Josilina Estevesão caminhava de volta para casa numa manhã ensolarada de maio em Terra Quente. Seu passo era pesado por conta da barriga de 8 meses mais as sacolas de compras que carregava. Havia comprado roupas para o bebê e novas para si. Mal começava sua segunda-feira de folga.
— Amigaaa! — ouviu de longe um grito quando entrou na rua de sua casa. Confirmou a obviedade do escândalo quando reconheceu a pessoa rechonchuda correndo em sua direção: era seu amigo Franklinaldo.
Franklinaldo Ostrália era amigo e colega de trabalho de Josilina no salão da sua tia Manoelita Estevesão. É um rapaz gay, cor de casca de kiwi, festeiro, bem nutrido e com um cabelinho liso que sempre jogava para o lado quase que num tique nervoso.
— Deixa eu te ajudar, amiga! — prontificou-se o Franklinaldo sem esperar a resposta de Josilina. — Amiga, tenho um bafão pra te contar. — disse o amigo empolgado.
— Tá bom, mas bora lá pra casa qu'eu tô na baba... — disse Josilina farta da quentura.
Após alguns meses trabalhando no salão da tia, Josilina conseguiu alugar uma casa com um quartinho, uma saleta, um banheirículo e uma cozinhazinha. Contudo, deu para organizar o lugar à ela e ao bebê porvir, e estava todo pintado num verde turquesa lindo.
— Cê quer água? Pois eu quero. — falou Josilina com toda sua cordura.
— Não, amiga. Já enchi o cu de água porque tô de ressaca.
— Iiih!... Pelo visto o babado é de uma noitada sua. — disse a buchuda após uma boa golada de água.
— Pois é, então... Sabe o Wescleiton?
— O taxista machão que é casado com a Maria Boca-de-privada?!
— Esse mesmo. Saiu de casa porque pegou a mulher com outro e tava afogando as mágoas ontem no buteco do seu Barriga. — respondeu o amigo. Josilina ficou surpresa e com um ar sem graça Franklinaldo sacramentou: — Eu comi ele.
— Mana do céu! Como foi pra isso acontecer!? — indagou Josilina. Mas repentinamente se tocou do que ouviu: — Pera, comeu?!
— Ai, amiga... O macho tinha um pinto duro menor do que meu esse meu dedo mindinho... — disse Franklinaldo mostrando o menor dedo da pequena mão arredondada.
Ao ver a inusitada pose desgostosa do amigo, Josilina gargalhou alto.
— Tst hahahahahahaha!... Mano, imagino o porquê que a mulher largou esse homem. Mas conta mais detalhes. — disse Josilina.
— Ai, mana, eu já ri e já chorei lembrando dessa história... — desabafou Franklinaldo. — Eu me produzi toda — continuou — pra levar uma leitada gostosa na raba ontem. Pelo menos eu revirei do averso aquele cara marrento!
Josilina conhecia o terror que era Wescleiton. Às vezes em que pegou táxi com esse homem, ele vomitava papo de coach e das mais variadas conspirações. Recentemente ela o tinha visto participando de manifestações de Cabo Bilu.
— E como foi?! — perguntou a ansiosa Josilina.
— A gente se trombou no balcão pra comprar umas latinhas e ele puxou conversa. Tive que escutar todo o papo de corno bebum. Depois, chorou, me abraçou, me agradeceu e falou no meu ouvido que tava de pau duro! — disse Franklinaldo com o ânimo sacana levemente restaurado.
— E aí?! — perguntou Josilina querendo os detalhes sórdidos.
— Começou o agouro... Discretamente fui conferir o pau dele, mas, amiga, eu apalpava, apalpava, e cadê? Olhei ele todo sem graça.
Então, Wescleiton sugeriu para eles irem para um lugar mais reservado. Pagaram a conta e foram até à casa do bananinha em seu táxi.
— Assim que ele fechou a porta da casa dele — continuou Franklinaldo —, a gente começou a se pegar. Fomos em beijos dançantes até o quarto dele. Caímos na sua cama nus, eu nem a hora que a gente tirou a roupa, e ele disse que queria me comer. Fiquei toda empinadinha enquanto ele encapou o "bichão". Me pegou com força e ficou batendo a virilha dele na minha bunda, porque eu não sentia nada entrando e saindo... Até que ele soltou um "gozei" e deitou na cama... — disse o desgostoso Franklinaldo.
— Então... Foi só isso mesmo? — perguntou faticamente Josilina.
