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Sem palavras ... parabéns pelo conto!
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Sem palavras ... parabéns pelo conto!
Na real, tinha lido esse conto e ainda não tinha tido coragem de comentar…
Ele pega profundo, ele definitivamente deixa sua marca em quem sente que precisa perder tudo para ser fiel consigo mesma.
Uma decisão, fica sem família, sem os amigos com os quais cresceu, sem a religião que te ensinaram a depender, sem voz para se defender, sem um passado, por que fingem que sequer te conhece.
Para ser feliz precisa perder tudo. Para muitos, isso é impensávelmente doloroso, triste que muitas histórias acabam assim, uma vida por uma vida, um morre ou se anula, para que outro possa ser livre.
Agradeço muito por você ter feito o comentário. Esse foi um ponto que quis trazer no conto: como é cruel quando alguém precisa escolher entre viver sua verdade ou manter laços que deveriam ser incondicionais, mas são negados por preconceito. Infelizmente, muitas histórias reais terminam em dor. Mas também acredito que dar voz a essas experiências é uma forma de resistir, de mostrar que ninguém deveria ser forçado a se anular para existir. Obrigado de coração por sentir junto com a história.
para mim a coisa mais cruel é perder tudo. O ser humano é social, ter que recomeçar sem amigos e sem família…
Ter que recomeçar sem nada, no caso daqueles que desde criança sua vida inteira gira em torno da igreja, por que não se misturam com quem é do “mundo”, e agora você também é do mundo e pessoas que você considerava seu chão, não se misturam com você.
Sair da igreja mórmon não foi apenas uma mudança de crença, foi como perder uma parte de mim que existia desde a infância. Precisei lidar não só com a quebra de uma fé que me acompanhava desde pequeno, mas também com o peso social dessa decisão. Amigos de toda a vida se afastaram, familiares acreditaram que eu estava ‘desistindo de Deus’ e me entregando ao mundo. O que muitos não entenderam é que eu precisava buscar um caminho onde eu pudesse ser verdadeiro comigo mesmo. Foi doloroso, mas também libertador. A fé que hoje carrego é diferente, construída fora das paredes da instituição, mas continua sendo fé — só que agora enraizada na honestidade e na liberdade de ser quem eu sou.
Fiquei curioso com o que você escreveu. Você já passou por algo parecido? Vem de um lar evangélico ou religioso também?
Sim. Da minha família inteira só uma tia e duas primas ainda se aproximam de mim…
E mesmo assim, de vez em quando essa unica tia com quem ainda sinto ter algo, fala algo horrível.
Ou seja mesmo a única parente que me resta, não é uma companheira.
Nem irmãos, nem mãe e se meu pai não tivesse morrido na adolescência, ele já tinha prometido, (umas semanas antes de falecer), que me consertaria na pancada ou me mataria na tentativa.
Basicamente essa é a minha história. (Bem resumida)
O mais cruel, foi a minha prima…
Se recusou ao casamento arranjado ela com 16 e o cara com mais de 20, por que descobriram ela namorando escondido.
Expulsa de casa, foi morar com uma tia distante, de preferida da avó e dos tios, hoje a família finge que ela não existe.
Embora seja extremamente bem sucedida, completou superior e etc. Então acho que passo o trauma para ela foi até bom.
Mas como comigo os pais e o irmão mal olham na cara dela.
Isso é muito triste.
Eu estou escrevendo uma serie ( vao ser 5 episodios), que a personagem principal é evangelica.
https://www.casadoscontos.com.br/texto/20250988
Tem um tom leve, bem humorado. Mas vai abordar um pouco sobre preconceito evangelico e como , as vezes, as pessoas "do mundo" são mais amorosas do que as evangélicas.
Cresci em um lar católico, com parentes evangélicos e avó TJ.
A Biblia era lida como conto de ninar enquanto crescia… O pecado existia até no ato de pensar.
