sacudir da minha luta física. A sua mão não se demorou, somente deu o recado. A sua voz baixa e áspera cortou o ar, carregada de uma mistura de dominância fria e escárnio. “A sua avó não engasga deste jeito, garoto”, comentou ele, o tom um aviso e um desafio.

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Comentários

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Definitivamente Chapéuzinho é uma putinha bem safada e eu achando que era um garotinho inocente. Conta mais, ansioso pra ver ele sendo enrabado pelo xerife.

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