Naquele momento da minha vida eu não sabia o que era pior: a descoberta da traição, a dor por todo o tempo em que fui enganada, a frustração pela perda de algo que talvez jamais tenha existido ou todas essas razões juntas me deixando triste e confusa ao mesmo tempo em que uma raiva ardia dentro de mim, já que ele não sabendo que eu descobrira poderia muito bem receber o troco na mesma moeda. Por outro lado eu pensava se uma vingança me traria paz de espírito e possibilitaria me reencontrar novamente ... no início sem saber muito o que fazer optei pelo silêncio mantendo nele a ilusão de que tudo estava bem, porém essa não foi a melhor opção, pois eu não era capaz sequer de ficar sentada ao lado dele, sempre me esquivando quando ele se aproximava para um beijo ou um abraço ... não sei se era nojo, rancor ou vazio ... ele não significava mais nada para mim e creio que eu não tinha mais espaço em sua vida.
E foi assim que nos separamos comigo permanecendo em silêncio sem dar ouvidos para suas argumentações ofuscadas pela verdade; não quis conhecer minha rival (ou será que era o contrário?), apenas deixei meus sentimentos em estado de animação suspensa. Na partilha fiquei com o apartamento, parte da conta poupança e uma indenização por danos morais que quase me fez gargalhar ..., não havia indenização para uma vida em comum que não passou de mera ilusão. Nossos filhos já estavam crescidos e independentes me restando seguir com o que me restara para viver ou sobreviver. Conversei com minha antiga chefe na Corretora de Seguros em que trabalhara por um bom tempo e ela ficou eufórica com a possibilidade de meu retorno; acertamos as pontas e em pouco mais de uma semana eu estava de volta.
Retomei minha vida aos poucos, dia após dia ainda sentindo a amargura da perda, mas que foi superada com a companhia de pessoas me alegrando sem fazer perguntas, em um ambiente onde ríamos, conversávamos e também trabalhávamos muito funcionou como uma tábua de salvação; eu me sentia viva e capaz de enfrentar a vida sem receio ou insegurança com direito a desfrutar das noites de sexta para sair com o pessoal do trabalho e passear com amigas nos fins de semana. Uma coisa que me alegrava muito era o Vitinho, officeboy da empresa que vivia me paparicando e fazendo elogios que massageavam meu ego de mulher …, as vezes ele inadvertidamente soltava a língua e me chamava de gostosa … se por um lado ele me divertia, por outro ele me fazia pensar.
Eu sempre me achei gostosa e mesmo agora com cinquenta mais, um culote aqui, uma celulite discreta ali eu ainda me garantia; rosto sem rugas ou marcas, lábios finos, pele bem cuidada, peitos fartos e bunda larga eram meus atributos que sempre chamaram a atenção dos homens; mesmo após o casamento eu me deliciava com olhares cobiçosos, gracejos insinuantes e até cantadas abusadas sem perder de vista uma relação conjugal que eu julgava sólida e verdadeira. De qualquer modo agora a realidade era outra, eu estava sozinha e por enquanto sem a pretensão de dividir minha cama com alguém. De tanto usar carro por aplicativo acabei conhecendo o Jordão com quem combinei, por fora, viagens fixas de casa para o trabalho e depois o retorno que ele aceitou se dizendo satisfeito em ter uma cliente tão bonita.
Nos trajetos, por conta do trânsito e alguns percalços típicos da capital, conversávamos sobre tudo e com o tempo me senti segura o suficiente para alguns desabafos sobre casamento, infidelidade e traição; Jordão sempre cortês me ouvia com atenção evitando interrupções que podiam se tornar desagradáveis, até o dia em que ele se revelou afirmando que eu era uma mulher interessante e atraente não existindo razões para ser chifrada … aquelas palavras me tocaram profundamente ao mesmo tempo em que me excitaram fazendo com que Jordão fosse visto com outros olhos. Ele era um homem de uns trinta anos, olhos claros, barba e bigode cuidados com esmero e um corpo típico de atleta de fim de semana que não dispensava uma cervejinha com picanha com ar de quem não deixa uma oportunidade passar em branco … e eu me sentia a oportunidade de ocasião. Era sexta-feira e o pessoal estava combinando de ir para um Karaokê, mas eu não tirava o Jordão da cabeça, já imaginando que passara sozinha tempo demais precisando saber como seria desfrutar de um sexo casual e descompromissado …, ao nos encontrarmos perguntei quais eram os planos dele para aquela noite …
E ele foi enfático ao afirmar que seu plano, desde sempre, era passar a noite comigo; senti um calorzinho na danadinha já respondendo que devia ele pôr seu plano em ação; Jordão pediu que eu me sentasse no banco da frente e assim que eu tomei posição ao seu lado o sujeito me segurou pela nuca levando nossas bocas a um encontro tórrido e úmido; enquanto dirigia, Jordão não perdia a oportunidade de tocar meu corpo por cima da roupa num libidinoso ato exploratório das possibilidades; pouco mais de quarenta minutos depois chegávamos ao nosso destino, a casa de Jordão; situada em um bairro periférico em uma rua pacata a casinha térrea tinha aspecto de bem cuidada e quando teci um comentário elogioso, Jordão não escondeu sua surpresa afirmando que eu era a primeira pessoa que disse algo positivo sobre a única herança que seus pais lhe deixaram e que ele preservava com enorme desvelo.
