Madrugada em segredo

Um conto erótico de Taís
Categoria: Trans
Contém 1290 palavras
Data: 20/07/2025 15:57:23
Última revisão: 20/07/2025 16:05:00
Assuntos: Amizade, Trans

Nunca pensei que fosse me excitar tanto com algo tão simples quanto dividir um quarto com uma amiga. Mas naquela noite, na casa de Luma, tudo saiu do lugar — e no melhor sentido possível.

A gente se conheceu no segundo ano. Ela era nova no colégio, cheia de estilo, maquiagem impecável, uma confiança suave que me atraía sem que eu entendesse exatamente por quê. Começamos trocando segredos sobre os meninos mais bonitos da sala, rindo em sussurros durante a aula de matemática. Luma falava com desenvoltura sobre desejo, mas com uma delicadeza que me prendia. Ela era uma mulher trans, e desde o primeiro dia deixou isso claro. Nunca foi uma questão para mim. Aliás, talvez tenha sido o contrário — uma curiosidade que cresceu devagar dentro de mim.

Naquela sexta, fui dormir na casa dela. As duas de pijama, com cobertores jogados no sofá e um filme qualquer passando na TV. A gente riu, comeu besteira, e Luma tirou o sutiã por baixo da blusa larga quando achou que eu não estava olhando. Mas eu vi. Vi o contorno firme do silicone, redondo, bonito demais. Meu coração bateu um pouco mais rápido. Quando ela se levantou pra pegar água, vi outra coisa: a calcinha marcando um volume que me fez prender a respiração.

Fingi normalidade. Continuei sorrindo, mas meu corpo já tinha entendido tudo. E eu queria mais.

Deitamos lado a lado na cama dela, dividindo o mesmo travesseiro. Luma dormiu primeiro, respirando leve. Eu, por outro lado, sentia a pele em chamas. Minhas coxas roçavam uma na outra sob o cobertor e minha mente só repetia a mesma imagem: o corpo dela. Macio e forte. Feminino e provocante. O volume entre as pernas dela parecia ter ficado gravado nas minhas retinas.

Foi mais forte do que eu. A mão desceu devagar por debaixo da calcinha. Eu mordi o lábio, tentando não fazer barulho, mas quando toquei meu próprio clitóris, um gemido escapou da minha garganta, mais alto do que deveria. Na mesma hora, Luma se mexeu.

“Você tá se tocando?”, ela murmurou, a voz rouca de sono.

Eu congelei. Mas não consegui mentir.

“Desculpa… é que… eu fiquei pensando em você.”

Ela virou o rosto na minha direção. A luz do abajur era fraca, mas deu pra ver o sorriso surgir devagar na boca dela.

“Você é mesmo danadinha...”, disse. E então, puxou o cobertor para o lado, revelando sua calcinha — e o volume nela já não era apenas uma lembrança. Era uma ereção, visível, viva.

Fiquei sem palavras, mas não hesitei. Me aproximei, deitei por cima dela, sentindo seu calor. Ela gemeu baixinho quando minhas mãos seguraram seus seios por baixo da blusa. Eu roçava minha intimidade úmida contra a dela, ainda cobertas de tecido, mas era como se estivéssemos peladas, cruas, entregues.

“Você tem certeza?”, ela perguntou, com uma respiração pesada.

“Tenho. E quero você inteira.”

Ela tirou a blusa, e eu fiquei alguns segundos admirando os seios dela. Cheios, lindos, perfeitos. A pele parecia quente sob minhas mãos. Eu me abaixei para beijá-los, passando a língua suavemente pelos mamilos. Senti Luma estremecer sob meu corpo.

“Você é mais gostosa do que eu imaginava…”, ela murmurou, os olhos semicerrados de prazer.

Tirei minha calcinha sem cerimônia, enquanto ela deslizava a dela para baixo. Foi impossível não encarar a ereção pulsante entre suas coxas. Era grande. E linda. Meu coração acelerou.

“Você pode tocar se quiser”, ela disse, mordendo o lábio inferior.

Eu queria. Muito. Minha mão foi até lá, envolvi devagar, sentindo o calor, a textura. Luma gemeu mais alto, e quando olhei pra ela, vi que seus olhos estavam grudados no meu corpo nu, entreabertos de desejo.

“Você me deixa louca”, ela sussurrou.

Sentei sobre ela, primeiro roçando a cabeça do seu pau contra minha vulva, sentindo aquela fricção deliciosa que me fez soltar um gemido involuntário. O contato da glande com meu clitóris era uma provocação insuportável. Luma segurava minha cintura com firmeza, mas deixava que eu ditasse o ritmo.

