Motel – Parte IV

Da série Sushi e Motel
Categoria: Heterossexual
Contém 518 palavras
Data: 13/06/2025 06:49:58

Saímos do chuveiro ainda a respirar fundo, com os corpos molhados e os olhos a arder desejo. Secamo-nos à pressa, rindo, tropeçando um no outro, sem dizer muito — o olhar já dizia tudo. Voltamos para o quarto num silêncio carregado de tesão, ainda escorrendo por dentro.

Agarro-a pela cintura, viro-a de costas e coloco-a de quatro, na quina da cama. As pernas ligeiramente afastadas, as mãos apoiadas no colchão. Puxo-a com firmeza até ao sítio certo. A cona já lateja outra vez, aberta, a escorrer. O rabo empinado no ângulo perfeito, como um convite descarado.

— “Empina bem esse cu pra mim.”

Ela obedece, arqueando-se toda, expondo-se por completo. A visão é pornográfica. Encaixo o pau com lentidão, mas sem piedade. A cabeça entra, depois o corpo todo. Fundo. Ela solta um gemido longo, arrastado, quase um grito. Começo com estocadas lentas, profundas. Cada uma empurra o ar dos pulmões dela.

Dou-lhe palmadas no rabo. Fortes, ruidosas. A pele cora, e ela estremece. A minha mão molhada de saliva desliza entre as nádegas e começo a massajar o cu com o polegar, devagar. Círculos. Pressão. O toque certo. A pele quente e sensível. Sinto o músculo a ceder pouco a pouco à massagem.

— “Quem é o teu macho?”

Ela geme alto, entre uma estocada e outra, a voz a falhar:

— “Tu… tu és o meu macho… o único… aquele que me faz sentir viva…”

Acelero. O som da pele a bater, da cona a ser fodida, do meu pau a rasgar-lhe o corpo em prazer. Digo-lhe para esticar os braços para trás. Ela obedece. Seguro-lhe os dois punhos com uma só mão, puxando-os para trás, como quem puxa rédeas de um cavalo selvagem. Agora controlo tudo. O corpo, o ritmo, o prazer.

Acelero ainda mais. Cada estocada é uma pancada seca, um estalo molhado a ecoar no quarto. A cama abana, os gemidos dela tornam-se gritos. Puxo mais os braços, forçando o peito a levantar, obrigando-a a empinar mais o rabo.

— “Empina mais. Quero entrar até ao fundo.”

Ela obedece, completamente entregue. Sinto o pau a bater no fundo, a roçar no colo do útero. O calor, a fricção, a intensidade. Estou quase. Ela sente. Geme mais alto, grita. Peço-lhe:

— “De joelhos. Agora.”

Ela cai de joelhos no chão, ofegante, a boca aberta. Pego no pau, duro, grosso, latejante, e começo a masturbar-me à frente dela. O corpo dela à minha frente, bronzeado, suado, com o olhar entregue.

Venho-me com força. Um jato quente, espesso, sai de mim como uma descarga elétrica. Atinge-lhe a cara, a boca, os seios. Ela fecha os olhos e deixa-se pintar sem dizer nada. O contraste do branco do meu gozo com o dourado da pele dela é pornográfico. Há tanto que até eu me surpreendo. Ela limpa o canto da boca com o dedo e chupa, sorrindo.

Ficamos ali por segundos, só a respirar. Até que ela olha para o relógio e salta:

— “Merda… tenho de ir! Senão vai levantar suspeitas…”

Apanhamos as roupas à pressa. Mas no olhar dela, entre o riso e o desalinho, está claro:

Esta história ainda agora começou.

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