Provoco meu irmão mas a brincadeira sai do controle - Parte 12

Um conto erótico de Confissões secretas
Categoria: Heterossexual
Contém 1992 palavras
Data: 20/07/2025 18:14:41
Última revisão: 21/07/2025 13:31:51

Quando o Pedro sai para buscar mamãe na portaria, tranco a porta do meu quarto por fora e me escondo atrás do armário da cozinha. Se acontecer alguma coisa entre eles, quero ver tudo de camarote.

Me sento de pernas cruzadas no chão frio da cozinha escura e me sinto como o Batman de tocaia no escuro.

Pedro chega com a mamãe, com um braço em sua cintura. Amanda exagerou, ela não está tão bêbada, é o Pedro que está tirando uma casquinha.

- Filho, me ajude a tirar meu sapato. Meus pés estão me matando – ela diz, após se sentar no sofá. Pergunta sobre mim, e ele responde que eu já fui dormir. Ela se vira para trás e se dá por satisfeita com minha porta fechada.

- Vamos ver um filminho hoje? – ele arrisca, sem esconder certa empolgação.

- Ah filho, eu estou cansada e um pouco tonta. Deixa para amanhã.

- Poxa, mas eu te busquei lá embaixo né? – ele diz, fazendo beicinho.

- Tá bom, meu príncipe encantado – ela responde, após uma breve hesitação.

- Te paqueraram no barzinho? – Pedro pergunta.

- Pouca coisa – ela responde.

- Sério? Nossa se eu visse uma mulher como você solteira, não perderia a chance.

- Oi? – ela replica, espantada.

- Eu digo com você com esse vestido, mãe – ele justifica. – E se você não fosse minha mãe, é claro.

- Ah tá, entendi – ela diz, olhando-o de esguelha.

- Mas eu estou falando sério, mãe. Você está linda assim.

- Você está falando isso só para me agradar. E, além disso, até parece que um menino tímido como você chegaria em mim.

O brilho dele some na hora.

- Eu mudei um pouco mãe, mãe – ele após uma pausa, ressentido. Ficou chateado de verdade, pois ainda é inseguro com sua timidez. Me sinto mal por ter uma parcela de culpa na sua inibição.

Ela pousa uma mão em seu ombro. - Eu não quis dizer isso, filho, eu reparei que você está bem mais solto, graças a Deus.

- A Deus e a Camila – ele completa. A menção a meu nome faz meu coração disparar.

- A Camila? Como assim?

- Bem, desde que nós estreitamos a amizade, de forma natural comecei a me sentir muito diferente em relação à timidez. Acho que é porque nossa situação tirou um peso das minhas costas.

Ela engole em seco e o encara com certa preocupação.

- Que bom filho... Mas vocês não fizeram nada… questionável de novo, né?

- Como assim? – ele pergunta, com ar de inocência.

- Ah, Pedro, não se faz de bobo né.

Ele faz uma cara como se de repente tivesse lembrado.

- Ah, você está falando disso? Não mãe, nunca mais aconteceu nada perto daquilo.

- Tirando a tal “recaída” que eu peguei semana passada?

- Mas mãe, aquele dia não teve nada de muito grave. Foi só carinho de irmãos…

- Aquilo definitivamente não foi só “carinho de irmãos” – ela ri com deboche.

- O que fizemos demais?! – ele pergunta, fingindo um tom ofendido.

- Você sabe muito bem. Se abraçaram, se beijaram...

- E irmãos não se abraçam e se beijam?

- Não daquele jeito.

- De que jeito? Vai falar que nós beijamos na boca?

- Faltou só isso! E se eu não tivesse derrubado uma colher que estava secando e feito barulho, acho que vocês teriam se beijado.

- Isso não é justo, mãe. Você não pode me condenar por algo que não aconteceu.

- Ok, mas o que aconteceu já foi bem estranho, e você sabe muito bem.

- O que, mãe? – ele diz, se aproximando dela no sofá. O corpo dela recua automaticamente. Ele envolve as mãos dela nas suas, e o olhar dela acompanha.

– Eu juro que não fizemos nada demais desde que você destruiu meu notebook.