Mal havíamos entrado e o macho partiu para cima de mim tirando minha roupa, me enlaçando ao mesmo tempo em que caía de boca nos meus mamilos já intumescidos dando vigorosos chupões que provocaram um primeiro orgasmo vertendo de minha buceta alagada; Jordão era ao mesmo tempo firme e carinhoso apertando minhas nádegas e beijando meu pescoço me deixando toda arrepiada e mais ainda quando ele meteu a mão entre as minhas pernas procurando o grelo que ele tratou logo de esfregar com certa suavidade me fazendo experimentar um gozo do tipo arrasa quarteirão; me senti mole com as pernas bambas incapaz de esboçar uma reação diante da veemência alucinante de meu parceiro.
Jordão me levou para seu quarto pedindo que eu me deitasse enquanto ele tirava a roupa; ao vê-lo nu descobri um macho dotado de um peito coberto por uma fina camada de pelos, aquela barriguinha encantadora e uma pistola de dimensões um pouco acima da média em especial quanto ao seu calibre; ele estendeu a mão me convidando para uma ducha e lá fomos nós para baixo do chuveiro, onde eu pude desfrutar da rigidez do macho roçando meu corpo; em certo momento me pus de cócoras e tomei o bruto na boca mamando com vibrante eloquência que fez Jordão acariciar meus cabelos gemendo baixinho; eu me deliciava com a sensação de ter o macho em minha boca e depois de tanto tempo em também experimentava o delírio de estar com um homem novamente.
Depois de nos secarmos ele pediu que eu me deitasse novamente abrindo minhas pernas e aninhando-se entre elas mergulhando seu rosto com a boca ávida em busca da minha gruta; as primeiras linguadas me levaram ao êxtase absoluto já que meu marido jamais aceitara praticar sexo oral comigo afirmando ser algo nojento (talvez ele preferisse fazê-lo com a amante cadela!); a habilidade oral de Jordão era de tal magnitude que eu me vi submetida a uma onda orgásmica tão voraz que quase perdi os sentidos envolvida por um clima luxurioso onde pela primeira vez um homem me tratava com desejo e carinho. Jordão saboreou minha xoxota por muito tempo me deixando a mercê de sua avidez e dos orgasmos que faziam meu corpo estremecer e vibrar.
Quando ele veio sobre mim, encabulada, pedi que ele fosse cuidadoso, pois fazia muito tempo em que eu não era possuída por um homem; ele sorriu e me beijou enquanto gingava o corpo fazendo sua ferramenta roçar a entrada da gruta ao mesmo tempo em que movimentava a pélvis ensaiando uma penetração que se deu sem qualquer auxílio manual com a glande abrindo caminho dentro de mim; aquela pistola grossa e dura me invadindo causou uma sensação indescritível que jogava meu corpo em uma espiral de estremecimento arrepiante e pequenos espasmos provocados pelo estufamento da gruta preenchendo-a pouco a pouco. No último movimento ele enterrou o mastro dentro de mim causando um novo orgasmo muito mais intenso que os anteriores que me pôs em estado de êxtase eufórico.
Segurei Jordão pela cintura enfiando minhas unhas em sua carne no ímpeto de mantê-lo dentro de mim tempo suficiente para usufruir ainda mais do delicioso prazer de entrega que dominava meu corpo e também minha mente. Quando ele deu início aos movimentos de entra e sai eu me perdi do mundo sucumbindo a uma nova sucessão de orgasmos que varriam meu corpo chacoalhado pelo vigor viril de meu parceiro cujo desempenho era algo dotado de uma alucinante energia vital.
