O gosto do beijo ainda queimava na boca quando ela soltou, baixinho:
— Nossa… já tem gente acordando de novo.
Na hora, meu coração disparou. Dei até um pulo no sofá, olhando pros lados, achando que era outra pessoa, outro flagrante.
— Calma, seu tonto — ela riu, segurando meu peito com uma das mãos pra me manter sentado. A outra foi descendo devagar, até pousar direto no volume da minha calça. — Tô falando dele.
Sorriu maliciosa. A ponta da língua umedecendo os lábios enquanto apertava meu pau por cima da calça, devagar, como quem experimenta algo proibido.
— Impressionante… Quase morremos do coração e mesmo assim você tá duro. Acho que você gosta de perigo.
— A culpa é sua… você me deixa maluco — murmurei, mordendo de leve o lábio dela.
— Ah, é? Então vou te deixar mais um pouquinho — disse, fazendo uma cara ainda mais safada antes de deslizar devagar por debaixo da manta.
Ela abriu minha calça outra vez e colocou meu pau pra fora. Levantei um pouco a manta, aflito.
— Tá doida? Se alguém acordar de novo…
— Relaxa, gatinho — sussurrou com aquele olhar indecente — não vou deixar você dormir com ele assim.
E abaixou a cabeça.
calor da boca dela me envolveu na mesma hora, quente, macio, contrastando com o frio que passava pela lateral da varanda. A chuva batia nas telhas e abafava os sons, mas não abafava o que eu sentia quando a língua dela começou a brincar em mim, lenta, provocante, circulando a cabeça do meu pau como se estivesse explorando cada detalhe.
Fechei os olhos e soltei o ar devagar pela boca, tentando não gemer. Mas era impossível disfarçar o arrepio que me atravessava inteiro.
Ela sugava com calma, como quem saboreia um doce escondido, subindo e descendo num ritmo quase cruel de tão gostoso. Uma das mãos segurava minha coxa, a outra envolveu a base, apertando na medida certa pra fazer meu corpo perder qualquer controle.
Minha cabeça era um turbilhão. A vontade era segurar aquela nuca e afundar ainda mais, mas o prazer de vê-la no controle era maior. E ela sabia. Me olhava de vez em quando por baixo da manta, com aquele sorriso sacana no canto da boca, satisfeita em me ver entregue, tentando me segurar.
— Assim… — escapou num sussurro sem que eu percebesse.
Ela acelerou um pouco, o suficiente pra me tirar do eixo. A língua dela dançava em volta da cabeça, subindo e descendo com precisão, como se já me conhecesse há muito tempo.
O barulho da chuva parecia deixar tudo mais íntimo. A varanda, o frio, o cheiro da terra molhada… e a boca dela me sugando ali, escondidos, como se fosse o nosso segredo.
Meu corpo começou a tensionar, a respiração curta, o gozo vindo rápido demais pra segurar.
— Porra… eu vou…
Ela não parou. Muito pelo contrário: afundou mais, encaixando tudo, sugando com vontade, como se tivesse esperado exatamente por isso.
Não aguentei. Gozei ali mesmo, afundando os dedos na manta pra não fazer barulho, o prazer explodindo junto com o som da chuva, o corpo inteiro tremendo sob aquele toque quente e úmido.
Ela engoliu tudo, natural, como quem já tinha feito aquilo outras vezes. Só depois ergueu a cabeça, limpando o canto da boca com o polegar e sorrindo daquele jeito sacana que me desmontava.
— Agora você pode dormir — sussurrou, mordendo o lábio inferior.
Fiquei ali parado, sem conseguir dizer nada, sentindo a chuva lá fora e o coração ainda disparado.
Ela subiu devagar, ajeitou o cabelo com as costas da mão e me lançou um sorriso preguiçoso, satisfeito.
— Melhor do que chá quente, né? — provocou baixinho, piscando.
Eu só ri, sem forças pra responder.
