Caminhava lentamente pela entrada de casa, guiado por sons abafados que vinham da sala. Gemidos baixos, ritmados... Reconheceria aqueles sons em qualquer lugar: era Bárbara. Meu coração disparou. E junto com ele, algo ainda mais imprudente: meu pau rígido como uma rocha. Estava indignado com aquela ereção inoportuna.
Em seguida, ouvi a voz do velho milico:
— Isso, assim está bom! — disse ele, em tom de comando.
— Nossa, não sei se vou aguentar... minhas pernas estão tremendo e dói aqui atrás... — respondeu Bárbara, em meio a um claro esforço.
Busquei desesperadamente um contexto diferente para aquele diálogo, qualquer explicação que aliviasse o peso das palavras. Mas nada vinha. Aquilo estava acontecendo na minha sala.
Com o coração em guerra e a mente confusa, apertei o pau entre as pernas e entrei. E o que vi... confesso que me pegou de surpresa.
Bárbara estava sobre um colchonete fino, de academia, fazendo agachamentos sumô. Usava uma roupa de ginástica que moldava seu corpo suado. Estava corada, o rosto tenso, mas nitidamente envolvida com o exercício. O Capitão Carlos estava à sua frente, sério, como um treinador empenhado, observando seus movimentos com atenção quase profissional.
Minha única reação foi anunciar minha presença:
— Gente... o que está acontecendo aqui?
— Oi, meu amor! — disse Bárbara, saindo da posição para vir até mim.
— Nada disso! Termine a série primeiro. — Bradou Carlos, com a voz firme, autoritária.
— Sim, senhor treinador! — respondeu Bárbara, rindo, voltando ao exercício.
Só após terminar, ela se aproximou e, ofegante, explicou:
— Estou entrando em forma pra poder correr com vocês... O seu Carlos falou que eu ainda não tenho pique pra acompanhar vocês dois.
— Infelizmente, ainda não está no mesmo nível do seu marido — disse o velho, tentando me elogiar. — Sugeri a ela que procurasse uma academia, mas ela queria algo mais direto e eficaz... Então falei da Calistenia.
— Acredita, amor, que o seu Carlos é formado em Educação Física? Ele passou uma série de exercícios que tá me destruindo. Amanhã talvez eu nem consiga andar!
— Que isso, Bárbara... é duro, mas eu sei que você aguenta. — respondeu ele, com um sorriso ambíguo.
Por alguns instantes, a naturalidade de tudo me fez esquecer o mais óbvio: aquele homem, que dias antes descobri ser um predador de mulheres casadas, estava a sós com a minha esposa. Na minha casa. Isso eu não podia aceitar tão facilmente.
— Tá, mas... o que vocês estão fazendo aqui sozinhos a essa hora? Fui te buscar na escola e ela estava até fechada! — falei, tentando manter um tom leve, mas indignado.
— Amor, você viu seu telefone? Mandei mensagem avisando que sairia mais cedo. Se tivesse visto, eu nem precisaria ter incomodado o seu Carlos!
— Que isso, gente. Vocês não incomodam em nada. — interveio Carlos, em tom amigável.
— Aproveitei a carona e comentei o quanto os exercícios estavam te fazendo bem... E que eu também queria entrar nessa. Como ainda não consigo acompanhar vocês, pedi ajuda pra ele. — concluiu Bárbara.
Respirei fundo. Não podia negar que os treinos estavam mudando minha vida, e qualquer reação mais ciumenta podia denunciar que eu sabia de algo a mais. Isso prejudicaria meu disfarce. Respirei fundo e sorri amarelo.
— Bem, meninos... agora que terminei o treino, estou morrendo de fome. Treinador, o que me recomenda? — perguntou Bárbara, brincando.
— Uma boa dose de proteína. Leite, ovos... — respondeu o velho.
— Então, seu Carlos, fica pra lanchar com a gente! Vou fazer ovos mexidos, torradas e um creme de cupuaçu delicioso. — sugeriu ela, animada.
— Oh, meninos, eu agradeço... mas já atrapalhei demais.
Minha esposa então me olhou, como quem pede que eu insista.
— Que isso, seu Carlos. Fica com a gente, por favor. — falei, ainda tentando disfarçar o incômodo.
Ele aceitou, com um sorriso discreto, e nos sentamos. Enquanto comíamos e falávamos amenidades, ele soltou, num tom mais íntimo:
— A última pessoa que treinei foi minha finada Thereza... Ela adorava se exercitar. Treinar hoje me trouxe lembranças preciosas dela...
Bárbara sorriu, com os olhos marejados. Carlos completou:
— Tem dias que são mais solitários que outros... Mas estar com vocês tem me feito muito bem.
— Ah, seu Carlos... é um prazer ter você por perto. — disse Bárbara, abraçando-o como uma filha abraça o pai.
