Cutuquei uma onça e saí ferido

Um conto erótico de Aldir (por Mark da Nanda)
Categoria: Heterossexual
Contém 1000 palavras
Data: 02/06/2025 16:40:55
Última revisão: 02/06/2025 16:42:48

Meu casamento passava por sua pior fase: cobranças constantes, discussões quase diárias, sexo já fazia semanas que não praticávamos.

Eu já não sabia mais o que fazer.

Mariana, minha esposa, uma bela morena de 1,60m de altura e 60m kg, com um rosto exótico, era um espetáculo. Possuía longas pernas que se destacavam, dando um “up” a sua bunda linda e redonda.

Eu sou o Aldir. Nunca fui o “mais-mais”, mas era acima da média, principalmente intelectualmente. Isso sempre me ajudou a conseguir casinhos e namoradinhas. Tenho quase 1,75m e peso 80kg. Acho que tenho um corpo legal, o que não ajuda muito é o meu pau, de meros 13cm.

Fui o primeiro homem dela e no começo ela gozava horrores comigo. Transávamos quase todos os dias e ela se mostrava uma aluna exemplar, aprendendo e praticamente arduamente tudo o que eu lhe ensinava.

Infelizmente, ela não conseguiu engravidar. Fizemos exames, vários mesmos, que nada apontavam de errado. De acordo com o médico, podia ser apenas a ansiedade que estava atrapalhando tudo. Fizemos tratamentos, tomamos remédios, vitaminas, terapia, mas nada. No final, desistimos.

Acho que isso acabou sendo um potencializador da nossa crise, muito embora ela nunca tenha me cobrado ou culpado de nada.

Tanto eu como ela trabalhávamos, ela como dentista e eu como engenheiro civil. Sem ter um herdeiro para quem deixar o nosso patrimônio, decidimos aproveitar intensamente a vida. Viajávamos com frequência, curtíamos bares, baladas, “raves, bebíamos pra caramba e aproveitávamos de tudo.

Entretanto, mesmo tendo uma vida ativa e variada, a maldita rotina acabou se instalando em nosso casamento, diminuindo vertiginosamente nossa frequência sexual de 4 vezes na semana para 1 ou 2 no mês.

Eu não conseguia viver com aquilo, então passei a assistir vídeos pornôs e ler contos eróticos para saciar o meu desejo e foi assim que, certa vez, li um conto erótico em que um casal detalhava a sua vida liberal, compartilhando sentimentos, sensações, fazendo troca de parceiros, enfim, vivendo de uma forma que nós dois não vivíamos. Achei interessante e excitante, então fui compartilhar minha descoberta com Mariana, propondo que experimentássemos, mas a primeira resposta dela me surpreendeu:

- Eu topo, mas e seu gostar?

- Como assim?

- Ué! Seu eu gostar de ficar com outro, poderei repetir?

A minha ideia era experimentarmos as sensações uma única vez, afinal, eu era perdidamente apaixonado por ela. Fiquei em silêncio porque não esperava a sua aceitação tão rápida, nem mesmo que ela já cogitasse repetir. Acabei falando o que não devia:

- Eu... Eu não estou entendendo. Pensei que você ficaria brava, brigaria, mas você já está querendo repetir!? O que está acontecendo?

- Como assim?

- Você aceitou muito fácil, até parece que... – Calei-me encarando-a profundamente nos lindos olhos negros: - Você, por acaso, está tendo caso com alguém que eu não saiba?

Por que fui fazer isso. Ela brigou realmente, mas alegando que eu não a conhecia mesmo e que talvez o certo fosse nos divorciarmos de vez, porque um relacionamento sem confiança não é um relacionamento, é uma prisão.

Passamos semanas sem conversar direito. Cumprimentávamo-nos, mas era só. Às vezes, raramente trocávamos alguma informação sobre questões domésticas. Nem as refeições fazíamos mais juntos. Foi a primeira vez que, em um mês, não transamos.

Já adentrando no segundo mês de crise, ela me pegou para uma conversa definitiva:

- Eu não sei o que fazer para nos entendermos, mas se você acha que tentar uma suruba vai nos ajudar, eu topo.

- Não disse isso... Suruba não! Mas quem sabe, tentarmos algo com outra pessoas, entende?

Passamos a conversar amistosamente novamente. Estudávamos o meio liberal juntos pela internet e discutíamos nossas preferências. Foi uma fase bastante excitante, assumo.

Numa noite qualquer, eu assistia um programa na televisão quando ela retornou de um “happy hour” que sempre fazia às sextas-feiras com suas amigas. Ao me ver, nem me cumprimentou, pegou-me pelo colarinho e se sentou no meu colo, cheirando a bebida, mas extremamente excitada:

- Quero fazer amor com você, Aldir. Agora! Pode ser?

Não sei o que ela havia bebido, mas decidi naquele momento que compraria uma caixa daquela bebida para termos em casa. Deixei-me levar por seu tesão e fomos diretamente para a nossa cama. Despi-me mais rápido do que o Flash faria. Ela, por sua vez, apagou a luz do quarto, acendeu a de um abajur e fez uma dança sensual, tirando peça por peça do que vestia, até ficar com um mínimo conjunto de lingerie.

Ela veio engatinhando pela cama na minha direção. O meu pau estava duro como há tempos eu não via. Ela notou e lhe deu uma chupada que quase me tirou o ar. Depois, ela subiu em mim, livrando-se do sutiã, mas não tirou a calcinha, somente puxando-a de lado e encaixando o meu pau dentro de sua buceta. A penetração foi profunda, rápida e insensível. Estranhei aquilo porque, embora o meu pau não fosse grande, é grosso, e eu sempre sentia sua vagina roçando vigorosamente nele. Além disso, ela estava muito excitada, ao ponto de vazar muitos fluídos de sua vagina.