Eu ofegava suando por todos os poros enquanto Jordão persistia em seus movimentos fazendo com que eu semicerrasse os olhos entregando meu corpo ao ritmo fodástico impelido por um homem que sabia muito bem como proporcionar tudo que uma mulher sonha e merece; gozei … gozei muito, como jamais gozara em toda a minha vida me fazendo ter a certeza de que até aquele momento eu não soubera o que era ter prazer de verdade; mentalmente aturdida eu ainda conseguia agradecer ao meu marido pela traição sem a qual eu jamais descobriria a existência de homens capazes de conceder às mulheres um deslumbramento mental e corporal daquela magnitude. E ainda mais porque Jordão não dava trégua tornando seus movimentos ritmicamente céleres elevando o grau do prazer que me propiciava.
Ele estava tão enredado pela sua própria virilidade que não teve tempo de anunciar a chegada de seu ápice que eclodiu logo após um retesamento muscular involuntário fazendo com que fincasse sua vara o mais fundo possível despejando sua profusa carga de sêmen que lavou meu útero oportunizando um derradeiro orgasmo delirante que me pôs fora de combate em definitivo com a mente turvada, a boca seca, os olhos revirados e a respiração acentuada sentindo o macho desabar seu peso sobre mim também suado e ofegante. Eu não ofereci resistência em tê-lo sobre mim porque era um momento único e tão especial para mim que precisava guardá-lo em minha memória com todos os detalhes. Não demorou muito para que ambos capitulássemos diante da exaustão que nos fez cair em sono profundo.
Era manhã se sábado e eu fui acordada com o macho acariciando meu corpo com a ponta dos dedos executando movimentos como se quisesse me desenhar com todos os detalhes; Jordão sorria elogiando meus seios e logo a seguir meus mamilos que ele fez questão de beijar e lamber carinhosamente; sua mão passeou sobre meu ventre descendo até se meter entre as coxas esfregando o clitóris com delicadeza observando minhas reações corporais ao seus gestos provocantes; em resposta eu me contorcia como uma gatinha esfregando meu corpo contra o dele numa clara insinuação de que ele deveria seguir em frente pois tudo aquilo representava algo de muita importância para mim que além da abstinência de sexo também sentia a ausência de carinho viril que jamais fora uma preocupação do meu ex-marido. Acabei confessando a ele que a pretensão era apenas um sexo casual …
Jordão não deixou que eu continuasse selando meus lábios com o dedo indicador enquanto sorria afetuosamente; ele então disse que eu poderia escolher o que bem quisesse, pois para ele o mais importante é me fazer feliz; controlei as lágrimas que teimavam em escorrer e respirei fundo sorrindo de volta. Depois de uma ducha revigorante Jordão sugeriu que saíssemos para tomar um café da manhã; ele me levou para uma padaria onde saboreamos pão com manteiga e café com leite conversando e rindo a toa. Dali fomos para um pequeno centro comercial vagando a esmo por entre as lojas de artigos populares e lá mesmo almoçamos um famoso “prato feito”; eu desfrutava de coisas simples ao lado de um homem carinhoso com jeito descompromissado sem notar que tudo nele me fazia feliz.
Retornamos para sua casa onde ficamos pelados sentados no sofá da sala assistindo filmes velhos na sua televisão a cabo; vez por outra nos beijávamos trocando carícias que avançaram até nos levar de volta para a cama onde ele me pôs de bruços separando minhas nádegas com suas mãos enquanto começava a linguar o rego com sua língua hábil, me deixando toda arrepiada já imaginando a real intenção que ele tinha em mente; eu não era inexperiente em termos de sexo anal, porém receava me render ao desejo diante do tempo de abstinência … mais uma vez Jordão pareceu ler meus pensamentos me cobrindo com seu corpo e sussurrando em meu ouvido que se eu não quisesse ele não prosseguiria; respirei fundo e mesmo com receio pedi apenas que ele fosse cuidadoso. Jordão então retornou à sua posição original retomando linguadas no meu rego chegando a meter a língua no orifício me fazendo gemer tomada por deliciosos arrepios; com gestos firmes ele me fez ficar de quatro pedindo que eu mergulhasse o rosto no travesseiro e o ajudasse mantendo minhas nádegas separadas. Obedeci aos seus pedidos e empinei um pouco meu traseiro ouvindo Jordão elogiar minhas nádegas enquanto as acariciava com as suas mãos.
