O internato - Capítulo 14

Um conto erótico de Bernardo, Daniel e Theo
Categoria: Gay
Contém 2985 palavras
Data: 13/06/2025 22:07:06
Assuntos: Gay, Amor

Capítulo 14 – Ameaças

Daniel

Ele ali, parado diante de mim, todo fardado, com aquelas medalhas brilhando no peito e as condecorações pendendo da farda azul-marinho… O cabelo grisalho, penteado com todo o cuidado, só fazia aumentar o frio na barriga. Meu pai nos olhava com aquela mistura de soberba e uma pontinha de preocupação. Senti quando Bernardo puxou a mão da minha, e, ao olhar nos olhos dele, vi a tensão escancarada.

– Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – disse ele, naquele tom sério e ríspido que eu já tinha escutado muitas vezes, especialmente com os subordinados dele.

– Nada demais, pai – disse Fernanda, assumindo a bronca como porta-voz – O Daniel atravessou um sinal vermelho, sofreu um acidente de moto... mas foi coisa leve, não foi nada grave.

Olhei pra minha irmã. Ela tentava manter a calma, falando com naturalidade, mas o ar pesado no quarto não ajudava. De vez em quando ela sorria ou mexia no cabelo na hora errada, o que entregava o nervosismo.

– Ótimo – ele disse, acenando com a cabeça na minha direção – Espero que tenha aprendido a lição, guri.

– Aprendi sim – respondi, balançando a cabeça mais vezes do que o necessário, o que deve ter soado bem patético.

– Mas alguém pode me explicar que choradeira era aquela da tua mãe lá fora? – perguntou ele, se dirigindo à Fernanda, que engoliu em seco. – Tentei falar com ela, mas ela só mandou eu vir ver com os meus próprios olhos.

– Bah, o senhor sabe como a mamãe é dramática – disse Fernanda, forçando um sorriso amarelo – Ficou nervosa só de ver o Dani assim.

Meu pai olhava pra ela com aquele olhar de Major-Brigadeiro, o mesmo que nos gelava a espinha quando éramos crianças e fazia a gente confessar até pensamento errado. Confesso que temi que minha irmã me entregasse, principalmente quando ela baixou os olhos pro chão, visivelmente desconfortável... Mas ela segurou firme.

– Verdade – ele disse, baixando um pouco o tom de voz, o que me fez finalmente respirar mais tranquilo – Ela sempre foi assim mesmo...

Depois ele me olhou, e logo em seguida virou o olhar pro Bernardo, que ainda tava sentado na beira da cama.

– E tu? Quem é tu, guri?

Nos entreolhamos. Bernardo se levantou com as pernas bambas, tremendo como vara verde.

– E-e-eu sou o Be-be-bernardo – gaguejou, pálido.

– Ele é meu namorado – disse Théo, entrando na conversa como quem joga uma corda de salvação.

Meu pai lançou um olhar furioso pra ele, que, mesmo assim, sustentou o olhar com firmeza. Eu vi o incômodo tomar conta do velho, como se aquela ousadia do meu irmão ferisse o orgulho dele.

– Vocês devem achar que eu sou idiota, né? – disse meu pai, com a voz carregada de seriedade. – Eu vi ele sentado ao teu lado e vi vocês de mãos dadas no momento em que cheguei.

– Eu posso explicar... – tentei falar, mas fui interrompido.

– QUIETO! – o tom enérgico da voz dele retumbou por todo o quarto. – Levanta daí agora, tu vai pra casa comigo!

– Ainda tô esperando o resultado da tomografia – disse, com a voz trêmula.

– Que se dane essa merda! – respondeu no seu tom ríspido de sempre. – Tu vai pra casa agora!

Ele tentou avançar, mas Théo se colocou na frente dele.

– Ele não sai daqui! – falou, abrindo os braços como uma barreira.