Quando ele fala do Notebook, me surge um pensamento que talvez o Pedro queira comer a mamãe não só por ser um safado, mas também por vingança pelo que ela fez. (Já adianto que nunca confirmei essa teoria. Mas continuo acreditando nela).

- Recentemente, o que aconteceu foi só isso - ele diz, aproximando o rosto e beijando a clavícula dela. Ela se contorce um pouco e parece arrepiada.

- Pedro? – mamãe diz. Sua voz sai falhada.

- E isso – ele diz, ignorando-a e beijando seu pescoço.

- Tá bom, Pedro, já entendi.

Ela ergue as mãos para afastá-lo mas seu movimento é vacilante, como que com medo de encostar na pele desnuda dele. Por fim seus braços ficam no ar sem concretizar o empurrão.

- E isso… - ele prossegue, subindo mais um pouco. Fico em choque quando a vejo fechar os olhos com uma expressão de prazer. Seu peito sobe e desce com as batidas de seu coração.

- E isso – ele segue, beijando o ossinho que fica pouco abaixo da sua orelha. Ela inclina a cabeça para trás, expondo ainda mais o pescoço. - E isso – diz ele por fim, mordendo de leve a parte mole da orelha onde se coloca o brinco.

Num impulso natural, mamãe solta um suspiro que é quase um gemidinho no final. Vejo que puxei a ela em ter um fraco por essa região do pescoço. Ele mordisca a orelha dela um pouco mais acima. Ela abre os olhos assustada, como se tivesse acordado de um pesadelo, e finalmente o afasta.

- Pedro! O que você está fazendo?!

- Só te mostrando o que eu e a Camila fizemos, ué. Viu como não foi nada demais? – ele diz na maior naturalidade.

Desconcertada e muito vermelha, ela concorda com um movimento de cabeça ansioso e pergunta sobre o filme. Pedro escolhe um sobre uma empresária que começa a namorar um rapaz bem mais novo, protagonizado por uma famosa atriz loura. Mamãe se interessa e diz que ouviu falar bem desse filme na cerimônia do Oscar.

***

Enquanto assistem, mamãe vez ou outra dá olhadinhas de lado para o Pedro. Ele olha para a tela concentrado, como se nada tivesse acontecido.

Após 30 minutos, que para mim pareceram horas, pois estou morta de tédio, ela comenta:

- Que mentirada... Como se um rapaz desses se interessaria por uma mulher da idade dela.

- Nada a ver, mãe. Tem muitos jovens da minha idade que gostam de mulheres mais velhas – ele retruca, e após um intervalo completa:

- E eu sou um deles…

Mamãe dá mais uma olhadinha de olho e volta para o filme. Não consigo entender a história, pois estão vendo legendado, mas pelos gemidos nas cenas vejo que o Pedro foi espertinho na escolha. Em uma dessas cenas, ele pausa a TV e se vira para ela:

- Mãe, eu não aguento mais guardar isso.

Ela o fita assustada.

- Lembra quando eu disse que tinha uma outra pessoa que eu tenho atração, mas não tinha coragem de contar quem?

Ela concorda devagar, sem dizer palavra. Seu semblante expressa o medo da resposta de modo mais claro que as palavras seriam capazes.

- Agora há pouco, quando eu te beijei no pescoço… Eu me sinto horrível por isso… Mas meio que eu fiquei um pouco excitado…

- Pedro… - mamãe sussurra.

- Eu sei que eu sou esquisito, mãe. Desculpa por eu ser assim – ele diz, quase chorando. É ele quem vai levar o Oscar desse jeito.

- Filho, não diga isso… Acho que eu bebi demais, não sei se deveria dizer isso. Mas… Não foi só você…

- É sério, mãe? Você também ficou excitada? – ele fala, radiante.

- Filho, não fale essas coisas assim…

- Ok, mãe… Mas fico muito feliz de você ter sido sincera e compartilhado isso comigo – ele diz, a abraçando. Mamãe mal reage.

Pedro dá o play novamente. Fico acariciando minha xaninha de leve, sem pressa, escutando as intermináveis cenas de sexo desse filme. Afinal, o que mais vou ficar fazendo a noite inteira na cozinha?