Nos levantamos devagar, ajeitando as roupas em silêncio. A chuva seguia insistente. Entramos pela porta da varanda e cruzamos o corredor escuro da casa.
Cada um foi pro seu quarto. Sem pressa. Sem culpa. Só aquele silêncio cúmplice ficando no ar.
Quando entrei no quarto, o coração ainda batia rápido, num misto de prazer e adrenalina. Era bom, mas tinha também aquele frio na barriga de quase ter sido pego. Um perigo que deixava tudo mais vivo. Mais gostoso.
Karina estava lá deitada só de calcinha e sutiã preto, com aquela bunda deliciosa virada pra mim. Coloquei o colchão no chão, tirei a roupa e fiquei só de cueca. Quando me preparei pra deitar, ela acordou. Nem virou, só continuou deitada de costas e disse:
— O que você tá fazendo? Deita aqui comigo.
— Tá maluca? Sua mãe quase pegou eu e sua tia agora há pouco. Tô com o coração acelerado até agora. Imagina se ela entra aqui cedo e vê a gente junto?
— Relaxa. Tranca a porta.
— Melhor não. E outra… se você tá pensando em fazer sacanagem, acho que nem dou conta mais hoje.
— Tranca a porta… eu invento uma desculpa. Você sabe que sou boa nisso — disse olhando por cima do ombro, aquele sorriso safado que só ela sabia fazer. — Você já gozou hoje… mas eu não.
— Porra, garota… você e sua tia são duas malucas — murmurei, indo até ela e passando a mão na bunda redonda e macia. — E eu sou mais ainda por ir na onda de vocês.
— Ué, tonto… o que aconteceu? Você já foi mais corajoso.
— Só tenho muito medo da sua mãe.
— Tranca essa porra e vem logo.
Tranquei. Deitei de conchinha, sentindo o calor do corpo dela, minha mão deslizando por dentro da calcinha, encontrando a buceta quente e molhada. Ela soltou um gemido baixo, quase um suspiro. Continuei devagar, acariciando, provocando. Ela gemeu mais alto.
Levei a mão até a boca dela e sussurrei:
— Geme baixo, porra…
Acelerei os movimentos, os dedos deslizando sobre o clitóris, e ela começou a esfregar a bunda na minha cueca, sentindo meu pau crescer de novo. Cada gemido abafado parecia deixar o ar mais pesado, mais quente, mais perigoso.
— Ai... caralho... vou gozar... — ela gemeu, quase sem ar, a voz abafada pela minha mão.
Logo depois, abaixou minha cueca e segurou meu pau com força.
— Me come… agora.
Puxei a calcinha dela pro lado e encaixei a cabeça do meu pau na entrada da buceta. Ela estava tão molhada, tão cheia de tesão, que empinou pra trás e me engoliu inteira num movimento só. Assim que entrei, senti as paredes dela me apertando, ainda em espasmos, como se o orgasmo ainda estivesse atravessando o corpo.
Ela mordeu minha mão, tentando segurar o grito, mas o corpo tremia inteiro.
Ainda estava se desfazendo do primeiro gozo quando comecei a meter devagar, aproveitando cada contração em volta de mim. Cada estocada arrancava um gemido abafado, e ela se esfregava ainda mais em mim, como se implorasse por mais.
— Isso… porra… me fode… — ela sussurrou, quase sem voz.
Acelerei, sentindo meu pau deslizar por cada dobra quente e molhada dela. O gemido abafado virou soluço, e o corpo dela arqueou de novo, empinando contra mim, implorando por mais.
— Ai… ai… de novo… vou… vou gozar… — gemeu, apertando minha mão contra a boca.
As contrações vieram outra vez, ainda mais fortes, ainda mais intensas. Ela se contorcia em cima de mim, a buceta apertando meu pau em espasmos quentes, as coxas tremendo. Um gemido sufocado escapou e ecoou pelo quarto.
Mas eu não parei.
Continuei metendo nela, fundo, ritmado, determinado a levar aquele corpo até o limite. Ela não conseguia mais falar. Só respirava ofegante, os olhos fechados, o rosto virado de lado.
