Tive minha filha muito nova, ainda com o corpo pela metade e a cabeça cheia de ilusões. Fiz uma daquelas besteiras que mudam tudo e, de certa forma, perdi minha juventude ali. Não me entenda mal — ela é a melhor coisa que me aconteceu —, mas ser mãe aos quatorze não é fácil. Enquanto minhas amigas viviam a vida, eu ficava trancada entre fraldas e mamadeiras, vendo os anos escorrerem como água.
Minha família ajudou, sim, mas me fez sentir cada grama do peso que era ser mãe tão cedo. E o pai… ah, o pai fez o que homem sabe fazer quando mais se precisa: desapareceu. Só dá as caras pra reclamar da pensão.
Quando minha filha virou mulher, os namorados começaram a aparecer, e eu fiz com ela o que ninguém fez comigo: falei a verdade. Expliquei, sem rodeios, como tudo poderia ter sido diferente se eu tivesse esperado mais um pouco.
Ela é tudo o que eu nunca fui — centrada, calma, controlada. E eu? Com 35 anos, ainda sou essa mulher com o fogo borbulhando por dentro, tentando parecer equilibrada quando, na verdade, estou sempre a um passo de perder o juízo. Nunca consegui me manter num relacionamento por muito tempo. Não sei bem o motivo… talvez minha cabeça não funcione direito mesmo. Me envolvo demais, faço besteiras, e quando percebo, já estraguei tudo.
Não que tenham faltado homens bons, isso até teve. Mas existe em mim uma lacuna difícil de explicar — uma sensação de juventude roubada, de liberdade que eu não vivi. E não quero ficar aqui chorando as mágoas, porque não é pra isso que vocês estão me ouvindo, né?
O que eu quero contar é outra coisa. É sobre um menino. Lindo, provocante, desses que já chegam incomodando. Apareceu lá em casa como amigo da minha filha. Moderninho, cabelo estranho, roupa descolada, uma vara pau magrelo — o típico moleque de dezoito, dezenove anos. A mesma idade dela.
Bastou um olhar pra eu saber que ele não valia o chão que pisava. Tinha aquele jeito de olhar que desnuda a gente sem pedir licença. Sempre que aparecia, eu precisava estar coberta, ou me sentia invadida. Num dia em que eu estava exausta, andando de baby doll pela casa, juro por tudo que é sagrado: aquele safadinho se trancou no banheiro e bateu uma punheta pensando em mim.
Minha filha vivia dizendo que estava gostando dele, que tinham ficado, que queria algo sério. Mas era óbvio: ele só pensava em sexo. Era puro desejo, nenhum plano, nenhuma direção. Mas com dezoito anos, quem tem? Ela estava encantada, como qualquer menina naquela idade. Mas eu, calejada de vida, sabia que aquele garoto não era pra ela.
O problema é que ele aparecia lá em casa antes dela. Sempre chegava do cursinho um pouco mais cedo, e ficava ali, no sofá, na cozinha, inventando assunto. E claro, nunca perdia a chance de soltar uma gracinha. Dizia que eu era bonita, às vezes até “gostosa”. Tinha um jeito cínico de elogiar, como quem testa os limites. E foi na cozinha, num fim de tarde qualquer, que a coisa começou a desandar.
— A senhora tá há muito tempo sozinha? Bonita assim não deve ter muito tempo livre.
Revirei os olhos, irritada.
— Para de me chamar de senhora, por favor. Me faz sentir velha. E sim, faz tempo… mas isso não é da sua conta.
Ele riu, com aquele sorrisinho de canto de boca que me dava nos nervos.
— Não aceito. É você que não quer ninguém, só pode. Deve ter uma fila de caras atrás de você.
Olhei bem nos olhos dele. Queria entender até onde ele iria com aquele jogo.
— Você tá me cantando, é isso? E a minha filha, seu safado?
— Desculpa… eu não quero parecer babaca. Ela é incrível, de verdade. Mas você… você é muito mais.
Dei uma risada seca, meio sem acreditar no que estava ouvindo.
— Tu não dá conta de mim, moleque.
E mesmo dizendo aquilo, senti o calor subir pelas bochechas. Aquele desgraçadinho estava me provocando… e eu não sabia se queria fugir ou puxar ele pela gola.
— E quem falou que eu quero dar conta? Eu quero é me perder na hora de dar conta…
O safado soltou isso com uma naturalidade que me travou. Eu parei no meio do movimento, colher na mão, panela no fogo, e encarei ele. Foi nesse instante que passou pela minha cabeça se aquilo podia valer a pena. Se eu cruzaria essa linha — com a minha filha no meio — por um garoto com olhar de tesão.
— E você quer me pegar aqui mesmo? Na cozinha? E se a minha filha chegar? — falei desafiando, descrente da valentia dele.
Não era a resposta certa. Nem era uma resposta, eu só queria ganhar tempo. A verdade? Eu gostava das cantadas. Me deixavam acesa. Se ficasse só nisso, eu já me sentiria viva de novo. Mas claro, o destino não é gentil. Me mandou justo o único moleque com coragem e articulação pra insistir.