Fiquei ali, olhando a cena. E dentro de mim, um tribunal se instaurou.
De um lado, meu promotor imaginário me lembrava da cena inicial: ele sozinho com minha esposa, os gemidos, os comandos. O advogado de defesa, porém, argumentava: Se ele quisesse ser sacana, estaria atrás dela olhando a bunda dela, e não de frente...
O promotor não recuava: Mas esse homem tem péssimos antecedentes. É um devorador de casadas!
O advogado rebateu: Perder a esposa muda um homem. Talvez ele só esteja carente.
Eu estava prestes a relaxar, a baixar a guarda, quando o promotor fez sua acusação final: Se ele foi capaz de trair a esposa moribunda... o que o impede de tentar algo com a sua?
Nesse momento, tudo ficou claro. Eu precisava seguir o conselho de Marcelo e manter Bárbara a salvo.
Mas também existe um adágio que não se pode ignorar: “Mantenha os amigos por perto... mas os inimigos ainda mais perto.”
Então as aparências precisariam ser mantidas.
Terminamos de lanchar entre risadas e causos hilários do seu Carlos — histórias inusitadas de sua época de polícia, envolvendo perseguições malucas, um assaltante pelado, e até um papagaio que sabia imitar a sirene da viatura. A leveza do momento me fez, por instantes, esquecer toda a tensão da cena anterior.
Até que Bárbara se levantou da mesa, alongando levemente os braços:
— Meninos, o papo tá ótimo, mas eu vou subir... preciso de um banho urgente, tô toda pregada de suor.
— É, acho que vou nessa também. — disse Carlos, levantando-se. — Hora de tirar essa farda e tomar um banho relaxante. Vou deixar vocês com sua privacidade... bom banho pra vocês!
Agradeci a presença, o acompanhei até a porta e combinamos a corrida do dia seguinte com um aperto de mãos. Ele foi embora.
Fechei a porta. A casa estava silenciosa, o som do chuveiro no andar de cima era o único ruído. Subi lentamente.
Ao me aproximar do banheiro, percebi o vapor escapando pela fresta da porta semiaberta. E então ouvi... não era só água caindo. Havia algo mais. Sons leves, abafados. Um gemido contido.
Me aproximei ainda mais. O vidro fosco do box revelava apenas silhuetas. E entre a neblina, pude ver Bárbara... se tocando.
Ela estava de costas, uma mão apoiada na parede, a outra entre as pernas. Movimentos lentos, tensos. Não era uma masturbação leve — era um pedido silencioso por alívio, como se estivesse dominada por algo que crescia desde os agachamentos diante do velho.
Fiz questão de produzir sons sutis com os pés no chão molhado, o suficiente para que ela notasse minha presença sem susto.
Imediatamente, ela interrompeu os toques e voltou a se ensaboar como se nada tivesse acontecido. Abri o box e entrei, já nu, e fui recebido com um sorriso doce... mas nos olhos dela, havia fogo.
Sem dizer uma palavra, ela pegou a esponja cheia de espuma e sabão, e começou a passar pelo meu peito. Os movimentos eram suaves, quase reverentes. Seus dedos pressionavam com delicadeza, como se lavasse não só meu corpo, mas algo mais profundo... um desejo mútuo, velado e agora prestes a explodir.
Ela então, passa mão em minha barba e em seguida me dá beijo de língua muito lascivo, então com um abraço conduzo aquele corpo cheiroso para colar-se ao meu.
Bárbara ainda me beijando, leva a mão até o meu pau começando uma punheta discreta, enquanto lhe alcanço os mamilos rosados de seu peito e começo a chupar lhes. O tesão dela é expresso em gemidos sussurrados vindos de sua boca aberta, seguidos de beijos apaixonados.
Bárbara com língua para, começa a me lamber o pescoço, descendo pelo peito e abdômen até que se ajoelha olhando para mim começa um delicioso boquete, inicialmente babando a cabeça do pau, em seguida o colocando inteiro na boca e ao afastar seu rosto para respirar uma linha espessa de saliva ainda conectava sua boca ao meu membro. Ela então com a boca aberta querendo manter aquela linha, volta a abocanhar meu pau. Parecia ter uma missão: comportar o máximo possível do meu pau em sua boca. Sua saliva escorria entre minha genital e misturava-se com a agua quente do chuveiro percorrendo nossos corpos molhados.
Então ela sobe me dando mais um beijo de língua, viro ela costa para mim e me ajoelho para ficar com o rosto na altura de sua bunda. ela então apoia sua perna direita na parede deixando sua buceta e rabo bem aberto para mim.
Como se fosse uma fruta madura abranjo toda aquela bucetinha com a minha boca, sugando a em seguida apenas o seu lindo grelinho. Os gemidos contidos agora dão lugar a gemidos embora agudos e roucos. Em seguida introduzo dois dedos em sua buceta para lhe pressionar o ponto G enquanto minha língua vai de encontro ao seu cuzinho rosado. Minha esposa mordia os lábios, anunciando sua paixão pela cena e que havia gozado.