— Nada!... Eu percebi que ele deitou apenas o peito na cama e ficou empinadinho, e aí pensei: "quer saber, vou comer esse rabo!". Então, botei uma camisinha no meu pau e enterrei no meio da bunda dele! Haha!... — disse rindo de nervoso.
O pau de Franklinaldo é médio e levemente entortado à esquerda, mas um colosso perto do de Wescleiton. Ele dava estocadas desajeitadas. Ainda assim, sentia prazer. O cu de Wescleiton era apertado, mas não criava qualquer restrição ao vai-e-vem de Franklinaldo. Em dado momento, Franklinaldo se apoiou com os pés em cima da cama e começou a comer Wescleiton com mais pressão. Wescleiton gozou pelo cu. Em seguida, Franklinaldo leitou o cu do taxista.
— Não foi ruim, mas eu queria levar leitinho no cu, amiga... — disse Franklinaldo com a depressão de volta ao seu corpo.
— Pelo menos cê fez alguma coisa. Tá melhor do que eu que tô mais de ano na seca... — lamentou Josilina.
— Eu só queria brincar de esconde-esconde com algum roludo... E quicar gostoso assim, ó... — disse Franklinaldo fazendo movimentos sinuosos todo empinado e rindo em seguida.
— Eu só queria me sentir preenchida por um pau bem gostoso, me sentir desejada, sabe?... — disse a grávida tristonhamente.
Então, Josilina foi esquentar uma sopa que havia feito ontem e almoçaram conversando sobre a vida. Após isso, Josilina banhou e eles foram deitar no quarto dela, ela na cama e ele na rede, para descansarem o bucho.
Josilina acordou com sede. Franklinaldo dormia profundamente. Ela foi até a cozinha e encheu um copo de água bem gelado. Quando olhou para sala no meio de uma golada, se assustou com a visão de algo estranho em sua parede. Acabou se engasgando com a água. Findada a crise de tosse, foi olhar de perto o algo estranho. Era um cacete: peludo, sacudo e grosso. Chegou um pouco mais perto para ter certeza do que via e sentiu um cheiro de saco lavado. Por pura curiosidade, ela o tocou sutilmente, e o varão pulsou. Josilina se assustou novamente e decidiu acordar o amigo que dormia na rede.
— Franklinaldo, Franklinaldo!! — chamou inquietamente o amigo para acordá-lo.
— Deixa eu dormir mais um pouco... — disse Franklinaldo coaxando como uma rã-touro.
— Acorda, caralho! Tem uma caceta na minha sala!
— Onde, amiga!!! — Franklinaldo levantou num pulo.
Ao ver o varão pregado na parede da sala, Franklinaldo ficou babando. Questionou Josilina se era de verdade e ela disse que não sabia.
— O que eu devo fazer? Ligar pra polícia? — questionou a confusa Josilina.
— E dizer que nasceu um cacete na parede da tua casa? Acho que vão achar que é trote. — sentenciou Franklinaldo. — Amiga, esse pau é de verdade, tá ficando duro! — disse o amigo acariciando o cacete da parede.
Era um situação bizarra. Josilina estava consternada. E começou a andar divagando palavras ao ar. Quando voltou a si, percebeu o amigo chupando o cacete da parede que estava incrivelmente duro.
— Eiii! Cê nem sabe a procedência dessa piroca! — esbravejou Josilina.
— Só tô fazendo teste de qualidade, amiga. Relaxa. — disse Franklinaldo voltando a chupar o varão.
O amigo de Josilina tinha bastante habilidade em chupar pintos. Seus lábios grossos percorriam a extensão do cacete da parede com macies. Dado momento, resolveu experimentar as bolas, chupando lentamente uma, depois a outra, mas sem esquecer da vara, que punhetava de leve. Josilina olhava incrédula; depois, molhada.
— Bora, amiga, por que você não tenta um pouco? — disse Franklinaldo mortalmente cheio de tesão.
— Não sei, não parece certo... — disse Josilina em dúvida.
— Não era ocê que queria um pauzão pra se sentir preenchida? Vamo, experimenta, tá uma delícia! — advogou Franklinaldo em favor do cacete da parede.
Josilina, então, se aproximou. Franklinaldo pegou a mão dela e colocou no varão duro. Logo ela sentiu ele umidamente quente e pulsante. O amigo a ajudou a punhetar o cacete da parede. Quando ela caiu na real de que estava toda molhada com aquela situação, deu um beijo no varão, depois começou a chupá-lo timidamente. Fazia muito tempo que sequer beijava na boca, mas queria aquilo, queria uma piroca. Em pouco tempo, sua boca delicada deslizava pelo cacete da parede num vai e vem contínuo, ora dando leves lambidas com a ponta da língua, ora chupando só a cabecinha. Enquanto isso, Franklinaldo, que não é bobo nem nada, se dedicava a chupar as bolas.
