Este conto é uma continuação e faz parte da série Magias de Manfred aqui no site. E no meu blog: https://castelosdaluxuria.blog/?p=20
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Não se sabe exatamente como, mas o Método Manfred era, de verdade, o método definitivo para fazer qualquer mulher ficar com tesão instantâneo e sentir desejo sexual intenso pela pessoa que o ativava. Naquele dia, Eduardo Lemos, um PUA frustrado, acidentalmente acionou o método e teve uma manhã feliz com sua chefe e com sua estagiária. Porém, outras nove pessoas tinham baixado aquele PDF. Nove outras pessoas conheciam o segredo para transar literalmente com a mulher que quisessem — e aqui contamos algumas dessas histórias.
A bebedeira solitária de Marco foi um pouco além do programado na noite anterior. Uma taça de vinho, duas, três… uma garrafa, duas… Marco se viu apagado na sala, 9h30 de uma quinta-feira comum. Devia estar no trabalho, mas tinha perdido completamente a hora. Decidiu então encarar a ressaca, faltar ao trabalho, começando por um banho.
Marco ainda se vestia quando a campainha tocou. A pressa para atender fez com que pegasse apressadamente uma camiseta preta e uma bermuda, que vestiu sem a cueca. Desligado, não lembrou de conferir o olho mágico — só quando abria a porta percebeu que tinha caído na clássica cilada… Testemunhas de Jeová.
Deparou-se com duas jovens de aura serena. A da esquerda, de cabelos castanhos escorrendo como mel escuro sobre os ombros, vestia uma blusa cor de terracota que contrastava delicadamente com sua pele alva e jovem. Seu sorriso era tímido, mas genuíno — um raio de sol matinal prometendo brandura. Nos braços, segurava com firmeza uma edição da Sentinela, onde duas mulheres conversavam com ternura, como espelhos da própria cena que encenava ali na soleira. A da direita, loira como um campo de trigo sob o vento, ostentava cabelos lisos e claros, que desciam sobre sua blusa bege, suavemente esvoaçante. Seu olhar era mais direto, embora igualmente pacífico, e nos braços ela trazia outra Sentinela — nesta, o rosto sereno do Cristo parecia observá-lo também, como se lhe sondasse a alma. Ambas usavam saias azul-claras com discretos padrões florais — simples e modestas —, mas que pareciam cintilar sob a luz dourada do entardecer precoce. Seus ombros eram cruzados por bolsas de couro discretas e, em uma das mãos, cada uma segurava um pequeno guarda-chuva fechado — não por necessidade, mas quase como um símbolo de prontidão para o imprevisto.
Havia algo de coreográfico em sua presença: uma harmonia suave entre fé e juventude, entre o pudor e a coragem de bater à porta de um estranho com a promessa de esperança. Marco, por um instante, esqueceu as razões da vida mundana e apenas contemplou a cena, como se estivesse diante de um quadro vivo pintado por mãos celestiais.
— Bom dia! — disse a da esquerda, de cabelos castanhos. — Poderíamos compartilhar a Palavra de Jeová com o senhor nessa manhã?
— O senhor sabe que o nome de Deus está na Bíblia? — perguntou a loira.
Sim, Marco, ex-evangélico, sabia a resposta. Provavelmente com mais precisão que as duas. O nome de Deus aparece na Bíblia, mas os hebreus nunca o escreviam inteiro, para não correr o risco de ferir um dos mandamentos. Era sempre representado por um tetragrama de consoantes — então, ninguém sabe a pronúncia. Elas jurariam que é Jeová, mas poderia bem ser Javé. Ele pensou em dar aquela lição teológica nas duas e dispensá-las… mas o olhar doce delas o fez ir por outro caminho.
— Não, não faço ideia… talvez Jesus?
— Não! — disse a loira empolgada, treinada praquela resposta. — Jesus é o nome do Filho de Deus. O nome de Deus é Jeová.
“Uau, que novidade”, Marco não falou, mas pensou.
— Como o senhor se chama? — disse a morena.
— Marco — respondeu, estendendo a conversa só para ver aqueles rostinhos bonitos por mais um tempo.
— Eu sou Beatriz. Essa é a Ester — disse a morena, finalmente se apresentando e apresentando a colega.
— Podemos compartilhar algo da nossa revista com o senhor? — disse Ester.
Marco achava as duas simplesmente uma graça. Logo, todo aquele ar religioso acabou ligando pensamentos de putaria na sua cabeça. Imaginou aquelas duas garotas ficando malucas, fazendo sexo frenético, pecando com gosto. Imaginou uma chupando a buceta da outra. Imaginou as duas compartilhando o pau dele. Quando se deu conta, estava de pau duro — e, sem a cueca, percebeu que sua ereção podia estar visível.
