O Terapeuta e a Policial: Um Assalto que Mudaria Toda a História

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 1038 palavras
Data: 12/06/2025 00:33:59
Última revisão: 12/06/2025 00:47:05

A manhã estava serena. O sol atravessava as persianas do consultório com uma calma quase irônica, como se soubesse o que estava por vir. Gabriela chegou cedo, como havíamos combinado. Precisava atender um chamado no trabalho depois, então ajustamos o horário.

Ela entrou fardada. Aquele uniforme colado no corpo acendia algo que eu ainda não queria nomear. O colete marcava os seios, e o coldre vazio contrastava com o perigo que ela sempre carregava no olhar.

— Bom dia, doutor. — disse com aquele sorriso que só ela tem, sentando-se na poltrona com um leve roçar de coxa no estofado.

— Dormiu bem?

— Mais do que nos últimos meses. — ela riu. — E vou te contar por quê.

Gabriela cruzou as pernas lentamente, ajeitou o cabelo e começou a falar do marido. Disse que, desde que ele participou da sessão, algo mudou. Não era perfeito ainda. “Mas ele já está ali, nos 90%”, ela disse. “Quase do jeito que eu sempre quis”.

— Eu fico excitada só de lembrar do jeito que ele me olhou ontem. Te juro… parecia outro homem. Ele está me ouvindo mais. Me pegando com mais vontade. Com mais presença. E isso me deixa… — ela fechou os olhos — completamente acesa.

Os olhos brilharam. As bochechas coraram. A respiração já dava sinais do que viria. E ela não pediu permissão.

Gabriela se recostou na poltrona, ainda com a farda. Levantou o colete, desabotoou dois botões da camisa e deslizou a mão por dentro. Apalpou os próprios seios, gemendo baixinho.

— Posso?

Assenti com o olhar.

Ela então escorregou a mão por dentro da calça. As pernas se abriram devagar. O cheiro da excitação começou a se misturar com o ambiente. A outra mão seguia nos seios, apertando com força.

— Ele me pegou na cozinha… e depois no carro… mas ainda falta algo. Falta liberdade. Falta intensidade. Falta… isso aqui. — disse, arqueando o corpo.

— Então deixa vir. Fecha os olhos. Sente tudo. Agora é seu. Só seu.

Ela começou a se tocar mais fundo. O som dos dedos molhados ecoava pelo consultório. Os gemidos ficaram altos. A farda aberta revelava o sutiã meio desajeitado, e o colete caiu no chão sem que ela percebesse.

— Eu quero ele. Quero ela. Quero tudo. Me guia, doutor.

— Você está no meio. Ele te fode com força. Ela suga teus mamilos. E eu te observo… mandando gozar.

Gabriela tremeu. Gemeu forte. O gozo veio como um raio, rasgando o silêncio com um som abafado de prazer e fúria. Ela se contorceu, arfou, caiu sobre si mesma. Um gozo verdadeiro, quente, incontrolável.

— Pronto? — perguntei, com um sorriso de canto.

Ela riu, ajeitando o uniforme, ainda ofegante.

— Mais pronta do que nunca.

Ela saiu do consultório com a farda desarrumada, mas a alma em ordem. E mal sabíamos o que aquela tarde nos reservaria.

Já era fim de tarde quando tudo aconteceu. Eu estava encerrando a última sessão do dia quando ouvi o grito.

— NÃO! ME SOLTA! — era a voz da Ana.

Ana, ainda caída, pegou o celular e ligou para a única pessoa que poderia lidar comigo naquele estado:

— Gabriela. Por favor, venha. Agora. É o William.

Saí correndo do consultório. Ela estava caída, com a boca sangrando, tentando levantar. Um homem fugia pela recepção com uma arma na mão.

Nem pensei. Corri atrás dele.

Ele disparou pela rua, e eu atrás. Correndo com raiva, instinto, desespero.

Na praça em frente, gramada, alcancei o desgraçado. Saltei com uma voadora certeira. Caímos rolando no chão. Ninguém entendia quem era quem. Não gritei “ladrão”, não expliquei nada. Só batia. E apanhava. Luta feia, sem freio. Ele chutou meu rosto. Eu revidei. Sangue, suor, gritos.