— Porra… você vai me fazer gozar de novo… — ela murmurou, falhando no meio do prazer.
E foi o que aconteceu.
O terceiro orgasmo explodiu nela sem aviso, o corpo inteiro contraindo contra o meu, as mãos agarrando o lençol, a buceta me sugando como se quisesse me prender ali pra sempre. E eu continuei, forte, decidido a arrancar dela tudo o que pudesse.
Já tava no limite. Sentir ela tremendo daquele jeito, as contrações me sugando, o calor escorrendo… não tinha como segurar.
Segurei firme a cintura dela e meti mais fundo, o som molhado e quente me tirando qualquer controle. Dei mais três, quatro estocadas fortes e enterrei tudo, gemendo baixo no ouvido dela:
— Porra… tô gozando…
Gozei fundo, sentindo meu pau pulsando dentro dela, sendo sugado pelas contrações. O prazer veio pesado, quente, arrebatador, como se ela tivesse arrancado tudo de mim. Fiquei ali, encaixado, sentindo o corpo dela vibrar junto.
Ela virou o rosto devagar, ainda ofegante, e me olhou por cima do ombro, com aquele sorriso cansado e malicioso.
— Caralho… — disse, rindo baixinho, mordendo o canto da boca. — Eu nunca tinha gozado desse jeito… nunca. Três vezes seguidas… — balançou a cabeça, ainda sem acreditar. — Você é foda, viu?
Beijei devagar o ombro dela e sorri, satisfeito, ainda enterrado dentro daquela buceta quente. Sentia o calor dela me envolvendo inteiro, como se o corpo dela ainda me sugasse mesmo depois de ter gozado.
Pegamos no sono. Quando era umas nove da manhã, minha tia bateu na porta, chamando por nós.
— Porra... sua mãe. — sussurrei, assustado.
— Relaxa. — disse Karina.
Fui para o colchão, me cobri e fingi que estava dormindo. Ela puxou uma camisola qualquer, colocou rápido e foi atender a porta.
— Por que vocês trancaram a porta, hein? — disse minha tia, com uma cara séria.
Eu estava desesperado, meu coração batendo forte, mas Karina olhou pra ela sorrindo, calma, e respondeu:
— Não, sabe como é, né, mãezinha? A tia Vanessa entra aqui de manhã pra acordar a gente pra correr. E a gente só queria dormir um pouco mais.
Minha tia franziu a testa, desconfiada. Olhou direto pra mim, como se tentasse descobrir se eu tava mesmo dormindo.
— É... mas precisava trancar a porta? Era só ter avisado pra ela que vocês não iam.
— Ai, mãe... E a sua irmã? Escuta alguém?
Ela ficou pensativa, olhando pro nada por um instante.
— Ah... é verdade. Na hora que ela saiu, queria que eu fosse com ela.
Fiquei quieto, de olhos semicerrados, respirando fundo, fingindo sono.
— Vim chamar vocês pra tomar café.
Ela continuou me encarando por um instante, como se não estivesse totalmente convencida. Depois soltou um suspiro leve, balançou a cabeça devagar e, sem dizer mais nada, virou-se, fechou a porta e saiu.
Fechei os olhos e respirei aliviado.
— Caralho, você me assusta. Às vezes você é muito cara de pau.
— Hihihi... Agora manda uma mensagem pra tia Vanessa e avisa ela.
Mandei mensagem avisando e fui tomar banho. Depois, sentei com todos na mesa pra tomar café. Estávamos todos ali quando Vanessa chegou da corrida. Veio até nós, sorrindo.
— Ei, seus espertinhos... trancaram a porta pra não ir correr comigo, né? — disse ela, olhando pra mim e pra Karina e piscando antes de ir pro banho.
Terminamos o café e fomos pra piscina. Ficamos curtindo o sol, conversando. Eu, Vanessa e Karina. Quase na hora do almoço, o celular da Karina apitou. Era uma mensagem da Mayara. Ela leu e começou a rir.