Mas Théo era só um guri de quinze anos, magro e baixinho, nunca poderia competir com aquele homem alto e corpulento que era o nosso pai. Ele empurrou meu irmão, que caiu no chão aos pés da Fernanda, que gritou. Meu pai veio em minha direção, e eu recuei na cama, mas não tinha pra onde fugir. Bernardo tentou impedir, mas meu pai deu um soco nele, que caiu na cadeira de acompanhante ao lado da cama.

– Ele não pode sair daqui! – Guilherme falou com firmeza.

– Ele é meu filho, e eu levo ele pra onde eu quiser! – gritou, me segurando pelo braço, que ainda doía por causa da pancada da queda.

– Socorro! – Fernanda gritou, bem na hora em que Guilherme tentou se aproximar e meu pai sacou a arma, apontando-a pro namorado da minha irmã.

– Vamos manter a calma! – Guilherme ergueu as mãos e recuou devagar.

– Ai, meu Deus! Segurança! – o enfermeiro que tinha feito meu curativo apareceu pra ver o que tava acontecendo e se assustou tanto com meu pai apontando a arma, que deixou cair no chão a bandeja com os remédios.

Meu pai então relaxou e guardou a arma, mas não me soltou.

– Só quero levar meu filho pra casa – explicou-se, como se fosse a coisa mais normal do mundo. – Não há motivo pra ninguém se exaltar aqui.

– Com certeza não – disse Guilherme, ofegante.

Dois seguranças apareceram, armados com cassetetes, e vieram na direção do meu pai. Mas dois oficiais da Aeronáutica chegaram também, provavelmente porque ouviram os gritos, e vieram logo em defesa dele.

– Esse senhor tá armado dentro do hospital – disse o enfermeiro, ainda abalado.

– Claro que tô armado – respondeu meu pai, como se fosse óbvio. – Sou Major-Brigadeiro da Força Aérea, e vim correndo do quartel pra cá quando soube do meu filho.

– Mas o senhor apontou a arma pra ele – insistiu o enfermeiro, apontando pra Guilherme.

Foi então que meu pai riu, como se aquilo tudo fosse uma palhaçada.

– Me desculpem, mas eu só quero levar meu filho embora. E eu tô pouco me lixando pros exames que faltam!

– O senhor não pode tirar ele daqui a menos que ele concorde. Ele é maior de idade!

– Ele concorda, né? – perguntou, me encarando nos olhos. E eu entendi bem o que ele quis dizer com aquele olhar: “Vai ser melhor pra ti dizer que sim.”

– Sim – respondi, tremendo dos pés à cabeça. Olhei pro Théo, que tinha acabado de se levantar, e depois pro Bernardo, ainda sentado na cadeira, com a mão na boca inchada. Era por eles que eu tava dizendo que sim.

– Então ele vai ter que assinar um termo dizendo que tá saindo por conta própria, mesmo com os avisos de que não é aconselhável, por causa do acidente e dos exames que ainda faltam – explicou o enfermeiro.

– Eu assino – respondi de cabeça baixa.

O enfermeiro nos levou até a recepção. Caminhei com muita dificuldade, por causa da dor nas costelas, os hematomas e os arranhões pelo corpo. Assinei os papéis que isentavam o hospital de qualquer responsabilidade, e segui até a saída.

– Acompanha meus filhos e a mãe deles até em casa – ordenou meu pai aos oficiais que estavam com ele. – Eu mesmo vou levar o Daniel.

– Ele não vai ficar sozinho contigo! – Théo cuspiu as palavras com ódio no olhar.

– Fica quieto, guri – retrucou meu pai. – Eu e teu irmão temos que ter uma conversa.

– E o que tu vai fazer com ele? – Fernanda perguntou, com lágrimas escorrendo.

Meu pai botou a mão no meu ombro com mais força do que precisava, me fazendo curvar de dor. Bernardo gemeu ao ver aquilo. Pude ver a satisfação nos olhos do meu pai e no sorriso sádico que surgiu nos lábios dele. Ele tinha feito de propósito.

– Algo que já devia ter feito há muito tempo – disse, apertando ainda mais forte, me arrancando um gemido.