— Vamos conversar um pouco antes… — disse, tentando genuinamente manter as garotas olhando para o rosto dele, e não para baixo.
— Sim — disse Beatriz, cumprindo o treinamento empático da ordem religiosa. — O senhor tem filhos?
Beatriz sabia que perguntar se Marco era casado era algo mais natural, mas no caso delas soaria como flerte. Perguntar dos filhos criava aquela conexão emocional, sem entrar naquela zona de estranheza.
— Não, não tenho. Acho que, se tivesse, eu com 45, eles talvez tivessem a mesma idade que vocês.
— Eu tenho 22 — disse Ester, tentando manter Marco engajado na conversa. — A Beatriz, 21.
“Meu Deus, que graça essas duas… já imaginou se…”, pensou Marco, em putaria de novo.
Foi então que, em meio à ressaca, os neurônios de Marco finalmente fizeram a conexão. Ele não precisava passar vontade. Ele podia ter exatamente o que queria.
Foi então que, em meio à ressaca, os neurônios de Marco finalmente fizeram a conexão. Ele não precisava passar vontade. Ele podia ter exatamente o que queria.
Ele pagou e baixou aquele PDF estranho dias atrás, o que continha o Método Manfred. Achou que era piada, que tinha caído num golpe, mas um dia criou coragem e testou. Com uma desconhecida na saída do metrô, usou as palavras do método — e tinha funcionado. A desconhecida entrou num furacão de sensualidade tão intenso que eles tiveram que se trancar no banheiro para que aquela vontade fosse saciada. A mulher só voltou ao normal depois que tinha gozado. Ele descobriu que aquilo realmente parecia funcionar — e funcionou tão bem que ele se sentiu mal. Apesar de ter trocado telefone com a mulher, apagou da agenda. Sentia que tinha roubado no jogo. Não queria mais usar aquilo… Mas aquilo — duas garotas bonitas e jovens na sua porta — era uma verdadeira tentação.
Nessa hora, era como se ouvisse um diabinho sussurrar no ouvido esquerdo: ‘Usa o Método Manfred… vai ser uma delícia.’ E, pior: do lado direito, um anjo completava com voz doce: ‘Usa mesmo. Olha que delícia essa loirinha.’
— E sabe o que é o melhor — disse Beatriz —? Nesse sábado, a Ester vai casar.
Marco reparou na aliança na mão direita dela, símbolo do noivado.
O diabinho do lado esquerdo gritou na mente de Marco: “Isso está ficando cada vez melhor”. Já o anjinho do outro lado dizia: “Jesus amado! Que delícia!”
Marco tentou disfarçar empurrando o pau, que já não tinha como não estar duro, um pouco para cima, para que as duas não percebessem o quanto estava com tesão.
— Você vai casar tão jovem, Ester? — disse Marco, sem nem pensar direito, sendo intrusivo.
— Sim, mas eu tenho certeza que é o homem certo pra mim.
— Vocês nunca fizeram sexo? — A pergunta de Marco era inapropriada, mas genuína… talvez uma última tentativa de fazer aquelas garotas saírem dali antes que fosse tarde.
— Nós, Testemunhas de Jeová, não nos constrangemos do fato de que escolhemos esperar mesmo, até o casamento — disse Beatriz, com orgulho das convicções, tentando calar um possível ateu.
O diabinho e o anjinho pareciam abraçados gritando: “Método Manfred, Método Manfred, Método Manfred…”
Marco hesitou, mas dali em diante não dava mais para voltar… ele usou as palavras.
— Femina, desideriis meis pare.
Imediatamente, as duas garotas paralisaram. Primeiro pareciam assustadas, sem entender o que as atingira. Depois, o sentimento se acomodou gentilmente em suas mentes. O olhar inocente foi dando lugar a olhares lascivos. A expressão neutra de ambas foi se tornando sorrisos safados. Enquanto Ester ficava vermelha, era visível os mamilos de Beatriz ficando durinhos. As duas se entreolhavam, surpresas, como se tivessem sido tomadas por alguma espécie de epifania. Se comunicavam pelo olhar e sabiam exatamente o que precisavam fazer.
— Senhor Marco, podemos entrar e orar pelo senhor?
Marco as deixou entrar. Funcionou. De novo. Que desespero. Que delícia.
A porta se fechou atrás delas.
— Senhor Marco — disse Ester —, eu estive pensando… talvez o senhor tenha razão, e eu esteja casando um pouco inexperiente. O senhor, como um homem mais velho, poderia me mostrar como se faz… antes da gente casar.
— Senhor Marco — disse Beatriz —, se o senhor mostrar pra minha amiga, eu quero que me mostre também.