— Tonto, pega o carro e vai lá na cidade buscar a Ma. Já bebi, meu pai não vai deixar eu ir.
— Vão com o meu carro — disse Vanessa.
— Ai... Não quero ir não. Vai sozinho, tonto — falou Karina, fazendo bico.
— Eu não vou sozinho, não — respondi.
— Vai com ele então, tia — disse Karina, rindo.
Vanessa me olhou de lado, com aquele sorrisinho safado. Depois virou pra Karina e disse, quase rindo:
— Vou fazer esse esforço.
Antes de sair, ainda piscou pra Karina, que caiu na risada.
Saímos da piscina, colocamos uma roupa qualquer e entramos no carro, indo em direção à vila.
— Ei, gatinho... o que você e a Karina aprontaram, hein? Pra pedirem pra eu mentir pra vocês desse jeito...
— Foi ideia da Karina... Ela me assusta. Inventou desculpa pra mãe, eu com o cu na mão, e ela lá, tranquila, mentindo pra própria mãe.
Vanessa deu risada.
— Vocês aprontaram ontem, né? Que fôlego, hein, garoto?
Não respondi. Só olhei pra ela e pisquei. Ela riu de novo e continuou:
— E essa menina que a gente tá indo buscar... é a mesma daquela vez, né?
— Sim. Ela mesma.
O papo continuou mais um pouco até que mudei de assunto.
— Porra... não faz mais isso, não. Não coloca mais aquele biquíni. Você fica gostosa demais nele e aí eu tenho que disfarçar pra te olhar.
— Então era por isso que você tava de óculos escuros, né? Seu safado.
— Claro. Não podia correr o risco da tia ver eu babando por você.
Ela levantou o vestidinho leve, tipo canga, e disse:
— Pronto. Agora pode me olhar sem risco da minha irmã ver.
Quando vi aquele corpão malhado, ainda escorrendo gotas d’água da piscina, não aguentei. Virei a direção na primeira porteira que apareceu, entrando por um carreador entre a plantação de milho. O cheiro era de roça: palha seca, milho crescendo e aquele frescor doce que só quem já andou por um milharal conhece. O calor abafado, tudo conspirava para aquele momento.
Tirei o cinto, desliguei o carro e a observei terminar de tirar o vestidinho devagar, quase em câmera lenta, me provocando. O contraste da pele bronzeada com o biquíni claro me deixou ainda mais duro.
Baixei ao máximo os bancos da frente. Arranquei a camisa, baixei o short junto com a cueca. Meu pau já estava latejando de tão duro. Ela desamarrou o lacinho da calcinha como quem desembrulha um presente, olhando nos meus olhos, mordeu o lábio e se inclinou pra cima de mim.
Começamos a nos beijar com fome. Língua, mordidas, suspiros. Me deitei e ela veio por cima, esfregando o sexo dela no meu pau já latejando, provocando uma tortura deliciosa. Cada movimento fazia a cabeça do meu pau deslizar no meio dos lábios dela, já molhada.
Quando finalmente ela encaixou e foi descendo devagar, senti aquela pressão quente me engolindo inteiro, centímetro por centímetro. Ela soltou um gemido rouco, pesado, e começou a cavalgar devagar, devorando cada pedaço de mim.
Minhas mãos foram direto pros seios, apertando, sentindo o peso e o balanço enquanto ela rebolava por cima. Peguei os mamilos entre os dedos e apertei, fazendo ela soltar um gemido mais alto.
— Aiii... caralho... — disse ela, com um misto de dor e prazer.
— Quer que eu pare?
— Não... mais forte. Tá gostoso demais.
— Ah, é assim que você gosta, sua putinha? — murmurei, apertando ainda mais.
— Isso... judia da sua puta... assim... — arfou, gemendo mais alto.
Ela começou a acelerar, a cavalgada ficando mais forte, as coxas batendo contra meu quadril. O barulho dos corpos se chocando enchia o carro abafado, junto com os gemidos dela ficando cada vez mais altos e desesperados.