De repente, mamãe dá um sobressalto em uma das encaradas no Pedro. Olho para ele e percebo o que foi: seu pau duro marcando na bermuda. Não bastasse isso, depois de alguns minutos, ele começa a acariciá-lo por cima da roupa. Mamãe finge que não vê.

- Esse filme é picante, né? – ela comenta, sem tirar os olhos da tela.

- Demais – ele responde.

Após mais um tempo, ele desliza a mão para dentro da bermuda. Mamãe continua fingindo que não está vendo por alguns minutos, mas então não aguenta:

- Pedro, o que você está fazendo?

Ele a encara como se tivesse sido pego no pulo e tira a mão.

- Desculpa, mãe... Mas esse filme é muito quente. Você não está excitada também?

- Claro que estou, esse filme é quase um pornô! Como isso concorreu ao Oscar? Mas o que importa agora é que você não pode fazer isso.

- É que já está doendo de tão duro.

- Então vamos parar o filme – ela diz, começando a colocar o sapato.

- Não mãe, espera! – ele fala, e então abaixa a bermuda e a cueca e seu pau salta para fora! Os olhos dela quase saem da órbita. Estou em choque com a coragem dele, e sinto um forte déjà-vu.

- Viu como ele está, mãe? Está doendo… - ele fala, com ar juvenil.

Ela porém não reage, encara fixamente o pau dele. Percebo a cara de boba que eu devo ter feito na primeira vez que o vi. E para ela deve ser pior, pois está vendo pessoalmente os nudes que alimentaram sua imaginação.

- Senta, mãe.

Ele pega na mão dela e a fecha ao redor do seu pau. A mão dela fica onde ele colocou, como o braço de um manequim.

Ela fica assim por uns dez segundos, mas parece muito tempo.

De repente, como se tivesse sido ligada na tomada, a mão larga a rola e acerta um tapa épico no rosto dele. Quase deixo escapar um suspiro. Deve ter ardido muito. Pedro a encara com cara de besta.

- Pedro, você não pode fazer isso! Amanhã teremos uma conversa séria! – ela diz, perdendo toda a doçura que vinha tendo até agora. – Não faço agora porque não quero acordar a Camila.

Mamãe marcha descalça pelo corredor, tropicando um pouco, e depois bate a porta da suíte atrás de si com um estrondo. Se eu estivesse dormindo mesmo, estaria puta da vida com o desrespeito com meu sono. Espero um pouco e saio do meu esconderijo, enquanto o Pedro ainda está estático, olhando para o nada. Ele esperava o quê?

Os cinco dedos da mamãe estão marcados em sua bochecha. Ele só desperta do transe quando me vê. - Você estava ai? – ele sussurra.

- Você está morto – digo, rindo.

Me encaminho para o meu quarto, mas escuto o soluço dele. Me viro e ele está com as mãos sobre o rosto. Sento-me ao seu lado no sofá e seguro sua mão.

- O que foi, maninho? – pergunto com voz delicada. Ele demora a responder.

- Não sei... É tudo. O tapa. Eu dar em cima da minha própria mãe. Não devia ter bebido duas taças.

- Duas? – digo, enquanto o abraço. – Mas não fica assim, Pedin. Ela não vai te matar, eu estava brincando. Deixa eu dar beijinho para sarar – falo.

Juro que só queria consolá-lo, mas de repente estamos nos beijando. Apalpo seu pau sobre a bermuda, que está duro. Ele reage.

- Camila, não. A mamãe está bem ali e está puta comigo. Imagina se ela nos pega? – ele diz baixinho.

- Pê, você já está morto mesmo, então pelo menos morremos juntos, como Romeu e Julieta – brinco, imitando um trejeito teatral.

***

Me deito à sua frente e digo que será uma rapidinha. Ele me come de ladinho no sofá. Apesar do que eu disse sobre estarmos mortos, tento fazer o mínimo barulho possível para ela não ouvir, e ele também. Pedro goza primeiro e depois me ajuda, chupando minha buceta cheia com sua porra até me fazer gozar. Meu irmão está virando um engolidor profissional do próprio leite. Com um semblante um pouco melhor após o sexo, ele vai para o quarto dele e eu para o meu após um beijo.

Recados: Capítulo novo na próxima semana. E um capítulo bônus se a vaquinha bater a meta até quinta-feira - 12h. 💫

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