Acordavamos cedo, sempre no mesmo horário: 6h12, bueno, pelo menos nos dias da nossa caminhada.
Eu deixava o café da manhã preparado, tomava banho, vestia uma roupa calça legging preta e um top da mesma cor,em seguida ia até o quarto dele acorda-lo.
Só de abrir o quarto meu coração acelerava, tudo por conta da tensão em flagrá-lo de pau duro ou não. Me aproximei,ele dormia profundamente, respirava forte, deitado de barriga pra cima, vestido apenas com sua samba canção preta.
Me aproximei devagar, sentei na cama do lado dele. Ele estava tendo mais uma de suas ereções matinais. Fiquei parada, só olhando o volume que estava sendo produzido.
Enquanto eu observava, bobagens começaram a passar pela minha cabeça. Algo em mim queria que eu baixasse aquela samba canção, mas outra parte de mim me freava dizendo que era loucura total fazer tal coisa.
Nesse momento percebi que devia acorda-lo logo, antes que eu fizesse besteira. Comecei a cutuca-lo no peito.
-Vicente, meu filho. Anda, acorda!!
Era um sacrifício acordar-lo, provavelmente ia dormir tarde. Continuei cutucando ele, e nada. De repente, sem perceber os meus cutucões deram lugar a carícias.
Minha mão se movia lentamente pelo peito e ia descendo até a barriga dele. Eu estava tão perto, tão perto do pau dele,fui descendo mais um pouco e então..
Toquei!!
Foi rápido,mas toquei. Ele não esboçou nenhum movimento. Então…eu…fiz de novo
Um toque de leve, só com os dedos mesmo. Me flagrando em tal situação, cai na real, e me perguntei o que estava fazendo.De repente ele se mexeu me fazendo tomar um baita susto.Então recolhi minha mão rapidamente para não ser flagrada.
Depois saímos para caminhar aproveitando a brisa fria da manhã batendo no rosto enquanto dávamos voltas pelo bairro.Mas havia algo no jeito como ele me observava durante o percurso, como se estivesse me estudando. Seus olhos não cansavam. Nunca se perdiam no horizonte. Estavam sempre em mim.
Me perguntava no que ele estaria pensando e esse meu questionamento me acompanhava praticamente o dia inteiro.Será se ele percebeu eu toca-lo de manhã cedo? Se sim, o que ele estaria pensando de mim?
Bueno, o que me restava fazer era parar de fazer algo tão inapropriado. Estava decidida a não ir mais acordá-lo, pensei em pôr um despertador no quarto dele..
Porém, eu estava iludida,as coisas não seriam resolvidas tão facilmente. Vicente nunca foi um guri muito carinhoso comigo, podia contar nos dedos as vezes nos últimos dez anos as ocasiões que ele demonstrou algum tipo de carinho. Mas algo mudou, percebi que sempre que falava comigo ele procurava me tocar, seja no braço ou cintura.
Eram toques desajeitados,receosos, mas que com o passar dos dias foram ficando mais demorados. Um dia, estávamos na cozinha e ele chegou do meu lado e disse: “E ai? o que temos para jantar hoje?” Isso já grudando seu braço em volta da minha cintura.
Olhei de lado e o rosto dele bem próximo ao meu, podia sentir a respiração dele. “Ainda não sei, dependendo da minha paciência vou pedir qualquer comida na rua, ou você quer cozinhar hoje!?”
“Não sei..talvez com uma parceria eu faça” respondeu ele
“Quer uma parceira na cozinha guri? então vai ter”
Rapidamente fizemos algo pra comer, uma macarronada. Comemos juntos, ele me perguntava o que eu iria fazer depois, meu plano era dormir, mas ele insistiu com filme, aceitei, mas lembrei a ele quem escolheria o filme seria eu, ele aceitou.
A sala estava morna, como um casulo. Do lado de fora, a chuva fina tamborilava na varanda, e lá dentro, só o som do filme preenchia o espaço: “antes do amanhecer”, minha escolha.
Notei ele empolgado, até questionei se ele conhecia o filme, e ele disse que nunca tinha ouvido falar.Vicente assistia atento, mas sua emoção parecia... limitada. Como se não soubesse exatamente onde deveria se comover.
Do meio para o fim do filme, o cansaço do dia começou a me dominar, estava querendo cair no sono. Meu corpo começava a declinar de lado, então escuto ele dizer: “anda, coloca a cabeça aqui”
Olhei para ele, quase sem pensar peguei a almofada ao lado e coloquei no colo dele aconchegando minha cabeça sobre a almofada.