— Vou... vou...
Antes que terminasse a frase, senti a buceta dela apertar meu pau como um abraço quente, tremendo, pulsando. Ela arqueou o corpo pra trás, rígida, os cabelos grudados na testa pelo suor, gritando o gozo sem conseguir disfarçar.
Mas não parei. Mesmo com ela toda mole por cima de mim, continuei metendo, sentindo cada contração dela me puxar mais pra dentro.
Segurei sua cintura e a deitei devagar sobre meu peito. Ela veio mole, ofegante, mas os olhos brilhando de prazer. Comecei a bombar por baixo, devagar no começo, aumentando o ritmo enquanto sentia a pele dela grudando na minha.
Comecei a chupar seus peitos com vontade, mordendo os mamilos já sensíveis. Ela agarrou minhas costas com força, as unhas fincando, me marcando, enquanto arfava no meu ouvido.
— Não... para... tá demais... vou... de novo...
E foi. O corpo dela inteiro tremendo sobre o meu, sem conseguir gemer, só a boca aberta, os olhos revirados, as unhas arranhando minhas costas como quem se segura pra não se perder.
Senti meu próprio clímax chegando rápido. Dei mais duas, três estocadas fortes, profundas, e me desmanchei dentro dela. A sensação da minha porra quente se misturando com o melzinho dela me fez estremecer inteiro, a visão dela toda desfalecida em cima de mim era a coisa mais erótica que eu já tinha visto.
Ficamos ali parados, ofegantes, suados, o cheiro do sexo preenchendo o carro abafado, o milho ao redor balançando devagar com o vento.
Ficamos ali descansando o eu ainda com meu pau dentro dela ela saiu de cima e escorreu porra pelas pernas dela e sobre mim então ela abriu o porta-luvas pegou um lenço umedecido e nos limpamos nos vestimos levantei só a bermuda liguei o carro de novo e saímos.
— Você me deixa de perna bamba, sabia? — ela disse, sorrindo com aquela cara de satisfeita.
— Você também me deixa maluco — respondi, ainda meio ofegante.
Ela olhou pra baixo e arregalou os olhos ao ver os seios marcados pelos chupões.
— Meu Deus, garoto… olha o que você fez.
— Foi mal, gata… me empolguei. E agora?
— Relaxa. Eu tenho outros maiôs e biquínis que cobrem mais. Dá pra esconder.
Dei uma risada curta, virei um pouco no banco, puxando o corpo pra frente e girando o ombro pra mostrar minhas costas pra ela.
— Olha o que você fez em mim também, ó.
As marcas das unhas dela riscavam minha pele e — não dava pra ver vermelho, nem roxo, mas estavam ali, finas e ardendo gostoso, como uma assinatura.
Ela passou a ponta dos dedos devagar pelas marcas, como quem admirava o próprio estrago.
— Gostoso assim… todo marcado por mim. — A voz dela saiu baixa, carregada de malícia.
Arrepiei. O toque leve dela despertava tudo de novo, mesmo com o corpo ainda mole depois do que a gente tinha acabado de fazer.
— Você me arranhou na hora que você tava gozando — falei, provocando, virando o rosto pra encará-la de canto. — Foi você quem não se aguentou.
Ela riu, mordendo o lábio, e olhou de novo pros próprios seios, onde os chupões ainda destacavam na pele branca.
— E você começou chupando, como se quisesse me devorar. Olha isso… — Passou a mão pelo decote, balançando de leve, provocando ainda mais.
O clima subiu de novo. Eu senti meu pau reagindo ali mesmo, sem nem dar descanso.
Por um segundo, a tentação de jogar o carro pro acostamento bateu forte. Minha mão chegou a tremer no volante.
— Para com esse olhar, mulher… Eu quase paro esse carro de novo — murmurei, rindo, a voz já meio rouca.
Ela se inclinou devagar e roçou os lábios no meu pescoço.
— E quem disse que eu não quero que você pare?