Marco tomou as duas, cada uma num abraço, e as beijou de forma intensa. Ester foi mais ousada e já começou a acariciar o membro duro dele. Marco deixou o sentimento de culpa um pouco de lado. Até porque, a essa altura, que ele tinha acionado o método, não sabia mais como desacionar. Tinha que ir com aquilo até o final.
— Com uma condição, meninas.
— Fazemos qualquer coisa que o senhor quiser — disse Beatriz, com tesão e com desespero.
Marco se acomodou no sofá, deixando as duas no meio da sala. Em pé.
— Quero um show. Quero que se beijem e tirem a roupa uma da outra.
— Isso, de beijar outra mulher, é pecado — disse Beatriz, mostrando que estava com tesão, mas consciente do que acontecia.
— Exatamente — disse Marco. — Quero que pequem, e com gosto.
Ester e Beatriz então olharam uma para a outra. Sem hesitação, largaram no chão as Bíblias, as Sentinelas e o guarda-chuva, e se agarraram num beijo lésbico que deixaria o XVideos no chinelo.
Ambas tiraram as roupas uma da outra em segundos — um espetáculo para os olhos de Marco. As duas tinham corpos lindos, atléticos, com peitos firmes e bundas de média pra grande, formas que as roupas escondiam. Pela primeira vez, elas beijavam uma garota — e, pelo jeito, gostaram, porque ficaram ainda mais intensas. A boca de Ester foi descendo até alcançar os peitos de Beatriz, que, não se contendo de tesão, se masturbava tocando a própria buceta.
“Espero que estejam orgulhosos”, disse a voz interna de Marco para seu diabinho e anjinho interior, como se os culpasse pelo próprio desejo.
Ester alcançou a buceta de Beatriz e começou a chupá-la com vontade. Beatriz se contorcia, fechava os olhos e esfregava os próprios peitos.
— Estamos merecendo que nos ensine, senhor Marco? — disse Beatriz, se contorcendo.
Marco não se continha, sabia que havia potencial para ainda mais safadeza.
— Troquem. Chupa a buceta dela agora.
Beatriz e Ester trocaram de posição. Agora era Beatriz quem louvava Ester com chupadas divinas. Era uma delícia ver os olhinhos de Ester virando de tanto tesão. O próprio Marco já não se continha, se masturbando vendo a cena.
— Parem!
As duas pararam e olharam para Marco com fogo nos olhos. Marco se sentiu arrepiado com o poder que tinha adquirido sobre as duas.
— Confessem um segredo sujo. Um pecado bem sujo que vocês já tenham cometido. As duas. Eu quero ouvir.
Ester olhou para Beatriz fazendo um sorriso safado.
— Bom, eu não sou virgem. Eu transei com o Otávio, o irmão do Heitor, meu noivo.
O diabinho interno de Marco aplaudiu. Era a vez de Beatriz.
— Eu também não sou virgem… e tenho um caso com o ancião Elias… e a mulher dele sabe.
O diabinho e o anjinho interno aplaudiram… de pé…
— Venham, suas safadas. Pelo jeito é vocês que vão me ensinar.
Ester se apropriou do pau de Marco primeiro, o colocando na boca com delicadeza e jeito. Encarava-o com os olhinhos verdes famintos. Beatriz, por sua vez, se sentou ao lado e abraçou Marco no sofá, beijando sua boca. A sensação de ter as duas garotas sob seu total controle era absolutamente deliciosa. Tanto que Marco ordenou a Beatriz que chupasse suas bolas enquanto Ester o chupava. As duas se bateram um pouco, mas se acomodaram, até que o desejo de Marco fosse plenamente atendido.
— Primeiro a noivinha… Senta no meu pau.
Ester se acomodou, encaixou o pau de Marco em sua buceta que, de tão molhada, o recebeu facilmente. Começou a cavalgar com força. Beatriz se concentrava em lamber os peitos de Ester e os mamilos de Marco, se deliciando com isso. Marco dava tapas na bunda dela, fazendo-a parar por alguns segundos e rebolar no pau dele, dando prazer para ambos.
— Heitor é um cara de sorte… — disse Marco.
— Só que é corno. — disse Beatriz, causando riso nos três.
Com um gesto, ele pediu para que trocassem, e que Beatriz sentasse no pau de Marco dessa vez.
— Você tem cara de ser a mais boazinha.
— Eu? — disse Beatriz com um sorriso provocante. — Mas eu sou boazinha, ninguém nunca viu eu fazer nada de errado.
Enquanto Beatriz o cavalgava gostoso e ele experimentava os lábios deliciosos de Ester, Marco teve o desejo de pedir algo inusitado.
— Orem por mim. Agora!
As duas começaram a orar — Ester enquanto esfregava os peitos na cara dele, e Beatriz cadenciando suas descidas e subidas com a reza.