“Deus não sou digna de sua presença mas diz uma palavra e serei salva…” frase dita toda vez que ia dizer algo sobre ele, me sentia indignada, suja, pecadora e morta por dentro.
Por simplesmente me atrair por outra garota eu me apegava a história da mulher de Samaria. “Até os cachorrinhos ficam com a migalha das mesas de seus senhores e filhos.” Impura digna de migalhas, todos tão melhores que eu.
Um dia tomei os remédios… Mas vivi… Nem assim fiquei livre, tive um literal esgotamento completo, fui internada em um hospital psiquiátrico e lá que eu finalmente fiquei livre a namorada que viria ser minha esposa me tirou daquele inferno que eu tinha cultivado para mim mesma.
Uma vez uma tia disse para uma mulher da igreja e eu ouvi, que ela orava para Deus se não puder consertar sua filha, que a leve.
Preferia a filha morta, do que ela seguir meu exemplo, do que uma filha como eu, sem salvação.
É um pensamento horrível, pavoroso. Muito distante do "amor ao próximo" pregado.
Infelizmente muitos evangélicos tem esse pensamento pavoroso.
Ainda bem q me afastei deste meio
Sim, eu sobrevive, mas ainda me pego pensando as vezes, é o tipo de coisa que marca a gente para sempre.
Faz mais de 20 anos que saí da Igreja. Fiz anos de terapia com psicologo. E posso dizer que a doutrinação que recebi na Igreja deixou marcas para sempre.
Sinto muito por tudo que passou.
Como escrevi TB sou de lar evangélico.Mesmo sendo hetero sofri muito com a doutrinação.
Mas com certeza quem é homossexual ou Bi sofre muito mais.
Agradeço imensamente pelo seu comentário!
E eu agradeço pelo seu conto, é um conto erótico sem dúvida, mas também uma forma de conscientizar e isso é bom, eu sinto que é bom.
Giz, não sei se vc conhece a Lore.
Ela é uma escritora aqui da CDC, mas os contos dela são sobre a vida real dela , casada com uma mulher,a Juh .
Eu tenho acompanhado as publicações dela.
https://www.casadoscontos.com.br/texto/202508504
Recomendo.
vou acompanhar
Sensível, tocante e real. Ótimo conto! A forma que foi escrito transcende o universo erótico, beira à denúncia e faz refletir. Conheço pessoas que já perderam (ou quase perderam) amigos ou parentes em situação semelhante.
Ambientes religiosos cristãos tendem a promover, moldar e/ou impor padrões de comportamento e moralismos, eu nem consigo imaginar a dor de uma pessoa que se considera cristão e não consegue se encaixar dentro desses padrões e sofrer julgamentos simplesmente por se permitir ser o que é.
Parabéns pelo conto, Ryu!
O fato de vc conhecer pessoas q já passaram por situações semelhantes mostra como esses casos são numerosos.
Realmente é uma dor muito grande!
Muito obrigado Sativo!
Um conto tocante e bem escrito, com um tema algo profundo para este ambiente. Creio que não pretende ser erótico, é mais bem crítico. Não conduz à fantasia ou ao sonho, mas à realidade. Ainda assim, foi um baita exercício de escrita e merece ser lido. Parabéns!
Muito obrigado Bayoux!
Ryu, não estou mais comentando no site, mas essa história foi muito boa em todos os aspectos possíveis.
Infelizmente, a mensagem de Deus, principalmente de Jesus, foi distorcida pelos homens...talvez com algo maligno por trás?? Vai saber...
Mas os que julgam hj se assemelham aos que foram desprezados e expulsos simbolicamente do templo por jesus...mas...na vida real muitos sofrem e esse sofrimento vir de um lugar que teria por obrigação aceitar a todos só deve piorar ainda mais a dor!!!
Um ótimo conto... parabéns!!!
Ótima semana!!
Obrigado Manfi!
Concordo que espaços dedicados à religião, à espiritualidade devem servir para acolhimento, compreensão e afeto e não ao contrário.
