Inovação maliciosa 07 — Violação exposta

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2100 palavras
Data: 22/07/2025 06:33:09

A tela do computador exibia uma luz fria, contrastando com o calor em suas maçãs do rosto enrubescidas. A experiência com Aura foi catártica, ao provocar Sofia a entregar seus desejos mais íntimos a terceiros, mesmo que fosse uma IA. Sentia-se liberta de amarras e das tensões dos últimos dias. Estava leve e esperançosa de encontrar uma solução para o sumiço de Ísis graças à sua descoberta. Ao testar Aura, oferecendo sua intimidade a IA, permitiu-lhe monitorar e descobrir o destino dos dados transferidos. Era uma pista importante que precisava ser compartilhada. Só uma pessoa lhe vinha à mente.

O especialista em segurança dos dados era a pessoa certa para lhe ajudar a descobrir os paradeiros dos dados de Ísis e recuperar o projeto. Mais do que isso, a provocação de Aura em invocá-lo nas suas fantasias deixou Sofia com água na boca. A fria gerente de desenvolvimento estava desejosa por experimentar aquela fantasia de verdade. Ela se vestiu e abriu as persianas para iluminar a sala. Mandou uma mensagem para Rafael, mas só conseguiu marcar uma reunião para a tarde.

Sofia teve que lidar com a ansiedade enquanto ele não chegasse. Durante todo o tempo, se lembrou da sugestão de Aura, para que se penetrasse por trás, simulando Rafael. Ficou se perguntando sobre o que ele pensaria ao saber que ela se masturbou daquela forma ao pensar nele. Essas reflexões a deixavam úmida mais uma vez.

Assim que Rafael chegou, Sofia o levou para dentro, trancando a porta assim que os dois entrassem — ninguém pode entrar enquanto a gente conversa — disse ela, fingindo seriedade. Rafael, entretanto, respondeu com um sorriso malicioso, como se dissesse gostar de ficar trancado com ela. Era visível para ele o semblante diferente de Sofia. Podia estar séria, mas no tom de voz notava-se uma leveza incomum para quem andava nervosa com o sumiço de seu projeto. Os passos, apressados para o computador, denunciavam a ansiedade em mostrar uma novidade que parecia boa.

— Rafael, dê uma olhada nessa anomalia no log de eventos. A correlação temporal com a ativação do modo… “peculiar”… de Aura é quase perfeita — disse Sofia, com um tom de voz mais baixo e um discreto sorriso.

Rafael se dirigiu à cadeira de Sofia, se debruçando por trás dela para olhar o monitor. — Impressionante. Conseguiu isolar o gatilho?

O sorriso de Sofia se expandiu, enquanto ela puxava o ar para responder — Sim. Eu precisei interagir com o sistema de maneira mais… “íntima”. Só assim eu pude descobrir alguns de seus segredos.

Rafael franziu o cenho. Com o rosto quase junto ao de Sofia, virou-o levemente para contemplar o sorriso sapeca de alguém que revelava uma travessura. O reflexo entre suas pernas foi imediato, assim como o sorriso discreto em seu rosto.

— Que metodologia intrigante. Imagino que tenha sido uma análise… “bem próxima” da interação do usuário. — Rafael abriu um sorriso discreto — Tem algum feedback inesperado para relatar?

Sofia interrompeu sua digitação e virou-se para Rafael. Com os rostos bem próximos, os olhares se cruzaram. — As meninas que conversaram conosco mais cedo tinham razão. Certas sequências parecem ter efeito mais… “estimulante” no sistema. Quando as palavras evocam desejos e intimidade, Aura adquire outra personalidade.

O braço de Rafael se esticou pelas costas de Sofia até a mão apoiar na mesa, a envolvendo.

— Desejos sempre foram uma força motriz poderosa para seres humanos e agora são para máquinas também. Que loucura! Conseguiu identificar algo incomum nesse pico de atividade… “íntima”… com a IA?

Sofia se virou um pouco mais para Rafael e seu olhar pôde percorrer melhor o corpo dele. O volume incomum no quadril chamou sua atenção, provocando outro sorriso discreto. — Houve um fluxo considerável de informações para um diretório temporário, onde eu não tive permissões de acesso. Aparentemente, os registros foram apagados em seguida, mas eu monitorei tudo do meu computador.

— Isso se parece com a coleta de dados que a Aura faz quando auxilia os funcionários em suas tarefas. Só que esses dados ficam disponíveis para usuários de nível avançado de segurança, e não apagados.

— Sim, na minha… “interação”… com Aura, uma série de dados meus foi transferida para um servidor temporário, e depois apagada? O que isso sugere?

— Que Aura identifica e separa o que é proibido.

— Ou que ela gosta do proibido.

Rafael levou os olhos aos botões abertos da camisa de Sofia. Daquele ângulo, podia ver um pouco mais do que o discreto decote normalmente permitia.

— Talvez eu precise saber que coisas proibidas você fez com Aura, para entender melhor.