– Tu tá machucando ele! – Bernardo gritou, desesperado.

– Não foi por mal – disse meu pai, fingindo inocência, e então me soltou.

– O que está acontecendo aqui? – o pai de Bernardo veio até nós, alarmado. – O que houve com você?! – exclamou ao ver o rosto do filho.

– Ele me bateu. E agora está querendo fazer o mesmo com o Daniel – Bernardo respondeu, com a voz firme e o rosto ainda vermelho.

Miguel olhou para o meu pai com uma fúria silenciosa. Naquele instante, percebi que ele tinha mexido com o filho da pessoa errada.

– Eu vou colocá-lo na cadeia por isso! – o pai de Bernardo ameaçou, sem rodeios.

– Boa sorte, senhor – meu pai respondeu com desdém. – Eu sou o Major Brigadeiro Jorge Vilella. Tenho muita influência nos tribunais.

– Pois eu sou o juiz Miguel Andrade – o pai de Bernardo ergueu a cabeça e se aproximou do meu pai. – E fique sabendo que, se eu quiser, acabo com você.

– Já ouvi falar de você – meu pai disse, sorrindo como se estivesse diante de um velho conhecido. – Foi o senhor quem julgou aquele caso dos assassinatos políticos. Devo admitir: é mesmo alguém influente.

– Garanto que mais do que você.

– Olha, senhor juiz – meu pai tentou mudar o tom, vestindo uma falsa humildade –, estou sob muita pressão no trabalho e fiquei preocupado com meu filho. Admito que perdi o controle quando os vi lá dentro.

– Isso não justifica o fato de ter espancado um garoto de quinze anos, com metade do seu tamanho! – Miguel disparou. – Posso e vou acusá-lo de agressão contra menor!

A veia do pescoço do meu pai saltava, mas ele tentou manter o semblante calmo.

– Acho que não será necessário – disse, respirando fundo. – Peço perdão pelo ocorrido. Nem eu, nem meu filho cruzaremos o caminho do seu filho novamente.

– Assim espero – Miguel foi incisivo. – Não quero vê-lo nunca mais.

– Assim será.

Meu pai se virou e me puxou pelo braço até o carro, me empurrando para o banco do passageiro. Vi Bernardo dizer algo ao pai enquanto meu pai ligava o carro. Miguel então se aproximou e bateu três vezes no vidro ao meu lado.

– Só para deixar claro que seu filho é maior de idade e tem o direito de escolher se vai ou não com você – ele disse, olhando diretamente para mim.

– Tenho certeza de que meu filho se agrada com minha companhia – meu pai respondeu, dando um tapa forte no meu ombro. Reprimi um gemido de dor. – Não é mesmo?

Olhei para meus irmãos e para Bernardo. Todos estavam aflitos, com os olhos fixos em mim. E tudo o que consegui pensar foi no que meu pai poderia fazer com eles, caso eu recusasse.

– Sim – respondi, a voz baixa, o coração apertado.

– Ok – Miguel assentiu. – Mas meu filho me contou o que o senhor fez com seu outro filho. E saiba: isso foi um crime. Pode ser que hoje não possamos mais provar... Mas, se repetir esse tipo de agressão com esse rapaz, eu pessoalmente me certificarei de colocá-lo atrás das grades. Não importa quem o senhor seja.

– Está me ameaçando, juiz? – meu pai tentou parecer calmo, mas havia um leve tremor em sua voz.

– Estou apenas lhe dizendo o que acontecerá se o senhor passar dos limites – Miguel disse, com um sorriso frio. – E acredito que o senhor não quer que isso aconteça.

– Certamente que não – meu pai respondeu, engolindo em seco.

– Muito bem, então – Miguel estendeu a mão, com firmeza. – Tenha uma boa tarde.

– Tenha uma boa tarde você também – meu pai respondeu, apertando a mão dele rapidamente antes de arrancar com o carro.

Bernardo

– Nos acompanhem, crianças – disseram os oficiais aos irmãos de Daniel, que os seguiram até o carro. Um dos policiais assumiu o volante, enquanto o outro foi buscar a mãe de Daniel e a levou embora.