Passando alguns instantes, com Barbara ainda naquela posição, me levanto pincelo a entrada da sua vagina com o meu pau e aquela lubrificação me permitiu penetrá-la com tudo de uma vez, que lhe arrancando um gemido mais alto seguido de outra mordida nos lábios.
Começamos uma sequencia cadenciada de metidas, Barbara empinava o bumbum para facilitar a penetração enquanto ainda me olha com uma cara que mesclava paixão e safadeza. Neste interim massageava seus seios enquanto ela tentava manter sua sanidade apoiando-se na parede. Ao pressentir minha ejaculação através do pulsar do meu membro, minha esposa retira meu pau de sua buceta e com uma rápida punheta faz com que eu cubra aquela bunda linda com bastante porra.
Barbara então se vira inclinando até meu pau e fazendo um boquete sugando e engolindo os vestígios de esperma do meu pau. E em seguida de forma inédita, me dá um outro beijo apaixonado, que embora já não houvesse mais sêmen em sua boca ainda permanecia o que acreditava ser o gosto dele.
Saímos do banho e enquanto saia do banheiro observei que a calcinha que houvera usado no banho, tinha vestígios de sua lubrificação. indubitavelmente havia se excitado ao longo do dia.
Engoli seco, relembrando minha realidade, voltando-me ao meu tribunal mental, mas ainda muito bem relaxado pelo banho e julgando-me superior pois o velho Carlos apenas ficaria em uma banheta (banho + punheta) enquanto eu havia fodido minha esposa em uma transa deliciosa.
Não havia dito a vocês, mas fui o primeiro e único homem de Bárbara, perdemos nossa virgindade um com o outro. E ao trocar de roupa esta lembrança me vem, pois a vejo olhar para mim com a cara apaixonada de nossa época de namoro. Olho para ela e digo que a amo.
De certa forma, a presença mais íntima de um outro homem em nossas vidas tenha catalisado e aumentado a libido de Barbara, mas de uma coisa eu tinha certeza, seu desejo ainda era por mim! Suspendi a sessão daquele tribunal mental e foquei em resolver umas pendencias do escritório enquanto Bárbara resolveu pegar seu kit de esmaltes e pintar suas unhas... Ela amava fazer aquilo, como uma terapia. Ela ficou de hobby sobre seu corpo nu.
Fomos dormir mais cedo naquela noite, em torno das 21 já estávamos na cama. Onde dormimos de conchinha. Em plena madrugada (suponho que entre as 03 e 04 da manhã) acordo e ao me virar me deparo com Bárbara deitada em nossa cama, em um estado semelhante ao sonambulismo, masturbando-se de olhos fechados, grunhindo palavras incompreensíveis com sua voz doce.
Será que ela estava fantasiando com aquele velho desgraçado!? Com os olhos fechados busquei ao máximo tentar entender o que ela dizia. Dentre aqueles sons sai então uma frase inteligível:
"ai amor, tem certeza?..."
- Certeza de quê? (Indaguei-me) A única certeza que tive é que eu era um personagem de seus devaneios...
Uma sequencia de gemidos contidos, com uma siririca mais acelerada e outra frase: -Dé, você é o melhor marido do mundo! (Ela me chamava de "Dé" como uma forma extremamente carinhosa, como quando ganhava um presente).
Seguido de um suspiro de quem gozou fartamente, o que a ponta brilhante e úmida de seus dedos denunciava.
A forma que ela dormiu rapidamente depois do ato me fez questionar se ela estava de fato acordada quando se masturbou. Por via das dúvidas fechei seu hobby, a cobri com o cobertor e voltei a dormir. Decidi que no outro dia cedo, que era um Sábado, embora fosse correr antes disso precisava conversar com minha esposa.
O dia mal havia começado e eu já estava de pé, o cheiro do café fresco tentando mascarar a inquietação da madrugada. Bárbara dormia serena, quase inocente, como se nada tivesse acontecido — mas eu ainda ouvia seus gemidos, suas palavras soltas, seu "Dé" dito com carinho… e uma dúvida latente: com quem ela sonhava?
Quando desceu, envolta no roupão, me beijou como sempre. Mas meu olhar não era mais o mesmo.
Antes que ela sentasse, puxei a cadeira ao seu lado e disse:
— Amor... posso te perguntar uma coisa, sem que você se assuste?
Ela me olhou surpresa, e assentiu.
O sol nascia lá fora. Dentro de mim, algo também precisava emergir — ou desabar.
Espero que estejam gostando, por favor sigam-se para não perder os próximos contos. Comentem e votem para que outras pessoas conheçam meu trabalho! Beijinhos e até a próxima quarta!