“Você tá afim de ir pro inferno direto mesmo, hein”, pensou o diabinho interno, achando demais.
Beatriz deu mais uma rebolada no pau de Marco e falou ao ouvido dele:
— Eu sempre tive vontade de dar meu cuzinho.
Marco arregalou os olhos com um sorriso. Beatriz se posicionou de quatro para receber o pau de Marco pelo cu. Marco cuspiu no pau e no cu de Beatriz para lubrificar bem e foi colocando devagar, até o pau inteiro ficar acomodado. Começou a fuder o cuzinho dela, aumentando devagar a cadência e a intensidade. Ester via a cena com desejo, se masturbando morrendo de tesão vendo a amiga ser fodida por Marco.
Marco segurava firme os quadris de Beatriz enquanto metia com mais força, sentindo o cuzinho dela se abrir cada vez mais para ele: quente, apertado, um encaixe perfeito e profano. A cada estocada mais profunda, o corpo dela arqueava em resposta, gemendo entre os dentes, com olhos fechados e a boca entreaberta. Ester, ajoelhada diante deles, assistia com tesão selvagem, os dedos afundados entre as pernas, o outro apertando os próprios seios com desespero.
— Isso… assim… ai, Marco… — Beatriz arfava, o rosto vermelho, o corpo suado, o prazer e a dor do anal se fundindo num frenesi.
Marco sentia o corpo todo vibrando, os músculos retesados, o tesão percorrendo a espinha como uma descarga elétrica. Olhou para Ester e viu seus olhos verdes virarem para trás enquanto ela chegava perto do limite, se contorcendo, tremendo.
— Isso… goza comigo… goza, safada… — ele sussurrava, com a voz rouca.
Beatriz mordeu o lábio e gemeu mais alto, a voz embargada por uma onda quente que subia da alma.
— Aaaaahhh… eu tô… eu tô gozando! — gritou Beatriz, rebolando frenética no pau dele, o cu apertando ainda mais, como se sugasse cada gota.
No mesmo instante, Ester explodiu num gemido agudo e tremido, os dedos encharcados, a cabeça jogada para trás, o corpo sacudindo em espasmos. O gozo das duas veio como um vendaval: descontrolado, libertador, sem vergonha alguma.
Marco não aguentou. Sentiu o orgasmo subir como um trovão e, com um gemido profundo, preencheu o interior de Beatriz com uma jorrada quente, intensa, prolongada. A mente se apagando, o corpo tremendo. Era como se todo o universo estivesse dentro daquela sala: o cheiro de suor e sexo, o som das respirações ofegantes, o brilho de três pecadores colapsando juntos no ápice do desejo.
Ele abraçou Beatriz pelas costas enquanto ainda tremia, sentindo o corpo dela colado ao seu, e puxou Ester para o colo, beijando sua testa suada. Por alguns segundos, ficaram os três em silêncio absoluto, como se tivessem acabado de atravessar uma tempestade cósmica. Tudo parecia suspenso.
A sala exalava pecado, mas também uma estranha paz.
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O Método Manfred tinha esse aspecto incrível: deixava as mulheres com desejo intenso e, como se fosse magia, mesmo fazendo as maiores obscenidades, elas terminavam plenamente conscientes de tudo o que tinha acontecido, mas sem nenhuma gota de arrependimento.
Por isso Marco parecia preocupado com as garotas extremamente religiosas — e elas se sentiam gratas por terem feito sexo e outras coisas bem sujas. Tanto que se vestiram e juntaram seus objetos religiosos com naturalidade, como se realmente só tivessem orado por Marco.
— Eu sinto muito se passei um pouco do ponto — disse Marco, levemente constrangido.
— Não foi nada — disse Beatriz.
— Isso, e foi tudo muito gostoso — confessou Ester. — E podemos fazer disso aqui nosso segredo, é só nunca contarmos pra ninguém.
Marco concordou… mas Beatriz…
— Mas você vai casar com o Heitor e fez sexo com o irmão dele… isso é errado.
— Como assim? Eu falei isso no meio da transa, mas você não precisa contar pro meu noivo.
— Como não? Omitir também é pecado.
— Mas tudo o que a gente fez aqui hoje foi pecado, e você também fez — disse Ester, indignada.
— Exatamente — respondeu Beatriz. — Já pequei à beça, e se pecar mais não falando a verdade, vou complicar ainda mais a minha situação com Deus. Eu sou Testemunha.
— Você transa com o ancião Elias e vai falar de mim?!
— Mas a mulher dele sabe, e tá tudo bem. É só você não contar pra todo mundo.
— A mesma situação que eu… Se você contar pro Heitor, eu conto pra todo mundo também. Eu sou Testemunha…
E assim, Marco viu as duas saírem pela porta de sua casa antes de fechá-la.
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