Sofia abriu mais um botão de sua camisa, dando a Rafael uma vista melhor dos seus seios. — Ela me mandou tirar a roupa, acredita? Fiquei usando só calcinha aqui dentro, no meio do expediente, com alguém podendo aparecer a qualquer hora.

Rafael respirou fundo, tentando recuperar o fôlego. — Isso deve ter sido excitante.

— Muito. É assustador pensar que uma IA saberia me deixar excitada.

Com os dedos, Rafael puxou o decote da blusa para frente, vislumbrando descaradamente os seios de Sofia. — Vocês fizeram algo a mais além de ficar nua no escritório?

Um sorriso lascivo brotou no rosto de Sofia, ao ter sua blusa puxada. — Aura sabe que eu tenho um brinquedinho escondido na gaveta. — Sofia leva a mão para entre as pernas de Rafael e sente o membro duro com ela.—… e me incentivou a usá-lo.

Os dois se beijaram. Sofia alisava o pau de Rafael, que mergulhou a mão no decote, apalpando o seio diretamente. Era uma posição desconfortável e, mesmo assim, permaneceram presos a esse beijo por um longo instante.

— Quer dizer, que Sofia Mendes gosta de se masturbar no escritório? — provocou Rafael.

— Na verdade, eu estou cansada de só me masturbar aqui — respondeu Sofia.

Com a interrupção do beijo, Rafael arrancou a blusa de Sofia para depois tirar a sua. A gerente desfez-se do sutiã enquanto tirava a própria camisa. Rafael tirou Sofia de sua cadeira e a pôs sentada sobre a mesa, levando a boca aos seios.

Com o toque macio da língua no mamilo, ela arfou e começou a gemer. A persiana da janela aberta despertava um misto de sentimento entre medo e excitação. Rafael parecia não notar o quanto estavam expostos e sorvia cada seio com desejo. Sofia se entregou ao prazer abraçando a cabeça dele, a acariciando. As mãos dele abriram os botões da sua calça e ela desceu da mesa. Tirou a calça e a calcinha de uma vez, enquanto Rafael fazia o mesmo e voltou a sentar na beira da mesa. Abriu as pernas e se derreteu ao sentir o pau duro deslizar para dentro de si.

Com o vai e vem lento, Sofia olhava para a janela, dessa vez tão próxima. Quando Aura sugeriu que se masturbasse com a persiana aberta, ainda havia uma distância segura. Ali, sendo comida sobre a mesa, podia olhar pessoas trabalhando no edifício ao lado, que até então não imaginavam o que acontecia ali. Sofia se livrou de todas as dúvidas e se entregou, abraçando Rafael e o envolvendo com suas coxas. Os braços dele também a apertavam, como se o corpo dele a engolisse.

— Que pau gostoso, Rafael — sussurrou Sofia, entre gemidos. — Eu estava precisando disso.

— Eu estou querendo te comer desde a nossa primeira reunião.

— Eu sei — disse Sofia sorrindo — eu também queria dar, mas sempre fico receosa.

— Hoje, você não está receosa.

— Não, hoje estou precisando muito trepar. Quero um pau gostoso me fodendo.

Rafael mudou o ritmo. De uma estocada cadenciada, mudou para movimentos mais lentos, com um rebolando amplo do quadril, como se investigasse Sofia completamente em seu interior. — Deixa eu resolver o seu problema.

— Isso… Continue assim… vou gozar logo!

A movimentação de Rafael esfregava a rola em Sofia de um jeito especial. A respiração ofegante dela aumentava de ritmo até que ela mordeu o ombro dele para abafar o gemido. As pernas e os braços apertaram Rafael contra si. Ao relaxar e tirar os dentes do ombro dele, o beijou.

— Eu precisava muito disso — disse Sofia.

Rafael não respondeu, apenas a olhou para a janela, onde a persiana aberta dava possibilidade dos dois serem vistos pelos prédios vizinhos. Voltou-se para ela com um sorriso lascivo — gosta de correr riscos?

— Eu nem considerei isso, mas como você estava gostoso, eu ignorei a janela.

Num movimento rápido, Rafael tirou Sofia da mesa e a colocou contra a janela. Sem persianas, Sofia tinha a vista de todos os edifícios ao seu redor, assim como eles teriam dela.

— Eles podem ver a gente… — disse Sofia, relutante.

Rafael, ignorando-a, segurou as mãos dela nas costas com uma das mãos. A outra lhe apertou a bunda e deslizou um dedo por entre as nádegas. — Eu sei que deseja isso. Só precisa de um incentivo.

A ponta do dedo fazia movimentos circulares, lentos e muito sutis nas pregas de Sofia. A suavidade do toque a arrepiou e seu corpo reagiu, empinando quadril, se oferecendo para aquele homem.

— Quer me comer aí? — perguntou Sofia, com um sorriso discreto nos lábios.

— Você matou seu desejo. Agora quero matar o meu.

