Na época em que ainda tinha amigos, frequentava eventos sociais e ainda era um iniciante nos maus-hábitos que depois foram me destruindo aos poucos.
Não pensem que frequentava a alta sociedade ou me relacionava com gente famosa, nada disso. Meu círculo estava composto pelos irreverentes, os jovens que questionavam as coisas como eram e que iriam mudar tudo através da arte.
Sim, escritores, cineastas, diretores, artistas e atores, todos ainda desconhecidos, encontravam-se em festas regadas a cuba-libre, baseados e muita conversa em apartamentinhos fechados e enfumaçados, cheios de gente entrando e saindo.
Num desses encontros, enchi a cara, fumei sei lá quantos baseados e fiquei muito doido, só porque desejava esquecer que havia tomado porrada do namorado de uma pintora que eu quis comer. E foi então que conheci Paola.
Curiosamente, ela achava graça em todas as minhas doideiras e, por mais que não houvesse lá muito nexo no que eu dizia, a garota com centímetros e quilos a mais que eu ria dos meus absurdos.
Talvez ela estivesse tão doida quanto eu, ou fosse mais acostumada com gente maluca, mas deu liga entre nós e ficamos conversando sobre arte, cinema, viagens, política e psicologia - mesmo eu sendo praticamente um analfabeto nestes dois últimos temas.
Paola representava o estilo grandona, devia ter uns dez centímetros de altura a mais que eu e uma vez e meia a minha largura. Não é que ela fosse gorda, entendam. A garota era grande, mas toda proporcional, com pernão, coxão, bundão e quadrilzão.
Seu rosto também era assim, o nariz era grande, os olhos negros enormes e a boca imensa, tudo avantajado e emoldurado por um longo cabelo negro cacheado contrastando com a brancura de sua pele.
A única parte de seu corpo que destoava eram os seios, pequenos em meio a todo aquele exagero de mulher. E não estou dizendo que eram realmente pequenos: eram uns peitos de responsa, mas que não resultavam tão chamativos quanto todo o resto de sua presença.
Fisicamente, Paola não fazia o meu estilo. Sempre preferi garotas menores e com seios mais fartos. Contudo, havia uma conexão entre nós, ambos com a mente aguçada e um humor entre o sarcasmo e a ironia. A conversa era fácil e divertida.
Quando a noite já ia morrendo, resultava tarde e não havia mais transporte. Consegui uma carona até perto do meu estúdio mas Paola não tinha como voltar para casa, de forma que convidei-a para esticarmos até amanhecer, quando o metrô voltasse a funcionar. Juro que não tinha outras intenções - como disse, ela não fazia meu tipo.
É bem certo que ela estava meio bêbada após a festa, que eu estava doido para valer e que ainda fumamos uns baseados lá no estúdio, mas isso não era suficiente para perder a razão. Sinceramente, atribuo o que ocorreu à mais absoluta falta do que fazer.
Não houveram jogos de sedução, olhares diretos nem silêncios provocantes. Fui ao banheiro tropeçando esvaziar a bexiga e, quando percebi, ela estava ao meu lado lavando o rosto. Paola fez um comentário sobre o tamanho nada proporcional do meu membro e eu, brincando, respondi que estava na medida certa para uma garota grande como ela.
Ouvi de Paola que “as aparências enganam”. Segundo ela, assim como eu não parecia ter aquilo tudo dentro da calça, ela tampouco era tão grande lá embaixo quanto se imaginava dado o resto de seu porte. Isso atiçou minha curiosidade.
Em segundos, estava na ponta dos pés agarrando Paola contra a parede ali mesmo, tentando compensar nossa diferença de tamanho ao abraçar, apalpar e beijar tudo o que conseguia abarcar daquele mulherão. Minha nossa, que pernas musculosas, que par de nádegas volumosas e que cintura mais grossa tinha Paola.
Quando afastei sua calcinha e tentei penetrá-la, constatei que Paola realmente dissera a verdade: aquela era a menor vagina em que eu já tinha tentado entrar. Isso, somado ao fato dela ser um tanto mais alta, tornava quase impossível fazermos sexo de pé no banheiro.
Foi algo confuso e meio constrangedor.
Achei que era um balde de água fria na excitação, que desistiríamos antes mesmo de começar, mas Paola me puxou e falou que era melhor irmos para cama, onde ela sentou-se na borda e se recostou encolhendo as pernas imensas no ar, deixando exposta a fendinha minúscula com um grelinho eriçado bem à minha frente.
A verdade é que ter Paola nessa posição foi uma das coisas mais belas que já vi, dada a formosura da coisinha que trazia entre suas pernas. Quem imaginaria que uma mulher grandona daquela teria uma bucetinha tão pequenina?
Já com Paola se contorcendo e suspirando sob o efeito de minha língua entre suas pernas, com toda a lubrificação natural que escorria da mulher naquela posição vantajosa, ainda tive dificuldade em avançar porque ela era realmente pequenina.
Contudo, a esta altura eu já estava determinado em comer Paola. Devagar e com calma, fui introduzindo um dedo após o outro em suas carnes, até abrir o espaço mínimo necessário e, só então, consegui colocar a cabeça. Para minha surpresa, além de bem apertadinha, Paola tinha uma vagina profunda, compridíssima. Foi a primeira vez que consegui meter tudo numa garota, sem ficar nada de fora.
Segurando Paola deitada pelas dobras atrás dos joelhos, uma vez que o membro se acomodou inteiro ali dentro, eu meti livremente, sem dificuldades nem atrapalhos. A sensação de estar todo dentro daquela bucetinha bonitinha e minúscula era indescritível, eu estava em êxtase - e não era o único.
Pelo visto, eu fui o maior membro que Paola já tinha conseguido absorver. Entre resfolegar, gemidos e suspiros, Paola gozou umas três vezes antes que eu viesse, pediu arrego para descansar um pouco e terminamos dormindo de conchinha, vencidos pelo sono.
Quando acordei, lá pelo meio dia, a garota já tinha ido embora. Ainda cruzamos um par de vezes numa ou noutra festa, bebemos, conversamos e rimos juntos, mas nunca mais tentamos repetir a dose para não estragar o que foi lindo.