Fiquei quietinha assistindo ao filme, quando de repente sinto os dedos dele se entrelaçar pelos meus cabelos. Sem esperar ganho uma espécie de massagem.
“Huum..Vicente, desse jeito eu vou acabar dormindo”
“Se quiser não tem problema”
“Tu ta achando o filme um tédio né!?”
“Claro que não”
“Sei, não precisa mentir”
“Não estou”
“Ta bom”
Estava cada vez mais dificil ficar acordada, aos poucos, meus olhos foram pesando.Escutei a voz da atriz na tela dizendo: “como esse tempo juntos fosse só nosso”
Eu olhei pra cima e via seu rosto imovel, então ele direcionou seu olhar em direção meu e repetiu a frase da personagem.
Fiquei sem entender nada, então a mão dele se moveu em direção ao meu rosto.Foi um movimento suave. Ele desceu mais um pouco, pelo meu pescoço até chegar proximo ao meu seio
Meu coração disparou, quase saia pela boca, então perguntei: “que isso vicente? o que vc ta fazendo?” então ele disse que me queria.
“me quer ? como assim!? perguntei atônita
“eu vi voce tocar meu pau no outro dia” disse ele
Droga, eu sabia que ele tinha percebido, então tentei me explicar
“olha, aquilo foi um erro, eu não queria ter feito aquilo!”
“tem certeza!?
“sim!”
“então pq você ta impedindo minha mão de acaricia seu peito?”
Quando olhei para baixo, a mão dele tinha entrando pelo meu decote e estava apalpando meu seio direito. Realmente eu tinha deixado, não tinha feito nada para impedir aquela acaricia.
“eu não sei, acho que eu quero mesmo isso”
“então deixa eu satisfazer, ser seu homem”
Então ele me tacou um beijo daqueles, cheio de energia. Sua mão agora percorria minha barriga chegando na minha buceta.
Senti ele levantar minha camisola, depois colocar a mão por debaixo da minha calcinha e massagear minha buceta.
“Ai vicente, vc vai me deixar louca”
“mal sabe que é a senhora que me deixa assim!?”
“é, então é comigo que voce tem aquelas ereções pela manhã!?
“sim, sempre pensou em nós dois transando”
“seu safado!”
Então ele me pega no colo, leva-me até o meu quarto.Quando me dei conta, estavamos os dois nus, eu por cima do corpo dele enquanto rebolava sobre a pica dele.
“Aaai Guri gostoso que eu tenho, me fode, vai”
Ele não falava nada, só sorria enquanto agarrava minha cintura.
Movimento meu quadril mais rapido, sinto a pica dele saindo e entrando da minha buceta. Naquela altura já estava muito molhada. Então ele inclinou o corpo dele aproximando do meu.
Colocou um de seus braços por de tras das minhas costas, de modo a me deixar sentada de pernas abertas. Comecei me movimentar para frente e para tras de modo incontrolavel, então suspirei e gemi
“huuuum vicente, meu amor!””
Então ele passou a me chamar, aquelas tres palavras tão simples e cheia de significados.Sentia a pressão dos nossos sexos aumentando, algo estava vindo,eu agarrei na nuca dele com força, enquanto gritava
“Aaiinn Vicente, eu vou gozar meu bem, eu vou gozar”
Então senti ele me pressionar em direção ao seu corpo, ele me abraçou me cobrindo com seu corpo quente e peludo.
Meu quadril continuava com o movimento frenético, nosso corpo era como uma maquina em perfeita sincronia. Minha buceta pega fogo, posso senti-la arder, então meu corpo estremece
“aaaaaaaaah delicia, que delicia de pica”
Gritei de tanto tesão, para em seguida cair ao lado da cama. Tudo ficou branco, então acordei olhando para todos os lados e percebi que estava no meu quarto.
Ainda perdida, tentando entender o que tinha acontecido, e como eu tinha ido parar no meu quarto.
Levantei, fui até a sala e estava tudo em silencio, caminhei até o quarto dele e não se ouvia nada, ele tinha ido dormir. Quando olhei no relógio vi que já era tarde da madrugada, e me dei conta de que tudo não tinha passado de um sonho.
Fui deitar com um misto de sensações no meu peito. Meu corpo estava suado, minha buceta molhada. Não tinha como negar que meu corpo queria aquele prazer.
Continua...