Ela começou a cavalgar, mas uma pulga pulava atrás da minha orelha. Acendi a luz do quarto e o que vi me deixou atônito: havia marcas arroxeadas em seus seios e algumas avermelhadas em seus braços, mas o pior é que de sua vagina, transbordava um líquido esbranquiçado, parecendo porra. Olhei em pânico para ela:

- Amor, é que... conheci um homem hoje... lindo, lindo, lindo... e... Bem! Como você abriu a possibilidade da gente ficar com outros, eu... fiquei.

- Ma-Mariana!? Ele... gozou em você!?

- Gozou. Mas ele me garantiu que é saudável. Vo-você gostou da surpresa?

A tirei de meu colo e sai, de casa e da sua vida. Entendi, enfim, o que uma psicóloga ensinava num artigo que li na internet: a vida liberal pode ser um bálsamo, mas também um Mertiolate dos antigos se o casal não estiver bem. O meu arde até hoje e se chama Gabriel, o filho dela com outro, inesperado, mas agora, adotado.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 286Seguidores: 675Seguindo: 26Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Mark, miito bom o conto, mas o final ficou um pouco vago... Para mim não ficou claro o que aconteceu. Em um primeiro momento ele afirmou que saiu da vida dela. Porém, deu impressão de que adotou o garoto... ou alguém ficou com ela e adotou...

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Ainda não li todos os seus contos porque tem algumas séries bem grandes, estou maratona do kkkk. Gostei tanto deste que até me inspirou a tentar fazer esse desafio também! Sua escrita é ótima. Esse final foi surpreendente, bom demais

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Eita 😧. Esse Mertiolate doeu kkk. Me lembrei da primeira vez que usei esse negócio 😫😫😫😫

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Como eu gosto de dizer, o estilo de vida liberal é para festejar a vida, a confiança, a cumplicidade e a felicidade de um casal de estarem juntos sem amarras, "Vida Liberal" não é "Terapia de Casal". Se há problemas, procure ajuda profissional antes de mais nada, ou caia na gandaia e vejam no que dá, juntos pelo menos, a segunda opção é mais divertida, mas tem muito mais probabilidades de escaralhar a porra toda, se bem que o importante mesmo, é ser feliz, e só mesmo a própria pessoa para saber o que a deixa feliz.

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Mark sendo Mark .. todos achando q seria um conto de liberal certinho ..mas a esposa fez o pior traiu mentiu e engravidou e imagina o futuro desse homem .. ser corno e acha q está no mundo liberal de vdd ..

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Ela não presta mesmo, se apanhasse uma dst…

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O cara já tava tomando bolada nas costas, fazia tempo! Kkkkkkkkkkk

E ainda voltou com a mulher! Kkkkkkkkkkk

Vai reclamar do que? Merthiolato ardia mais que o machucado! Kkkkkkkkkkk

Boa Mark, outro excelente conto!

Lembranças a sua Dona Onça, e transmita a nossa solicitação dela voltar com o conto que estava publicando, vc a ameaçou de plágio, e ela sumiu! Kkkkkkkkkkk

Abração meu irmão!

Parabéns de novo! 👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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Essa atitude do Doutor em voltar para sua amada me lembrou de uma música: (Quem ama perdoa.) de um cantor Forrozeiro muito conhecido aqui da Bahia,o Mão Branca. Você diz que o Aldir estava " tomando bola mas costas " a muito tempo. Não vi nada que indicasse isso ,.

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O sexo diminuiu para 2x ao mês, na primeira proposta dele, ela já aceitou, e ainda questionou se ela gostasse, happy hour todas as sextas com as amigas, numa sexta-feira ela confirmou a traição, tudo leva a crer que os galhos já vêm de longe! Kkkkkkkkkkk

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Passaram qse 2 meses sem sexo!

Evidências, é o que não faltam!

E um bando de mulheres reunidas, o assunto que não falta na mesa é sobre homem, e Muié beuda sem sexo, incentivo das amigas, aí mora o perigo, ou o chifre! Kkkkkkkkkkk

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O final ficou confuso...

Ele disse "A tirei do meu colo e saí, de casa e da sua vida". Depois ele disse que o nome do filho dela era Gabriel, que foi inesperado, mas agora é adotado.

Ele que adotou a criança e se manteve com ela ? Ou ele se divorciou e foi seguir sua vida ?

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Acho que a ideia do Mark foi essa mesma: deixar nossa imaginação voar... Como ele está sabendo, significa que manteve contato. Então, acho que ele ficou e adotou o garoto.

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também não entendi. vindo do Mark atribuo ao desafio de 1000 palavras para não ficar melhor esclarecido.

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Para mim ficou claro! Ele e a ex adotaram o garoto e agora vivem juntos.

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Ué , simplesmente ele voltou para a ex mulher e adotou o moleque.

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Mark, é vdd, Quando a mulher tá num relacionamento aberto, ela senti mais desejo pelo seu parceiro?

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O Mark tem um parceiro????

Caraca!

Dessa eu não sabia...

Sabia que ele é cabeça aberta e tudo... Mas um parceiro??? Se chamar Ricardo, para o mundo que eu quero descer!

🤣🤣🤣🤣

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Você interpretou errado kkk. O parceiro na pergunta quer dizer que a mulher tem mais fogo pelo marido, namorado,ficante etc.. é isso que a pergunta é direcionado.

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