Meu pai ficou observando a Mercedes prateada desaparecer pelas ruas do Partenon. Em seguida, veio até mim.

– Está doendo muito? – perguntou, visivelmente preocupado. – Vou abrir uma queixa contra esse desgraçado. Ninguém toca no meu filho!

– Não dói mais tanto – respondi, embora sentisse meu coração mais pesado que uma bigorna. – Não deveríamos tê-los deixado ir embora... Ele vai espancá-lo! – Lágrimas de dor e desespero escorreram pelo meu rosto enquanto eu andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Pensava no meu namorado sendo massacrado por aquele homem horrível. Conseguia ouvi-lo gritando de dor a cada golpe desferido por seu próprio pai. Meu pai veio até mim e me abraçou com força.

– Se acalme – ele tentava me tranquilizar. – Tenho certeza de que, depois do que disse, ele não terá coragem de pôr as mãos nele.

– Mas e se ele machucar o Daniel? – murmurei, me lembrando do monstro em que aquele homem se transformou dentro do hospital. Recordei dele sacando uma arma contra o namorado da filha... e de como, por um instante, ele realmente cogitou atirar. – Aquele homem é um monstro! Ele apontou uma arma!

– Quando foi isso? – meu pai indagou, agora mais alarmado do que nunca.

– Logo depois que ele te bateu – contei, revelando tudo o que havia acontecido desde que ele deixara o quarto de Daniel. Meu pai então se afastou um pouco para fazer uma ligação.

– Pode ficar tranquilo, isso não vai ficar assim – disse ao retornar. – Liguei para um amigo e ele vai resolver isso para mim.

– Promete? – perguntei, como uma criança desesperada.

– Sim – ele respondeu, sorrindo com segurança. – Agora vamos para casa.

Voltamos em silêncio. No caminho, eu olhava pela janela, angustiado. Pensava em Daniel e em como tudo havia começado a dar errado justo quando parecia que as coisas iriam melhorar. Por tanto tempo, eu o rejeitei. E agora que finalmente o aceitava, ele tinha sido levado por aquele monstro que agora sabia de tudo.

Lembrei da história de Théo e das vezes em que ele foi espancado. A diferença é que ele tinha irmãos para protegê-lo. Daniel estava sozinho. Sozinho com aquele lunático que parecia se alimentar da dor alheia. Era isso que dava prazer àquele homem. O sofrimento dos outros era seu combustível, seu elixir. Só agora eu compreendia o verdadeiro tamanho do terror que Daniel enfrentava todos os dias.

Chegamos em casa. Meu pai colocou a mão no meu ombro e, com o olhar, perguntou: “Está pronto?” Assenti. Saímos do carro e subimos pelo elevador. Ao abrir a porta, encontrei minha mãe sentada no sofá, chorando copiosamente. O tapete manchado de vinho já não estava ali. Nem as garrafas.

Ela se levantou ao me ver e correu até mim, me abraçando com força.

– Me perdoa? – chorava como quem perdeu alguém querido. Aquilo terminou de me destruir por dentro. Nunca a tinha visto assim. – Eu não queria dizer aquilo...

– Mas disse – falei, com lágrimas também escorrendo. Ainda não retribuí o abraço. – Você disse que tinha vergonha de mim.

– Eu estava bêbada! – tentou se justificar. – Não tinha noção do que estava falando.

– Pois para mim, soou tudo muito coerente – respondi, me afastando. – Coerente demais pra alguém que não sabia o que dizia. Você disse o que já pensava há muito tempo.

– Me desculpa, meu filho? – implorou, ajoelhando-se. – Eu só não consigo entender por que você escolheu isso pra sua vida...

– Eu não escolhi nada, mãe – disse, me aproximando do meu pai. – Eu sou assim. Tentei ser diferente, mas não consigo. É quem eu sou. E você aceitando ou não... isso nunca vai mudar.