Fechei os olhos por um segundo, respirando fundo. A vontade era grande. Mas eu sabia: a gente já estava atrasado, tinha que buscar Mayara, e a viagem tinha que continuar.
— Cê tá me testando, né? — falei baixo, sorrindo. — Mas não. Agora não. Depois a gente resolve isso direito.
Ela sorriu satisfeita, maldosa, e soltou um beijo leve na minha nuca antes de recostar no banco.
— Melhor mesmo. Senão você não ia sair desse carro hoje.
Soltei um riso curto, ajeitei a postura e encarei a estrada de novo.
— Eu vou ter que ficar de camiseta o final do ano todo. Agora você tem como tampar, né? Ainda bem que eu não costumo mesmo ficar muito sem camiseta aí a tia não desconfiar.
— Depois você joga a culpa nessa garota.
— Na Mayara? Não... Da sua irmã que mora aqui, conhece ela e a família.
— E o que tem isso? Melhor que minhas irmãs desconfiarem de mim.
— Ela é noiva — falei, com um sorriso meio safado, meio sem graça.
— Sério? Carlinhos... e você ficou com ela?
— Em minha defesa, na primeira vez eu não sabia. Fiquei sabendo quando dormi na casa dela e ouvi ela falando pra prima. Ela tava sem aliança.
— Hahaha... que safada. Mas ficou com ela depois disso?
— Fiquei. Na festa da faculdade. Ela tava lá com ele... e eu e ela transamos atrás do ginásio.
— Então você também é um safado — disse ela, rindo de novo.
Foi nesse clima que a gente chegou na casa da Mayara. Ela e a prima estavam sentadas num banquinho de concreto, bem na frente, esperando a gente.
Elas entraram no carro e Mayara veio por trás, encostou no meu pescoço e me deu um beijo no rosto.
— Oi, gatinho!
— Oi — respondi.
— Lembra da Andressa, minha prima? — disse ela.
— Lembro sim. Oi.
A menina só acenou com a cabeça, toda tímida.
— Ela é uma jacu vergonhosa. — Mayara riu.
Eu ri junto.
— Ah... não sei se você conhece, essa aqui é a Vanessa, tia da Karina.
— Não conhecia. Prazer, Mayara.
— Prazer — respondeu Vanessa.
Saímos dali e paramos na farmácia. Vanessa desceu e eu fiquei no carro com as meninas. Mayara me cutucou. Quando olhei pra trás, ela me agarrou num beijo de língua.
— Mayara, sua doida! Alguém pode ver, sua louca! — Andressa arregalou os olhos.
— Relaxa, prima. O Lauro não tá na cidade.
— Mas você sabe como essa vila é... tudo fofoqueiro.
— Tá, tá bom. Você é muito puritana.
Vanessa voltou, jogou a sacola no porta-luvas e seguimos até o sítio. Ela e Mayara foram conversando, e eu dirigi quieto, do jeito que Andressa também ficou. Depois de um tempo, chegamos.
As meninas desceram primeiro. Fiquei no carro ajeitando a camisa. Vanessa se aproximou devagar e falou baixinho:
— Isso aí, gatinho. Esconde bem, pra minha irmã não ver. Já vou lá colocar um maiô pra disfarçar as marcas. Depois invento uma desculpa.
Ela ficou perto demais. O cheiro do perfume dela, misturado com o calor abafado, quase me fez perder o controle.
— Tá cada vez mais difícil me controlar perto de você — falei, encarando ela. — Queria te beijar agora.
— Eu também, gatinho. Mas se controla... apesar que agora você tem outra pra dar atenção.
— Você sabe que, se pudesse, só dava atenção pra você, né? — Pisquei. Ela deu risada, piscou de volta e saiu.
Ela foi direto pra dentro da casa e trocou de roupa. Quando voltou, vestia um maiô que escondia mais o decote. Fiquei ali na beira da piscina, observando Karina e Mayara brincando na água. Minha tia deitada na espreguiçadeira, tomando sol.
