Adriana acordou com o sol já alto, os raios cortando a janela quebrada da chácara e queimando a pele morena clara, suja de suor e gozo seco. O corpo doía como se tivesse sido atropelado, o cu parecia em chamas, uma dor latejante que subia pela espinha a cada movimento, e a buceta ardia, inchada e sensível após horas sendo fodida sem parar na suruba da noite anterior. Ela abriu os olhos devagar, a cabeça girando, o cabelo preto ondulado grudado no rosto e nos ombros sardentos, o vestido jogado num canto da sala grande. O colchão king sob ela estava encharcado, de esguichos dela, de gozos dos homens, de mijadas, e o cheiro de sexo, álcool e sujeira pesava no ar como uma névoa.
Tentou se levantar, mas as pernas tremiam, os músculos gritando em protesto. Com dificuldade, apoiou-se na parede descascada, o cimento frio sob os pés, e respirou fundo, o coração disparado com um eco de algo que não entendia ainda. Foi então que ouviu vozes, graves, familiares, vindo de algum lugar na chácara. Passou a mão no rosto, limpando o leite seco do queixo, e começou a andar, o corpo pesado, os passos arrastados pelo corredor estreito da casa velha. Distinguiu Celso primeiro, a risada rouca dele cortando o ar, depois Lúcia, a voz aguda da irmã misturada a gemidos baixos, e por fim Arnaldo, o tom grave do marido, inconfundível, carregado de algo que ela não esperava.
O coração dela deu um salto, um baque surdo no peito enquanto seguia as vozes, o chão de madeira rangendo sob os pés. Chegou a uma porta entreaberta no fundo do corredor, o som ficando mais claro, gemidos, carne batendo em carne, respirações pesadas. Com a mão trêmula, abriu a porta devagar, e o que viu a fez congelar, o ar preso na garganta como um grito engolido.
Arnaldo estava lá, nu, o peito largo suado brilhando sob a luz fraca, os cabelos grisalhos nas têmporas colados na testa enquanto fodia o cu de Lúcia com força. A irmã, aos 19 anos, estava de quatro numa mesa de madeira no meio do quarto, o corpo magro arqueado, os cabelos castanhos soltos caindo nas costas, os gemidos altos ecoando enquanto o pau grosso dele rasgava o buraquinho quente dela, as estocadas brutas fazendo a mesa ranger. “Isso, fode meu rabo, cunhado,” pedia Lúcia, a voz rouca de tesão, as coxas tremendo enquanto ele agarrava os quadris dela, metendo com uma raiva que Adriana nunca vira. Celso estava ao lado, sem camisa, o short aberto com o pau meia-bomba na mão, tomando uma cerveja enquanto assistia, o sorriso safado nos lábios. “Vai, Arnaldo, goza na minha puta,” disse ele, rindo, o copo erguido como num brinde.
Adriana ficou paralisada na porta, o corpo dolorido esquecido, os olhos arregalados enquanto o mundo parecia desabar. O baque no peito virou um vazio, um atordoamento que misturava choque, raiva e algo que ela não conseguia nomear. Foi Celso quem a viu primeiro, os olhos castanhos se estreitando enquanto ria alto. “Olha quem acordou,” disse ele, apontando com a lata, e Arnaldo virou a cabeça, o pau ainda enterrado no cu de Lúcia, os olhos escuros encontrando os dela. Não havia surpresa neles, só uma frieza calculada, um brilho que a fez estremecer.
Lúcia gemeu mais alto, alheia ou fingindo não ver, e Arnaldo acelerou, as estocadas brutas sacudindo a mesa enquanto olhava pra Adriana. “Tá vendo, Dri?” disse ele, a voz grave cortando o ar, o tom carregado de sarcasmo. “Tua irmã sabe dar o cu como você não dá mais.” Ele saiu do cu de Lúcia com um grunhido, o pau pulsando enquanto a virava de costas, e gozou na cara dela, o jato quente acertando os lábios, o nariz, escorrendo pelo queixo enquanto Lúcia abria a boca, lambendo o leite dele com um sorriso safado, os olhos semicerrados de tesão. Adriana ficou ali, atordoada, os pés pregados no chão, o corpo ardendo de dor e o coração em pedaços enquanto a verdade começava a se abrir como uma ferida.
Arnaldo pegou uma cerveja na mão de Celso e deu um gole longo, os olhos fixos em Adriana. “Senta aí, amor,” disse ele, apontando uma cadeira quebrada no canto, a voz calma demais, fria demais. “Agora você vai saber de tudo.”