Ótima semana para você também!
Lendo o Comentário da Whisper em O código do Prazer V me interessei em ler esse seu conto Ryu...
Ele é muito mais que um conto erótico... é uma reflexão de vida!!!
Quantas pessoas se anulam em nome do Sagrado... quando o sagrado é o amor, a vida, a aceitação das diferenças e a empatia...
Agradeço pela reflexão!!!
Concordo plenamente com seu comentário!
O Sagrado se refere ao amor, a empatia, ao respeito.
Um conto muito necessário. Reflete muitas realidades. Tive um amigo que enfrentou algo parecido, mas teve um desfecho diferente (felizmente 🙌). Parabéns pelo excelente conto, Ryu.
É angustiante saber que muitas pessoas passam por algo parecido.
Fico feliz que o desfecho foi diferente, obrigado por compartilhar.
Tema bem sensível, mas muito bem desenvolvido no conto e dentro da proposta. Rpleto de sensualidade e realidade. Meus parabéns Ryu!
Muito obrigado Levi por ler e comentar!
Esse conto é especial para mim!
Muito bom Ryu! Cumpriu o desafio e deixou uma importantíssima mensagem de conscientização. Parabéns!
Muito obrigado Ghost.90!
Alias, se tivesse votação eu votaria neste seu texto.. Melhor entre os melhores
seu texto tá muito show show show por refletir a realidades, pois apesar dos personagens fictícios os fatos são reais nessa nossa sociedade... três estrelinhas merecidas da hora
Muito obrigado!
Este texto é especial para mim.
Fico feliz que tenha gostado!
Seja de que orientação sexual a pessoa seja, não há como deixar de apreciar este conto. Envolvente, dramático, triste, falta adjetivos para qualificá-lo. Um amor proibido pelas picuinhas sempre é um absurdo. O maior exemplo é o de Romeu e Julieta, com suas famílias inimigas na obra prima de Shakespeare. E aqui, Gabriela e Solange por preconceitos religiosos. O mundo está evoluindo. Pensar que há menos de um século atrás, o puritanismo social obrigavam as mulheres se banhar no mar com o corpo quase todo coberto. Como disse o Tito, textos como este é mais que necessário. Parabéns!
Olá Mallu! Agradeço muito pelo seu comentário e por ter lido o conto com atenção. Concordo com você que o tema do amor impossível e da opressão social pode ressoar com muitas histórias ao longo da história, como a de Romeu e Julieta — e também com mudanças importantes que a sociedade vem enfrentando.
É verdade que a sociedade tem evoluído bastante — o exemplo das mulheres no mar ilustra bem como algumas normas absurdas já foram superadas.
Ainda hoje, muitas pessoas LGBTQIA+ continuam sendo profundamente feridas por contextos onde deveriam ser acolhidas. A homofobia continua matando, mesmo que em silêncio — e o suicídio reflete essa dor real, que infelizmente ainda é vivida por muita gente.
Todo preconceito é um problema da sociedade como um todo — não afeta só quem é alvo direto, mas enfraquece a todos nós. A homofobia, o racismo, o machismo, a transfobia… são feridas sociais que contaminam nossas relações, nossa liberdade e nossa empatia.
O conto foca nessa vivência específica, mas o que está por trás dele é um chamado mais amplo por respeito.
Muito obrigado!
RYU QUE TEXTO NECESSÁRIO! Fiz questão de escrever em maiúscula para chamar a atenção. Seu texto fala fundo com milhões de pessoas que vivem o pesadelo do preconceito ao redor do mundo. Eu descobri muito cedo que nenhuma religião me dava conforto, nenhuma falava sobre o que eu acredito. Vivo sem religião desde os 16 anos, e sou muito feliz com a minha fé pessoal, com aquilo que eu acredito e faço questão de externar. Nunca precisei de templos, nem de padres, nem de pastores para me dizer o que é certo. Eu descobri desde cedo o que era certo para conduzir minha vida. Mas sei que poucas pessoas tiveram o mesmo discernimento. Também acredito que pequenos gestos como esse seu, como as mensagens que eu mando nos meus textos eróticos LGBTQI... ajudam um pouquinho, mas o problema do preconceito é muito abrangente, mas vamos avançar se cada um fizer um pequeno gesto em nome da paz e do respeito.