Comecei a rebolar devagar. Não havia penetração ainda, só o atrito. Mas era intenso. Molhado. Nossos corpos estavam suados, ofegantes, sincronizados. Eu gemia sem pudor agora, e ela também.

“Você vai me fazer gozar só assim…”, ela avisou, com a voz embargada.

“Então goza comigo”, sussurrei, acelerando os quadris, sentindo o pau dela deslizar entre meus lábios molhados, cada vez mais forte.

Nossos gemidos se misturavam, abafados pelos beijos e pelo calor do quarto. O corpo dela tremia sob o meu, e o meu já estava no limite. Quando ela agarrou minha cintura com mais força e rosnou um “agora”, foi como se meu corpo explodisse junto com o dela. Gozei forte, sentindo o gozo quente dela se espalhar entre nossas peles.

Caí sobre ela, suada, arfando. Nossas bocas se encontraram em um beijo lento, quase grato. Nenhuma de nós disse nada por alguns minutos. O silêncio era confortável. Nossos corpos colados, ainda pulsando.

Ficamos deitadas um tempo, ofegantes, suadas, enlaçadas. Eu com a cabeça sobre o peito dela, ouvindo o coração ainda acelerado, sentindo os dedos de Luma traçarem desenhos lentos nas minhas costas.

“Você gostou?”, ela perguntou, com a voz baixa, quase tímida, uma doçura que me pegou de surpresa depois de tanta ousadia.

Levantei o rosto e beijei o pescoço dela.

“Foi a melhor coisa que já me aconteceu numa cama”, sussurrei, e depois completei, provocando: “Quer dizer… ainda na cama.”

Ela riu, mas eu vi um brilho diferente nos olhos dela. De satisfação. E de desejo renovado.

Fiquei olhando os seios dela, ainda nus, tão redondos e firmes, com os mamilos duros. Não consegui disfarçar.

“Você não tira os olhos deles”, ela brincou, passando as mãos pelos próprios seios. “Você gosta?”

“Eu acho que eu sou completamente apaixonada neles”, confessei, meio sem filtro. “Desde que eu vi pela primeira vez, eu não consigo parar de imaginar como seria tocar, beijar, morder…”

Ela gemeu baixinho.

“Você sabe que eles são de silicone, né?”, ela disse, arqueando uma sobrancelha.

“E daí? Eles são seus. São parte de você. São lindos. Você fica poderosa com eles. Me deixam com vontade de fazer coisas que eu nem sabia que gostava.”

Ela mordeu o lábio, apertando discretamente as coxas sob o lençol. Eu notei.

“Você tá se tocando?”, perguntei, com um sorriso safado.

Ela tentou disfarçar, puxando o cobertor até o peito, mas a respiração já entregava.

“Você falando assim… Me deixa com tesão de novo.”

Eu deslizei minha mão devagar por cima do lençol, até encontrar o movimento suave da dela entre as pernas. Fiquei olhando, curiosa, excitada.

“Posso ver?”, perguntei, sem esperar resposta.

Puxei o lençol de uma vez. A mão dela estava lá, deslizando no próprio pau, já duro, melado. O contraste com o resto do corpo tão feminino me deixava completamente fascinada.

“Taís…”, ela gemeu, sem parar o movimento.

“Continua. Eu quero ver você gozar.”

Me aproximei, ficando de joelhos entre as pernas dela. Meu rosto a centímetros da masturbação deliciosa que ela fazia em si mesma. Luma gemeu alto agora, o corpo inteiro tenso. Quando ela chegou ao clímax, o jato quente veio com força — e acertou meu rosto.

Fiquei paralisada por um segundo. O cheiro, o calor, tudo me deixou ainda mais acesa. Passei os dedos devagar pela bochecha, perto da boca. E então levei à língua. Lambi devagar, olhando nos olhos dela.

“Delicioso…”, sussurrei. “Acho que sou mais safada do que imaginava.”

Luma riu, mas estava ofegante, entregue, completamente nua e minha.

“Você é a coisa mais gostosa que já deitou nessa cama”, ela disse, puxando-me para um beijo suado, molhado, sem pressa.

Ali, misturadas em lençóis sujos de prazer, percebi que aquela noite mudaria tudo. E que eu não queria mais voltar a fingir que só éramos amigas.

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Comentários

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Simplesmente super tesudas . . .

Nota dez e três merecidas estrelas.

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Tesão gigante que sua história me deu... podemos conversar? lo1ro.rj@gmail.com

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