Ela cambaleou até a cadeira, o corpo cedendo ao peso, as pernas trêmulas enquanto sentava, o cu e a buceta latejando de dor. Lúcia se levantou da mesa, o gozo dele pingando no chão, e sentou no colo de Celso, os dois rindo baixo enquanto Arnaldo começava a falar, cada palavra um golpe que ela não esperava.
“Eu troquei teus remédios, Dri,” disse ele, o tom cortante, os olhos escuros brilhando com algo entre raiva e satisfação. “Aquelas pílulas que você tomava pra cortar o tesão? Faz meses que são placebos. E não só isso, misturei testosterona e uns comprimidos pra libido que consegui com um amigo. Queria ver até onde você ia, e olha só: te transformei na maior puta de todos os tempos.”
Adriana abriu a boca, mas nada saiu, o choque roubou a voz dela, o cérebro girando enquanto tentava entender. “Você... o quê?” balbuciou ela, as mãos tremendo no colo, o vestido mal cobrindo os seios grandes.
“Eu sei de tudo,” continuou ele, dando outro gole na cerveja, o pau amolecendo entre as coxas enquanto se encostava na parede. “Coloquei câmeras no apartamento, na sala, no quarto, até no banheiro. Vi você fodendo o Celso, o vizinho, os caras dos programas. Vi você se masturbando com aqueles paus de borracha, gozando até o chão ficar ensopado. Sabia de cada traição, cada pau que você chupou, cada gozo que tomou na cara. E sabe o que mais? Eu gostei, gostei de ver você virar essa vadia que eu sempre quis.”
Celso riu alto, apertando a bunda de Lúcia no colo dele. “Eu te falei, cunhada,” disse ele, a voz carregada de deboche. “Te disse que ele ia descobrir uma hora. Eu e a Lúcia tamo nisso desde o começo, ele me pediu pra te foder, pra te levar pro fundo, e ela adorou a ideia.”
Lúcia virou o rosto pra Adriana, o gozo de Arnaldo ainda no queixo, e sorriu torto. “Você sempre foi a puta da família, Dri,” disse ela, a voz doce demais, venenosa demais. “Eu só ajudei o Arnaldo a te soltar de vez. E de quebra, ele me fodeu gostoso, melhor que você, aliás.”
Adriana sentiu o chão sumir, os olhos marejando enquanto as peças se encaixavam, os remédios que pararam de fazer efeito, o tesão que explodiu sem explicação, as transas com Celso que ela achava secretas, o vizinho, os programas. Tudo orquestrado, tudo vigiado. “Você... envenenou meu corpo?” perguntou ela, a voz fraca, o cu ardendo como um lembrete da suruba que ele provavelmente assistira.
“Envenenei?” Arnaldo riu, um som seco que ecoou no quarto. “Eu te libertei, Dri. Você era uma morta-viva com aqueles remédios, e eu te trouxe de volta. Mas não foi só isso, fodi a diarista, a Vera, na lavanderia enquanto você dormia. Fodi tua amiga Carla na escada de incêndio, gozei no cu dela enquanto você ficava em casa. E ontem, enquanto você tava na suruba, eu já sabia de tudo, Celso me mandou as fotos, e eu vim pra cá foder a Lúcia pra te esperar.”
Ele jogou o celular na mesa, a tela acesa mostrando uma foto dela na suruba, nua, o rosto sujo de gozo, o vizinho negro metendo no cu dela enquanto outro gozava na boca. “Olha aí,” disse ele, apontando. “Minha obra-prima.”
Adriana olhou a foto, o corpo tremendo, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto o atordoamento dava lugar a um misto de raiva e vazio. “Por quê?” perguntou ela, a voz quebrada, os olhos fixos no marido que ela amava, o homem que a destruíra.
“Porque eu te amo, Dri,” disse ele, o tom suavizando por um segundo, quase sincero, antes de endurecer de novo. “Mas amo a puta que você é, não a esposa morta que você tava virando. E agora você é isso, a maior puta de todos os tempos, e eu vou te foder assim até o fim.”
Celso e Lúcia riram de novo, um som que cortou o ar como facas, e Adriana ficou ali, o corpo ardendo, o cu e a buceta latejando, o coração em frangalhos. Não sabia o que sentir, raiva, traição, alívio por não carregar mais o segredo sozinha, ou até um eco do tesão que ainda pulsava, mesmo agora. Levantou-se devagar, e encarou os três, os olhos marejados mas firmes.
“Vocês me quebraram,” disse ela, a voz rouca, quase um sussurro. “Mas eu sou mais forte que isso.” Virou as costas, os passos trêmulos levando-a pra fora do quarto, o sol alto queimando a pele enquanto saía da chácara. Não sabia pra onde ia, mas sabia que a verdade, nua e crua como ela, mudara tudo.