Em um momento, a arma escapou da mão dele. Rolei por cima e a peguei. Levantei. Apontando direto para o rosto dele.

Pessoas começaram a se aglomerar. Gritos. Câmeras de celular. E eu, de pé, com a arma apontada. Encharcado de ódio. Com o dedo no gatilho.

Uma viatura da polícia local chegou. Armas foram erguidas contra mim. Eu tremia. A mente estava nublada.

Dentro da viatura, alguém acionou reforço.

Minutos depois, chegou uma nova viatura. Era Gabriela. Desceu rápido. A farda ainda no corpo. Sem arma em punho.

— Deixem. Ele é meu terapeuta. Eu conheço ele.

Os policiais hesitaram. Ela passou por eles. Se aproximou de mim.

Gabriela passou pelos policiais como se o mundo estivesse em silêncio. Ela se aproximou de mim com passos firmes, mas sem pressa. Seus olhos não vacilaram um instante. O som dos seus coturnos sobre o asfalto parecia marcar o ritmo da minha respiração.

Quando ela parou bem na minha frente, o cheiro da sua pele me invadiu como uma lembrança antiga. Era o mesmo perfume amadeirado que ela usava nas primeiras sessões. O suor da corrida realçava o aroma e despertava algo primal em mim.

Sua voz foi baixa, mas firme.

— Olha pra mim, William.

Eu obedeci. Meus olhos encontraram os dela, e ali estava tudo: coragem, ternura, firmeza e algo a mais... algo que me desarmou por dentro.

Ela encostou os dedos de leve no meu braço trêmulo, sem pressa, como se pedisse permissão à minha dor.

— Eu tô aqui. Já passou. Você não precisa segurar isso sozinho.

A arma escorregou da minha mão como se nunca tivesse pertencido a mim.

— Você me viu? — sussurrei, com a voz embargada.

Ela assentiu, com um sorriso suave.

— Eu sempre vi.

E então me segurou com firmeza, impedindo que eu desabasse de vez.

As palmas ainda ecoavam na praça quando a ambulância chegou. Eu já sentia o corpo pesado, dolorido, quente. A adrenalina cedia espaço à carne ferida.

Ana chorava ao meu lado, mas sem poder se aproximar — os paramédicos me cercavam.

Gabriela continuava ali, parada. O olhar dela não era mais o de antes. Tinha algo novo… profundo… um brilho que me atravessou.

E naquele instante, entre o sangue e o suor, entre o povo gritando “herói” e o ruído dos celulares… eu senti um grilo diferente no meu peito.

Como se uma nova história estivesse prestes a nascer.

Foram dois dias de internação.

Fratura no braço, costela trincada, rosto inchado, alma em ebulição.

Mas lá no fundo, entre um soro e outro, eu só conseguia pensar:

Ela me viu. De um jeito que nunca tinha visto antes.

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Comentários

Foto de perfil de Samas

Confesso que tô sem entender esse capítulo.Bom ,pelo menos parte dele :" — Você me viu? — sussurrei, com a voz embargada.

Ela assentiu, com um sorriso suave.

— Eu sempre vi"

🤔🤔🤔🤔. ????!

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Foto de perfil de Terapeuta

Oi, Samas! 😊

Adoro quando alguém mergulha tão fundo no texto a ponto de questionar as entrelinhas. Essa cena foi feita pra deixar uma pulga atrás da orelha mesmo...

Será que ela sempre me viu assim? Ou será que, depois daquele momento, algo mudou entre nós?

Nem tudo na história é literal. Às vezes, é no não dito que mora o verdadeiro tesão da trama. 😏

Fica comigo que nos próximos capítulos talvez você descubra... ou deseje ainda mais não entender. 😉

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Foto de perfil de brazzya

🍑 💣 Agora dá pra tirar a roupa de qualquer uma e ver tudo ➤ Afpo.eu/ekuza

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Foto de perfil de AnnaD.

Nooooooossaaaaa! Tesão, porrada, perigo... seus textos tão cada vez melhores! 🤤

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Foto de perfil de Terapeuta

Seu comentário me anima a escrever mais. Realmente, te agradeço imensamente por ser uma leitora fiel. Espero satisfazê-la sempre.

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