– É difícil pra mim – ela chorava ainda mais. – Eu imaginei uma vida diferente pra você... casamento, filhos... É muito difícil aceitar que tudo isso não vai acontecer.

– Difícil pra você, mãe? – agora o ressentimento tingia minha voz. – Sou eu quem vai sofrer preconceito e ser julgado a vida inteira. Sou eu quem tem medo de ser agredido na rua por um babaca qualquer. Sou eu quem passei anos me torturando por não ser o filho perfeito que você queria. Me desculpa, mas a sua dificuldade é contar às suas amigas que o filho é o “viadinho” que brigou na escola por causa de homem. Essa é a sua dificuldade. Você tem vergonha de mim. E deixou isso bem claro ontem.

– Eu sei que errei... mas entenda que eu também estou sofrendo! – disse, quase em desespero.

– E quanto ao meu sofrimento, mãe? – agora eu gritava – Você só precisa engolir o orgulho. Eu, não. Eu vou ter que viver com isso todos os dias. E eu até estava pronto pra enfrentar o mundo... só não estava pronto pra enfrentar isso dentro de casa.

– Se acalme, Bernardo – disse meu pai, envolvendo meus ombros. – Você teve um dia difícil. Vá tomar um banho e descanse.

– O senhor tem razão – concordei, caminhando até as escadas. Mas antes de subir, me virei para ela. – De todas as pessoas no mundo, você era a que eu mais precisava que estivesse do meu lado. Mas não fui o único aqui que desapontou alguém. Espero que um dia você consiga engolir seu orgulho... porque, quando eu fizer dezoito anos, se nada mudar, não vou te querer na minha vida.

Subi as escadas sem ouvir o que ela disse depois. Mas tenho certeza de que foram mais lamentos vazios e outros pedidos de desculpas.

Tomei um banho frio. E juro que quase pude ouvir o barulho do choque térmico ao sentir a água gelada em minha cabeça fervendo de estresse. As imagens daquela madrugada horrível voltavam à minha mente. Eu chorava, sentado no chão do box, em posição fetal, imaginando Daniel sendo agredido, sabendo que tudo aquilo era culpa minha. Se eu não o tivesse forçado a se assumir, ele não estaria nessa situação. A culpa era minha. Quem deveria ser punido era eu, não ele.

Voltei ao quarto, nu. Ao chegar, vi que tinha uma mensagem no WhatsApp. Peguei o celular. Era de Théo:

“Você é o culpado disso tudo.”

Me vesti e me joguei na cama. Não respondi. Mas aquelas palavras não saíam da minha mente.

Não podia discordar dele. Fui mimado, impulsivo... E por isso, meu namorado estava nas mãos de um pai cruel e preconceituoso. Só Deus sabe o que se passa na cabeça daquele homem. As ameaças do meu pai talvez o tenham assustado por um momento, mas estamos falando de alguém que sacou uma arma dentro de um hospital. De alguém que agrediu o próprio filho. De alguém que sente prazer em ver os outros sofrerem. Um monstro vindo direto do fundo do Tártaro.

Meu celular tocou, me tirando dos pensamentos. Olhei pela janela e percebi que já havia anoitecido. Devia ter dormido e nem percebi. Olhei para a tela. E meu coração quase parou ao ver o nome dele.

Atendi sem pensar:

– Você está bem? O que aconteceu? Ele te machucou? – disparei.

– Preciso da sua ajuda – ele disse, com a voz trêmula e anasalada, como quem já chorou demais..

Continua...

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Comentários

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Nem consigo imaginar o que Daniel passou dentro daquele carro, aquilo não é um pai e sim um monstro! Gostei de ver como Bernardo está amadurecendo. O Theo deve ter tido tanto gatilho com aquele horroroso no hospital, espero que tudo fique bem. Decidi parar de julgá-los e ver a evolução de cada um. Estou Esperando o próximo capítulo.

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🫣 💦 👀 Agora dá pra tirar a roupa de qualquer uma e ver tudo ➤ Afpo.eu/ekuza

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