Parabéns!!! Você escreveu um grande e importante texto. A literatura erótica que nós fazemos também serve para conscientizar.
Abraços!
Muito obrigado pelas suas palavras tão generosas! Fico imensamente feliz em saber que meu texto falou fundo pra você — e, principalmente, que ele pode ecoar em tantas pessoas que vivem o peso do preconceito todos os dias.
Durante o período em que frequentei a igreja, eu realmente acreditava estar sendo guiado por um profeta que falava diretamente com Deus. Era ensinado que ele nos trazia a verdade revelada, e isso me impedia completamente de desenvolver uma opinião própria. Questionar era sinônimo de rebeldia espiritual. E o mais cruel é que o preconceito era imposto como se fosse um ato de amor ao próximo — como se discriminar fosse cuidar da alma alheia. A mensagem era: amar de verdade era corrigir o outro, mesmo que isso significasse negar sua essencia
Escrever esse conto pra mim foi um gesto de cura, e também um pedido de perdão — por todas as vezes em que eu, por medo ou ignorância, reproduzi esse discurso.
É muito bonito saber que nossas escritas podem convergir nesse mesmo desejo de respeito e liberdade.
Hoje, não acredito em profetas, nem em guias espirituais — não por desrespeito à espiritualidade, mas porque aprendi a separar fé de manipulação. Tenho tudo contra qualquer sistema que sustenta o preconceito, mesmo que ele venha disfarçado de amor.
Acredito profundamente na escrita como ferramenta de transformação. Ela pode entreter, sim — e isso é valioso — mas também pode ser instrumento de denúncia, de cura, de combate. Eu gostaria imensamente de viver numa sociedade sem preconceito. Mas já que ele existe, paira no ar, molda estruturas e fere vidas, não me resta outra escolha senão lutar contra ele com as armas que eu tenho — e a escrita é uma delas.
Seguimos juntos, com nossas palavras e nossas histórias, abrindo caminhos.
Um abraço
Comecei a escrever este ano e estou gostando muito, mas este texto foi especial para mim.
Com certeza houve uma entrega maior para este conto. Tive o objetivo de transmitir emoções aos leitores.
Obrigado!
Me senti triste também, o conto consegue transmitir o peso da realidade que muita gente vive. É doloroso.
É uma realidade dolorosa mesmo.
Obrigado pelo comentário.
Que horrível! Um lugar que deveria acolher e amar.
Mas em vez disso oprime tanto que leva ao desespero e suicídio!
Muito triste mesmo😞
Voce tem toda razao Leticia.
E as coisas já foram piores.
Na decada de 1970, foram realizados "tratamentos" de eletrochoque em membros gays. Naquela época os gays foram chamados de abominações.
Realmente um lugar onde deveria ser encontrado amor e apoio, mas na prática agia ao contrario
https://vozesmormons.org/2016/01/30/aumenta-suicidio-entre-jovens-mormons/
https://www.youtube.com/watch?v=a6ZzThBQCcg
https://blog.vitaalere.com.br/5-jovens-mormons-mortos-em-1-semana/
https://maisfe.org/para-refletir/apostolo-mormon-fala-sobre-suicidios-de-mormons-lgbt/
https://www.reddit.com/r/mormon/comments/1bwqa2l/being_mormon_and_gay_is_too_painful/?tl=pt-br
Começo de perto essa realidade.
Não tinha ideia do tamanho do problema.
Fico satisfeito em ler seu comentário. O conto está atingindo os objetivos.