Ele se levantou com calma, como quem já sabia o que ia fazer. Veio na minha direção com uma confiança irritante. Eu pensei “puta merda, ele vai mesmo” e, antes que eu decidisse o que fazer, ele já estava ali. Me encostou na geladeira com um gesto firme, decidido, sem ser bruto. Eu ri de nervoso, de surpresa, de tesão.
O corpo dele era quente, o cheiro forte, aquela energia juvenil que pulsa e explode. A sensação de ser encurralada daquele jeito… me acendeu inteira. Não era medo, era outra coisa. Um arrepio quente na espinha. Uma descarga quente entre as pernas.
E eu deixei. Não disse nada. Só fiquei ali, com o coração na boca e a consciência despencando.
Ele colou o corpo no meu, tentando bancar o sedutor. Coitado. Forçado, afoito, quase engraçado. Não segurei o riso — foi breve, mas escapou. E foi aí que ele me beijou. Sem aviso, sem tempo. Seus lábios tocaram os meus com aquela urgência desajeitada, e antes mesmo do meu corpo decidir se retribuía ou não, as mãos dele já estavam na minha cintura, apertando e tateando.
Apesar do atrevimento todo, ele era só um garoto. Inexperiente. Acelerado. Queria meter a mão onde desse, achando que mulher madura se pega com pressa, com mão boba e beijo sem alma. Era mais incômodo que prazer. Mais barulho do que fogo.
Se aquilo ia acontecer — e ali eu já sabia que ia —, então seria do meu jeito. E ele que se preparasse. Aquele moleque ia aprender, naquela cozinha mesmo, que com mulher feita não se brinca. Ia tomar um apavoro que nunca mais ia esquecer. E talvez, só talvez, aprendesse como se toca de verdade num corpo que já conheceu o que é gozar de verdade.
Me desvencilhei dele com firmeza, empurrando seu peito até encostá-lo na beirada da mesa. Ele quase caiu sentado, surpreso com a minha atitude. Apontei o dedo pra ele com a voz firme, sem espaço pra gracinha:
— Tu quer foder, moleque?
Ele riu, achando que estava no controle. Ah, coitado. Avancei sem cerimônia, metendo a mão na bermuda dele, procurando os botões com os olhos cravados nos dele. E ele… mal conseguia sustentar meu olhar. Fugia como um cachorro que fez besteira.
— Olha pra mim! — agarrei o rosto dele e virei de frente pro meu, como uma mãe que dá bronca. Ao mesmo tempo, a outra mão já estava dentro da cueca dele, puxando a carne dura pra fora. — Eu mandei você me olhar.
O sorriso desapareceu na hora. A expressão dele mudou. De atrevido pra apreensivo em segundos. Sentiu que a brincadeira tinha ficado séria.
— Espero que essa rola não seja minúscula. Seu pau é pequeno?
A bermuda já estava aberta, minha mão lá embaixo puxando com vontade o que ele tinha de homem. Ele gaguejou:
— Não… é normal…
— Normal? Você vem aqui me encher o saco com um pau normal?
As calças já estavam no chão, enroladas nos tornozelos dele. E o pau, de tamanho honesto, estava ali, na minha mão. Dei uma punheta seca, só pra ver a cara dele. E vi. Aquela cara de desconforto, de não saber o que fazer com uma mulher que não se intimida.
— Tá ruim? Desistiu de me comer? Vai sair por aí dizendo que eu fodo mal?
— N-não senhora…
— Então senta na mesa.
Empurrei ele pra trás, e ele se sentou como um bom menino. Prendi o cabelo com o elástico do braço, devagar, sem tirar os olhos dele. Por dentro, eu estava rindo. Ele queria brincar com fogo… agora ia aprender o que é se queimar.
Me ajoelhei entre as pernas dele com calma, como quem sabe exatamente o que está prestes a fazer. Ele me olhava meio sem saber se tremia ou se agradecia aos céus. Mas eu não estava ali pra dar carinho — estava pra ensinar.
Segurei o pau dele com firmeza, senti o peso, a textura quente pulsando na minha mão. Sem frescura, levei direto à boca. E não fiz doce. Molhei os lábios, abri bem e engoli. De primeira. Quente, fundo, babado. Quis engolir tudo de uma vez só, até ele sentir o fundo da minha garganta apertando a cabeça do pau. E sentiu. Ele se encolheu na hora, arfando, as mãos segurando a beirada da mesa com força.
Chupei forte, com ritmo, fazendo barulho mesmo, sem vergonha. A saliva escorria, o pau encharcado, minha boca indo e vindo como se fosse fome. Não era sensual, era urgente. Era pra marcar. Garganta funda, língua pressionando por baixo, e quando eu voltava pra ponta, dava uma lambida lenta na glande só pra ele quase perder a razão. E voltava com tudo.
Ele gemeu alto, tentou dizer alguma coisa, mas não deixei. Enfiei de novo, fundo, babando, puxando os gemidos dele pra fora como se extraísse com a boca cada gota de vontade.
Até que ele gemeu mais alto, o corpo se enrijeceu, e eu senti que ele ia gozar.