Após um belo tempo de chupada, o cacete da parede esporrou o primeiro jato. Josilina quase se engasgou, mas sugou o que podia. Ao sentir que o cacete da parede espasmava, Franklinaldo pediu afoito a sua parte da leitada. Ficaram os dois chupando a vara ao mesmo tempo até sugar a última gota de porra quente.
Embora tivesse gozado muito, o cacete da parede ainda estava ereto como uma sequoia, Franklinaldo correu para o quarto da casa de Josilina. Quando voltou estava tirando uma camisinha da embalagem.
— Bora testar uma coisa, rapidão. — disse maliciosamente Franklinaldo colocando a capa no varão. Arriou a bermuda e a cueca que usava. Virou de costa, pegou no cacete da parede e mirou no seu cu e...
— [TOC! TOC! TOC!] Josilina, querida, cê tá em casa? Eu trouxe umas coisas coisas pro bebê e broa de milho. — disse uma voz feminina, logo reconhecida por Josilina de ser a tia Manoelita.
— Diz pra essa empata foda que cê não pode atender agora!... — sussurrou Franklinaldo que já tava com a metade do cacete da parede no rabo.
— Tá maluco! É a minha tia! Não posso fazer isso com ela! — respondeu Josilina baixinho. — Já vai titia! — continuou — Bora, amigo, tira esse pau da bunda e se veste logo! — disse ela ao amigo que se vestiu agoniado.
— E o que eu faço com ele?! — perguntou Franklinaldo apontando para o cacete da parede. Então, Josilina correu para quarto, voltou com uma toalha e jogou em cima do varão para escondê-lo.
Josilina euforicamente abriu a porta.
— Oi, minha filha! — saudou sorridente a tia ao ver a sobrinha.
— Oi, titia! Deixa eu ajudar ocê com essas sacolas. — disse Josilina.
— Olha, o Naldinho tá aqui também. — disse Manoelita ao avistar o amigo de Josilina. — Ainda bem — continuou — que tem broa pra todo mundo. Cê poderia passar um café pra nós, Linazinha? E veja um copo de água pra mim, por favor. Quentura!
— Sim, tia. É pra já.
Manoelita era uma tia boa. Cuidadosa e sorridente. Mas era terrivelmente evangélica. Não podia ver o cacete da parede sob nenhuma hipótese.
Sentaram e comeram a broa com café fresco. Franklinaldo olhava ansioso pro cacete da parede escondido pela toalha. Ficava se imaginando quicando loucamente nele. Até então a tia não havia notado. De repente, o cacete da parede começou a murchar e a toalha a ceder. Franklinaldo percebeu e chamou a atenção da amiga enquanto a tia lavava a louça e fofocava sobre o pastor que quebrou o pau. Josilina sinalizou bruscamente para o amigo ir lá resolver a situação. Ele, por sua vez, foi afoito em direção ao varão com a toalha. A tia reparou na movimentação e percebeu que Franklinaldo estava na sala agindo estranho. A tia voltou a falar. Franklinaldo não perdeu a chance de acariciar o cacete da parede enquanto estava de costa para ele. Josilina percebeu que o amigo fazia e chamou a atenção dele com gestos. O cacete da parede ficou duro de novo e Franklinaldo jogou a toalha por cima de novo.
— Que isso aí atrás de ocê, Naldinho? — perguntou Manoelita.
— É uma toalha, dona Manoelita. — respondeu Franklinaldo.
— Na sala?
— Moda que a sua sobrinha viu na internet. — disse Franklinaldo enquanto Josilina ria sem graça.
— Pois me empresta essa toalha que eu preciso secar as mãos. — pediu Manoelita.
— Aqui, tia! Um guardanapo! — agiu agilmente Josilina.
— Já vou indo, minha filha. — disse Manoelita.
— Tá cedo, tia.
— Tenho que ajudar as irmãs a organizar o culto infantil de amanhã à noite.
— Tá bom, tia.
— Que Deus lhe abençoe, minha filha. Tchau, Naldinho. Vejo vocês amanhã no salão.
Assim que a porta bateu, os dois foram até o cacete da parede. Tiraram a toalha e ele tava meia bomba. Logo trataram de acordar o gigante novamente.