— Nossa, priminho... demorou, hein? Aconteceu alguma coisa? — soltou Karina, debochando.
Mayara concordou: — É, eu também achei que demorou um pouco. Eu e minha prima ficamos quase quarenta minutos esperando ela na frente.
Fiz um “psiu” pra elas fiz sinal com a mão pra ela ficar quieta.
Quando Vanessa apareceu, minha tia olhou pra ela e disse: — Ué, por que tirou aquele biquíni? Você fica linda nele.
— Enjoei. Resolvi colocar um maiô. Mais confortável.
Karina sacou na hora. Fez aquela cara debochada, ergueu a sobrancelha e gritou: — Primo! Tira essa camiseta e vem pra piscina!
— Não... tô de boa. Vou entrar assim mesmo — respondi, sem graça, com aquele sorrisinho nervoso. Só balancei a cabeça e murmurei pra ela: — Eu te mato.
Ela olhou pra mim, depois pra Vanessa, e caiu na gargalhada. Minha tia ouviu e cortou na hora: — Karina, para de ser sem graça. Você sabe que seu primo tem vergonha de tirar a camiseta na frente dos outros.
— Eu sei, mãezinha. Só tô tirando sarro.
Já era mais de meio-dia quando meu tio me chamou pra ajudar a pegar o porco assado no forno a lenha lá no fundo do sítio. Depois disso, almoçamos todos juntos. Alguns foram tirar um cochilo. Eu, Vanessa, Karina, Mayara e Andressa ficamos na varanda ouvindo música jogando Uno, esperando o sol baixar pra voltar pra piscina.
O clima tava leve, os cinco rindo e se divertindo. Depois de um tempo, as meninas entraram pra fazer caipirinha. Fiquei na varanda com Mayara. Ela veio devagar até mim. Eu tava sentado no sofá. Sentou no meu colo, me beijou de língua, e a mão dela logo encontrou meu pau, apertando por cima da bermuda.
Levantei na hora, peguei ela pela mão e fui puxando devagar, sem dizer nada, até um barracão velho que tinha ao lado da casa.
Puxei a Mayara pela mão e levei pra trás do barracão, longe dos olhares da casa. Só o som abafado das risadas e da música chegava ali.
Encostei ela na parede de madeira, beijei forte e fui direto com a mão por dentro do short leve dela, passando pela calcinha do biquíni. Ela gemeu baixinho no meu ouvido e já enfiou a mão na minha bermuda, me masturbando devagar, com firmeza.
A pele dela quente, o quadril pressionando na minha mão, as unhas cravando levinho nos meus ombros.
Comecei a massagear o ponto certo, sentindo ela escorrer nos meus dedos.
— Porra… — Ela arfou, mordendo o lábio. — Continua assim… não para.
Ela se apertava na minha mão, rebolando devagar, os gemidos presos na garganta. A respiração foi ficando falha, o corpo dela tremendo leve contra o meu até que veio de um jeito rápido, forte, se apertando em mim e mordendo meu ombro por cima da camiseta pra não gritar.
Mal tive tempo de curtir aquilo, porque ela começou a me masturbar mais rápido, com aquele olhar safado, a boca ainda entreaberta, querendo mais.
Não aguentei. Gozei na mão dela, encostando a testa na dela, ofegante.
Ficamos ali parados por uns segundos, os dois tentando retomar o fôlego. Ela ainda respirava pesado, olhando pra mim com um sorriso torto.
— Isso só me deixou com mais vontade… — sussurrou, provocando, os olhos brilhando de desejo.
— Depois a gente resolve isso direito.
Ela ajeitou o short com calma, deu um beijo rápido na minha boca e foi andando na frente, rebolando devagar como quem sabe o que tá fazendo.
Voltei devagar também, sentindo que aquilo ali ainda tava longe de acabar.
"Se você curtiu a leitura, não esquece de deixar suas estrelinhas! Elas me motivam a continuar escrevendo e trazer novos contos cada vez mais quentes pra vocês."