Foi aí que eu parei.
Soltei o pau da boca ainda lambuzada, respirei fundo e olhei pra ele com calma, como quem corta o doce na última colherada.
— Ah, não… — ele sussurrou, quase desesperado.
Limpei o canto da boca com as costas da mão, olhando nos olhos dele.
— Quem disse que você tinha permissão pra gozar?
Ele ainda tremia. O pau latejando na minha mão, tão duro e molhado quanto confuso. E eu ali, serena, com gosto de porra na boca.
— É isso que você quer, né? Sair por aí dizendo que comeu a mãe da sua namoradinha? — murmurei entre os dentes, apertando o pau dele na minha mão com força, puxando-o pra perto como se pudesse guiá-lo só pelo laço. — Então vem. Vamos ver se você sabe comr uma mulher verdade.
Abaixei meu short e minha calcinha até a metade das coxas, sentindo o ar frio bater contra minha buceta quente. Deslizei a mão entre minhas pernas, conferindo o que eu já sabia: eu estava molhada. Quente. Excitada com aquela loucura. Me toquei ali mesmo, sem vergonha, dois dedos deslizando pra dentro e precisei de um tempo para não perder o controle.
Atrás de mim, ele se levantava devagar da mesa, atordoado, tentando acompanhar. Eu só ouvia o som das roupas se arrastando enquanto ele se ajeitava, inseguro, mas claramente entregue.
Me apoiei na pia, ficando de costas pra ele, empinando devagar, abrindo as bandas com as mãos. O calor que subia por mim era uma mistura de raiva, desejo e adrenalina. Eu sabia que ele não ia dar conta.
— Vem. Mete na minha buceta — falei, sem olhar pra trás, firme como uma ordem. — E presta atenção… é na buceta. Se você enfiar o dedo em outro lugar, eu te juro que te quebro no meio.
Ele veio por trás e se encostou em mim devagar, como se ainda estivesse tentando entender se aquilo era real. O corpo dele tremia, eu sentia. E o pau, quando roçou na minha entrada, me arrancou um gemido que escapou alto, sem freio. Meu corpo respondeu no mesmo instante — empinei mais, me debrucei na pia com as pernas afastadas, aberta, entregue.
— Mete, seu infeliz — rosnei, sem paciência, o desejo pulsando nas palavras.
E ele meteu.
Quando entrou, devagar no começo, senti tudo. O calor, o preenchimento, o choque gostoso que percorreu minha espinha. Um sorriso involuntário surgiu no meu rosto, e meus olhos se fecharam devagar, quase em reverência ao que eu estava sentindo. Me apoiei com força nos cotovelos pra não desabar — foi mais gostoso do que eu esperava, mais intenso, mais quente.
Ele começou a se mover com força, como se quisesse provar algo, jogando o corpo com pressa, com sede, com toda aquela energia crua da juventude. E, por um momento, eu deixei. Deixei ele bater, gemer, segurar minha cintura como se tivesse encontrado a única coisa que importava no mundo. A cozinha inteira parecia vibrar com os estalos dos nossos corpos.
Eu sentia o prazer crescer, se acumular. Aquele tipo de tesão denso, que dá na barriga, que se espalha pelo peito. E antes que eu pudesse me aproximar do clímax, ele travou atrás de mim, arfando, gemendo alto, o corpo tenso. Gozo quente. Fundo. Rápido demais.
Ele gozou dentro de mim.
Como esperado.
Ficou ali parado por um segundo, respirando como se tivesse corrido uma maratona, ainda com o pau latejando dentro de mim. E eu? Eu não gozei. Mas não me importei. Porque o que eu senti… foi muito. Foi bom demais. Aquele prazer que não precisa de final — só de presença. Um corpo dentro do meu, um momento que era só meu. Meu controle. Minha loucura.
Fiquei ali por alguns segundos, apoiada na pia, sentindo o calor escorrer pelas minhas coxas, o corpo ainda vibrando, o peito subindo e descendo devagar. O silêncio era pesado, denso, só quebrado pelo som suave do feijão borbulhando no fogo. E o cheiro… uma mistura indecente de comida e sexo.
Um sorrisinho nasceu no canto dos meus lábios. Era o gosto da vitória.
Ele se afastou devagar, envergonhado, com aquele jeito de quem sabe que falhou e não tem nem palavras. O olhar perdido, as bochechas vermelhas, o pau ainda meio murcho e molhado. Mal conseguia encarar minha direção.
— Vai lavar esse pau que minha filha tá pra chegar — falei friamente.
Antes dele virar, segurei seu rosto com força, fazendo ele me olhar.
— Viu? Nunca provoca uma mulher que você não consiga dar conta.
Os olhos dele vacilaram de novo, e aí foi só o som dos passos apressados pelo corredor, calças meio erguidas, tropeçando nos próprios pés. Correndo pro banheiro como se fosse uma criança correndo para o banheiro toda cagada. Um menino. Exatamente o que ele era. E eu ali, ainda quente, satisfeita, viva.
E o feijão… quase queimando.
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