Quando o cacete da parede tava no jeito, Franklinaldo logo se prontificou dizendo que ia mostrar à amiga como se senta gostoso. O amigo de Josilina acomodou o varão no cu e começou a quicar com força. Josilina ficou pasma ao notar que o amigo nem dava aquele tempo para se acostumar com todo o tamanho do cacete da parede. Isso porque Franklinaldo estava sedento. Subia até o cume da cabecinha e descia até o talo com ódio. Ele gemia alto. O cacete da parede todo melado. O pau de Franklinaldo estava duro. De repente, Franklinaldo esporrou três jatos. Mas, ele queria mais: bombou no varão até gozar pelo cu. Ele perdeu as forças nas pernas. No entanto, ainda tinha que fazer o cacete da parede gozar. Respirou fundo e continuou quicando. Do nada veio uma força que parecia que havia um espartano dominando Franklinaldo. Até que ele sentiu o cacete da parede gozar. E gozou muito. Aí, Franklinaldo caiu de joelhos no chão, cansado, porém satisfeito.
Agora era a vez de Josilina. Ela era um misto de tensão e tesão. Trocou a camisinha do varão e pediu ao Franklinaldo mais espaço. Ela tirou o shorte legue que usava. Se posicionou de costas para o cacete da parede. Pegou nele — os dedos de sua mão nem se encostavam ao segurá-lo — e foi encaixando devagar na buceta gorda. Até que não entrou com dificuldades; ela já estava molhadinha. Quando chegou na metade da extensão do cacete da parede, subiu lentamente. Josilina começou um vai e vem cuidadoso; afinal tinha que considerar o peso de sua barriga. Com o tempo, a mulher grávida ia até o talo do cacete da parede. Se sentia toda preenchida. O varão rijo estava todo melado com um suco viscoso. O ar cheirava à buceta melada. A temperatura do corpo de Josilina aumentava. Suava. Aumentou um pouco o vai e vem. Até que estacionou no talo do cacete da parede, ficou rebolando e esfregando a buceta nele. Começou a gemer alto. Colocou os dedos de uma mão para massagear o clitóris. Ficou vermelha. Gritou! Mas não parava. Então, ela sentiu que o cacete da parece pulsava ainda mais. O varão gozou de novo. Ela não parava. Colocou as duas mãos para massagear o seu grelo com mais força. Gozou! Uma vez mais, gozou! Suas pernas tremiam. As forças esvaíam. Saiu com cuidado de onde estava. Franklinaldo a ajudou a se sentar no chão. Josilina conseguiu ofegantemente a satisfação.
Quando melhoraram a estamina, os amigos se olharam e riram. Olharam para cacete da parede e ele estava murcho. Josilina foi ao banheiro e voltou com sabonete, desodorante e um balde. Ela e Franklinaldo limparam com carinho o cacete da parede.
Nos dias que se seguiram, os amigos todo dia iam se enebriar com o cacete da parede após o trabalho. Foram dias de prazer intenso. Essa arrumação durou por quase um mês. Até que Josilina entrou em trabalho de parto. Ela passou um dia inteiro para parir seu filho em parto normal. Por sorte ou não, o filho nasceu a cara cuspida e escarrada da mãe. O curioso, no entanto, foi que a cor de sua pele nasceu esverdeada, num tom muito parecido com a parede de sua casa. O médico disse que se tratava de um tipo raro de icterícia e que um banho fototerápico resolveria — o que não aconteceu; a criança ainda ficou levemente esverdeada. Josilina o registrou como Wallyson Estevesão.
Em casa, Josilina ficou muito ocupada com os cuidados do filho. Ela esqueceu do cacete da parede. Um dia, quando acordou para preparar a papinha e o seu café, notou que o varão não estava mais no lugar de sempre. Estava caído no chão, murcho e roxo. Pegou uma caixa de sapato que tinha, forrou com uma toalha, e colocou o cacete da parede dentro. Josilina ligou para Franklinaldo e ele apareceu na hora do almoço para ver o acontecido. Ambos ficaram tristes e choraram. No final da tarde, foram até o quintal da casa de Franklinaldo enterrá-lo. Como lápide, plantaram um ramo de capim-santo.
A vida seguiu. Josilina cuidava do filho e trabalhava. Franklinaldo trabalhava e ia para noitada. Mas quanto chegava o mês de maio, iam ver o capim-santo que estava imenso e do qual se fazia o melhor chá da região.