O rosto e os bicos dos peitos encostaram no vidro frio. Sofia tentava olhar para o exterior, procurando ver se alguém os observaria ali. Sua distração permitiu que se arrepiasse mais quando a rola abriu espaço no seu cu. Deu um gemido alto, de susto, do qual se arrependeu em seguida. Com as mãos imobilizadas nas costas, trincou os dentes para não permitir mais gemidos. Rafael a penetrou devagar, cuidadosamente, interrompendo ao perceber qualquer sinal de dor. Sofia alternava uma respiração pesada, ofegante, com os gemidos mais discretos que poderia dar. Com a rola toda dentro de si, suas mãos foram libertas no momento em que as de Rafael seguraram sua cintura.

Sofia apoiou-se contra o vidro, forçando o quadril para trás com mais força, resistindo melhor às estocadas de Rafael. Podia, assim, olhar melhor para os prédios do outro lado da rua e ver pessoas se comportando normalmente, sem olhar o que acontecia ali. Sentimentos contraditórios sobre ser ou não observada tomavam conta dela, enquanto se excitava cada vez mais. Rafael a possuía cada vez mais afoito, metendo com força progressiva. Sentia, na pegada dele, o quanto aquele homem se excitava cada vez mais e isso a excitava também.

— Está gostando do meu cuzinho, Rafael?

— Você é apertada, Sofia. Muito gostosa.

— Então me come! Goza no meu rabo!

Rafael aumentou o ritmo até que abraçou Sofia por trás, empurrando seu pau inteiro dentro dela. Seu corpo tremeu enquanto ejaculava dentro da sua amante. Sofia apoiou firme contra a janela, para suportar os espasmos do homem atrás de si. Ao ter ele saindo de dentro de si, virou-se e lhe deu mais um longo beijo na boca para em seguida fechar as persianas. Ninguém os havia observado.

Os dois trocaram mais carícias e Rafael foi pegar suas roupas. Sofia, entretanto, sentou-se nua em sua cadeira e voltou a mexer no computador.

— Rafael, vem cá. Essa é a transferência de dados atuais.

O especialista em segurança franziu o cenho.

— Estava monitorando durante a nossa transa?

— Sim, precisava saber como ela se comportaria se eu fizesse algo sem a chamar. Apesar disso, ela fez o mesmo, transferiu dados para uma pasta temporária e depois apagou.

Com as calças na mão, Rafael olhou a tela, intrigado. — Que curioso, então ela realmente nos espiona.

— Isso, a Ana já havia nos dito. Quero que veja se consegue olhar agora o paradeiro desses dados. Talvez tenha uma pista sobre onde os dados do projeto foram parar.

Rafael vestiu a calça e se sentou no lugar de Sofia. Ficou por longos minutos teclando, sob o olhar atento de sua amante, mas sem conclusões favoráveis.

— Mesmo funcionando mal, a Aura deveria seguir o mínimo dos protocolos no que diz respeito à coleta de dados. Pelo que vejo aqui, todos eles foram violados. Sinto dizer, Sofia, mas tudo indica que, se Ísis foi transferida desse jeito, foi apagada nessa pasta temporária. Tudo isso é um grande bug do sistema. Culpa da equipe que o desenvolveu, que permitiu isso na última atualização.

Uma respiração profunda deu início a um breve silêncio de Sofia. Os sorrisos que ofereceu a Rafael antes não existiam mais, restando apenas a expressão séria, fria pela qual era conhecida na empresa. A euforia havia dado lugar à frustração.

— Me deixe sozinha, Rafael, eu preciso pensar no que fazer.

Ao terminar de vestir as roupas, Rafael foi para a porta e saiu. Sofia se vestiu sem tirar os olhos da tela do computador. Continuou olhando para ele até que sentou em sua cadeira. Ficou por horas olhando a tela do monitor.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Turin Turambar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 338Seguidores: 330Seguindo: 122Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

Foto de perfil de Ryu

Pelo que entendi, para as investigações avançarem eles precisam fazer sexo um comentário o outro.

Ainda bem que estão dispostos a esse sacrifício!

1 0
Foto de perfil genérica

Ou, talvez, para o sexo acontecer, era necessária uma investigação.

Nunca saberemos.

0 0
Foto de perfil de Ryu

🤔🤔🤔❔❓⁉️

Vou aguardar o fim da série para entender melhor isso.

1 0
Foto de perfil genérica

Nem precisa. Sofia é vista por todos como uma mulher fria. Mesmo Ana, de quem é mais íntima, tem certa dificuldade em se aproximar.

A perda do projeto a abalou e a deixou mais frágil.

0 0
Foto de perfil de Ryu

Pelo seu comentário anterior , fiquei na dúvida se houve mesmo a perda do projeto, ou se não verdade foi simulada a perda para que iniciasse uma investigação em que Ana se soltasse sexualmente.

0 0
Foto de perfil de Ryu

* fazer sexo um com o outro.

0 0