Repentinamente senti algo frio e gelatinoso escorrer pelo meu rego que era espalhado pelos dedos de Jordão que também aproveitava para cutucar meu selo; logo depois ele usou a glande do membro para pincelar o rego de cima a baixo indo e voltando me deixando alucinada de tanto tesão mesclado com a expectativa do que estava por vir; logo na primeira estocada a glande rompeu o orifício provocando uma reação impactante que oscilava entre a excitação e uma dorzinha bem incômoda; Jordão se manteve firme e imóvel como esperando que eu me acostumasse com o invasor antes de prosseguir; com golpes ritmados ele foi entuchando o bruto forçando o laceamento do orifício que se rendia diante do inevitável enquanto eu resistia ao aumento da dor respirando fundo e procurando relaxar meu corpo o quanto fosse possível.
Soltei um longo gemido quando ele finalizou com uma estocada mais vigorosa fincando seu membro até o talo concluindo meu empalamento; ambos respiramos fundo antes de que Jordão prosseguisse iniciando estocadas lentas e sempre profundas ampliando a sensação dolorosa que parecia não dar sinais de derrota; mesmo assim eu procurava me manter relaxada controlando a vontade de gritar … a medida em que Jordão intensificou seus movimentos eu comecei a experimentar uma sensação inexplicável que muito lentamente mitigava a dor cedendo lugar ao prazer que vinha aos poucos; no momento em que ele me segurou apertando minhas ancas e acelerando as socadas eu me vi envolvida por um êxtase delirante tomando conta de meu corpo e trazendo consigo muito mais arrebatamento do que sofrimento.
Não demorou para que estivéssemos envolvidos em uma cópula anal alucinante que era por mim celebrada com gritinhos histéricos e gemidos estridentes já sentindo minha vulva choramingar copiosa e meus mamilos intumescerem de tal maneira que provocavam uma dorzinha gostosa e instigante; mais uma vez o desempenho de Jordão somado ao seu jeito afetuoso me causaram um sublime enlevamento que resultou em um gozo vertiginoso e inesperado escorrendo da minha gruta ceifando meus sentidos já entorpecidos pelo tesão que gritava em meu interior. Foi a foda dos sonhos de qualquer mulher que almejasse ter como parceiro um homem capaz de lhe conceder tanto prazer somado a uma postura de domínio doce e silencioso. Jordão seguia firme nas estocadas contra meu selo corrompido e em ambos o suor já prorrompia novamente copioso por todos os poros de nossos corpos.
E quando a dorzinha ganhou ânimo meu parceiro intensificou os movimentos que culminaram em uma carga renovada de esperma me encharcando por inteiro; Jordão fez questão de nos manter engatados um ao outro por algum tempo permitindo que eu sentisse o membro murchando dentro de mim até se tornar tão flácido que escapou de seu aprisionamento com o macho recuando tentando manter-se em equilíbrio tomado por uma tremedeira involuntária; não contente insistiu em separar minhas nádegas deliciando-se com a visão do seu néctar escorrendo do meu brioco arregaçado. Mesmo extenuada eu experimentava uma completude inexplicável como se todo o prazer que acabara de usufruir operasse como uma espécie de bálsamo emocional me deixando não apenas satisfeita. Jordão nem precisou insistir muito para que eu passasse a noite com ele, pois essa era a minha intenção.
No domingo logo pela manhã cuidei de acordar meu macho brincando com sua pistola até deixá-la ereta o suficiente para tomá-la em minha boca desferindo uma mamada vigorosa e suculenta; em pouco tempo estávamos realizando um “meia-nove”, com ele me fazendo gozar várias vezes até eu obter êxito em extrair seu néctar dentro da minha boca; engoli toda a carga não deixando escapar uma gota sequer. Pelo resto do dia ficamos nus andando pela casa e aproveitando para trepar em todos os cômodos. Confesso que resisti muito para não passar mais uma noite com ele, e a certa altura Jordão se mostrou carinhoso e compreensivo se propondo a me levar para casa. Por mais de uma vez, antes de nos despedirmos, Jordão quis saber se teríamos outro encontro como aquele que tivéramos … eu fitei seu rosto, sorri e dei-lhe um longo beijo de língua, mas não respondi à sua pergunta. Afinal, mesmo valendo a pena, eu ainda não me sentia preparada para um envolvimento mais sério preferindo entregar meu destino para a sorte …, o que realmente importava era que eu estava feliz e satisfeita …, me sentia livre e liberada!